quarta-feira, 26 de abril de 2017

O vai e vem


Passado o sepultamento de Jesus, dois de seus discípulos saíram de Jerusalém indo em direção a Emaús. Pelo caminho foram surpreendidos com a presença de um transeunte. Jesus caminha com eles e os incita a refletir sobre o que havia acontecido, mas não se deram conta de que o companheiro era o próprio Cristo, que só foi reconhecido em Emaús, no momento da partilha, no jantar. 

A parábola dos discípulos de Emaús retrata a insatisfação dos dois, que caminham onze quilômetros. Quando reconheceram a presença de Jesus, ressuscitado, voltaram para Jerusalém com novas forças para anunciar aos outros discípulos a alegria pelo que tinha acontecido. Esses fatos, vivenciados e contados pelos apóstolos, abrem caminho para uma nova dimensão no plano da Salvação. 

Olhando para o nosso país, sentimos que faltam lideranças realmente comprometidas com o bem do povo para recuperar a autoestima dos brasileiros. Os problemas têm sido tão graves que veem desestimulando até o sentido pleno da vida. Parece ser reflexo de uma cultura que não consegue mais reconhecer a presença de Deus como Aquele que é capaz de construir na verdade e na justiça. 

Não é um “vai e vem”, mas um vai sem volta, porque as coisas estão indo de mal a pior. Chegamos ao fundo do poço com a dimensão da gravidade na gestão pública. Parece que toda obra pública é feita com faturamento fraudulento, enriquecendo aqueles que deveriam estar defendendo o erário público. Só vamos ter volta quando o país passar por um processo de conversão, de sacrifício.

A ressurreição de Jesus Cristo provocou nos apóstolos uma coragem de ação transformadora. No caso do Brasil, com uma política econômica excludente, que sacrifica sua população mais pobre, somente a força do povo será capaz de mudar o status quo. Se se continua ainda acreditando nos políticos que temos, o futuro poderá ser drástico para as novas gerações.

O primeiro de maio, dia do operário São José, é espaço de reflexão para todos os trabalhadores. Muito mais num momento de mais de doze milhões de desempregados no país. Refletir sobre a reforma trabalhista em andamento no Congresso Nacional, feita sem a participação dos principais interessados, que são os trabalhadores. Que seja um dia de aquecer os corações sobre a questão trabalhista. 

Dom Paulo Mendes Peixoto
Arcebispo de Uberaba.

segunda-feira, 17 de abril de 2017

Deixe rolar a pedra!!

(mini jardim feito por mim) 
"A MORTE ESTÁ VENCIDA PELO SENHOR DA VIDA, PELO SENHOR DA VIDA!"
Imagine a alegria estampada nos rostos dos discípulos quando souberam que Cristo não estava morto, quando viram Cristo ressuscitado... Imaginou???
Uma alegria transbordante, absurda, contagiante, radiante!!!
Então caros catequistas, é com essa mesma alegria que devemos anunciar Cristo em todos os nossos encontros catequéticos.
Alegre-se! Cristo está vivo! Ele é a razão de sermos catequistas!
Deixe rolar todas as pedras que te impede de viver, de cumprir sua missão na alegria de Cristo ressuscitado.
Deixe rolar a pedra da preguiça em se formar...
Deixe rolar a pedra do desânimo, da vontade de abandonar o barco...
Deixe rolar a pedra do desencanto...
Deixe rolar a pedra de suas inseguranças...
Deixe rolar a pedra de tantas resistências, principalmente do novo...
Deixe rolar a pedra do preconceito...   
Deixe rolar a pedra da falta de humildade, do espírito de competição...
Deixe rolar a pedra do rancor, da mágoa de alguém da comunidade, de uma amigo catequista, de um coordenador ou até mesmo do próprio padre...
Deixe rolar a pedra da falta de Esperança...
Deixe rolar a pedra do medo de se lançar para águas mais profundas, de aceitar as mudanças...
Deixe rolar!
Você é  talvez a única testemunha de Cristo ressuscitado para muitos catequizandos...
Uma feliz páscoa! Ah!!! E mais uma coisinha... Deixe rolar e saia por ai gritando que Cristo Vive!!!!! 
Imaculada Cintra

Frase que me inspirou: "Que nós catequistas e evangelizadores possamos manter a alegria da ressurreição em nossas missões" - Cláudia Pinheiro do blog http://www.catequesenanet.com.br/

 

segunda-feira, 10 de abril de 2017

Novidade da Páscoa


Desde os inícios da constituição do Povo de Deus, Abraão foi visto como o pai da fé e da esperança em Javé. Em Jesus Cristo essa fé em Deus tem uma dimensão de novidade, porque é plenificada com o fato concreto da Ressurreição. Fé que se transforma em dom divino, e nela a esperança se renova sempre, imprimindo novo dinamismo na trajetória que fazemos na vida terrena.

