sábado, 30 de agosto de 2014

Magnificat do Catequista


Canto a Deus com toda a minha vida, 
e quero partilhar com todos que estou cheio de alegria 
porque, Deus na Sua bondade chamou-me para ser catequista. 
Eu nada sabia e nem o merecia, 
e nunca o tinha imaginado! 
Porém, Ele aproximou -se, 
fixou o Seu olhar nos meus olhos, 
tocou o meu coração 
e chamou-me pelo nome: Catequista. 
Todos os que me rodeiam e me conhecem, 
vejam como estou feliz, 
porque Ele tomou a minha vida, 
e mudou-a, e não sabem quantas coisas boas fez em mim! 
É o Deus da Vida, 
é totalmente Bom, é Deus Amor! 
É enorme a sua bondade 
e actua em todo o mundo pelos séculos dos séculos. 
Aos soberbos e poderosos, 
que se consideram sábios e fortes, 
Ele não os tem em conta. 
Em troca, aos humildes, aos pobres, aos pequenos, 
aos marginalizados…
Ele estende as Suas mãos para os atender, 
o seu coração está com eles. 
É um Deus compassivo e cheio de misericórdia. 
não quer que ninguém passe fome, 
detesta a injustiça, 
aborrece-lhe a indiferença 
e a falta de compromisso. 
Ele quer mudar o mundo, 
para que haja Justiça, Paz e Vida para todos. 
desde sempre é a Sua Promessa, 
de Abraão até nós. 
É a Sua Vontade 
e nos chama a construí-la. 
Meu coração está cheio de alegria 
porque me chamou a ser Catequista. 
quero anunciar a Sua Palavra, 
ser Testemunha da Sua Presença 
e construtor do seu Reino. 
Deus bondoso, 
ajuda-me a ser-Te fiel 
na minha vocação de Catequista 
todos os dias da minha vida.
Amém! 
Fonte:http://www.salesianas-por.net/MagnificatCatequista.pdf

Sou chama que ainda fumega, sou Catequista!



Ser catequista é ser SAL, ser LUZ!
Fácil escrever e ler, difícil SER!
Nem sempre conseguimos!

Somos destemperados, ou salgamos demais ou somos insonsos! 

Quantas vezes queremos brilhar mais que AQUELE que é a própria luz!

Somos trevas, somos luz!
Sou sopro que reaviva a chama de outros catequistas e sou sopro que extingue!

ELE é a mão que oferece luz, é mão que protege a chama dos ventos externos!
Sou a chama frágil, sendo amparada, reavivada pela Luz de Cristo!
Sou catequista, imperfeita! 
E Deus sempre soube disso e mesmo assim quis contar comigo!
Que Ele me sustente, reavive minha chama, mesmo quando me sentir como se estivesse debaixo de uma balde, lutando para continuar acesa...
Imaculada

quinta-feira, 28 de agosto de 2014

Sacramento do Batismo!

Uma postagem no facebook, chamou-me a atenção, uma jovem mãe, fazendo a maior festa pela data do batizado de seu filho:

"UM ANO DE BATIZADO! 18 de Agosto 2013, que dia lindo em que recebeu a LUZ de Cristo." (Gabriela Taveira-mãe)
"Meu coração pequenino está cheio de Luz, pois nele veio habitar meu querido Jesus".
"MIGUEL , O ESPÍRITO SANTO FAZ MORADA EM SEU CORAÇÃOZINHO" (Araceli Taveira-avó)

Não é comum nos tempos atuais nos depararmos com uma cena dessa, onde a maioria das jovens mães levam seus filhos para a pia batismal, sem entender o sentido do rito, da importância desse sacramento. No caso da Gabriela, a mãe em questão, é uma mãe cristã,  foi iniciada na fé no seio da família, cresceu numa comunidade de fé. E disso sou testemunha, pois faz parte de minha paróquia. Por isso, tomei a liberdade de tomar posse de suas palavras para refletirmos sobre esse sacramento.

Quantas pessoas batizam seus filhos, muito mais por superstição, por medo disso e daquilo, sem nenhum compromisso cristão.
Nosso amado Papa Francisco fez uma sequência de catequeses sobre todos os sacramentos, com palavras simples, mas profundas... Vou postar para que fique arquivado aqui no blog, para que mais e mais catequistas tenham acesso a essas ricas catequeses. O catequista não pode titubear quando for abordar o tema dos sacramentos. Precisamos saber de fato, qual  é a importância dos sacramentos no processo da Iniciação Cristã!

Caso contrário, continuaremos fazendo  catequese para os sacramentos, sem fazê-los adentrar nos mistérios de cada um.

Leiam, imprimam e passem aos catequistas que não são internautas...

PAPA FRANCISCO

Praça de São Pedro

Quarta-feira, 8 de Janeiro de 2014

Queridos irmãos e irmãs, bom dia!

Hoje começamos uma série de Catequeses sobre os Sacramentos, e a primeira diz respeito ao Batismo. Por uma feliz coincidência, no próximo domingo celebra-se precisamente a festa do Batismo do Senhor.

O Batismo é o sacramentos sobre o qual se fundamenta a nossa própria fé e que nos insere como membros vivos em Cristo e na sua Igreja. Juntamente com a Eucaristia e com a Confirmação forma a chamada «Iniciação cristã», a qual constitui como que um único, grande evento sacramental que nos configura com o Senhor e nos torna um sinal vivo da sua presença e do seu amor.

Pode surgir em nós uma pergunta: mas o Batismo é realmente necessário para viver como cristãos e seguir Jesus? Não é no fundo um simples rito, uma ato formal da Igreja para dar o nome ao menino ou à menina? É uma pergunta que pode surgir. E a este propósito, é esclarecedor quanto escreve o apóstolo Paulo: «Ignorais, porventura, que todos nós, que fomos batizados em Jesus Cristo, fomos batizados na Sua morte? Pelo batismo sepultamo-nos juntamente com Ele, para que, assim como Cristo ressuscitou dos mortos, mediante a glória do Pai, assim caminhemos nós também numa vida nova» (Rm 6, 3-4).



