segunda-feira, 31 de outubro de 2011

A morte não é nada

"A morte não é nada.
Eu somente passei
para o outro lado do Caminho.

Eu sou eu, vocês são vocês.
O que eu era para vocês,
eu continuarei sendo.

Me dêem o nome
que vocês sempre me deram,
falem comigo
como vocês sempre fizeram.

Vocês continuam vivendo
no mundo das criaturas,
eu estou vivendo
no mundo do Criador.

Não utilizem um tom solene
ou triste, continuem a rir
daquilo que nos fazia rir juntos.

Rezem, sorriam, pensem em mim.
Rezem por mim.

Que meu nome seja pronunciado
como sempre foi,
sem ênfase de nenhum tipo.
Sem nenhum traço de sombra
ou tristeza.

A vida significa tudo
o que ela sempre significou,
o fio não foi cortado.

Porque eu estaria fora
de seus pensamentos,
agora que estou apenas fora
de suas vistas?

Eu não estou longe,
apenas estou
do outro lado do Caminho...

Você que aí ficou, siga em frente,
a vida continua, linda e bela
como sempre foi."
(Santo Agostinho)



sábado, 29 de outubro de 2011

Viver o céu aqui...


A peregrinação da cruz e do ìcone de Maria, percorrendo nossa cidade de Franca, abençoando, dando esperança a tantos jovens que estão se recuperando das drogas, do álcool... A visita ao carmelo, fortalecendo ainda mais as irmãs que se dedicam a uma vida de oração... A chegada na catedral, os momentos de adoração, oração, intercessão... Não tem como explicar tanta emoção, alegria de viver esses momentos, que são únicos em nossa caminhada de fé...Ver tantos jovens embriagados pelo Espírito Santo, mães, pais, pedindo por seus filhos...Ver o carinho com que a próxima diocese veio buscar o ícone, a cruz...Tudo isso, são oportunidade de viver o céu aqui na terra... que Maria, que esteve aos pés da cruz de seu filho Jesus, abençoe esse povo brasileiro por onde passar... Que possamos ver a olhos nus toda benção derramada em nossa cidade de Franca...
"Confio a vocês a cruz de Cristo, levem-na como sinal do amor de Jesus pela humanidade e anunciem a todos que somente em Cristo, morto e ressuscitado, existe salvação e redenção”. (João Paulo II)







“Hoje eu confio a vocês […] o ícone de Maria. De agora em diante ele vai acompanhar as Jornadas Mundiais da Juventude, junto com a cruz. Contemplem a sua Mãe! Este ícone será um sinal da presença materna de Maria, sempre próxima aos jovens, que são chamados, como o apóstolo João, a acolhê-la em suas vidas”.





sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Sugestão encontro AFASTAR-SE DE DEUS


Uma das coisas que mais alegra o catequista é quando acontece a presença em massa de seus catequizandos. Nessa última quarta tive essa alegria. Todos os que o Senhor me confiou estavam lá. É uma turminha linda, linda!!
O encontro dessa semana foi: AFASTAR-SE DE DEUS..
Para esse encontro refletimos sobre a passagem de Genesis 3... Li e expliquei que as coisas não aconteceram conforme a passagem nos narra, mas o importante é: "Qual a mensagem que o autor Bíblico quer nos mostrar!" Nesse caso, mostrar como a mal/pecado entrou no mundo.
Quando terminei a leitura, fui logo dizendo: "Bom, e aí, não entenderam nada... e quando ia completar, fui interrompida por um catequizando que disse: " O erro foi que o homem quis ser maior que Deus, desobedeceu..." Pronto, esse foi o fio condutor do encontro... (Ficou claro pra mim, que sempre temos que começar por aquilo que eles entenderam ou já sabem daquela passagem bíblica)
Usei para ambientação galhos secos/tecido preto, representando a escolha do mal. Do outro lado, uma linda planta, tecido branco, representando a escolha do bem. Separei imagens (fototeca) que mostrava o mal no mundo e imagens que fosse a solução desses males... Entreguei aleatoriamente a cada um. O catequizando que estava com a imagem de sinal de "morte" falava o porque dessa situação, enquanto as outras crianças já buscavam na imagem que tinha em mãos a solução para aquele mal. Depois, iam colocando as imagens do lado do bem ou do mal...
Eles interagiram bem! Foi bem legal!
Abaixo deixo a sugestão de um texto de memorização para esse tema:

Dinâmica – QUANDO ME AFASTO DE DEUS

1º momento
- Prepare uma imagem de Jesus, coloque -a em destaque
- Todos os catequizandos, ficam próximos a imagem.
- Informar aos catequizandos que deverão  pensar em  algo que tenha feito de errado/ruim naquela semana. Após cada um fazer seu exame de consciência, orientados pelo catequistas,  deverão dar um passo para trás. Todos dão os passos juntos a cada atitude errada dos amigos. (não precisa falar o erro e sim ter consciência dele, pois quando pedimos para que falem, isso colocá-los em situação de constrangimento e não somos padres para escutar confissões, somos catequistas)
2º Momento
- questionar: O que aconteceu conosco? Olha onde Jesus está e olha onde nós estamos!
- Quando os catequizandos perceberem que o pecado nos afasta de Jesus, realizar a seguinte pergunta: É possível ficar próximo de Jesus novamente? De que forma?
- Ao descobrir que é o perdão que nos ajuda a voltar para perto de Jesus, dar continuidade a dinâmica.
3º Momento:
- Cada catequizando e o catequista deverão pedir perdão a Jesus pelo pecado cometido, por exemplo: “Senhor Jesus, me perdoe!”
Pode-se também rezar juntos o ato de contrição...
- Em cada pedido de perdão todos dão um passo para frente, até chegar na imagem de Jesus.
4º Momento:
Reflexão: Jesus se afasta de nós ou nós nos afastamos dEle?

** Fizemos ainda uma cruz em dobradura e nela cada um escreveu uma frase, pedindo perdão pelas vezes que escolheram o mal  em sua vida.
Fizemos a ligação do ato penitêncial na missa - catequese e liturgia.
O tempo foi curto para trabalhar esse tema!!

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Assuntinho chato... mas necessário!

