sábado, 31 de agosto de 2013

Dicas para um encontro MISTAGÓGICO!!

Temos várias maneiras de introduzir nossos catequizandos ao mistério...

O catequista MISTAGOGO, aquele que introduz ao mistério, EXPLORA, usa de todas as linguagens, como foi abordado por aqui recentemente... Símbolos, sinais é muitas vezes a ponte que conduz ao mistério... Outras vezes, a  travessia acontece num momento de profundo silêncio, pois é no silêncio que escutamos a Deus... É quando nos afastamos dos ruídos externos e internos, que conseguimos sentir o cheiro de Deus, seu respirar, seu calor, sua presença, seu hálito...

Nesse mundo frenético, o silêncio é cada vez mais escasso, temos pressa... Então, num encontro, temos que usar de tudo um pouco,  uma música tem grande poder de  aproximação com o  sagrado... (um canto que case com o tema a ser trabalhado)

Levá-los a experimentar a oração. Repetimos com frequência que a oração é um diálogo com Deus. Muito mais que falar, o catequista mistagogo, favorece, cria um ambiente para que esse diálogo aconteça. 

Ao preparar um encontro, após ter estudado, orado, ruminado, é hora de pensar na maneira, qual a metodologia que será usada para transmitir a mensagem daquele encontro/tema...

Vejamos! Aqui, o encontro em questão foi: JESUS ACALMA O MAR - nos livra do medo. MC 4,35-41. A ambientação foi elaborado por Rosicler Bote, catequista mistagoga, na cidade de São José do Rio Preto-SP. Vendo as imagens, e falando com ela, tento descrever como teria acontecido esse encontro. 


Antes de qualquer palavra, o catequizando ao chegar, percebe que tudo foi preparado... e que aquele ambiente quer dizer alguma coisa... 
"Vê" a estante da Palavra, vela, que já sabe que representa a luz de Cristo ressuscitado em nosso meio, uma imagem que já sabe também ser o assunto do tema do dia,  um tecido escuro com algumas palavras... Que palavras são essas? O que elas querem dizer? 
Curiosidade atiçada! Percebam a expressão desse garoto!  Ele vê que tem algo mais, algo escondido... O que será?



Hora de entrar em cena, a protagonista, a  Palavra de Deus, com uma musica de aclamação...






A catequista mistagoga, vai aos poucos, revelando, introduzindo seus catequizandos ao mistério, com muita unção... Enquanto ilumina com a Palavra, vai desvendando o que estava escondido... Aquelas palavras representando as tempestades em nossas vidas, vai tomando nova cor, um rio (tecido azul) que nasce da fonte (Palavra de Deus), que vem transformar toda situação de morte, de medo em luz, esperança...

Isso tudo é feito com muita LEVEZA...

E o mesmo catequizando, atento à tudo, porque está sendo surpreendido a cada instante...



E ainda tem gesto concreto... confeccionar um barco e nele colocar as seguintes frases: Jesus é Paz; Não tenhas medo, Deus está contigo


Esse barco não ficará com o catequizando, mas deverá ser entregue para uma pessoa, que de preferência esteja passando por esse mar agitado, precisando da presença DAQUELE que tem o poder de acalmar as tempestades.

Sugestão de música
Põe tua mão na mão do meu Senhor da Galileia
Põe tua mão na mão do meu Senhor, que acalma o mar
Meu Jesus que cuida de mim
noite e dia sem cessar
põe tua mão na mão do meu Senhor
Que acalma o mar

Viu só, como ser um(a) catequista, MISTAGOGA(A)  não é tão difícil quanto parece!

Encontros assim, cabe em qualquer etapa/idade...

*A Rosicler disponibilizou  mais detalhes desse encontro, quem precisar, peça-me por email (iccintra@hotmail.com)... A intenção com essa partilha é dar dicas, levá-los a criar, querer fazer encontros diferentes... COM GOSTINHO, de quero mais!!

Manual usado para esse encontro: Catequese com Leitura orante -  A MESA DO PÃO DE LEOMAR A. BRUSTOLIN

Rosicler, obrigada por permitir partilhar esse encontro...
Parabéns e que vocês, continuem sendo luz pra todos nós!

sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Com que roupa, eu vou???Esse assunto dá pano pra manga, porém, cada lugar tem uma realidade...

Encontrei esse texto na MINHA PASTA MAIS, escrito em 2009. Na verdade, não sei se já foi publicado aqui... Mas, vamos lá, sempre tem gente nova chegando e vale o despertar...

Muitas Paróquias ainda realizam as celebrações de Primeira Eucaristia no final do ano, de modo que já é tempo de se pensar na organização dessa grande festa, que envolve vários aspectos. Aqui na nossa Paróquia e acredito que na maioria, no que diz respeito à roupa, fazem uso da camiseta. Ao menos aqui , a mudança não ocorreu da noite para o dia, se deu devido a muitos contratempos por conta do vestuário de nossas crianças, em específico das meninas.

Meio a essa preparação, organização, a coordenação é um para-raio... Me lembro que certo ano, chegando perto da primeira Eucaristia, fui procurada por uma mãe, indignada quando soube que a filha faria sua tão esperada Primeira Eucaristia vestida com uma simples camiseta,  ela sonhara pra a filha, um lindo vestido, estava inconformada e queria de mim uma solução para o seu dilema. Expliquei a ela o por que da uniformidade e que o principal seria o sacramento que a filha receberia e tudo mais. Ela escutou, mas, inconformada  disse que procuraria uma outra Igreja, no que  a deixei livre para fazer o que achava certo.

