quarta-feira, 14 de abril de 2010

É verdade padre Zezinho, "O jeito é deixar que Deus termine o que já começou em mim... "

Ás vezes como catequista, nos cobramos e somos cobrados, isso é bom e  é certo, quando não nos achamos no direito de julgar esse ou aquele. Pois quando julgamos, é porque nos achamos perfeitos, no direito de apontar o dedo. Se o catequista fosse perfeito, não seria catequista, seria Deus. Não estou amenizando, mas abrindo os olhos de quem se acha no direito de deitar  a língua no irmão de caminhada. É horrível você escutar comentários do tipo: " Eu participar da Igreja, nem pensar, se viu "aquela pessoa", está lá dentro da Igreja,  olha o que ela fez". Nossa, quando ouço isso, meu sangue ferve, porque quem disse que a Igreja é lugar de santos? tem sim os santos do altar, mas esses também tiveram suas vidas terrenas, suas lutas, suas conversões, ou  acham que eles foram santos desde o seu nascimento? Fosse assim, não teríamos esse grande santo, Santo Agostinho  e tantos outros. Vai me desculpar, mas quem assim age, está arrumando uma bela de uma desculpa desfarrapada para não aceitar um convite para trabalhar. Que fique em casa, mas com a boca fechada, ao menos assim não corre o risco de engolir moscas. Outra coisa que não engulo, é  quando a pessoa recusa um convite dizendo que é por causa dos filhos, aí fico pensando, já pensou se todas as pessoas que tivessem filhos agisse assim, ficasse só em casa, cuidando dos filhinhos, imaginem, quem estaria nas diversas pastorais, quem? Será que deveríamos agir assim também, quando essa mesma mãe, esse mesmo pai viesse colocar seu filho na catequese, respondéssemos: " Ih, olha, eu não posso catequizar seu filho, porque tenho que cuidar dos meus, mas vou ver se o padre pode fazer isso!". Com certeza, ela levaria seu filho pra casa, e já que fica em casa, que evangelize seu filho.
Me desculpem o desabafo, mas não dá. São catequistas que largam a catequese, suas turmas no meio do caminho, são tantos outros que não assumem de fato a responsabilidade. To cansada, revoltada, parece que precisamos ficar mendigando aos catequistas que fiquem. A vontade que tenho, espero que ela passe rápido é de fazer o que ouvi a muitos anos de uma padre; " esses catequistas irresponsáveis, dá vontade de dar um chute na "B.." e deixá-los dependurados lá na lua". Engraçado, que tenho essa imagem na minha mente um catequista dependedurado pelas calças na lua. Deixe ele lá, pra refletir, quem sabe com a luz do luar, reflita  suas atitudes...
Passou a raiva, mas ainda estou indignada,  mas  mais calma, e agora publico ou não? Publico, vai que isso sirva para alguém! Publico! E  olha, isso não é picuinha minha não, é tristeza mesmo.
Mas tenham paciência, pois estou sendo formada, então,  o jeito é deixar que Deus termine o que já começou em mim... Quando fujo das minhas responsabilidades, interrompo o que Deus estava fazendo em mim, aí ficamos essas obras inacabadas... Como seremos bons catequistas, se não damos tempo pra isso!

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