Queridos, semana que vem, celebramos dia de finados. E esse não é um assunto que nós catequistas mais gostamos de abordar, vamos levando em banho-maria e perdemos a oportunidade de esclarecer o grande fundamento de nossa fé: a ressurreição. 
 Será que nossas crianças estão preparadas para ouvir falar da morte? Para enfrentar a perda de um ente querido? Precisamos sentar e dialogar com elas sobre seus medos, sobre o que sabe sobre esse assunto, do que acontece depois da morte... E que oportunidade melhor que o dia de finados pra fazer isso...
Ano passado eu e minha amiga catequista, Angela Rita, fizemos uma experiência que vimos como positiva... Fomos dar essa catequese não numa sala fechada, mas num lugar santo: NUM CEMITÉRIO...
E digo pra vocês, foi uma das experiências mais gratificantes que já tive, tanto que nesse ano vou programar melhor, vou ligar pra todos os pais e explicar meu desejo de fazer uma catequese no cemitério, espero ter a adesão da maioria... Fica a dica! Leia sobre o assunto, se prepare, reze, cante com eles nesse lugar santo. Quebre todo medo, cisma, proporcione um encontro diferente nesse dia... Comecei minhas ligações e na primeira, olha o que escutei da mãe: "Claro, muito bom, vou e te ajudo a levar as crianças"! Iupi!!!!
Encontrei esse material, achei oportuno a leitura...

CREIO NA VIDA ETERNA

Num diálogo com catequistas as perguntas se direcionaram para questões como “vida eterna, morte, céu, inferno”.

Um catequista perguntou: “Eu sei que a morte é uma realidade, creio na vida eterna, acredito no céu, mas tenho muita dificuldade de falar sobre estes assuntos na catequese. Gostaria de receber algumas orientações”.

Estimados catequistas, há uma tendência de evitar estas realidades nas conversas, estudos e na catequese.

Cresce uma mentalidade de viver o momento presente, aproveitar bem este tempo de vida e não pensar muito no dia de amanhã. É claro que, também, não se pode viver em tensão e medo diante da certeza da morte e da vida futura.

Neste mês, lembramos o dia dos finados. É bom aproveitar esta data para dar uma boa catequese sobre os citados temas. Alguns pontos são fundamentais não só para a catequese, mas para a vida cristã.

MAIOR CERTEZA: RESSURREIÇÃO

O fundamento de nossa fé baseia-se na certeza de que nossa vida não termina com a morte. Cremos na ressurreição e na vida eterna. Aliás, isto nós professamos ao rezar o “Creio em Deus Pai”.

A morte deve ser entendida em três dimensões:

a) A morte é o fim da vida terrestre. Nossa vida é medida pelo tempo, ao longo do qual passamos por mudanças, envelhecemos e, como acontece com todos os seres vivos da terra, a morte aparece como fim normal da vida.

b) A morte é conseqüência do pecado. O pecado entrou no mundo e desorganizou os desígnios de Deus. Como conseqüência do pecado, do mal e do coração carregado de maldade, a morte entrou no mundo.

c) A morte é transformada por Jesus Cristo. Jesus Cristo passou pela morte, apesar de não ter pecado. Mas não ficou na morte. Três dias após o seu sepultamento ele ressuscitou. É na ressurreição de Jesus que a nossa vida adquire um novo sentido. “Se Cristo não ressuscitou inútil é a nossa fé”, afirma São Paulo (1Cor 15, 14). “Por que buscais entre os mortos aquele que está vivo? Não está aqui, ele ressuscitou” (Lc 24, 5).

MISSÃO DA CATEQUESE

A catequese tem uma missão fundamental para orientar os catequizandos e a comunidade cristã sobre o verdadeiro sentido da vida, da ressurreição e da eternidade. Quem perde o horizonte da ressurreição debate-se no cotidiano da vida em busca de razões e angustia-se ao pensar que um dia deverá enfrentar a morte... e deixar tudo.

Viver sem esperança e certeza de vida eterna faz os sonhos serem pequenos, a vida limitada, os trabalhos sem finalidade, o sofrimento sem sentido e a luta de cada dia sem perspectiva.

Refletir sobre a morte, crer na ressurreição e na vida eterna é professar a fé na certeza de que a vida vem de Deus e volta para Deus. Em Jesus cremos que a morte não é o fim, mas a passagem para a vida nova em Cristo.

A Bíblia nos diz: “Esta é a vontade de meu Pai, que todo aquele que vê o Filho e nele crê, tenha a vida eterna e eu o ressuscitarei no último dia. Em verdade vos digo: quem crê em mim tem a vida eterna” (Jo 6, 40).

“Eu sou a ressurreição e a vida. Aquele que crê em mim, ainda que esteja morto, viverá” (Jo 11, 26).

“Não queremos que ignoreis coisa alguma a respeito dos mortos, para que não vos entristeçais com os outros homens que não têm esperança. Se cremos que Jesus morreu e ressuscitou, cremos também que Deus levará com Jesus os que nele morrerem” (1Tes 4, 13).

A catequese precisa ser anunciadora da esperança. A vida tem sentido porque cremos na ressurreição e na vida eterna. A fé é seta que aponta para o infinito. Não nascemos para o finito, o transitório e o perecível. Nascemos para a eternidade, para o “novo céu e a nova terra, onde não há mais choro nem lágrimas” (Ap 21, 4).

Sem esperança a vida não tem rumo, nem sentido e nem respostas. A fé na ressurreição e a certeza da vida eterna é fundamento da nossa esperança e a razão para construirmos o Reino de Deus.

Dom Juventino Kestering


quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Bote fé em Franca-SP


Estamos nos preparando para a chegada da Cruz da Jornada Mundial da Juventude e do Ícone de Nossa Senhora.

O "Bote Fé" está chegando na nossa Diocese. Será no dia 28 de Outubro, a partir das 17h00, na Praça da Catedral, em Franca-Sp

Teremos a participação de bandas católicas e vários momentos de oração que culminarão com uma grande Celebração Eucarística presidida por nosso Bispo Diocesano, Dom Pedro Luiz. Organize-se, convide a todos os seus amigos. Faremos uma grande Festa para celebrar este momento!

