quarta-feira, 31 de março de 2010


Catequese pra mim é Alegria, amizade, doação,

 compromisso, renovação, vida...

 Vida nova!

Sendo assim, catequese

é Páscoa! Passagem para uma vida nova em Cristo!




terça-feira, 30 de março de 2010

Sempre queremos dar  sentido às coisas através dos símbolos, facilitando o entendimento da mensagem que queremos deixar. Nunca falamos de Natal, sem a concorrência do bom velhinho, rodeado de presentes. Nunca falamos de páscoa, sem a figura do orelhudo, rodeado de ovos de chocolate. E olha que coelho nem põe ovos. Estranho! Amanhã, vou trabalhar com as crianças a semana Santa e simbolos da Páscoa. Além do material sobre o tema, o que estou preparando?  O famoso coelhinho com chocolates, tudo bem que vou colocar uma mensagem com a imagem de  Cristo ressuscitado, mas será que não  prevalecerá  o coelho e o chocolate? Tudo bem, que vou explicar que o ovo, aparentemente morto, é o símbolo da vida que surge repentinamente, destruindo as paredes externas e irrompendo com vida, simbolizando a ressurreição. E que o coelho, entra na história sendo símbolo da fecundidade, que assim como o coelho se reproduz com tanta rapidez, a Igreja deveria reproduzir seus fiéis. E o chocolate, onde entra mesmo o chocolate??? Quando é que Natal não será visto como tempo de ganhar presentes e Páscoa tempo de comer chocolates... Quando? Não vou deixar de entregar o coelho com chocolates, acho até que vamos começar comendo os chocolates, enquanto  aproveito  para catequizá-los, à partir do que temos em mãos. Mas que isso me levou a pensar em algumas coisas, me levou!!!

Caros Catequistas, desejo a cada um de vocês a presença constante de Cristo ressuscitado em suas vidas, em seu ministério, em suas dificuldades. Que possamos, assim como o coelho, reproduzir a cada dia, o número de fiéis através de nossas catequeses.
Aleluia! Cristo Vive!
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onde tudo começou...
Tradição de dar ovo tem milênios, mas antigamente o ovo era de galinha mesmo! Está tradição é muito, muito antiga. Os ovos eram pintados com varias cores e desenhos ou eram cozidos com beterraba para adquirir cor! 
Mas os ovos não eram para ser consumidos. Eram apenas um presente que simbolizava o início da vida.
Os cristãos se apropriaram da imagem do ovo para festejar a Páscoa, que celebra a ressurreição de Jesus – o Concílio de Nicéia, realizado em 325, estabeleceu o culto à data. Na época, pintavam os ovos (geralmente de galinha, gansa ou codorna) com imagens de figuras religiosas, como o próprio Jesus e sua mãe, Maria.
Na Inglaterra do século X, os ovos ficaram ainda mais sofisticados. O rei Eduardo I (900-924) costumava presentear a realeza e seus súditos com ovos banhados em ouro ou decorados com pedras preciosas na Páscoa. Não é difícil imaginar por que esse hábito não teve muito futuro.
Foram necessários mais 800 anos para que, no século XVIII, confeiteiros franceses,  inventassem esse modo atraente de apresentar o chocolate e colocá-lo ao mercado.
Assim surgem nossos ovos de chocolates, e como o povo é bastante criativo, temos hoje uma variedade enlouquecedora de ovos de chocolates...
Ah!!!! E a Semana Santa, a mais importante pra nós cristãos? Está no meio dessa corrida desenfreada pelo ovo de chocolate. Todos esses dias, supermercados super lotados.
Mas, em contrapartida, nossas Igrejas também, lotadas de fiéis que ainda vivem o sentido da páscoa, procurando uma vida nova em Cristo ressuscitado...
Domingo próximo, dia de primeira eucaristia. A alegria do catequista que acompanhou  a turma em participar dessa celebração é algo indescritível, na verdade é um misto de sentimentos, alívio por cumprir com mais uma missão, mas também com um questionamento no coração: "Será que conseguimos atingir a meta, será que essas crianças sabem  o que está acontecendo, o que significa receber a primeira comunhão." É uma alegria camuflada, pois sabemos que poucos são os que estão de fato preparados. Por isso a necessidade de se dar contuinidade. Eis nosso maior desafio, colocar isso na cabeça dos pais. Mas, vejo que somos falhos nesse quesito. Quando entregamos a lembrancinha da primeira eucaristia no dia da celebração, estamos passando a batata quente pra frente, nem procuramos saber, quais são os que não continuaram, quais os que se perderam pelo caminho, pois achamos que isso não é mais coisa nossa. As fichas dessas crianças, ficam lá arquivadas no "morto", sem nenhum trabalho missionário para trazê-los de volta. É quase sempre assim que acontece. Gostaria muito de acreditar que isso só acontece aqui.
Na minha paróquia, esse ano, faremos nossa primeira experiência mistagógica com as crianças que receberão a primeira eucaristia na Páscoa. Normalmente, após a eucaristia, eram encaminhados para a catequese de crisma ou de perseverança, conforme a idade.  Agora, continuarão sua catequese, com a mesma turma,  no mesmo dia,  com o mesmo catequista, só depois receberão a lembrança de primeira eucaristia. Assim os catequistas saberão quais os que não voltaram e assim, espero que os procurem para orientá-los. Essa catequese permanece até junho, só depois entram na próxima etapa, que é a preparação para o crisma. Depois eu conto como foi.
Imagino que deve ser grande a expectativa da criança em abeirar-se pela primeira vez do altar para receber Jesus, mesmo sem o devido entendimento. Deixo abaixo uma simples oração para a criança...