Por conseguinte, não é uma formalidade! É um ato que diz profundamente respeito à nossa existência. Uma criança baptizada ou uma criança não baptizada não é a mesma coisa. Uma pessoa baptizada ou uma pessoa não baptizada não é a mesma coisa. Nós, com o Batismo, somos imergidos naquela fonte inesgotável de vida que é a morte de Jesus, o maior ato de amor de toda a história; e graças a este amor podemos viver uma vida nova, já não à mercê do mal, do pecado e da morte, mas na comunhão com Deus e com os irmãos.

Muitos de nós não recordam minimamente a celebração deste Sacramento, e é óbvio, se fomos batizados pouco depois do nascimento. Fiz esta pergunta duas ou três vezes, aqui, na praça: quem de vós conhece a data do próprio Batismo, levante a mão. É importante conhecer o dia no qual eu fui imergido precisamente naquela corrente de salvação de Jesus

E permito-me dar um conselho. Mas, mais do que um conselho, trata-se de uma tarefa para hoje. Hoje, em casa, procurai, perguntai a data do Batismo e assim sabereis bem o dia tão bonito do Batismo. Conhecer a data do nosso Batismo significa conhecer uma data feliz. Mas o risco de não o conhecer significa perder a memória daquilo que o Senhor fez em nós, a memória do dom que recebemos. 

Então acabamos por considerá-lo só como um evento que aconteceu no passado — e nem devido à nossa vontade, mas à dos nossos pais — por conseguinte, já não tem incidência alguma sobre o presente. Devemos despertar a memória do nosso Batismo. Somos chamados a viver o nosso Batismo todos os dias, como realidade atual na nossa existência.

Se seguimos Jesus e permanecemos na Igreja, mesmo com os nossos limites, com as nossa fragilidades e os nossos pecados, é precisamente graças ao Sacramento no qual nos tornamos novas criaturas e fomos revestidos de Cristo. Com efeito, é em virtude do Batismo que, libertados do pecado original, somos inseridos na relação de Jesus com Deus Pai; que somos portadores de uma esperança nova, porque o Batismo nos dá esta nova esperança: a esperança de percorrer o caminho da salvação, a vida inteira. 

E esta esperança que nada e ninguém pode desiludir, porque a esperança não decepciona. Recordai-vos: a esperança no Senhor nunca desilude. É graças ao Batismo que somos capazes de perdoar e amar também quem nos ofende e nos faz mal; que conseguimos reconhecer nos últimos e nos pobres o rosto do Senhor que nos visita e se faz próximo. O Batismo ajuda-nos a reconhecer no rosto dos necessitados, dos sofredores, também do nosso próximo, a face de Jesus. Tudo isto é possível graças à força do Batismo!

Um último elemento, que é importante. E faço uma pergunta: uma pessoa pode batizar-se a si mesma? Ninguém pode batizar-se a si mesma! Ninguém. Podemos pedi-lo, desejá-lo, mas temos sempre a necessidade de alguém que nos confira este Sacramento em nome do Senhor. Porque o Batismo é um dom que é concedido num contexto de solicitude e de partilha fraterna.

Ao longo da história sempre um batiza outro, outro, outro... é uma corrente. Uma corrente de Graça. Mas, eu não me posso batizar sozinho: devo pedir o Batismo a outra pessoa. É um ato de fraternidade, um ato de filiação à Igreja. Na celebração do Batismo podemos reconhecer os traços mais característicos da Igreja, a qual como uma mãe continua a gerar novos filhos em Cristo, na fecundidade do Espírito Santo.

Peçamos então de coração ao Senhor podermos para experimentar cada vez mais, na vida diária, esta graça que recebemos com o Batismo. Que os nossos irmãos ao encontrar-nos possam encontrar verdadeiros filhos de Deus, verdadeiros irmãos e irmãs de Jesus Cristo, verdadeiros membros da Igreja. E não esqueçais a tarefa de hoje: procurar, perguntar a data do próprio Batismo. Assim como eu conheço a data do meu nascimento, devo conhecer também a data do meu Batismo, porque é um dia de festa.

Dá cá mais cinco??!!

Li esse artigo e achei oportuno para refletirmos como estamos preparando nossos pequenos para sua primeira confissão... E como é importante a acolhida do padre na primeira e em todas as confissões nessa idade de amadurecimento na fé...
Uma experiência ruim na primeira confissão pode fazer com que seja a primeira e a última, senão a última, uma tortura e infelizmente, muitos sacerdotes não são muito sensíveis nesse quesito. Gostei da atitude desse padre, ele poderia ter esculhambado com a catequista e com a criança, mas pelo contrário, enxergou alguém que estava cheia de medo e insegurança diante dele... Gostei da leitura, por isso, compartilho por aqui!!

É isso aí, dá cá mais cinco! srsr


imagem ilustrativa

Estive recentemente a confessar um grupo de crianças (do terceiro ano) que se preparavam para a sua primeira comunhão. Uma experiência inédita para eles e igualmente, inédita, para mim. Os inéditos, diz-nos a experiência, têm todos os ingredientes para se tornarem em factos memoráveis.


Vamos até lá e espreitar o que aconteceu? 
[Nota: observem as reacções de uns e de outros]

Cada padre tinha para si uma sala reservada, arejada e bem iluminada. Não tinha nada, mas mesmo nada aspecto de confessionário. Antes pelo contrário. No entanto, é muito provável que no imaginário das crianças pudesse ainda estar a imagem estranha de falar de uma coisa ainda mais estranha que são os “pecados”.
Entrou, timidamente, e sentou-se. Estava com ar de quem acabara de sentar-se na poltrona do dentista e a quem, embora ainda criança, lhe seria arrancado a sangue frio e sem qualquer espécie de anestesia o dente do siso. Eh lá – pensei eu – vamos ter que pôr humor nesta confissão. Vamos, vamos! Depois de uma converseta bem disposta, ela disse-me que já estava pronta. Estou pronta, posso começar padre Nuno?
Sim!
Sim!
Sim!
Talvez!
Sim!
Não!
Huumm..., Siim!