A criança chegou a ir para outra paróquia, não se adaptou,   voltou, e nós, é claro, a acolhemos de braços abertos. A criança queria mesmo era estar com o grupo. A mãe porém, não desistiu, insistia procurando um meio para a filha usar um lindo vestido, já havia pensando até no modelo, me fez uma proposta, onde a filha na celebração faria uma procissão, levando não sei o que, não sei pra onde, pra entregar não sei pra quem...rsrsr.  E eu explicava, que ela não se sentiria bem, estando diferente do grupo. Enfim, não restando escolha, ela fez de camiseta, como todos. Mas, confesso, foi um desgaste enorme, não me sinto à vontade co situações assim, mas se existe uma organização, é preciso que exista respeito.

Era uma família linda, de classe alta, que sempre nos ajudou, mas isso não daria à filha o direito de ser diferente. Depois desse episódio,  procuro conscientizar nossos pais desde o primeiro encontro, para que  não se sintam enganados. Aqui nossa primeira Eucaristia não é realizada na Igreja e sim no salão, que não é bonito, de camiseta e calça jeans, meninas, meninos, pobres ou ricos. 

Eu, particularmente acho lindo uma túnica branca, vejo as fotos de outros lugares e me encanto, porém, nosso volume de catequizandos  é enorme, o que se torna inviável... Mas, também, não descarto a possibilidade de se pensar na possibilidade de adquirir.

Partilho com vocês,  esse material que fala sobre a “nobre simplicidade” da celebração, tirada do livro CATEQUESE e LITURGIA, duas faces do mesmo mistério da Paulus, muito bom! Vejo que veio a calhar com o assunto em questão!!

A “NOBRE SIMPLICIDADE” da celebração

Se queremos resgatar a interação tão necessária entre catequese e liturgia, um passo indispensável a ser dado é repensar o modo como as celebrações da Primeira Eucaristia acontecem.

Há celebrações simplesmente emocionantes e coerentes com a proposta de Jesus, a caminhada da Igreja e a vida das nossas comunidades. Mas, infelizmente, não é raro ver celebrações que destoam completamente dessa proposta. Muitas delas se assemelham a verdadeiros shows ou desfiles de moda, com direito a passarela, modelos de roupas das “noivinhas” ainda não foi superado em muitas comunidades e a celebração acontece à revelia do significado do próprio sacramento. Há, aí, uma contradição interna. Quantas vezes se ensina que a Eucaristia deve conduzir o cristão ao amor, á partilha, à solidariedade com os mais pobres, à humildade e à comunhão dos bens, mas na hora da celebração, as pompas indicam bem o contrário... Reforçam e acentuam a desigualdade.

A festa leva, naturalmente, a um capricho maior. Cada um quer fazer o melhor e expressar, por meio dos sinais externos (roupas, enfeites, fotos, etc), o quanto está interiormente feliz. Mas os exageros acabam por comprometer não somente a celebração, mas também a qualidade da mensagem que foi transmitida durante o processo catequético. É possível que a celebração seja solene, sem deixar de ser simples. A constituição Sacrosanctum Concilium tem uma orientação que abe muito bem aqui, ao dizer: “ As cerimônias resplandecem de nobre simplicidade, sejam transparentes por sua brevidade e evitem as repetições inúteis, sejam acomodadas á compreensão dos fiéis e, em geral, não careçam de muitas explicações” (SC 34).

A “nobre simplicidade” da liturgia está no carinho da organização, no modo como cada um desempenha seu papel na celebração, na preparação cuidadosa do ambiente, deixando aparecer somente o essencial. Está na postura respeitosa, espontânea e profundamente interiorizada de cada participante da assembléia, a começar dos próprios catequizandos. A “nobre simplicidade” está no clima de harmonia e de entendimento entre as pessoas, na acolhida aos mais pobres e simples da comunidade. Está na limpeza e beleza das modestas alfaias e nos cantos entoados por todos em “espírito e verdade”.

Quanto à questão das roupas, filmagens e fotografias, o bom senso prevaleça. O importante é que nada seja “diabólico”, isto é, nada leve à confusão ou ofusque o essencial: a experiência da comunhão com o Deus-Amor, que gera fraternidade e impede ao compromisso com a vida plena.

Na celebração da primeira Eucaristia, é muito importante que os catequizandos sintam-se, de fato, celebrantes e não meros expectadores ou, pior ainda, os atrativos da festa litúrgica. Essa participação é fruto de uma tomada de consciência do verdadeiro sentido da celebração e de um envolvimento de todos eles na sua preparação.

    Teatro Mês da Bíblia!


    Essas duas preciosidades foram minhas catequizandas em 2009... A Ana Laura(de preto) foi batizada no período da catequese, sou madrinha dela. As duas ainda estão no processo catequético, crismam no ano que vem, serei madrinha de crisma da Carol... Nada mais gratificante para um catequista, do que ver suas ovelhinhas caminhando... Temos aí, duas futuras catequistas... Essa foto foi de um teatrinho que fizemos na missa por ocasião do mês da Bíblia...
    Essas duas são motivo de muito orgulho pra mim, pois estão na catequese, porque amam. Estão ansiosas para crismarem e se tornarem catequistas.

    Aliás, nossos encontros tem realizado esse despertar vocacional em nossos catequizandos? 