VEM AGORA, SENHOR!
Jesus,
Falta-me pouco tempo para comungar pela primeira vez.
Prepara tu meu coração para receber-te.
Vem, Senhor!
Quero que ao receber-te, enchas meu coração de fé e de alegria.
Não tardes. Vem agora, Senhor!
Sei que és meu amigo e que virás comigo.
Espero esse grande momento.
Venha a mim. Vem agora, Senhor!
Te peço que não nos separemos nunca.
Quero que vivas sempre comigo,
Que não saias do meu lado.
Te espero, te quero e te amo.
Vem  agora, Senhor!

segunda-feira, 29 de março de 2010

Fico pensando que é chato pra você que acompanha o blog, entrar e não encontrar nada de novo. Realmente, haja inspiração para atualizar um blog diariamente, há dias que acontece um atropelo de idéias, noutros elas não aparecem. Mas, semana Santa, eu gosto mesmo de ficar quietinha, em silêncio... Vivamos em profundidade essa Santa Semana. Que ela nos ressuscite,  nos levante de nossos túmulos... Abraço à todos! Alegria, Cristo vive e está no meio de nós, é o Deus conosco, sempre!!

sábado, 27 de março de 2010


Na confissão das crianças, uma menina que deve ter seus 11 anos me chamou e disse: " Depois que eu fizer a primeira eucaristia, depois que eu crismar, eu posso ser uma catequista, você guarda uma vaga pra mim? ". A amiga que estava do lado disse: " será que dá pra você guardar duas, porque eu quero ensinar os outros, mas não quero ser professora, quero ser catequista!". Tudo bem , depois de beijá-las bastante, disse que as vagas estão reservadas pra elas e que ninguém vai ocupar. Ganhei meu dia. Sou boba neh! Reconheço, sou mesmo! Isso é o que me faz continuar, são esses pequenos gestos, isso é carinho de Deus!


Manhã de sábado, aqui na minha paróquia, dia de confissões de aproximadamente 140 crianças que se tornarão crianças eucarísticas no próximo Domingo. Dia de ansiedade, dia de mão gelada, dia de dor na barriga, dia de insegurança, dia de medo mesmo, medo de algo que nunca fizeram. Mas pra mim é dia de AMAR, dia de acolher, dia de acalmar, dia de escutar, dia de abraçar... Estou indo, pois sou uma das encarregadas desse momento, prepará-los para o não tanto esperado momento...SUA PRIMEIRA CONFISSÃO. Que Deus os abençoe e acalme cada coraçãozinho, se você ler este post de 08h às 10h, reze uma ave-maria por eles... Bom final de semana à todos!

sexta-feira, 26 de março de 2010




Os filhos da Igreja, também são homens pecadores, mas nem por isso a Igreja deixa de ser santa e tem a confiança do povo.