Espera aí, espera aí – interrompi-lhe a dita confissão. O que é que é isso do “sim! sim! não, não e talvez”? O que é que ‘tás p’raí a dizer? Disse-lhe, contendo inevitavelmente as minhas gargalhadas. Levantando a cara e poisando o papel, disse-me que estava a responder às perguntas que a catequista lhe tinha dado como ajuda para a confissão.
Muito bem! - disse-lhe, eu. Muito bem! Mas, olha e podes ao menos ler as respostas juntamente com as perguntas. Ah, padre Nuno – interrompeu ela toda despachada – eu prefiro dizer só as respostas. E eu - acrescentei - e eu vou tentar advinhar as perguntas, é isso? 
Não contive a minha postura séria de dentista dos pecados e as gargalhadas foram inevitáveis.
Está bem, então não lês as perguntas e no fim vais dizer assim duas coisas de que gostavas de pedir desculpa e, depois, duas-três coisas boas em ti. Combinado?
Sim!
Sim!
Talvez! E continuou ela, até ao fim sem qualquer hesitação com o papel diante dela.

No fim do questionário e depois de ter dito as duas coisas que gostava de pedir desculpa e as duas-três coisas de que gostava de agradecer, chegara naturalmente o momento da a-b-s-o-l-v-i-ç-ã-o. Pausadamente e com a devida solenidade leu o ato de contrição e depois fizera, eu, uma breve e simples oração para agradecer.
E levantei o braço e estendi a mão. Levantei a mão para o gesto do perdão, da absolvição.
Nesse preciso instante, ela já bem-disposta e sorridente teve o instinto de levantar também o braço dela. Naquela fracção de segundos haviam dois braços levantados: o meu e o dela. 
Também instintivamente ela tem a iniciativa de bater com a mão dela na minha mão. 
Dá cá mais cinco.

Com uma gargalhada e com boa disposição, avançamos para o gesto do perdão.
Bem-disposto fiquei eu, que depois de uma manhã intensa de trabalho me sentia cansado e mal esperaria eu que a alegria viesse de um confessionário. E desta feita do lado de lá. E afinal também vem.

Sempre ouvi dizer isto e é o que sempre digo.
Mas, às vezes é preciso ver para acreditar.

sexta-feira, 22 de agosto de 2014

Fui 'pescado' por JESUS, sou CATEQUISTA

...sou chamado a ser pescador



De forma lúdica, essa imagem retrata o chamado de cada um de nós.  Meio a uma multidão, Deus nos escolheu para ser um catequista. Não é lindo?

Pois é! Não só lindo, como também muito exigente. Muita, mas muita responsabilidade!
Tanto, que me vejo pensando, questionando, avaliando que tipo de catequista tenho sido e se tenho feito por merecer esse chamado Divino!




Poderia me dedicar, estudar, rezar mais...
Ser catequista não é passatempo, é vocação e toda vocação me leva a uma missão... A nossa é fazer Cristo conhecido, amado e seguido.



"CATEQUISTAS,  vocês são as mãos e os pés da Igreja, a voz, os olhos, os ouvidos, a mente do Evangelho levada aos outros. Essa é vossa graça, vossa glória e  vossa responsabilidade. Vocês são enviados para ser vozes de Cristo e de Deus e também do pároco, que nunca poderia fazer tudo sozinho." (Frei Jesús María lopez Mauleon- homilia 29 de agosto de 2010-Capelinha)

É moçada, a coisa é muito séria neh!

Que Deus continue a nos abençoar nessa missão, que Ele nunca desista de nós!
Nos socorra em nossas necessidades!
Revigore nossas forças nos momentos de desânimo e quedas!
Renove nosso SIM nesse domingo, onde celebramos nossa vocação!!

 Catequistas amados, beijos meus!
Imaculada Cintra
Catequista por vocação, decisão, paixão!!




domingo, 17 de agosto de 2014

Rito de Entrega do Símbolo(credo)

*Catecumenato com adultos - Paróquia Nossa Senhora Aparecida-Capelinha-Franca-SP
 Aproximadamente 90 catecúmenos e catequizandos deram mais um passo rumo ao amadurecimento na fé.
17.08.14

"Assinalando o término de uma etapa da formação dos catecúmenos, a Igreja lhes confia com amor os documentos considerados, desde a antiguidade, como o compêndio de sua fé e de sua oração" (RICA, n. 181)

"Realiza-se em primeiro lugar a "entrega do Símbolo", que os eleitos guardarão de memória e recitarão em público antes de professarem, no dia do Batismo, a fé que ele expressa." (RICA, n.183)

"No decorrer do tempo do catecumenato, faça-se a entrega do Símbolo. O momento oportuno poderia ser escolhido segundo a evolução da catequese, de forma que coincida com a instrução sobre as verdade fundamentais da fé cristã e o modo de vivê-las no dia-a-dia." (RICA, n.184)


Esse rito acontece depois da homilia

Quem preside dirige aos catecúmenos as palavras a seguir: Caríssimos catecúmenos, agora vocês escutarão as palavras da fé pela qual vocês serão salvos. São poucas, mas contêm grandes mistérios. Recebam e guardem essas palavras com pureza de coração.






Presidente: Frei Afonso-OAR

O sacerdote e a comunidade dos fiéis recitam, solenemente, o Símbolo apostólico. Os catecúmenos recebem em silêncio.


 Oração sobre os catecúmenos (de joelhos)

Oremos por nossos catecúmenos: que o Senhor nosso Deus abra os seus corações e as portas da misericórdia para que, vindo a receber nas águas do Batismo o perdão de todos os seus pecados, sejam incorporados no Cristo Jesus.

Quem preside, com as mãos estendidas sobre os catecúmenos, diz:
Senhor, fonte da luz e da verdade, imploramos vosso amor de Pai em favor destes vossos servos. Purificai-os e santificai-os; dai-lhes verdadeira e santa doutrina para que se tornem dignos da graça do Batismo. Por Cristo, nosso Senhor.