A novidade da Páscoa é a Ressurreição de Jesus Cristo, fato histórico comprovado por testemunhas oculares, como os apóstolos e pessoas presentes naquele tempo. É constatação do cumprimento da aliança, como está relatado nas palavras bíblicas: “Estabeleço minha aliança entre mim e ti e teus descendentes para sempre, uma aliança eterna, para que eu seja Deus para ti e para os teus” (Gn 17,7).

A Páscoa, quando bem observada, faz com que as pessoas vivam de modo novo, sem interesses egoístas, e mais preocupadas com “as coisas do alto” (Col 3,1). Deve ser para nós uma festa de equilíbrio, de superação das violências e práticas que desarmonizam a identidade cristã das pessoas. É festa de novidade, de quem luta por justiça e pela construção da dignidade humana na sociedade.

Passada a Semana Santa, os cristãos são convocados para viver uma fé pascal e coerente com os ensinamentos de Jesus Cristo ressuscitado. A raiz dessa fé está assentada em quatro pilares: na morte, na ressurreição, na exaltação à direita de Deus e na volta do Senhor. É justamente essa convicção que caracteriza o novo modo de viver do cristão, e que deve marcar sua trajetória de vida.

A Ressurreição de Jesus Cristo foi como a luz do sol. Os que estavam nas trevas, na escuridão da morte, agora viram uma grande e brilhante luz presente em seus corações. Abriram suas mentes e conseguiram enxergar a beleza do encontro pessoal com Deus. Superaram a dureza de coração, de mente e de estruturas pétricas. O amor gratuito e contagiante de Deus modifica a vida humana.

Através da leitura assídua da Palavra de Deus conseguimos compreender, como também compartilhar, as riquezas que envolvem uma verdadeira experiência de fé cristã e de crescimento de vida fraterna. É nessa convivência que as barreiras vão caindo por terra. Assim podemos dizer que a vida pascal nunca é a mesma, é sempre cheia de novidades e rica por causa do mergulho em Jesus Cristo. 

Dom Paulo Mendes Peixoto
Arcebispo de Uberaba.

Encenação para a Páscoa com crianças!

Achei uma graça esse vídeo...
Podemos usar dessa metodologia para trabalhar àqueles que estão sendo iniciados na fé. Pode-se passar o vídeo e também podem fazer uma encenação. Vou deixar arquivado aqui como sugestão para a  próxima páscoa.

quarta-feira, 5 de abril de 2017

Lembrança de Páscoa!

Eu fico tristinha quando vejo que ainda muitos catequistas destacam a figura do papai noel no natal e do coelho na Páscoa. Podem até pensar que isso é bobeira, mas não é. Somos catequistas e precisamos dar o verdadeiro sentido às coisas. Explique os símbolos, mesmo porque, eles tem um sentido de existir, porém, vamos deixar que o destaque do coelho e do Papai noel fique por conta da escola.
Quer dar o chocolate, pode dar e se possível sem a figura do coelho. Aliás, você sabe quando foi que o ovo de chocolate entrou em cena?
Veja esse Cristo ressuscitado, que graça! Vamos aprender a fazer??? Simbora! 

Direciono vocês para dois blogs onde tem o modelinho com algumas variações. Visite e escolha um, ou crie o seu...


Quer saber sobre os símbolos da páscoa, clique aqui:

Musimensagem na catequese


Passando para deixar pra vocês uma sugestão de música/vídeo para trabalhar na catequese. 
Usamos dessa música para desenvolver o encontro "Jesus foi crucificado".
Trazendo para a vida:  Os catequizandos ao assistir o vídeo é levado a perceber situações onde Cristo  continua sendo torturado, crucificado. 
Invista na musimensagem, uma ferramenta que enriquece e muito o o encontro, abrindo campos para partilhas.