PROGRAMAÇÃO
Chegada da Cruz na madrugada do dia 28 de outubro.
09h às 11h: Visita à Fundação Casa
12h às 13h: Visita ao Carmelo Santa Teresa e Beata Miriam
14h30 às 16h30: Visita à Paróquia São Judas
17h30 às 18h: Animação com a Banda do Hallel na Praça Nossa Senhora da Conceição e chegada da Cruz à Concha Acústica
18h: Oração dentro da Catedral, conduzida pela comunidade Cenáculo, AMAFEM, NAREV.
19h15: Início da Santa Missa - Procissão de Entrada
19h30: Solene entrada da Cruz e do Ícone de Nossa Senhora.
21h30: Encerramento - Envio dos jovens para a JMJ 2013

Despedida e entrega da Cruz a Diocese de Barretos.

Compreenda melhor este momento histórico:

A Igreja apresenta a vocês a Cruz da Jornada Mundial da Juventude e o Ícone de Nossa Senhora. No início da década de 1980, o Papa João PauloII proclamou o ano de 1983 como o Ano Santo da Redenção, com o lema "Abri as portas ao Redentor". Durante o Ano Santo, foi colocado ao lado do altar principal da Basílica de São Pedro uma grande Cruzde madeira, construída especialmente para este fim. A Cruz ficou conhecida como "Cruz do Ano Santo" ou "Cruz do Jubileu".

Após acelebração de encerramento do Ano Santo, o Papa confiou a Cruz aos jovens por meio do "Centro da Juventude São Lourenço", que ele mesmo havia criado ao lado da Basílica para acolher aos jovens peregrinos. Na ocasião, ele declarou: "Levai-a pelo mundo afora,como símbolo do Amor de Cristo pela humanidade, e anunciai a todos que só na morte e ressurreição de Cristo é que poderemos encontrar a salvação e a redenção".
FONTE

Roteiros, livros, manuais!!! Qual usar??


Achei interessante e oportuno essas orientações nada recentes, mas riquíssimas...
Essa questão do "roteiro", é assim que se fala hoje, já deu pano pra manga, usar ou não usar...
Uso e recomendo, pois um roteiro faz parte da organização/programação de uma catequese paroquial. Eles são luzes! Cabe educar o catequista no uso do mesmo. Um catequista jamais poderá deixar de estudar o tema, usar de criatividade, pelo fato de ter essa "muleta". Será que tem catequista que faz assim: "Ei gente, abra o livro na página tal, fulano leia, agora você e você...E agora, o que vocês entenderam? Vamos diga! Mas, não entenderam nada, que coisa! Tá, pode fechar o livro, o encontro acabou! Duvido que exista algum catequista que faça isso!"
Temos aqui nosso roteiro, mas dificilmente eu tenho ele em mãos na hora do encontro, porque o encontro tem que estar na minha mente e no meu coração... Podemos até usar o roteiro sim nos encontros, mas isso não deve ser uma rotina... Aliás, rotina mata qualquer coisa, inclusive a catequese!
Bom! se você pretende estudar um novo "roteiro" para sua catequese, use de critérios e escolha um que está dentro da linha catecumenal.


A CNBB publicou em 1987 um importante texto de estudo:Existem muitos e bons textos de catequese no Brasil. Mas é preciso escolhê-los com critérios. Mais importante do que bons textos é ter bons catequistas, capazes de transformar uma simples frase, ou um fato da vida, ou uma passagem bíblica em ótimo conteúdo de catequese.

"Textos e manuais de catequese", estudos da CNBB n.º 53. Orienta sobre a escolha de textos para catequese;

A "Bíblia" é, sem dúvida, o primeiro e mais importante texto de catequese. Sem ela a catequese carece de um fundamento e de vitalidade. É claro que não é suficiente somente colocar a Bíblia nas mãos dos catequizandos. É preciso preparar catequistas e catequizandos para a iniciação à leitura orante da Bíblia.

Critérios importantes para a escolha de um texto: Nunca escolher um roteiro sozinho, nem se deixar impressionar pelo colorido e pelos desenhos. E preciso escolher textos em equipe e ler alguns encontros.

Eis alguns critérios:

A) Ver se o texto tem sua centralidade na Bíblia. Não é suficiente citar trechos bíblicos, o texto deve ter uma iluminação bíblica. O eixo central deve ser a Bíblia.

B) O método. Atenção quanto ao envolvimento do catequizando, o estímulo à participação, a integração com a realidade, a presença dos desafios sociais, as atividades transformadoras, o enfoque dado aos pobres, aos indígenas, à ecologia, à vida comunitária.

C) O conteúdo. Perceber como trata sobre Jesus Cristo, Deus Pai, o Espírito Santo, a história da Igreja, a liturgia, a moral, a vida da comunidade, a missão da Igreja, os sacramentos.

D) Interação Fé e Vida. Este é um aspecto fundamental. O roteiro deve formar o verdadeiro cristão, integrado na comunidade, inserido como fermento na sociedade, integrando a fé, a vida cotidiana, a realidade e os desafios de cada dia iluminados pela Palavra de Deus.

Dom Juventino Kestering






Quebra cabeça!!

Perguntei aos catequistas no encontro de ontem:Vocês desejam que essa mudança de fato aconteça na catequese? Estão aqui, estudando, buscando pra isso, certo? Sabem quando  e como isso vai acontecer???

Recortei em pedaços essa parágrafo e os catequistas ia tentando montar na ordem certa, até chegarem nessa resposta:

É somente numa profunda comunhão com ELE que os catequistas encontrarão luz e força para uma desejável renovação autêntica da catequese (CT)

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Pensando alto!!

Com tantos documentos recentes pra ler e reler, estou  lendo Catequese Tradendae...
 Lendo e pensando sobre a maneira de catequisar na era apostólica!
 Imagine, aqueles que haviam acabado de fazer a experiência com Cristo ressuscitado, falando do que viram,  presenciaram..
Imagine, a  força das palavras,  jorradas com profundidade daqueles corações abrasados... Lindo neh!
Imagine, com que convicção eles falavam de Jesus, das coisas do Reino?
Então... assim dever ser nossas catequeses!