    Ana Laura: Olá Carol, tudo bem?
    Carol: Oi Ana Laura, tudo! Ei, que livro é esse que você está lendo?
    Ana Laura: Carol, eu to aprendendo um monte de coisa legal na catequese, to aprendendo a ler a Bíblia, conhecendo a historia do povo de Deus. Você sabia que o mês de setembro é dedicado à Bíblia? 
    Carol: Não! Aliás, eu nunca leio a Bíblia. Eu gosto de ler outras coisas!!!
    Ana Laura: Credo Carol, mas por quê? Você não tem Bíblia em casa?
    Carol: Ah, eu tenho, mas ela fica lá na gaveta, guardada.
    Ana Laura: Você não sabe o que está perdendo, minha amiga!!!
    Carol :Porquê, Ana Laura? O que tem na Bíblia de tão interessante assim?
    Ana Laura: A Bíblia conta que o nosso Deus é apaixonado por nós!
    Carol: Sério? É mesmo?
    Ana Laura: É ,Ele nos ama tanto que chegou pertinho de nós, através de seu filho Jesus. Por isso que podemos chamar a Bíblia de “Carta de Amor”!
    Carol: Nossa Ana Laura , que lindo! Me conta mais?
    Ana Laura: Preste atenção, ela não foi escrita de uma só vez, ela vem de longe. E é formada por vários livros . Os primeiros foram escritos há mais ou menos 1250 anos antes de Jesus nascer.
    Carol: Nossa!!,Que legal!! tudo isso??? interessante!
    Ana Laura: É!!!!! Ela é dividida em duas partes: Antigo Testamento e Novo Testamento .
    Carol: Que isso antigo testamento, novo testamento, não entendi nadinha!!
    Ana Laura: Antigo testamento quer dizer que narra os acontecimentos anteriores ao nascimento de Jesus e Novo Testamento, depois do nascimento de Jesus. Entendeu agora?
    Carol: Acho que sim. Mas me diga uma coisa Ana Laura, quem escreveu a Bíblia? Puxa!! Ele é um livro muito grosso!!
    Ana Laura: Ih, um monte de gente, muitas pessoas inspiradas por Deus. Eram pessoas diferentes, que viveram em diferentes lugares.
    Carol: Entendi, então foi por isso que demorou tanto tempo pra ela ser escrita, né? Nossa!! Deve ter dado um trabalhão danado!!!
    Ana Laura : Isso mesmo e ela tem diversos nomes: Palavra de Deus, Sagrada Escritura, Livro Sagrado.
    Carol: Mas porque a Bíblia foi escrita mesmo, hein?
    Ana Laura: Para manter o povo no caminho de Deus, animando-o contra tudo aquilo que vai contra o seu projeto, o seu sonho de amor por nós, a construção do seu Reino.
    Carol :Agora sei que o lugar da Bíblia em nossa casa não é somente em cima da estante ou bem guardada no fundo da gaveta.
    Ana Laura: É porque se ela ficar assim, não vai cumprir sua missão de evangelizar.
    Carol: O melhor lugar para a Bíblia é junto de nós, na cabeceira da cama, para ser lida de verdade!
    Ana Laura: É verdade Carol.
    Carol: Sabe Ana Laura, eu vou agora mesmo pra casa, colocar a Carta de Amor de Deus no lugar onde ela merece.Tchau!
    Ana Laura: Tchau ,Carol! E vocês, onde vocês guardam a Bíblia , hein?????

    * se não estou enganada, acho que encontrei esse teatro no blog da Clécia e adaptei algumas coisinhas...

    quinta-feira, 29 de agosto de 2013

    CATEQUISTA - PROTAGONISMO PROFÉTICO


    Profeta!! 

    Vê tudo com os olhos de Deus (óculos com os 

    3 dedos levantados lembra a Santíssima Trindade), 
    grandes ouvidos para a escuta, 
    numa das mãos uma lupa para enxergar a realidade, 
    na outra a espada que denuncia e anuncia,
     o avental do Servidor da Palavra. 
    Essa é a missão que recebemos quando fomos batizados!!

    CATEQUISTA - PROTAGONISMO PROFÉTICO
    1-AVENTAL: O catequista está a serviço da Palavra, vestiu o avental no Batismo ( Múnus profético/sacerdotal/real ).O maior é aquele que serve (cf Mt 20,26 ).
    2-ÓCULOS: Tem olhar profético, como H de Deus e H do povo ao mesmo tempo,sua vocação nasce quando confronta a situação REAL X IDEAL. Olhar o mundo com olhar de Deus Trindade.
    3- LUPA: Catequista com protagonismo profético tem que capacitar a olhar além das aparências, olhar em profundidade a si mesmo, as pessoas, a vida.
    4-ORELHAS: Profeta é aquele que fala em nome de Deus, mas antes de falar tem que OUVIR para poder discernir os desígnios de Deus. “ Fala, que teu servo ouve” ( 1 Sm 3,10) e atendendo a voz de Deus na transfiguração: “ Este é meu Filho,o eleito, OUVI-O”.
    5- ESPADA: A Palavra é mais penetrante do que qualquer espada de dois gumes (cf Hb 4,12). O catequista profeta DENUNCIA X ANUNCIA. Denuncia todo o mal, as injustiças e anuncia todo o bem e toda Boa Nova.
    O CATEQUISTA assim vestido, está pronto a aceitar o desafio do papa Francisco na JMJ-2013:
    “Sejam protagonistas, joguem no ataque. Somos parte da Igreja, protagonistas da história, construtores da Igreja de Cristo.” (Pronunciamentos do papa Francisco no Brasil-Paulus/Loyola,pg62



    * roubei do face da minha querida Rosângela Tamaoki, de Londrina-PR
    Formação com Helena Okano 

    quarta-feira, 28 de agosto de 2013

    Você já evangelizou BABLANDO????