Catequistas, o que dizem teus vestidos de ti?

...tuas calças, tuas blusas, tuas saias...
Uhmmmm! pergunta estranha neh, estranha, mas oportuna. Cobramos de nossos catequizandos, enfocando mais as garotas, a maneira de se vestirem, como devem se apresentar tanto nos encontros, como numa celebração. O homem como sempre é bem básico, um jeans e uma camiseta estão bem vestidos, trabalhamos o uso de bonês e camisetas cavadas. Mas não é da vestimenta dos catequizandos que quero falar, mas sim da maneira de se vestir do CATEQUISTA. Você quando sai de casa para um encontro de catequese se veste como? Seus catequizandos olhando pra ti, enxergam Cristo, ou enxergam outras coisas, como um acentuado decote, a cor de sua langerie, as curvas e tudo mais. Estou tratando desse assunto, pois já presenciei coisas que fiquei com vergonha dos pais, vergonha dos padres, vergonha dos catequizandos. Já presenciei catequistas chegando para os encontros com a barriga à mostra, já presenciei dentro de uma sala o catequizando com os olhos fixos no decote da catequista que se inclinava para ajudá-lo na tarefa, já presenciei catequistas participando das procissões de ofertório, oferecendo junto com o pão e o vinho, também parte de seu corpo, já presenciei belas pernas sendo mostradas e ainda tendo que subir escadas. Certa vez, fiquei morrendo de vergonha do padre quando uma catequista iniciante foi na frente num curso para dar um testemunho, com uma blusa super curta. O padre me olhava, reprovando, como se eu tivesse culpa, e olha que já tínhamos falado sobre isso várias vezes. Quando coordenadora, já tive que calçar a cara e pedir para o catequista mudar sua maneira de vestir, pois os pais estavam se sentindo incomodados. Ela preferiu sair da catequese, que bom! melhor assim!
Não sei o que você ao ler tudo isso, está achando, ou deve estar passando um filme na sua mente de quantas vezes já presenciou falta de compostura de algum catequista.
Isso é coisa séria, e vira o maior buchicho atrás dos bastidores. Estejamos atentas, quando nos aprontar para a catequese, de frente ao seu espelho, não diga: "Como sou gostosa! Mas diga: EU SOU UMA CATEQUISTA. Tudo tem sua hora, seu lugar,  cada roupa pra cada ocasião.
Batemos sempre nessa tecla nos encontros de preparação para novos catequistas e ainda assim tem alguns que se fazem de surdos. Catequista, espelho que reflete Cristo!

Vida Nova para os Amigos de Jesus

Falando de uma maneira espontânea, vejo que seria uma maneira bem simples de falar sobre a ressurreição de Jesus aos pequenos, gostei. Repasso!


Vida nova para os amigos de Jesus

Imagine que seu amigo faleceu, foi sepultado, e você resolve dar uma passadinha no cemitério, três dias depois. Para que? Para relembrar, com calma, os últimos acontecimentos. Qual não é a sua surpresa quando, ao chegar aonde o amigo foi sepultado, você depara com a sepultura aberta, vazia. O coração dispara, os olhos ficam esbugalhados, a cabeça se atordoa. O que teria acontecido?

Talvez essa tenha sido a sensação que aqueles dois discípulos de Jesus experimentaram, na madrugada de domingo, quando foram ver o túmulo onde ele tinha sido colocado. Meio desconfiados, esticaram o pescoço, na tentava de ver alguém lá dentro. Não, ninguém. Para não ficar  dúvidas, o ressuscitado Jesus tinha deixado bem arrumados os panos que enrolaram seu corpo. Não havia como negar, ele foi depositado ali, já não estava mais. Os discípulos caíram em si e lembraram as palavras de Jesus: que, ao terceiro dia após sua morte, iria ressuscitar. Então acreditaram. Logo puderam rever Jesus ressuscitado, que foi ao encontro deles.