Quer ler?
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A Catequese e o Pontificado de João Paulo II


Catechesi Tradendae
32 anos se passaram...
 Nessa época, com meus inocentes e sonhadores 12 anos, sonhava com muitas coisas, menos ser uma catequista...
 Acho que  estava entrando na minha catequese de Crisma...
 O que eu não sabia era que muita coisa  naquela época, estava sendo suscitada para a renovação da catequese, tentando melhorar a catequese em que eu era catequizanda...
Hoje com meus 44anos, ainda catequizanda e catequista,   percebo que estas orientações, serve pra nós ainda hoje... Veja!
*  Catequese familiar -  A criança iniciada na família
* A catequese sendo uma prioridade na paróquia
* Usar os meios sociais de comunicação para evangelização
* A importância da pessoa do catequista que sabe transmitir... não basta ter um bom roteiro, é preciso dar vida a ele - fé e vida...
* Priorizar os adultos - atingir a família
Você sabe quando foi escrito o CIC ?(catecismo da Igreja Católica)
E quando foi revisto o Diretório Geral de catequese?
Falando em CIC, entrei na catequese em 1995 e me recordo que nesse mesmo ano, eu e minha irmã,  começamos um estudo sobre o CIC em nossa paróquia...Outro dia estava olhando minhas anotações...
Sempre levei essa coisa de ser catequista muito a sério e sempre tive a preocupação de buscar minha formação  e pior que quanto mais leio, quanto mais formações participo, mais tenho a certeza de que ainda tenho tanta coisa a aprender...
 Quando sou chamada a dar uma formação, tremo nas bases, porque não me sinto ainda capacitada...
Mas lá vou eu, hoje tenho um encontro com os catequistas na cidade de Claraval-MG, uma cidade bem próxima de Franca, mas que pertence a outra diocese, a de Guaxupé. Os catequistas de lá,  estão sendo preparados para implantar a catequese estilo catecumenal em 2012... Tem um sacerdote, o padre Mateus, uma graça de pessoa, que está muito empenhado nessa causa. Nós, da Capelinha, estamos dando uma mãozinha... Me parece que nessa cidade só tem uma paróquia, mas o trabalho é amplo, pois tem muitas comunidades rurais... Mas, estão animados... Se não estão, estou indo com a missão de animá-los... Espero conseguir...
Vamos lá, falar um pouquinho de nossa experiência catequética, animar, motivar os irmãos catequistas nesse novo e antigo jeito de fazer catequese..
Rezem por mim!
beijus
Imaculada


No início de seu pontificado, o Papa João Paulo II dá uma atenção especial à catequese, herança recebida de seu antecessor, Paulo VI, que na Assembléia Sinodal em outubro de 1977, escolheu a catequese como tema de análise e de reflexão episcopal. No dia 16 de outubro de 1979, João Paulo II formulou as primeiras orientações na exortação Apostólica Catechesi Tradendae.

Na sua primeira visita ao Brasil em 1980, durante uma homilia em Porto Alegre, faz uma belíssima exortação aos catequistas. No início de sua pregação ele diz: "Filhos diletíssimos, vim para conhecer-vos melhor, para escutar-vos, para entrar em diálogo convosco, para mostrar-vos que a Igreja está perto de vós e partilha os vossos problemas, as vossas dificuldades e sofrimentos, as vossas esperanças". Percebemos, com esta saudação, que o papa veio ao nosso país com um desejo muito grande de escutar o apelo do nosso povo, conhecer melhor a Igreja do Brasil e principalmente dialogar, conhecendo os nossos problemas, na busca de encontrar novos caminhos. Como sucessor de Pedro, veio encorajar todos os brasileiros a permanecerem unidos na fé.

Ainda em Porto Alegre, durante sua pregação, ele nos lembra das mudanças ocorridas na sociedade atual e pergunta: "Estarão os cristãos do Brasil preparados a enfrentar o choque provocado por esta passagem das velhas às novas estruturas econômicas e sociais? A sua fé estará em condições de permanecer inabalável?" Para responder a estas questões diz que é necessário alimentar a religiosidade do nosso povo a partir das verdades reveladas da nossa fé. Em outras palavras, " impõe-se um esforço sério e sistemático de catequese. Eis o problema que hoje se põe diante de vós em toda a sua gravidade e urgência".

O educador na fé procura continuar a missão iniciada por Jesus guiado pelo Espírito Santo. Este serviço na Igreja é de fundamental importância. O papa valorizando o ministério dos catequistas afirma: "Que serviço mais belo que o do catequista que anuncia a Palavra divina, que se une com amor, confiança e respeito ao próprio irmão, para ajudá-lo a descobrir e realizar os desígnios providenciais de Deus sobre ele?" Eis que a missão do catequista consiste também em fomentar que as nossas comunidades sejam mais acolhedoras e catequizadoras.

O catequista é um anunciador da Palavra, alguém que procura de fato vivenciá-la no dia a dia. Seu testemunho é fundamental, pois não se pode separar a fé da vida quotidiana. O educador na fé tem uma "tarefa extremamente árdua e delicada, porque a catequese não é um simples ensino, mas a transmissão de uma mensagem de vida, como jamais será possível encontrar em outras expressões do pensamento humano. Quem diz 'mensagem', diz algo mais do que doutrina. Quantas doutrinas jamais chegam a ser mensagem! A mensagem não se limita a expor idéias, ela exige uma resposta, pois é interpelação entre pessoas, entre aquele que propõe e aquele que responde. A mensagem é vida. Cristo anunciou a Boa Nova, a salvação e a felicidade"5. Por ser uma mensagem de vida, é que o papa, todas as quartas-feiras, em audiência geral no Vaticano, catequiza o povo.