    Recentemente, participei de uma formação com Pe Jordélio, onde ele deixou claro que, em nossos encontros de catequese precisamos EXPLORAR ao máximo o tema a ser desenvolvido, precisamos saber vender nosso produto, usando de linguagens, gestos, símbolos/imagens. Não podemos ser aquele catequista  que usa apenas a palavra, fala, fala, fala... isso não seduz.

    Usou o exemplo da Igreja, que evangelizou e evangeliza até hoje através das pinturas, quadros, imagens. Décadas atrás, isso era muito útil, pois muitas pessoas não sabiam ler e até hoje, tais pinturas nos aproxima do sagrado, nos transmite a fé... Falou também da esperteza da mídia, que sabe muito bem usar das imagens para atrair, seduzir seus clientes. Fala-se pouco, mostra-se muito...Pe Jordélio, conduziu um momento bem descontraído, ao mesmo tempo, dava dicas importantíssimas aos catequistas, de como usar tais linguagens, como vender nosso 'produto'.

    Os catequistas de frente um para o outro deveria vender ...
    Um abacaxi, sem dizer uma palavra, apenas com gestos, mímicas, caras e bocas... O outro catequista compraria ou não, caso entendesse o que ele estava vendendo... a resposta da compra era um abraço... Alternado, continuaram com as vendas e compras, pão de queijo com catupiry, liquidificador, fusca preto...

    Depois acrescentou a linguagem do BABLAR... isso mesmo,  deveriam contar um sofrimento no qual teriam passado, BABLANDO...  blablaaaaaaaa...blablabla... O outro deveria contar BABLANDO, que teria acabado de ganhar na loteria... (imaginem o alvoroço que virou aquele lugar...) e não se esquecendo que sempre tinha como resposta de entendimento da mensagem, um abraço, bem apertado...

    A importância do silêncio, do olhar no olho, do encontro, do mexer com os sentimentos, com a emoção... Transmitir nossa mensagem com emoção... 

    Isso tudo nos fez pensar em como estamos conduzindo nossos encontros de catequese... Quais linguagens estamos usando? Fala-se pouco, mostra-se muito????

    domingo, 25 de agosto de 2013

    Comprometer-se é entrar pela porta estreita!

    Entrar pela porta estreita. O evangelho desse domingo vem fechar a nossa reflexão sobre o envolver-se e o comprometer-se. Quando ouvi na homilia, o sacerdote dizendo: Entrar pela porta estreita é comprometer-se, lembrei-me de imediato das palavras partilhadas nos comentários, sobre o que seria esse COMPROMETER-SE com a catequese. (Caso, vc não tenha lido os comentários, veja clicando aqui...http://www.imaculadacintra.blogspot.com.br/2013/08/de-sua-opiniao-e-concorra-um-livro.html#links

    De fato, por experiência própria, assumo que não é nada fácil entrar por esse porta estreita, o comprometimento é exigente demais. 

    O que seria essa porta estreita no chamado de um catequista?

    - O Catequista que trabalha fora, cuida dos afazeres domésticos, dos filhos, quando é convocado para uma formação ou uma atividade diferente,  vai precisar de algo mais que envolvimento. Renunciar ao tempo de descanso,  que se dedicaria à família, arrumação da casa, lazer... Muitos catequistas não participam de nenhuma formação, nem por reza...E vai empurrando com a barriga por anos a fio...Eita portinha difícil de passar. 

    - Quantos catequistas, até tem  o desejo de se comprometer, mas esbarra naquele marido chato,  criador de casos... Quando a esposa precisa se ausentar um pouco mais do que o de costume, o bicho pega... Essa é a causa da desistência de muitos catequistas. Agora cá entre nós e não querendo fazer 'inferninho', alguém tem o direito de brecar um dom que foi dado por Deus? Alguém tem o direito de decidir se o cônjuge deve dizer SIM, comprometer-se ou não? Você acha que Deus nos faria um chamado, sabendo que isso traria problemas para nosso casamento? Não neh! Então, em muitos casos, essa porta estreita é enfrentar esse marido machista e possessivo. Mas, o que percebemos na realidade é que muitas mulheres usam desse argumento, como desculpa para não participar disso ou daquilo. Será??? OLha, a porta estreita! (Aqui, cito os maridos, pois somos a maioria catequistas mulheres, mas, homens catequistas também passam por esse perrengue com suas mulheres.)

    Ah! são tantas as portas estreitas que precisam enfrentar neh. Quem já não pensou em dar um tempo da catequese por conta  de  doença na família. Eu já e por mais de uma vez. 

    Desavenças familiares... problemas particulares...crises... queda. Sim, queda, pois catequista erra também.

    De fato, é muito mais fácil, ENVOLVER-SE, porque quando a porca torce o rabo, saímos pela tangente. Agora, quando conseguimos enfrentar os problemas nossos de cada dia, podemos dizer que passamos pela porta estreita, que somos catequistas comprometidos...