°Despedida dos catecúmenos

A missa prossegue com a liturgia eucarística, enquanto os catecúmenos e catequizandos são encaminhados para um local devidamente preparado para um momento de catequese.


* Ainda no tempo do catecumenato, acontecerá encontros semanais para a reflexão/estudo sobre o símbolo dos apóstolos(credo)


Para aprofundamento

"A comunhão na fé precisa de uma linguagem comum da fé, normativa para todos e que una na mesma confissão de fé. Desde a origem, a Igreja apostólica exprimiu e transmitiu sua própria fé em fórmulas breves e normativas para todos"¹.

O conteúdo afirmativo daquilo que se crê pela via de compreensão doutrinária foi sendo elaborado durante séculos pela Igreja. O símbolo é o Credo ou as verdades de fé definidas pela Igreja e propostas para todos os que queiram fazer o caminho de Jesus Cristo nas comunidades cristãs. "Esse Símbolo da fé não foi elaborado segundo as opiniões humanas, mas da escritura inteira recolheu-se o que existe de mais importante, para dar, na sua totalidade, a única doutrina da fé"²

As verdades de fé não são acidentais, casuais ou periféricas. Elas constituem a base do edifício da fé. O Símbolo é composto pelos chamados artigos da fé, os quais vão definindo a identidade do Deus cristão, a mediação da Igreja para quer nele e o modo como o cristão deve professar e praticar a sua fé.

"Chamam-se 'Credo' em razão da primeira palavra com que normalmente começam: 'Creio'. Denominam-se também 'Símbolos da fé'. A palavra grega symbolon significava a metade de um objeto quebrado(por exemplo, um sinete) que era apresentada como sinal de reconhecimento. As partes quebradas eram juntadas para se verificar a identidade do portador. O 'Símbolo da fé' é, pois, um sinal de reconhecimento e de comunhão entre os crentes. Symbolon passa em seguida a significar coletânea, coleção ou sumário. O 'Símbolo da fé' é a coletânea das principais verdades da fé"³

Ao mesmo tempo em que a Igreja professa a fé através do Símbolo ou do Credo, ela também celebra tal fé através da oração, do culto dominical que ´´e a celebração da Eucaristia. Essa é outra dimensão importante do Credo. Por isso, em todas as missas dominicais a comunidade renova sua fé através da chamada profissão de fé. Assim, a Igreja crê naquilo que ela celebra e, por sua vez, celebra o conteúdo daquilo que ela crê. Cada membro da comunidade vai aprendendo sobre o conteúdo da fé e, simultaneamente, vai celebrando o significado desse conteúdo.

Um dos papéis da celebração dominical da Eucaristia na comunidade é conduzi-la a uma experiência espiritual por meio de um método catequético. A Eucaristia é a oração por excelência da Igreja. Através dessa oração, sempre inspirada e iluminada pela Palavra de Deus, o cristão transforma a fé doutrinária que vai aprendendo em um compromisso. A fé é professada e celebrada pela Igreja como sendo um caminho da vida cristã ligado á realidade pessoal e comunitária. Ao longo de sua caminhada, o cristão deverá alcançar esse momento no qual é capaz de perceber a relação profunda entre fé professada, fé celebrada e fé vivida.

A partir desse momento decisivo, a Igreja poderá lhe entregar o Credo, que é Símbolo, ou seja, o sentido mais profundo e comprometedor de sua fé. Ao receber o Símbolo da fé da Igreja, o cristão é desafiado a continuar sua caminhada fazendo dele um compromisso de vida a serviço da transformação do mundo e da história na direção do projeto do Reino de Deus.

¹ CIC, n.185
² Ibid, n.186
³ Ibid, n. 187-188
*retirado do livro Testemunhas do Reino - Nucap

sábado, 16 de agosto de 2014

Celebração de entrada no catecumenato

*Paróquia Nossa Senhora Aparecida - Capelinha
Franca-SP

O Ritual de Iniciação Cristã (RICA) - Riqueza litúrgica, simbólica, teológica e Pastoral


Refletindo a Iniciação Cristã como um processo de profunda e progressiva experiência de encontro com Jesus Cristo, que provoca a conversão e leva ao testemunho da fé, o Ritual de Iniciação Litúrgica, comumente chamado de RICA, nos apresenta uma imensa riqueza teológica e pastoral, partindo de sua proposta litúrgica-simbólica.
O RICA, a princípio, não é um manual catequético, no sentido mais costumeiro. Seu objetivo não é oferecer conteúdos organizados para uso na catequese “formal”, isto é, ninguém recorrerá ao RICA para encontrar, ali, os temas para os encontros com seus catequizandos. Trata-se de um livro litúrgico, de um Ritual, como o próprio nome diz, com o intuito de oferecer um caminho iniciático a adultos, especialmente àqueles que se dispõem fazer seu itinerário de descoberta e encontro com Jesus, na comunidade de fé, através das celebrações e outras orações.

RICA é estruturado em quatro tempos de amadurecimento e vivência da fé em processo de construção, favorecendo a celebração de cada período do caminho de iniciação, de tal modo que todos saboreiem bem os passos dados e progridam na experiência do Mistério apreendido, assimilado e assumido. É como subir uma escada, que pedagogicamente a Igreja organizou desde os seus primeiros séculos, escada essa que conduz ao coração de Deus, passando pelos sacramentos, meditação da Palavra, celebração e vida em comunidade.