A partir desse acontecimento, tudo mudou na vida dos discípulos. Recuperaram a alegria, não só de rever o Mestre querido, mas sobretudo de ter sua presença garantida para sempre. Renovaram as forças e a coragem para seguir Jesus Cristo, sem medo dos perseguidores, sem travas na língua para anunciar o evangelho por toda parte. Era o começo de nova fase para os amigos de Jesus; eram tempos novos para a Igreja nascente.

Pe Luiz Miguel Duarte, ssp

Semana santa e Dinheiro...

É extenso, mas acho que vale a pena se dispor de tempo para essa leitura, recebi da Rosangela, de Londrina, partilho com vocês!

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Com o Domingo de Ramos se conclui a campanha da fraternidade, culminando com a sugestão de um gesto, que simbolize as boas motivações que ela foi despertando.

Desta vez o tema destacou a economia, e o lema advertiu que o dinheiro não pode usurpar o lugar de Deus.

Agora entramos na Semana Santa. Poderia parecer que é hora de esquecer o dinheiro, e pensar só em Cristo. Mas para nossa surpresa, em cada dia da semana o dinheiro comparece, mostrando como ele pode ser usado com intenções bem diferentes.

A liturgia da segunda-feira traz a narrativa do óleo derramado sobre os pés de Jesus, por Maria, que os enxugava com seus cabelos. Maria, irmã de Lázaro, enternecida de amor e de gratidão por seu Mestre. Judas, frio e calculista, fazendo suas contas, cotando o desperdício em “trezentos denários”. Instado, o Mestre toma posição, e acrescenta ao amor de Maria um preço ainda maior para o óleo que ela tinha derramado :serviria para a sua sepultura!

Na verdade, Jesus estava colocando critérios para o uso de dinheiro. Depende das causas, a serviço das quais ele é posto. Daí ele adquire o seu verdadeiro valor.

Na terça-feira o Evangelho descreve Judas, partindo para a traição, amparado nas aparências das boas intenções do seu ofício. “Pensavam que ele fosse comprar alguma coisa para a festa, ou dar alguma coisa para os pobres”. Na verdade, com os olhos fixos no dinheiro que lhe fora prometido, partia resoluto para a traição.

De novo, a destinação faz a diferença. Se o dinheiro serve para a festa da vida, ou para a ajuda aos pobres, ele é abençoado. Se usado para trair inocentes, ele vira perverso.

Quantos ainda hoje se valem das boas aparências das administrações, ou do seu ofício, para desviar dinheiro e impedir que ele seja colocado a serviço da vida.

Na quarta-feira o Evangelho mostra Judas negociando a traição. Acertou o preço em trinta moedas. Entenderam-se no valor da traição. Mas ignoraram o valor da vida, que não tem preço, e que estava sendo sacrificada em nome do dinheiro.

Na quinta-feira a liturgia destaca o contraste entre o amor total de Cristo, e a fria traição de Judas. O Evangelho observa que “o demônio já tinha seduzido Judas”, e suas ações eram inexoráveis. A fidelidade ao “contrato” de trinta moedas, eximia Judas da fidelidade ao amor gratuito do Mestre.

Quando na economia se instala o demônio da exploração, ela adquire uma lógica perversa, sacrificando vidas humanas em nome da inexorabilidade de suas “leis”.

Na sexta-feira santa, no final do solene relato da paixão do Senhor, comparecem, quem sabe tardiamente, Nicodemos e José de Arimatéia, homens de posses, trazendo uma quantia muito grande de perfumes, para ungir o corpo do Senhor morto. Se tivessem em tempo pago um advogado, ao menos para apontar as inúmeras irregularidades jurídicas do processo sumário contra Cristo, talvez o dinheiro deles teria valido mais. Quantas vezes o dinheiro acumulado perde oportunidade de estar a serviço da vida.