Muitos são os temas importantes tratados, como:

a) catequese em família, pois os pais são os primeiros educadores na fé. "Um momento muitas vezes decisivo é aquele em que as crianças recebem dos pais e do meio ambiente familiar os primeiros elementos da catequese, os quais não serão mais, talvez, do que uma simples revelação do Pai celeste, bom e providente, no sentido do qual tais crianças hão de aprender a voltar ao coração".;

b) a catequese na Paróquia - um lugar importante para a catequese, onde se prioriza a formação dos catequizandos; "Se é verdade que se pode catequizar em toda parte, eu queria no entanto realçar - em conformidade como o voto de grande número de bispos - que a comunidade paroquial deve permanecer a animadora da catequese e o seu lugar privilegiado".

c) catequese nos meios de comunicação social- "A catequese, que até agora teve expressão sobretudo escrita, é convocada a exprimir-se sempre mais também através destes novos instrumentos. A tarefa é grande e de muita responsabilidade: é preciso agir nos meios de comunicação e ao mesmo tempo educar para o uso destes instrumentos".

d) catequese e metodologia- "Pouco valor terá a catequese, mesmo substanciosa e segura, se não for transmitida com eficiência de expressão e apoio daqueles subsídios didáticos que hoje se apresentam sempre mais ricos e sugestivos".

e) catequese e adultos- "Esta é a principal forma de catequese, porque se dirige a pessoas que têm as maiores responsabilidades e capacidade para viverem a mensagem cristã na sua forma plenamente desenvolvida. A comunidade cristã, efetivamente, não poderia por em prática uma catequese permanente sem a participação direta e experimentada dos adultos, quer eles sejam destinatários quer sejam promotores da atividade catequética"10.

No Sínodo Extraordinário para os Bispos em 1985, fazendo uma avaliação da caminhada do Concílio Ecumênico Vaticano II, os padres sinodais pediram ao papa a redação de um Catecismo Universal para a Igreja Católica. A proposta foi acolhida e no dia 11 de novembro de 1992 o Catecismo da Igreja Católica foi publicado e entregue a todos os bispos. A partir daí, pensou-se também na possibilidade de uma revisão do Diretório Catequético Geral de 1971 e em 1997 é publicado o novo Diretório Geral para a Catequese que foi uma atualização do anterior. Procura também dar orientações para o uso do Catecismo da Igreja Católica.

Logo após a publicação do documento pontifício Catequese Tradendae, nasce no Brasil o texto Catequese Renovada, Orientações e Conteúdo(1983) da CNBB. Documento bastante importante para a nossa catequese sobre a educação na fé. Despertou a Igreja no Brasil para uma catequese inserida na realidade, como também uma catequese adulta para adultos numa formação interativa (fé e vida).

Assumindo a Catequese como prioridade no seu pontificado, o papa motivou nos países a elaboração de diretórios nacionais e regionais adaptando-os a cada realidade. Respondendo a esse desejo a Igreja no Brasil está elaborando o seu Diretório Nacional de Catequese profundamente ligado a mística evangélico - missionária e bíblica - vivencial.

Toda a Igreja do Brasil, particularmente os catequistas, expressam sua gratidão e amor ao Santo Padre pela sua dedicação à catequese ao longo do seu pontificado.

Que o Senhor o abençoe, ilumine e fortaleça na sua missão.
Dom Eugênio Rixen


Ref.  Homilia do Papa João Paulo II durante a Missa em Porto Alegre, 05 de Julho de 1980.
(fonte)



segunda-feira, 24 de outubro de 2011

O que mudou em nossa catequese????

O primeiro ano Nacional de catequese, aconteceu em 1959 e desde aquele tempo a preocupação era a de capacitar nossos catequistas para seu ministério, formar os "candidatos a catequistas", encaminhando-os para cursos na diocese, realizar círculos de estudos, debates, reuniões para preparação de encontros, leitura e comentário de artigos de revistas especializadas, afim de melhorar  o nível da catequese... A preocupação era de atingir os pais, começando lá no curso de noivos, curso de batizados, encontro de casais, fazendo com que esses pais se formassem para serem os primeiros catequistas de seus filhos...

Estava lendo sobre isso ontem e vi que  as necessidades são  as mesmas de hoje. Quando Dom Eugênio Rixen, pediu à 44ª Assembléia Geral dos Bispos lá em 2006 a aprovação de um ano Catequético Nacional para 2009, após 50 anos do primeiro ano Nacional de Catequese, tenho certeza que ele fez esse pedido porque sabia da necessidade de nossa catequese...

Foi aprovado por unanimidade. Vocês se lembram do objetivo Geral do ANC? "dar novo impulso à catequese como serviço eclesial e como caminho para o discipulado", tinham o desejo de que esse ano fosse um tempo especial de graça para revermos nossa ação pastoral e catequética e buscarmos à luz do Espírito Santo, novos horizontes...

2009 passou, houve uma grande movimentação sobre o tema e o lema e ficou claro para nós que era preciso ter uma catequese onde realmente nossos catequizandos tivesse seu encontro pessoal com Cristo e a partir desse encontro, ele se tornasse um discípulo e missionário...

Estamos no final de 2011, dois anos se passaram... Eu te pergunto, esse ano catequético serviu para alguma coisa em sua paróquia? O seu pároco demonstrou interesse em mudar/melhorar a catequese que vocês fazem? Os catequistas tem buscado essa conversão pastoral? Conversão pastoral, tanto falado no documento de Aparecida que aconteceu lá em 2007...

Esses são alguns dos gritos dados...

Convivemos com duas situações: de um lado catequistas desejosos de mudanças, mas não encontram apoio do pároco ou de um padre, de uma irmã religiosa que acompanhe mais de perto a catequese...
De outro lado, vejo padres com  muita vontade de mudar, mas não tem segurança no seu grupo de catequistas, temem uma evasão em massa, caso proponha uma mudança... E a conversão pastoral? Onde fica?

Vejo que nosso apoio maior é a ação do Espírito Santo,  naquilo que a Igreja no geral está nos pedindo e faz tempo. Se formos obedientes, acreditando que ELE está com a gente, pois foi Ele mesmo quem inspirou tudo isso, não precisamos vacilar na hora de propor, tanto os catequistas chegando o pároco na parede, quanto o pároco com seus catequistas...

O ano está terminando e é chegado o momento de planejar as tais assembléias paroquiais e diocesanas.É chegado o momento de propor um ano de estudos, de formação para os catequistas sobre tudo o que vem acontecendo... Hora de rever o andamento de nossas catequeses... Hora de dar o grito!