    Sem sombras de dúvida!! A porta é estreita demais!! Poucos conseguem passar! Eu, estou tentando!


    O catequista Deve ser como a cana de açúcar, que, mesmo posta na moenda, esmagada de todo, reduzida a bagaço, só sabe dar doçura...”


    sexta-feira, 23 de agosto de 2013

    Resultado do sorteio

    O sorteio foi feito pelo face em tempo real e virtual...srrs
    Depois de muito custo, temos os 04 números:
    04, 07, 27, 33
    04 - Sueli Carvalho-Catequista - Cotia-SP
    07 - Eni Vasconcelos Vasconcelos- Pratápolis-MG
    27- Zelia Moreira- Franca-SP
    33 - Alexandra Silva- Recife-PE

    Na ordem, cada uma escolherá o livro que queira...ok

    Agradeço carinhosamente a participação de todos, fiquei encantada com cada colocação e feliz ao ver que temos tantos catequistas comprometidos. É por isso, que eu nunca desisto dessa missão, porque não estou sozinha... Se pudesse, presentearia a todos, massssss.... Obrigada aos catequistas que me ajudaram no sorteio na postagem abaixo... a Penha, participou duas vezes, porque pedi ajuda para um monte de gente, mas ninguém respondeu..todos verdinhos/online, mas acho que tava na hora do cafezinho...srsrrs Guardo cada um de vcs no coração...
    Que Deus derrame copiosas bençãos nesse dia do catequista. Que cada um se sinta confirmados e fortalecidos nesse chamado... SER CATEQUISTA é nossa grande riqueza!!

    A listagem foi organizada com números aleatórios, não na ordem dos comentários...
    13- Ilze – Pinhão – PR
    02-Tereza Diniz – RecifPE
    28- Angela Rita – Franca-SP
    27- Zelia – Franca-Sp
    01- Carina Zanin – Varginha –MG
    19- Jú Fidélis
    12-Roberta Bossi – Jundiaí-SP
    18- Tiago Cristian – Franca-SP
    29- Jonathan Cruz – Paraopeba-MG
    05- Edite
    33- Xanda – Recife
    07- Eni – Pratápolis-MG
    11- Valência
    20- Dinha – Bom Jesus do Itabapoana – RJ
    08-Vânia- Fortaleza-CE
    21-Zuleica – Franca-SP
    09-Rosangela Tamaoki- - Londrina –PR
    22- Wania Dias – Limeira – SP
    26-Sandra Mastelline – Jundiaí –SP
    23-Silvania Moura – Belo Horizonte –MG
    34- Neila Carvalho – São José dos Campos-SP
    14- Telma Maria Romero – Ribeirão Preto-SP
    31- Renata Furlan – Criciúma – SC
    32-Renata Comparini - Franca-SP
    15- Maria Lucia Montezani – Franca-SP
    30- Elisete Silva – Franca-SP
    03- Cristina Almeida – Franca-SP
    16- Renata Daniel – Franca – SP
    04- Sueli – Cotia –SP
    17- Paulo Roberto Faria – Franca-SP
    24- Cristiane – Avaré-SP
    06- Meggy artt –
    25- Andrea – Ibitinga-SP
    10- Iris Cristina – Olinda-PE

    quarta-feira, 21 de agosto de 2013

    Novidades! Novidades!




    Eis que vos trago uma boa notícia!
    Ganhei dois livros para sortear aos catequistas que estão participando da promoção pelo dia do Catequista.
    Conversando ao telefone, com Pe Antonio Francisco Lelo, da Paulinas, acertando os últimos detalhes de sua vinda à diocese de Franca em Novembro, ousei pedir a ele o livro recentemente lançado: MISTAGOGIA, do visível ao Invisível. Ih num é que ganhei, não só o que pedi, mas também o da Thaís Rufatto, que vem falar sobre Catequese Inclusiva.
    Então, teremos até o momento três livros.
    Feliz por poder presentear mais catequistas e feliz também pelas coisas lindas que vocês tem escrito.

    Obrigada Padre Lelo, pelo carinho de sempre e pelos livros!! Amei

    Não participou?? Dá tempo ainda, até sexta feira...
    Clique aqui...http://www.imaculadacintra.blogspot.com.br/2013/08/de-sua-opiniao-e-concorra-um-livro.html#links

    * Se escolher a opção anônimo, não se esqueça de colocar seu nome e cidade no final do seu texto... Os comentários sem identificação não terá como entrar no sorteio...

    A mistagogia é a arte da iniciação no mistério da Páscoa de Cristo, do qual todos os atos salvadores de nossas vidas, que são atualizados na celebração litúrgica, ganham sentido. A mistagogia promove a unidade entre o anúncio da Palavra, a celebração do Sacramento e a vivência da fé. Considera o batizado como experiência dos símbolos e gestos celebrados não apenas como elementos pertencentes a este mundo, mas como realidades divinas.

    É necessário conduzir o catequizando a este mundo de sinais para descobrir o universo simbólico em que se move a liturgia. O método parte do sentido cotidiano do símbolo, depois, aponta como ele aparece na Bíblia para, em seguida, mostrar como é empregado na celebração. Assim, chega-se ao quarto nível: o compromisso cristão que o rito suscita na vida.


    Não se trata de explicar, mas de experienciar o símbolo. Por isso o livro propõe a celebração de vivências que facilitam uma melhor assimilação do acontecimento de graça que se dá na liturgia.