 
No sábado santo a liturgia se detém ao redor do túmulo, onde fora depositado o Senhor. Era um túmulo emprestado, provisório, destinado a testemunhar que o corpo nele depositado sairia de lá ressuscitado, para mostrar que a vida tem muito mais força do que a morte, quando impregnada do mesmo espírito que levara Jesus a morrer por nosso amor. Assim deveriam ser os empréstimos, para permitir que as pessoas saiam depressa da dependência que os explora. E não serem túmulos definitivos, de onde os pobres nunca mais conseguem sair.

O domingo de páscoa mostra o túmulo vazio, mas os corações cheios de alegria. Em vestes simples de jardineiro, ou de viandante, com um pouco de pão, Jesus restituiu a felicidade inaudita a quem tinha mergulhado na tristeza incomensurável. Com poucos recursos, mas com muito amor, é possível descobrir a verdadeira felicidade da vida, e a esperança na futura ressurreição.

Assim, em cada dia da semana santa, poderíamos nos deter na reflexão que o Evangelho nos sugere (www.diocesedejales.org.br) Associada à páscoa, esta campanha refaz o caminho de Emaús, onde podemos descobrir que o Senhor Ressuscitado caminha conosco, e se revela nos gestos de nossa partilha fraterna.

Dom Luiz Demétrio
Uma comparação boba, mas vejo que cada catequista cuida de seus catequizandos, como uma galinha cuida de seus pintainhos. E aí de quem  olhar pra eles de cara feia ou proferir alguma palavra que os ofende. Muitos acham que criança tumultua, faz muito barulho. Eles é que não sabem como é gratificante trabalhar com elas, estar com elas. Às vezes chegamos para um encontro com o coração ferido, sangrando e saimos completamente curados. Seja você essa galinha choca, cuide daqueles que Deus colocou debaixo de suas asas. Mesmo que exista entre eles um patinho feio!
No dia de hoje quero deixar um abraço mais que especial para a SARAH, minha catequizanda, está completando seus 12 anos.  Sarah, primeiro quero agradecer a Deus por ele ter colocado  você no meu caminho, você e sua irmã, a Yanka, que você continue crescendo não só em estatura, mas principalmente em graça diante de Deus. Continue assim, essa garota meiga e aplicada. Te amo um tantão assim ó:

quinta-feira, 25 de março de 2010

É confortante saber que Jesus, também teve seus momentos de explosões, momentos em que deu um basta e virou a mesa, momentos em que alterou a voz e falou forte. Imaginem a cara de espanto daquele povo. Virar a mesa! explosão! indignação...  Só que com a gente, pobres mortais, somos vistos como encrenqueiros, pavio curto. Será? Até que ponto é positivo ficar quietos, quando a hora é de gritar, de protestar!
À pedidos, a história da matemática voltou!!

Confidência entre amigas...
-Sabe, eu gosto muito de matemática, mas a minha professora é muito chata!
-É, ruim eihm, mas olha, posso te dar uma idéia, quando chegar na sala, reze uma Ave-Maria por ela.
Dois dias depois...
-Acredita que ontem eu rezei uma ave maria antes da aula da prof. de matematica e ela falou que a sala estava comportada e que qualquer dia ia levar a nossa sala pra assistir filme no salão!
-Viu só, não te falei que daria certo, imagine se a classe inteira rezasse, a mulher viraria uma santa.
- Tomara que ela não leia seu blog!
- Olha, mesmo que a professora não seja chata, continue rezando antes das aulas.
_ Vou sim, eu gostei de rezar.
Não vou colocar o nome da minha amiga, porque vai que a professora leia meu blog, vou ter problemas, mas gente, matemática já não é mole, ainda com professor chato! Tens o dom de ensinar, faça com amor!
Aprendamos com essa  quase  adolescente a rezar antes de qualquer atividade, assim fazia Jesus...



O encontro que não aconteceu...
Ao menos como eu havia programado!