Fiz uma pesquisa e fiquei preocupada e até triste de ver que em muitos lugares ainda não existe uma programação continuada, um itinerário catequético sem quebras... Crianças que recebem a primeira Eucaristia e só voltam para a Crisma, isso quando voltam!

Percebo que os catequistas que trabalham nessa etapa, até fazem um bom trabalho, mas e depois? Quem dará contuidade?  Quando teremos uma verdadeira e eficaz INICIAÇÃO, aquela que dá uma clara identidade aos nossos catequizandos, mantendo-os perseverantes na fé senão disponibilizamos meios para isso...

Pra que serviu o Ano Nacional de Catequese? O documento de Aparecida? O estudo 97 sobre Iniciação Cristã?
Que impulso foi dado em sua catequese? Que propostas de mudanças vocês receberam ou fizeram? Caso você não participe dessas assembléias, mande seu recado...

Que o Espírito Santo te anime, te desinstale, grite em ti!! Força! Eis que estarei contigo a todo momento! Coragem!!

sábado, 22 de outubro de 2011

Inspiração divina e confiança

"Muito obrigado por essa mensagem tão linda e estimulante que vc deixou, principalmente para uma catequista iniciante como eu . Há momentos que não acredito que serei capaz de evangelizar as crianças que são muitas e agitadas, e por vezes perco a calma. É preciso deixar-me levar pelo Espírito Santo e pedir um pouco mais de inspiração divina e confiança . Sou catequista da Paróquia Santa Cruz - Barueri- SP. Paz e bem."
Lélia 
Comentário deixado na postagem Aprender a paciência de Deus

Amo quando alguém se manifesta, me alegro quando um(a) catequista, um novo contato surge, através de comentários ou por email. Li o comentário da Lélia e fiquei pensando em quando comecei como catequista. Na época não tínhamos a união do grupo de catequistas que temos hoje. Essa união, essa troca de experiência  para os novatos é de fundamental importância.
Acreditem se quiser, antes eu agia como uma professora, mesmo sem nunca ter sido uma, só faltava tacar apagador na molecada. Colocava as crianças pra fora. Eu cheguei ao absurdo de fazer repetir de ano duas crianças, porque eram danados demais, faltavam muito, me azucrinava a todo encontro e como punição, os fiz repetir...Mudei de dia de catequese, para não correr o risco de pegá-los de novo. Pra minha surpresa no primeiro dia de catequese, chego na sala, quando vejo na porta "os dois". Perguntei espantada: "O que  estão fazendo aqui, vocês não são desse dia!" No que responderam: Nós queremos ficar com você! srrsrsr (O tiro saiu pela culatra!)
Com isso aprendi que quando Deus nos confia uma missão, não adianta querer passar para outro catequista.
Outra coisa, eu enchia a lousa de textos e mais textos, eles ficavam quase que o tempo inteiro do encontro copiando. Absurdo, quer dizer, absurdos. Tudo isso por conta da minha falta de experiência, de amadurecimento como catequista. Falta de uma formação, orientação por parte da equipe pensante da catequese na época.
Isso tem já 17 anos e até hoje não me sinto capacitada, pronta. Porque a cada turma nova que assumo, são necessidades, realidades diferentes. Vou aprendendo, descobrindo a melhor maneira de lidar com eles.
"Crianças agitadas"... concordo contigo, algumas são mais que outras, algumas são mal educadas mesmo, sem limites...
Olha, quero te dar uma sugestão que tem funcionado bem aqui. Visite suas crianças, converse, reze com a família. Diga qual sua intenção com a catequese, a importância da catequese na vida de uma pessoa. Fale do amor de Deus para a família(veja  na barra lateral do blog, em marcadores sobre Querigma)... Conheça mais de perto a realidade de seus catequizandos... Aproxime mais dos "agitados", faça com que esses te ajude nos encontros... Confie neles...
Você colocou dois pontos importantes: "Inspiração divina e Confiança". O Espírito Santo é o protagonista na catequese, se fazemos nossa parte, preparando, rezando, planejando nossos encontros, com certeza ele fará a parte dele. Essa preparação, no seu caso, catequista iniciante, seria bom se pudesse contar com o auxílio de outros catequistas, isso até você adquirir a "confiança" para bem desenvolver seus encontros.
Seus catequizandos não precisam saber que você está começando agora, mesmo que você esteja insegura, tente passar confiança á eles, porque se  descobrem seu ponto fraco, aí a coisa desanda...
Seja bondosa, carinhosa, mas seja exigente quando necessário, fale firme e mostre com carinho que você não está ali pra brincar. Comece as visitas pelos mais custosos e depois você me conta como está sua turma...
Outra coisa, quebre a rotina de seus encontros, não os conduza sempre da mesma forma, mude a ambientação, um dia faça ´circulos, outro dia os faça trabalhar em grupos, outro dia, sente com eles no chão,  deixe-os  à vontade, deite no chão, coloque uma música que os faça relaxar, silenciar os corações agitados, enfim surpreenda a cada encontro seus catequizandos. Deixe eles com um gostinho de quero mais, ou o que será que minha catequista vai aprontar no próximo encontro...
Como fazer isso? Quando temos esse desejo no coração, quando interiorizamos o encontro durante toda semana, quando rezamos aquele tema, idéias vão surgindo, luzes vão se acendendo...
E mesmo fazendo tudo isso, ainda tem dias que você sai frustrada, se sentindo a pior catequista do mundo... Mas, isso também é positivo, porque nos acomodaríamos se tudo saísse perfeitamente, sempre temos que sair com o pensamento que podemos e devemos fazer melhor...
É isso amada... Escrevi essas palavras, como se estivesse falando pessoalmente com você, do seu lado, espero sua fala, porque até agora só fiz falar, sou toda ouvidos... Beijo grande! Imaculada


sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Aguçando a curiosidade de nossos pequenos...