Esses quatro tempos têm nomes próprios: Pré-catecumenato: tempo de acolhida e verificação das motivações; catecumenato: período de catequese sistemática e ampla convivência com a comunidade;iluminação: ocorre durante a quaresma que antecede a recepção sacramental: candidatos e comunidade preparam-se intensamente para a celebração dos sacramentos pascais; e por último, o período de mistagogia: ocorre no tempo pascal, significa a tomada de consciência de que a mudança interior dada pelo dom sacramental deverá corresponder à contínua transformação existencial ao longo da vida.
A Celebração de entrada na catequese de Iniciação

O Ritual de Iniciação Cristã de Adultos (RICA), retomando a tradição da Igreja que remonta aos primeiros séculos, propõe um marco inicial para celebrar a entrada dos interessados em tornar-se cristãos no processo catequético do catecumenato. Trata-se da “Celebração de Entrada”, que pode ser feita em qualquer processo catequético, mesmo onde não se usa a metodologia sugerida pelo RICA

É uma celebração de acolhida dos candidatos na comunidade e abertura solene da primeira etapa da caminhada de preparação para a vida cristã, que também passará, mais tarde, pelos Sacramentos de Iniciação (Batismo, Crisma e Eucaristia). Espera-se que essa celebração seja feita depois de um razoável período de “aquecimento” das motivações daqueles que aspiram à vida cristã (evangelização), que Jesus já tenha sido apresentado a eles e que demonstrem um desejo sincero de seguir o Cristo, dêem sinais de conversão e manifestem uma fé inicial, mesmo que imatura.

Será a primeira vez que, em público, com a presença da comunidade e dos catequistas, os candidatos, também chamados“simpatizantes”, manifestarão seu “desejo de mudar de vida e entrar em comunhão com Deus em Cristo” (RICA 15), sentirão o apoio e as preces da comunidade e receberão as graças de Deus para fazerem o novo caminho.

O rito é bastante significativo. Ele tem início fora da igreja, para onde caminharão em procissão posteriormente. Trata-se de uma simbologia profunda: a Igreja, representada pelos cristãos e pelo templo, está de braços e portas abertas para acolher os irmãos que chegam. Esse clima é marcado por abraços, alegria e afeto.

Logo no início os candidatos são chamados pelo seu nome, o que não é mera formalidade, mas expressão da Igreja que valoriza a identidade pessoal de seus filhos e da pertença de todos ao Bom Pastor, que “conhece pelo nome as suas ovelhas” (Jo 10,). Em seguida, o candidato diz claramente que pede à Igreja o dom da fé e é assinalado com a cruz de Cristo na fronte, nos ouvidos, nos olhos, na boca, no peito e nos ombros. Uma cruz pode ser entregue a cada um deles, sempre lembrando o amor de Cristo por nós e o compromisso de segui-lo e à sua cruz consagrar toda a vida.

Após uma caminhada até a igreja, a Palavra de Deus é proclamada solenemente, depois de sua entronização com velas e incenso; a seguir, a Bíblia é entregue a cada um dos que foram introduzidos à catequese, podendo agora ser chamados de “catecúmenos”, pois já estão admitidos plenamente ao processo catequético. Encerra-se esse momento com preces e orações em favor de toda a Igreja, especialmente dos catecúmenos.

Como não comungam ainda, pelo fato de não terem recebido os Sacramentos de Iniciação, catecúmenos e catequistas vão para outra sala, para confraternização e partilha das alegrias, enquanto a comunidade celebra a Eucaristia, a partir do ‘creio’.

Foi neste espírito que em (27-04-2014)SEGUNDO DOMINGO DA PÁSCOA, aconteceu na Paróquia Agostiniana Recoleta Nossa Senhora Aparecida (Franca-SP), a CELEBRAÇÃO DE ENTRADA NO CATECUMENATO de cerca de 80 novos CATECÚMENOS.

O RITO DE ACOLHIDA – INICIAÇÃO Á VIDA CRISTÃ COM ADULTOS foi presidido por Frei Afonso.

Deus seja louvado e nos conduza nesse itinerário rumo ao amadurecimento na fé.

Contribuição: Imaculada Cintra

Edição: Frei Ricardo, oar

quarta-feira, 13 de agosto de 2014

Acolhendo as famílias que estão chegando na catequese!

Nossa catequese começa em agosto. 
Em julho, as famílias são visitadas pelos catequistas, onde é realizado o querigma.
 Nossa intenção é que não fique nenhuma família sem a visita. Depois disso, num encontro geral, acolhemos as famílias antes de iniciar com os catequizandos. 
Nesse encontro fazemos um trabalho de conscientização sobre  o que é, qual  o objetivo da catequese hoje e como ela está organizada em nossa paróquia.  A catequese vista como processo de amadurecimento na fé  e não somente para recepção de sacramentos e tudo mais que a Igreja vem nos orientando...
Abordamos sobre o trabalho que realizamos com a catequese com adultos para os pais que não completaram sua IVC. Os deixamos à vontade para aderirem ou não. Tudo acontece de uma forma bem tranquila, sem imposição. Fique feliz, quando no final do encontro fui procurada por um pai dizendo: "Eu quero fazer a catequese..." Nesse momento a acolhida é calorosa. Por esse, já valeu minha noite!
No geral, fiquei contente com a presença quase que em massa das famílias. Nesse mesmo dia, todas as comunidades pertencentes à paróquia realizam esse mesmo encontro.
 Que Deus nos conduza nesse trabalho de educar na fé, aqueles que nos foram confiados.
Li  e disponibilizo abaixo, um testemunho escrito pela Solange Carmo, do site www.fiquefirme.com.br,  achei oportuno usá-lo com os pais, reforçando nossa meta com a catequese, formar cristãos maduros, convictos de sua fé, que saibam ter uma consciência crítica perante os acontecimentos da vida, cristão que não tenham na sua idade adulta, uma fé infantilizada. 
Deixo também as dicas de vídeos que usei como motivação!

Com raiva de Deus

Antônio é um senhor de 52 anos, casado e tem quatro filhos. O caçula está com 15 anos. A família vive em total harmonia. Antônio tem um bom emprego. Os filhos estudam em excelentes escolas. A esposa é muito dedicada. É a vida que todo mundo deseja. Antônio e sua família são católicos, muito católicos. Eles agradecem a Deus, todo dia, pela vida tranquila que estão levando. Para eles, Deus está derramando bênçãos sobre toda a família, porque são pessoas boas e de fé.