    O NÚCLEO DE CATEQUESE PAULINAS (NUCAP) encarregou o Pe. Antonio Francisco Lelo de elaborar esta obra, que é licenciado em Pedagogia e Filosofia, doutor em Liturgia pelo Instituto Superior de Liturgia da Catalunha (Espanha), e editor assistente na área de Liturgia e Catequese de Paulinas Editora



    O livro tem a proposta de incluir os catequizandos com deficiência nos grupos paroquiais, sem isolá-los. O catequista inclusivo, nos passos de Jesus, assume atitudes de: ir ao encontro; fazer-se um com os catequizandos; torná-los sujeitos; superar os diferentes níveis e formas de marginalização. 

    A inclusão do catequizando com deficiência coincide com a vocação do catequista que se coloca de prontidão para acolher a missão inclusiva, independentemente da deficiência que se lhe apresenta, rumo a uma sociedade com acesso, qualidade e lugar para todos.

    A pedagogia inclusiva considera importante que a pessoa com deficiência se valorize e seja valorizada e também coloque suas capacidades a serviço de todos. 

    Para uma paróquia ser inclusiva significa primeiramente acreditar no princípio de que todas as pessoas podem aprender e ser evangelizadas, cada uma ao seu tempo e ao seu limite, mesmo com comprometimento cognitivo.




    Neste livro, reunimos as suas homilias e alguns dos seus ensinamentos dirigidos especialmente aos catequistas; a eles, diz o Cardeal Bergoglio, a «Igreja reconhece uma forma de ministério que, ao longo da história, permitiu que Jesus fosse conhecido de geração em geração. Não de forma excludente, mas

    de forma privilegiada; a Igreja reconhece nessa porção do Povo de Deus a cadeia de testemunhos de que nos fala o Catecismo da Igreja Católica: ‘Cada crente é como um elo na grande corrente dos crentes. Não posso crer sem ser carregado pela fé dos outros, e pela minha fé contribuo para carregar a fé dos outros’».

    terça-feira, 20 de agosto de 2013

    Catequistas são Anjos!


    Vale a pena escutar de novo!! 
    Gravei esse áudio em setembro de 2009, embora esteja ligado aos arcanjos que se comemora em setembro, gravei pensando em cada catequista desse imenso Brasil. Cada um com seu jeito, suas dificuldades, limitações, mas com um mesmo objetivo: FAZER CRISTO CONHECIDO, AMADO E SEGUIDO. 
    Somos anjos, com a missão de transbordar o Deus que temos em nosso coração, aos nossos catequizandos que ainda não o conhece suficientemente.

    Ouça com carinho!!

    As bem aventuranças do Catequista



    Ser catequista é ser encantador de gente, como Jesus foi. Ser encantador de gente se aprimora com o tempo e talvez seja uma das coisas mais lindas do Catequista: ser capaz de “abrir os olhos” das pessoas para a vida, para si mesmas, para o sagrado mistério do mundo e de Deus. É uma delícia ser catequista, mesmo em meio a dor, sofrimento, dúvidas e decepções. Por isso, o catequista precisa ser declarado Feliz ou Bem-Aventurado:

    Bem-aventurado o catequista que se sente chamado, no fundo do fundo de si mesmo, para essa missão. Foi capaz de ouvir a voz amorosa de Deus que o convida a ser companheiro na tarefa de construir um mundo novo.

    Bem-aventurado o catequista que se descobre incompleto e, por isso, se coloca a caminho, em busca de formação, de reflexões, de conversas, de partilhas de experiências. É capaz de perder noites de sono, de dedicar dias inteiros a estudar, a ler bons livros, porque sabe que a educação da fé é uma arte que precisa de muita dedicação.

    Bem-aventurado o catequista que se esforça para participar do seu grupo de catequistas porque acredita que o trabalho em conjunto é capaz de remover obstáculos e criar coisas novas. Sabe que a amizade é o encantador tempero da caminhada e da vida.

    Bem-aventurado o catequista que mesmo sem recursos disponíveis aprendeu a ser criativo, sobretudo na arte de ser amigo dos catequizandos e soube inventar lugares e meios para anunciar a beleza de ser cristão e viver em comunidade.

    Bem-aventurado o teimoso catequista que não desiste diante de desafios que aparecem na Igreja, na comunidade, no grupo de catequistas, no trabalho com os catequizandos. É capaz de chorar as “mágoas”, sem endurecer o coração. Tem o dom de se alegrar imensamente com as pequeninas conquistas e passos dados.

    Bem-aventurado o catequista que descobriu a internet e as redes sociais como lugar de evangelização. Percebeu que Deus se revela em todo lugar. Está atento às novas linguagens e tem na música, na arte, no cinema, na poesia, formas privilegiadas para a transmissão da fé no mundo de hoje. 

    Bem-aventurado o catequista que percebeu que sem a Beleza a experiência cristã e a catequese permanecem incompletas, porque Deus é Beleza, esplendor e espanto. A educação da fé provoca a admiração, sobressaltos de infinito, paixão pelo Absoluto, uma inexplicável emoção que nos derruba nos caminhos de Damasco, que são os de todas as vidas e nos faz novos e inquietos.

    Bem-aventurado o catequista que apaixonado pela Palavra de Deus, descobriu na experiência de seguir Jesus Cristo a alegria de viver e anuncia a Fé na Vida. Por isso, procura ser íntegro, justo, solidário, verdadeiro, de bem com a vida, comprometido com a comunidade de fé.