Olá! bom dia!
Gostei desse material do padre Zezinho, vejo que podemos adaptá-lo para passar aos nossos catequizandos, acrescentando imagens. Fica a dica... Primeiro, leve-os as perceber quantas procissões acontece na missa... Colha as dúvidas e aproveite para esclarecer...
Nossas crianças tem dúvidas! Outro dia, levei meus catequizandos pra missa, pois estávamos fazendo a novena da Padroeira. Gostei tanto quando um catequizando me fez a seguinte pergunta, antes de começar a missa: "Imaculada, eu não sei o que eu tenho que falar "naquele" momento em que nos ajoelhamos..."
Achei a pergunta tão madura para uma criança de 09 anos... Esse meu catequizando tem uma sede de saber  impressionante. Expliquei a ele que nesse momento não é hora de cerrar os olhos e ficar com a cabeça baixa e sim fixar nosso olhar no grande mistério da consagração, que inclinamos levemente nossa cabeça em sinal de respeito em dois momentos, quando o padre  faz a genuflexão erguendo a hóstia e o cálice, disse também que nesse momento não precisamos dizer nada, é momento de adorar nosso Deus vivo e presente naquele altar... Fiquei prestando atenção quando chegasse o momento para ver sua reação. Ajoelhamos e escutei ele falando para o coleguinha do lado: "agora inclina a cabeça..." Claro que fiquei muito feliz.
Sabemos o quão difícil é a participação das crianças da catequese na missa, isso nos mostra que muitas de nossas famílias não tem o hábito da missa dominical e nós precisamos usar do tempo da catequese para esclarecer, aguçar a curiosidade, fazê-los entender a importância da missa na vida de uma pessoa que se diz cristão/católico.
Podemos num encontro, pedir por exemplo que prestem atenção nas procissões, como são, o que levam, quem participa? Podemos  pedir para que prestem atenção na hora do pai nosso, se as pessoas respondem o amém e depois esclarecemos o porque que não se diz amém. Porque ouvimos as pessoas dizendo que não se diz amém no pai nosso na missa, mas não se explica o porque...  Temos uma inifinidade de questões a serem levantadas a respeito da Santa Missa. Assim por diante, vamos explicando a missa parte por parte de uma maneira diferente...


CINCO PROCISSÕES

Todos os domingos, eu, católico, sou convidado a participar de cinco procissões. Nós católicos gostamos de procissões para Cristo, tanto quanto nossos irmãos de outras Igrejas gostam de marchas para o Senhor Jesus.

Conforme a festa, vamos à rua testemunhar nosso amor por Jesus. Nesses dias a procissão é maior e mais demorada. O mundo tem que saber que temos orgulho de ser católicos e respeitamos quem tem orgulho de ser de alguma outra Igreja.

Mas nos nossos templos, fazemos cinco procissões. A primeira é a de Entrada, a segunda, a da Palavra, a terceira a de Ofertório, a quarta a de Comunhão e a quinta, a de Despedida.

Começamos dizendo o que viemos fazer: louvar e aprender a partilhar o pão e a Palavra que libertam e nos levam à solidariedade do Reino.

Minutos depois, lá estamos nós em procissão, às vezes dançando e batendo palmas para levar até o altar a Bíblia com o trecho que será lido. Gostamos muito de ouvir a Palavra do Senhor. Por isso aplaudimos e até dançamos.

Um pouco depois estamos lá dançando, ou concentrados levando as ofertas de nossa vida, mas principalmente o pão e o vinho que serão corpo e sangue do Senhor. Gostamos de ofertar, por isso fazemos festa. Em certos casos, ofertamos nossas lágrimas. Aí tudo é mais sereno e comedido.

Após a consagração do pão e do vinho, depois que oramos ao Pai Nosso e nos damos à paz do Cristo entramos outra vez em procissão dessa vez para receber o que foi ofertado e que agora nos é devolvido: é Ele, Jesus o pão do Céu. Chamamos a este encontro com ele de comunhão. Entramos em união total com o Filho de Deus.

Finalmente, após meditarmos, agradecermos e nos prometermos que voltaremos à gente se despede com a procissão de quem volta para casa feliz por ter ouvido e vivido um pouco mais da vida de Cristo e da nossa fé milenar.

Eu gosto de procissão. Os católicos que a entendem gostam. Não somos uma igreja que gosta de ficar parada. Não quanto à gente entende o que é viver a mística do cat holos: abrangentes, para todos. Não dá de ficar imóvel e sentado num banco quando há tanta coisa por ser feita.

Nossas procissões falam de uma Igreja em movimento. Por isso, se você for convidado a participar de algumas dessas procissões, não hesite. Têm tudo a ver com uma religião que se mexe!...

Pe Zezinho scj

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Num blog, tem tempo pra tudo...

Tempo pra formar, pra informar,  descontrair, presentear... Tempo pra fazer amizade, partilhar/colher experiências,   escutar,  desabafar, silêncio...  Tempo pra jogar conversa fora...
O tempo  agora é de manifestação de carinho, de fortalecimento do grupo, de amizade.
Por isso, divulgo com prazer duas iniciativas louváveis, uma da Cláudia do catequese na net em parceria com o Jonathan Cruz, estão mobilizando um amigo invisível virtual de Natal. Você já participou???  CLIQUE AQUI E VEJA COMO PARTICIPAR
 ... a outra da Lucyanna do semeando amor, está com uma promoção no mês de outubro, onde presenteará quem tem e quem não tem blog. Para se cadastrar, CLIQUE AQUI

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Queridos, estou colocando  novamente a "ATUALIZAÇÕES DOS BLOGS" na barra lateral. Vamos ver se o problema foi resolvido. Caso, alguém tenha dificuldade em acessar meu blog, depois disso, favor comunicar-me... Gosto de ver o que cada um anda aprontando!! Colocarei todos!Aguarde!
Beijos 1000!!!

Curiosidade...