Mas um dia, o filho caçula adoeceu. Uns sintomas esquisitos. O pai pensou: não deve ser nada. Coisa de adolescente, mudança de idade. De qualquer forma, levaram o garoto ao médico.

O médico examinou e ficou pensativo. Pediu muitos exames. O médico estava sério. Antônio ficou preocupado e rezou com muita fé. Pedia a Deus que não fosse nada grave.

Quinze dias depois, Antônio saiu do consultório médico em prantos e com um papel na mão em que se lia o terrível diagnóstico: câncer no sangue, ou seja, leucemia. Era muito mais grave do que se pensava. E naquele tempo, pior do que hoje, a medicina ainda não tinha muito o que fazer em casos de leucemia.


O pai se desesperou. Como podia um adolescente com 15 anos ter uma doença tão séria? Como Deus podia permitir isso? Logo ele, um garoto tão bom! Logo com uma família tão unida e tão fiel a Deus?


Os primeiros passos foram dados imediatamente: a família passou a rezar ainda mais e pedir a oração dos amigos. E começaram o tratamento, o que a medicina tinha a oferecer naquele tempo. E fizeram promessas, novenas, romarias a santuários onde se davam bênçãos especiais, participaram de missas de cura, fizeram de tudo.

Mas o garoto só piorava. Os tratamentos não estavam surtindo efeito. A família tomou então uma decisão drástica: vendeu tudo o que possuía, fez campanha entre amigos, ajuntou um bom dinheiro e foi para o exterior, acreditando que em outro país houvesse tratamento mais eficaz. O médico já havia prevenido que era um tipo de câncer muito difícil de combater. A medicina não dava muitas esperanças. E quando médico fala assim é porque não tem jeito mesmo. Mesmo assim, seu Antônio viajou com o filho doente para os Estados Unidos.

Quando voltaram, o garoto estava pior ainda. E a família já sem dinheiro. Antônio se desesperou. Não aceitava a morte do filho. Brigou com Deus. Sabendo de sua crise de fé, membros de outra Igreja foram procurá-lo e prometeram a cura, caso ele mudasse de religião. Disseram que Deus não estava ouvindo suas preces porque ele tinha imagens de santo em casa. Ele quebrou todas as imagens, contra a vontade da esposa, e mudou de religião.

Na nova religião, gastou ainda mais, rezou ainda mais. E o filho continuava cada vez pior. Antônio mudou várias vezes de religião. Frequentou de tudo. Ele achava que o problema estava na religião ou em sua fé.

Passados alguns meses, o filho morreu. A doença venceu e a morte chegou mais cedo para aquele garoto. Os amigos visitaram, acompanharam, choraram juntos. Mas nada consolava aquele pai.

Desgostoso da vida, hoje Antônio é um homem sem fé. Ele diz que não adianta crer, pois na hora em que a gente mais precisa Deus vira as costas. Até hoje ele não aceitou a morte de seu filho mais jovem. E vive revoltado com a vida.   Fonte:http://fiquefirme.com.br/multimedia-archive/10-com-raiva-de-deus/



segunda-feira, 11 de agosto de 2014

Estamos sabendo acolher nossos catequistas iniciantes?

"A inspiração é como uma força elétrica que corre invisível pelos fios de cobre embutidos nas paredes da vida e acende a lâmpada nas nossas casas" (Carlos Mesters)


O fio condutor, a força que me impulsiona, que me serve de inspiração, que me faz  partilhar por aqui, são coisas que vivo, que vejo acontecer debaixo do meu nariz e muitas vezes são resultados de conversas com outros catequistas. Ouço muitas partilhas positivas,  conquistas, projetos, alegrias, mas também, muitos desabafos, gritos pedindo uma luz, um socorro.

SER CATEQUISTA...

Estamos no mês de agosto, mês vocacional, tempo oportuno para refletirmos sobre nossa vocação, enquanto catequista. 
Achamos lindo e até nos sentimos envaidecidos por termos sido escolhidos por Deus para ser um/a catequista, porém, é bom lembrar que, ninguém se torna um/a catequista só pelo fato de ter sido chamado por Deus.  Ele quis precisar de nós e responder a esse chamado é muito mais que responder o primeiro SIM. Nossa resposta indica: RENÚNCIA, SEGUIMENTO, COMPROMETIMENTO...
Ele nos ENVIA dizendo: VAI! eu estou contigo! Aliás, essa é nossa única certeza: Ele é Deus conosco!

CHAMADO, RESPOSTA, RENÚNCIA, SEGUIMENTO, RESPONSABILIDADE, COMPROMETIMENTO...Eu li que, o chamado é um tesouro escondido, uma pedra preciosa. Por causa dele, a pessoa abandona tudo, segue Jesus (Mt 13, 44-46) e entra na nova família, na nova comunidade (Mc 3,31-35) "Seguir" era o termo que se usava naquele tempo para indicar o relacionamento entre discípulo e seu mestre.

Se respondemos SIM, temos que renunciar/abandonar  muita coisa para nos dedicar ao  ministério. 

Se fôssemos elencar aqui as partes espinhosas da catequese, o muro das lamentações ficaria alto,  mas eu queria tocar na questão daquele  catequista que está chegando, aquele que chamamos de catequista iniciante ou auxiliar.... Porque muitos desses CATEQUISTAS não perseveram? Qual o motivo? Será que se confundiram, pensando ter escutado o chamado de Deus?


Será que não foi devidamente acolhido pelo grupo ou pelo companheiro de turma? Será que não foi dado a ele oportunidade de expor suas ideias? Será que o catequista atuante não dá abertura, se achando o dono da turma?


SERÁ QUE O CATEQUISTA INICIANTE DEVERIA SER UM POUQUINHO MAIS TEIMOSO, JÁ QUE OUVIU NO CORAÇÃO O CHAMADO DE DEUS?

ESTÁ CERTO, DESISTIR NA PRIMEIRA DIFICULDADE?

IH! Será que não encontraram a pedra preciosa a ponto de passar por cima das pequenas decepções que aparecem?