    Bem-aventurados os catequistas que foram e são capazes de inspirar a caminhada, agregar pessoas, vislumbrar novos horizontes para a catequese neste país. Souberam prever ou apontar desafios e saídas em momentos de crise e escuridão. Conseguiram manter acesa a chama da alegria, apesar dos dramas que surgem no cumprimento da missão.

    Não se trata de ser perfeito, mas consciente da sua imperfeição, o catequista é Feliz porque ama e se deixa surpreender pelo amor de Deus.

    Lucimara Trevizan
    Coordenadora da Comissão de Catequese do Regional Leste 2
    Fonte>http://www.catequesehoje.org.br/index.php/raizes/catequista/515-as-bem-aventurancas-do-catequista

    segunda-feira, 19 de agosto de 2013

    Você catequista, tem medo de errar???

    Lendo esse artigo, vi que nós catequistas, podemos extrair dele grandes lições... Vale muito a leitura!!
    Uma semana abençoada, com erros e acertos pra você que passa por aqui!!
    Imaculada Cintra

    É preciso perder o medo de errar
    O humilde não tem medo de errar

    Quem se reconhece e se aceita, quem é humilde, não tem medo de errar. Por quê? Porque se, depois de ponderar, prudentemente, a sua decisão, ainda cometer um erro, isso não o surpreenderá, pois sabe que é próprio da sua condição limitada. São Francisco de Sales dizia de uma forma muito expressiva: “Por que se surpreender que a miséria seja miserável?”.

    Lembro-me ainda daquele dia em que subia a encosta da Perdizes, lá em São Paulo, para dar a minha primeira aula na Faculdade Paulista de Direito, da PUC (Pontifícia Universidade Católica). Ia virando e revirando as matérias, repetindo conceitos e ideias. Estava nervoso; não sabia que impressão causariam as minhas palavras naqueles alunos de rosto desconhecido. E se me fizessem alguma pergunta a qual eu não saberia responder? E se, no meio da exposição, eu esquecesse a sequência de ideias?

    Entrei na sala de aula tenso, com um sorriso artificial. Comecei a falar. Estava excessivamente pendente do que dizia, nem olhava para a cara dos alunos. Falei quarenta e cinco minutos seguidos sem interrupção, sem consultar uma nota sequer.

    Percebi, porém, um certo distanciamento da “turma”, um certo respeito. Um rapaz, muito comunicativo e inteligente, talvez para superar a distância criada entre o grupo e o professor, aproximou-se e me cumprimentou: “Parabéns, professor. Que memória! Não consultou, em nenhum momento, os seus apontamentos. Foi muito interessante!"

    Respirei, mas, desconfiado, quis saber: "Você entendeu o que eu disse?" Admirou-se com a minha pergunta; não a esperava. Sorrindo, encabulado, confessou-me: "Entendi muito pouco, e, pelo que pude observar, a 'turma' entendeu menos ainda".

    A lição estava clara: "Dei a aula para mim e não para eles. Dei a aula para demonstrar que estava capacitado, mas não para ensinar”. Faltara descontração, didática, empatia; não fizera nenhuma pausa, nenhuma pergunta. Fora tudo academicamente perfeito, como um belo cadáver. Fora um fracasso.

    Lembro-me também que, quando descia aquela encosta, fiz o propósito de tentar ser mais humilde, de preparar um esquema mais simples, de perder o medo de errar, esse medo que me deixara tão tenso e tão cansado; de pensar mais nos meus alunos e menos na imagem que eles pudessem fazer de mim. E se me fizessem uma pergunta a qual não soubesse responder, o que diria? Pois bem, diria a verdade, que precisava estudar a questão com mais calma e, na próxima aula, lhes responderia. Tão simples assim.

    Que tranquilidade a minha ao subir a encosta no dia seguinte! E que agradecimento dos alunos ao verem a minha atitude mais solta, mais desinibida, mais simpática! Uma lição que tive de reaprender muitas vezes ao longo da minha vida de professor e de sacerdote: a simplicidade, a transparência e a espontaneidade são o melhor remédio para a tensão e a timidez e o recurso mais eficaz para que as nossas palavras e os nossos desejos de fazer o bem tenham eco. 

    Não olhemos as pupilas alheias como se fossem um espelho, no qual se reflete a nossa própria imagem; não estejamos pendentes da resposta que esse espelho possa dar às perguntas que a nossa vaidade formula continuamente: "O que é que você pensa de mim? Gostou da colocação que fiz?" Tudo isso é raquítico, decadente, cheira ao mofo do próprio "eu", imobiliza e retrai, inibe e tranca a espontaneidade. Percamos o medo de errar e erraremos menos.

    Dom Rafael Llano Cifuentes 
    Arcebispo Emérito de Nova Friburgo (RJ)

    sábado, 10 de agosto de 2013

    O mundo precisa de "PAI"

    Eu, acrescentaria: O mundo precisa de Pais cristãos...