Muitas paróquias de minha diocese e também de outras partes desse brasilzão, a 'Primeira Eucaristia' acontece agora no final do ano, algumas em outubro mesmo. Gostaria muito de colher experiências de como é realizado o processo catequético dos neos comungantes. O que tem planejado pra eles? Quando voltam pra catequese? Em março? Em Fevereiro? A maioria voltam? Como é? Tenho uma curiosidade que não cabe em mim. Se alguém quiser partilhar, ficarei muito feliz. Pode ser através dos comentários e por email: iccintra@hotmail.com

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Sugestão encontro sobre missões

Ao Catequista

“A Campanha Missionária deste ano nos conscientiza de que é preciso cuidar do planeta que Deus deixou a todos nós. A ligação ‘Missão na Ecologia’ vem justamente reafirmar a importância de cuidar da mãe terra para a sobrevivência da humanidade”.dom Sérgio Braschi

A Campanha Missionária é promovida em todo o mundo pelas Pontifícias Obras Missionárias (POM) e realizada todos os anos em outubro, mês das Missões. No Dia Mundial das Missões, penúltimo domingo do mês, todo católico é motivado a dar sua oferta de solidariedade para as Missões. A responsabilidade pelas Missões é de todos os batizados: “Anunciar o Evangelho não é para mim título de glória, é obrigação que me foi imposta. Ai de mim, se eu não evangelizar” (1Cor 9,16).

Na Campanha Missionária, refletimos um tema que normalmente está ligado ao tema da Campanha da Fraternidade. Assim neste ano o tema é: Missão na Ecologia. É um tema atual que toca a vida de todos, por isto é responsabilidade de todos cuidar daquilo que gera e defende esta vida. Nossa sobrevivência, depende do nosso amor pela criação de Deus. É ilusão achar que os recursos naturais são ilimitados e que podemos explorar para enriquecer e desenvolver a qualquer custo. Já experimentamos os efeitos do esgotamento de determinados bens, como a água, o ar puro, o espaço físico. Assim a vocação missionária que assumimos desde o batismo, assume este compromisso de defesa da vida em todas as formas possíveis, junto a família, comunidade, grupos eclesiais, movimentos, pastorais e toda sociedade
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Dicas de como desenvolver um encontro sobre as missões

Ambientação
Ornamentar com as cores dos cinco continentes: verde (África), amarelo (Ásia), azul (Oceania), branco (Europa) e vermelho (América); Velas, uma para cada continente (essas serão acesas no momento celebrativo)
- Pode-se fazer uma procissão de entrada com a figura ou imagem do padroeiro das missões (Santa Teresinha do menino Jesus e São Francisco Xavier)
- Globo Terrestre
- Pode-se levar imagens/reportagens de missionários de nossos tempos
- O banner das missões de 2011


Apresentar Pedro como um missionário da Bíblia. Resuma a história de Pedro (era pescador, discípulo de Jesus,   negou a Cristo, arrependeu-se, tornou-se um missionário destemido; com uma única mensagem Pedro levou 3000 pessoas a aceitarem a Jesus, fez várias viagens missionárias para falar de Cristo a outras pessoas) . Pedro tornou-se missionário, porque amava o Senhor e queria que todo mundo ouvisse sobre o amor de Deus. Conversem com as crianças sobre o versículo: "Sigam-me, e eu os farei pescadores de homens" (Mateus 4,19).
Certifique-se de que as crianças entendam que ser pescador de homens significa falar de Jesus aos outros. Isso é o que os missionários fazem e foi isso o que Pedro fez. Explique às crianças que, ao falarem de Cristo às outras pessoas, estão sendo missionárias.
Escolha a história de um missionário de nossos tempos para contar para as crianças, levando-os a entenderem que somos continuadores dessa missão.


Hora de celebrar:

Catequista: Pelo Batismo Jesus nos fez anunciadores e testemunhas do seu Evangelho. Após mais de 2000 anos a realidade do mundo é este:
- A África conta só com 15% de católicos
- A América com 65%
- A Ásia apenas com 2,9% de católicos
- A Europa com 39% de católicos
- A Oceania 27%

Diante desta realidade pedimos perdão.
Todos: Piedade,  Piedade de nós!

Catequista: Olhando também a realidade do Brasil, podemos ver uma multidão de irmãos que gritam por mais justiça, que são enganados pelas Seitas, pelos Governos; que estão ainda e separa do anúncio da Boa Notícia. O que fiz, o que faço, e, o que farei por estes meus irmãos? Por tudo isso, pedimos!
Todos: Piedade,  Piedade de nós!

Catequista: Em nossa comunidade, encontramos rostos e línguas de vários países: Feições sofridas de pais, de mães, jovens e crianças. O amor de Deus por eles é infinito e por todos eles, Jesus deu a vida. Como seguidoras de Cristo, de que modo somos sinais visíveis deste amor de Deus entre eles?
Todos: Piedade, Piedade de nós!

Nesse momento, escolha 05 catequizandos, um para cada continente. Segurar/acender a vela,( já  colocada antecipadamente na cor do tecido do continente),enquanto lê o texto daquele continente, desejando a paz...

 
Paz a você ÁFRICA!
Terra de um povo alegre. A tua cultura possa ser instrumento de evangelização.

Paz a você AMÉRICA!
Terra de entusiasmo! Que teus ideais de fraternidade construam uma Igreja Missionária.

Paz a você EUROPA!
Terra de antiga tradição cristã. Não canse de viver e defender os valores dos antepassados.

Paz a você OCEANIA!
Terra de muitas ilhas, povos e belezas. A tua Igreja, fundada por leigos, seja exemplo para o mundo.

Paz a você ÁSIA!
Terra de grandes valores espirituais. Seja apóstolo destes mesmos valores.
(fonte original dessa segunda parte)

 Gesto Concreto:
À saber:
A Campanha Missionária acontece todos os anos no mês de outubro, e seu ponto alto é o Dia Mundial das Missões, no penúltimo domingo do mês.As dioceses, paróquias e comunidades participam da Campanha intensamente no mês missionário.
O dinheiro arrecadado no Dia Mundial das Missões pela Igreja no Brasil é revertido a um Fundo Mundial de Solidariedade para projetos da Igreja universal em territórios de Missão, como a sustentação de dioceses, abertura e manutenção de seminários, financiamento de obras sociais, assistência aos missionários em todo o mundo. É realizada no Brasil em nível nacional desde 1972.

* Como gesto concreto desse encontro, pode-se entregar um envelope para cada catequizando, para que faça sua contribuição nos dias 22 e 23 de outubro, na missa em que participar.

Musimensagem: Missão é partir