É bom lembrar que o chamado a ser catequista e em todos os chamados, teremos sempre as duas realidades: o lado divino daquele que chama, envia e é presença na caminhada e o lado humano. Como catequista, sou chamada/o a viver em comunidade  e nessa comunidade somos todos humanos, imperfeitos... Aqui está o X do chamado, é quando me deparo com o lado humano... Muitos não sobrevivem a essa experiência. É preciso muita certeza do chamado, da vocação, muito amor, muita paciência, resignação, renúncia...


Por outro lado, é imperdoável a falta de acolhida de catequistas atuantes e coordenadores? às vezes o catequista iniciante entra, sai e ninguém vai até ele pra saber o que aconteceu, o porque está desistindo?
Esse por sua vez, fica lá, se sentindo frustrado, achando que não dá pra coisa! Com isso corremos o risco de perder grandes catequistas! Somos catequistas, batemos no peito, mas não sabemos acolher os que estão chegando...

Perguntas, perguntas, perguntas... muitas sem respostas ou temos e não queremos nos envolver. O certo seria colocar em pauta todas essas problemáticas numa reunião com coordenadores, com o grupo de catequistas... Seria oportuno preparar os novos para esse chamado.  Pois quem disse QUE SERIA FÁCIL?


Quantas provações não passou um catequista que tem 10, 15, 20 anos de caminhada? Quantos sapos teve que engolir? Quantas lágrimas rolaram? Então, pra se ter 20, 30 anos de caminhada, foi preciso se ter um mês, um ano... É pelo poder de superação que vamos descobrindo os verdadeiros vocacionados!


Mas, que nós podemos contribuir, ajudar os que estão chegando, isso podemos!!! 


terça-feira, 5 de agosto de 2014

Celebração para o dia do Catequista - Sugestão 2014-CNBB






INTRODUÇÃO

Queridos/as Catequistas!

Com nossos cumprimentos e gratidão, colocamos em suas mãos uma sugestão para a Celebração do dia do Catequista, que neste ano será no dia 24 de Agosto.

Que este dia seja de alegria e, sobretudo de entrar em sintonia e comunhão com todos os catequistas do Brasil.

A missão do catequista é de gratuidade. É assim que cada catequista coloca em prática o ensinamento de Jesus, dedicando seu tempo para que adultos, jovens, adolescentes e crianças possam encontrar o caminho do discipulado missionário, a partir da experiência pessoal e comunitária com Jesus Cristo. É por isso que hoje queremos agradecer a Deus pelo ministério da catequese e dizer “obrigado” a cada um de vocês, pedindo ao Senhor que os abençoe porque vocês fizeram a opção de ser servidores do evangelho que gera Vida em abundância.

Que a experiência do encontro com Jesus Cristo, condição para exercer esse ministério, provoque sempre de novo o encantamento por esse fascinante caminho de discipulado, cheio de desafios que fazem crescer em “idade, sabedoria e graça”! 

Parabéns, Gratidão e bola pra frente!!!

Comissão Episcopal Pastoral para a Animação Bíblico-Catequética

Orientações: 
- Como no processo de Iniciação à Vida Cristã consideramos catequistas todos os que se dedicam à educação da fé, é bom destacar também aqueles que fazem parte do processo: equipe de preparação ao batismo, ao matrimônio, pastoral familiar, pastoral da criança, grupo de liturgia, círculos Bíblicos, grupos de reflexão...

- Esta celebração segue a estrutura da liturgia do 21º domingo comum que se celebra nesse dia 24 de agosto, para estarmos em sintonia com toda a Igreja. Mas onde não há possibilidade de missa, pode ser adaptada como Celebração da Palavra.

- Preparação do ambiente: Colocar a Bíblia, o Círio Pascal, o RICA, o Diretório Nacional de Catequese, um vaso com galhos verdes e secos e (preparar velas e um galhinho verde para cada participante). Acolher a todos com a festa do abraço.

CELEBRAÇÃO 

Comentarista: A missão primordial da igreja é anunciar Jesus e testemunhá-lo no mundo; anunciar o Reino de Deus como o próprio Jesus o fez. O/a catequista, vocação que hoje celebramos, assume este serviço da Palavra tornando-se porta-voz da vivência cristã de toda a comunidade e procura transmitir aos catequizandos a experiência do encontro com Jesus, fundamento de nossa fé. Nesta celebração queremos agradecer e louvar a Deus pelos milhares de catequistas que ajudam dinamizar nossas comunidades em todos os recantos do Brasil.

Canto de entrada

1-RITOS INICIAIS

Ato penitencial (feito por três catequistas a partir de limites que ainda existem na realidade local da catequese). E todos respondem “Senhor tende piedade, Cristo tende piedade, Senhor... 

Glória
comentarista: Cantemos agradecendo a Deus que nos concede a graça do ministério da catequese em nossa comunidade... 

Canto: ( ou um glória mais conhecido) 

Deus vos salve Deus! Deus vos salve Deus! / Deus
salve a comunidade onde mora Deus / vos salve Deus! 
Deus vos salve Deus! Deus vos salve Deus! / Deus
salve os catequistas onde mora Deus / vos salve Deus! 
Deus vos salve Deus! Deus vos salve Deus! / Deus
salve as famílias onde mora Deus! / vos salve Deus!

ORAÇÃO: (o presidente reza a Oração do dia) 

2 - LITURGIA DA PALAVRA 
Comentarista: A Palavra de Deus hoje convida a nos empenhar com responsabilidade na administração do seu Reino. Isto se realiza na medida em que entramos na profundidade da riqueza, da sabedoria e da ciência de Deus, que são fruto da experiência do encontro com o Filho do Deus Vivo. 