     O MUNDO PRECISA DE PAI
    * Ronaldo da Silva

    No próximo domingo experimentaremos um misto de sentimentos que vivem dentro de nós e se reacenderão dentro e fora dos nossos lares. É o Dia dos Pais, para alguns Festivo, para outros, constrangedor e até de dor. A data nos faz recordar o quanto somos humanos, por isso, marcados pelos atos de amor ou desamor, dedicação ou abandono, doação ou indiferença. Remete-nos ao passado como numa viagem cheia de voltas, paradas e continuação até o ponto final, o hoje.
    São incontáveis e encantadoras as experiências de amor entre pais e filhos. Admiráveis os gestos de entrega e doação praticados por pais que assumiram a paternidade como uma missão recebida do seu criador, Deus.
    Mas também não são raros os gestos de desamor, abandono e incompreensão de pais que não compreenderam a grandeza da paternidade. Muitos homens não estão preparados para ser pai ou não estão preparados para a vida. Por isso muitos filhos sentem-se órfãos de pais vivos.
    Essa crise de paternidade é um dos grandes males que tem atormentado a humanidade há décadas e, sem dúvida, gera crise em todas as esferas da atividade humana. Acha-se que a nova família pode viver sem a figura masculina que, sociologicamente, representa a autoridade, a segurança física e a garantia de bem-estar.
    É imperativo entender que o papel de um pai na família foi dado por Deus e, à medida que a sociedade se torna mais ateísta, o papel do pai é entendido como desnecessário. Estudos científicos diversos mostram as consequências disto e revelam a importância de um pai na família. Por exemplo: rapazes criados sem um pai são mais susceptíveis a ter problemas com as autoridades. Isto seja na América, na África ou na Europa. Nos EUA, o suicídio juvenil, que tem uma taxa mais elevada num lar sem um pai, triplicou desde 1960.
    Em toda literatura infantil encontramos que desde a gestação o pai tem um papel fundamental no desenvolvimento do filho. Esta referência sempre estará presente, até a vida adulta, entretanto, nos anos iniciais, os valores discursados e praticados têm um peso significativo. O pai precisa dispor daquele tempinho para contar uma história e rolar no chão com a criança. É preciso exercitar tais atitudes para que, efetivamente, este momento seja rico.
    Dias atrás, no Rio de Janeiro, o mundo ficou deslumbrado com os gestos do Papa - termo que quer dizer “pai”-, Francisco. Ele foi o pai que todos queríamos ter: atencioso, amoroso, dedicado, sensível aos mais fracos, dadivoso com todos. Não foi sem motivos que um garoto, na favela de Varginha, pediu para chamar-lhe de pai. Pai das periferias, dos pobres, dos esquecidos, dos desconhecidos. Um pai atento a tudo que seus filhos vivem.
    Papa Francisco nos ajudou a enxergar que ser pai significa sentir-se capaz de arcar com a responsabilidade de formar outro homem. É ter vivido de tal modo sua própria vida, enriquecendo-a com tantas virtudes, que os filhos sintam o orgulho de tê-lo como exemplo de vida.
    Ronaldo da Silva é missionário da Comunidade Canção Nova, jornalista e foi correspondente da Rádio e TV Canção Nova nos últimos dois Conclaves. Apresenta diariamente o programa Tarde Especial na Rede Canção Nova de Rádio.

    sexta-feira, 9 de agosto de 2013

    Dia dos Pais

    Embora esteja em cima da hora, vou deixar arquivado aqui no blog, um modelo de dobradura para o dia dos pais, uma gravata chiquetérrima, ideal para enviar como convite...

    Clique nesse link e veja!


    *Ei, Psiu!!!
    Estou aguardando você para participar da promoção por ocasião do  DIA DO CATEQUISTA...
    Veja na postagem anterior...
    Beijusss!

    quarta-feira, 7 de agosto de 2013

    Dê sua opinião e concorra!!!


    Envolvido ou comprometido??

     Agosto, mês vocacional... 
    Sabemos que, ser catequista é vocação. 
    Sabemos também que vocação é um chamado de Deus.
    Não sou catequista ou me torno um por meu querer.
    É preciso ser chamado, escolhido.
    Somos livres para responder a esse chamado.
    Se respondemos SIM, temos que assumir.

    Afinal,  um catequista vocacionado deve ser envolvido ou comprometido???

    Há diferença entre um e outro??
    Vejamos:

    “Uma galinha e um porco queriam montar um restaurante.
     A galinha sugeriu entrar com os ovos e o porco com o bacon.
     Cada um entraria com a sua parte no negócio. 
    A galinha só estava envolvida.
     Se o negócio não desse certo o negócio, tudo bem, sairia com vida.
    Já o porco, bem, o porco tinha que estar completamente comprometido com o negócio, afinal pra ter bacon, ele precisaria se sacrificar, dar a vida”


    Eu poderia elencar aqui atitudes que revelam se o catequista está  apenas  envolvido ou se está de fato comprometido com a catequese... 
    Jesus, quando contava uma parábola, quase nunca as explicava,  pois  sabia que quando virasse as costas, eles criariam o maior buchicho sobre o que ele queria dizer com aquela parábola ...  em grupo ,discutiriam sobre o assunto, partilhariam coisas lindas, chegando numa conclusão...

    Vou fazer a mesma coisa com vocês, lendo a historinha, o que seria esse envolver-se e esse comprometer-se com a catequese?
    Responda no espaço 'comentários' e concorra ao livro abaixo!! Os comentários do face também serão aceitos.

    * Por ocasião do dia do catequista que celebraremos no final do mês, pensei em presentear um catequista...Afinal, faz um tempão que não presenteio ninguém por aqui...
    Vamos lá!!
    Esse livro é uma boa opção! Quem sabe!!



    Vão gostar!
    Beijus!
    Imaculada Cintra