1ª Leitura: Isaías 22, 19,23 
Salmo Responsorial: 137/138 
2ª Leitura: Romanos 11,33-36 
Canto de aclamação.... 
Evangelho: Mt. 16, 13-20

Sugestões para a reflexão:
- O/a catequista deve sempre se questionar sobre quem é Jesus em sua vida. Pois só poderá levar os catequizandos a uma experiência de encontro com Jesus se ele/ela tiver aprofundado por primeiro seu relacionamento com o mestre. Muitas vezes Jesus se torna apenas uma lembrança distante como Elias, ou outro profeta. Para que Ele seja o Filho do Deus vivo é preciso renovar cada dia nosso desejo de viver na intimidade com Ele.

- A esse respeito o papa Francisco nos diz: “Precisamos recomeçar a partir de Cristo. O que significa estar familiarizado com Ele. A primeira coisa que um discípulo deve fazer, é estar com o mestre, ouvi-lo, aprender com Ele e isso é uma jornada que dura a vida inteira. Não basta dizer: Tenho o título de catequista. Isto não ajuda em nada! Como é a presença do senhor em sua vida? Quando você olha para o Tabernáculo, o que você faz? Olhar para o Tabernáculo é ao mesmo tempo deixar se olhar por Ele. Isso aquece o coração, mantém a amizade com o Senhor, faz você sentir que o senhor realmente olha, está perto de você e te ama. Não desanime! Ele ama você! Deixe se olhar por Ele. Nada mais! Eu entendo que para vocês não é tão fácil, especialmente para aqueles que são casados e tem filhos, é difícil encontrar um tempo para estar com o Senhor. Pergunte-se: como posso estar com Jesus, permanecer em Jesus?” 

Profissão de Fé: Motivados pelo evangelho que refletimos e as palavras do papa Francisco queremos renovar como catequistas nosso compromisso na educação da fé dos catequizandos dessa comunidade. (cada catequista acende uma vela no Círio Pascal e em semicírculo ao redor do Círio rezam com toda a comunidade o CREIO). 
Preces comunitárias:

Presidente: Com muita confiança e gratidão queremos nos dirigir ao Senhor e colocar-nos à sua disposição para construir o reino de vida e de amor...

Todos: EIS-ME AQUI, ENVIA-ME! 

Leitor/a 1: Para ajudar que toda a Igreja de Jesus Cristo seja fiel ao seu Senhor reconhecendo nele o Messias Filho do Deus Vivo e principal protagonista da evangelização...

Todos: EIS-ME AQUI, ENVIA-ME!

Leitor/a 2: Para colaborar com o processo de Iniciação à Vida Cristã, uma catequese de inspiração catecumenal que o Concílio Vaticano II recuperou... 

Todos: EIS-ME AQUI, ENVIA-ME! 

Leitor 1: Para que em todos os regionais da CNBB seja assumido com responsabilidade o processo de preparação do Seminário Nacional de Iniciação à vida Cristã que acontecerá em novembro desse ano...

Todos: EIS-ME AQUI, ENVIA-ME! 

Leitor 2: Na Igreja a vocação do catequista é antes de tudo profética. Dai-nos sempre a coragem de assumir o risco de ir para as periferias existenciais para levar a Vida e o Amor Deus... 

Todos: EIS-ME AQUI, ENVIA-ME!

Leitor/a 1: Como catequistas, proclamadores da Palavra, sejamos também praticantes daquilo que anunciamos... 

Todos: EIS-ME AQUI, ENVIA-ME! 

Presidente da Celebração: Rezemos por fim pelogrande número de catequistas fiéis à sua missão até o fim que já partiram desta vida. Que o Deus de amor os tenha em sua misericórdia e contemplem eternamente a sua Face. Isto pedimos por Jesus Cristo na unidade do Espírito Santo...
Todos: Amém!

Canto do Ofertório 

3 -ORAÇÃO EUCARISTICA V

Após a Comunhão:

Comentarista: Para sermos testemunhas vivas da fé em Jesus que anunciamos no processo de Iniciação à Vida Cristã precisamos ser como ramos verdes, cheios de seiva e dinamismo. Queremos manifestar neste momento de ação de graças nosso desejo de caminhar sempre com o Mestre e pedir que ele sempre caminhe conosco, através da oração do/da Catequista.

Gesto:(A coordenadora entrega a cada catequista um ramo verde que está com os outros símbolos)

Todos: ORAÇÃO DO (DA) CATEQUISTA

Como os discípulos de Emaús, somos peregrinos. Vem caminhar conosco!

Dá-nos teu Espírito, para que façamos da catequese caminho para o discipulado.

Transforma nossa Igreja em Comunidade de comunidades, orantes e acolhedoras, testemunhas de fé, de esperança, de caridade e de alegria.

Abre nossos olhos para reconhecer-Te nas situações em que a vida está ameaçada.

Aquece nosso coração, para que sintamos sempre a tua presença.

Abre nossos ouvidos para escutar tua palavra, fonte de vida e missão.

Ensina-nos a partilhar o pão e a vida em nossa caminhada. Permanece conosco, Senhor!

Faz de nós discípulos missionários, a exemplo de Maria, Mãe da fidelidade.

Tu que és o caminho, a verdade e a vida. Amém. 

Comentarista: Cada catequista coloca o galho verde num vaso com água lembrando o Batismo e o próprio Jesus que é a água viva, a seiva de nossa vida. Enquanto isso cantamos....

Canto:Eis-me aqui, Senhor! Eis-me aqui, Senhor!

Pra fazer Tua vontade, pra viver no Teu amor.

Pra fazer Tua vontade, pra viver no Teu amor,

Eis-me aqui, Senhor!

1- O Senhor é o Pastor que me conduz por caminho nunca visto me enviou.

Sou chamado a ser fermento, sal e luz, e por isso respondi: aqui estou!

2- Ele pôs em minha boca uma canção, me ungiu como profeta e trovador,

Da história e da vida do meu povo, e por isso respondi: aqui estou!

3- Ponho a minha confiança no Senhor, da esperança sou chamado a ser sinal,

seu ouvido se inclinou ao meu clamor, e por isso respondi: aqui estou! 

4 - RITOS FINAIS

(Celebração enviada pela Comissão para Animação Bíblico Catequética Nacional)