As crianças ao chegar, encontrariam um caminho, com flores, velas, caminho que culminava em Jesus, que por AMOR a nós morreu numa morte de cruz, mas que antes deixou-nos pistas, um caminho a ser percorrido, as velas simbolizavam que os mandamentos são luzes para iluminar nosso caminhar. Áo recordar cada mandamento, uma vela se acenderia, depois do caminho iluminado, faríamos nosso compromisso representado nas  "pegadas" com  uma palavra chave de cada mandamento:  a pegada do AMOR, RESPEITO, ALEGRIA, HONRA, LIBERDADE, DIGNIDADE, JUSTIÇA, VERDADE, AMIZADE, PARTILHA...Mas, que nesse caminho não existe somente flores, que existem também as pedras que precisamos enfrentar, que são as dificuldades, as doenças, os nossos pecados, nossas misérias, mas que o que nos espera é algo que vale apena, a vida eterna...
Tudo isso eu faria de modo bem celebrativo... Faria!
Terminei o encontro, dizendo que estava triste por não ter conseguido dar o encontro conforme havia planejado, que  me desculpassem pelo transtorno. As crianças, acho que na tentativa de me consolar, começaram a narrar o que haviam guardado:
_ Entendi que os mandamentos, são luzes que ilumina nosso caminho, e que esse caminho nos leva a Jesus...
_ entendi, que não existem só flores nesse caminho, que existem as pedras, os nossos pecados, as dificuldades...
Não foi te tudo perdido, mas que sai triste, saí.
Será que tenho que calar, me conformar com essa bagunça, com essa falta de planejamento... Não! Não estou disposta a isso! Assim não serve pra mim! Querem que a criança valorize , respeite e ame a Igreja, faça isso com ela, que ela imitará!!

A ideía desse encontro eu tirei  no site -  http://aoencontro.wordpress.com/, fiz algumas adaptações...

quarta-feira, 24 de março de 2010


Os obstáculos existem para ver até onde vai a tua fé!
 

Trabalhando os mandamentos


Legal essa musiquinha para trabalhar os mandamentos de uma forma diferente... E você ainda pode arriscar alguns passos com eles, ouvindo os 10 mandamentos, com Dunga...

Os mandamentos da lei de deus são 10, deixados a nós por Moises.(2x)
Que não prendem nem impedem alguem de ser feliz, ouça os mandamentos, atenção no que ele diz.

Amar a Deus sobre todas as coisas, não tomar Seu santo nome em vão,
guardar domingos e festas.
Pois domingo é o dia do Senhor.

1,2,3,4,5,6,7,8,9,10
Os Mandamentos....
Honrar pai e mãi,nao matar.
Pecar contra a castidade? "Nãaooo!"
Nao furtar,
nao levantar falso testemunho contra seu irmão.

1,2,3,4,5,6,7,8,9,10
Os mandamentos...
Nao desejar a mulher do proximo,
não cobiçar o que não é seu.
Estes são os 10 mandamentos.
Viva e prove que você ja entendeu.

1,2,3,4,5,6,7,8,9,10
1,2,3,4,5,6,7,8,9,10...

terça-feira, 23 de março de 2010

A catequese não está tão acomodada como pensávamos, percebemos através de testemunhos variados que ela está tentando atingir as famílias de alguma forma, o que precisamos é ser persistentes. Sempre que participamos das assembléias diocesanas e também paroquiais, nos é lançado o desafio de se ter uma pastoral orgânica, trabalharmos em conjunto. Por exemplo, de que adianta a catequese, descobrir os casos irregulares de nossos pais e a pastoral familiar não dar continuidade, de que adianta descobrirmos através das visitas que existem doentes para serem assistidos, se não os encaminhamos para a pastoral da saúde, de que adianta descobrirmos adultos ou jovens sem a catequese, sem dialogar com as outras etapas da catequese, de que adianta ver a dispensa vazia, se não encaminhamos para a promoção humana.... É pra se pensar! posto abaixo a experiência da Gislaine, catequista na Paróquia Nossa Senhora do Rosário em Goiânia-Go.

Paz e bem a todos!
É com imensa alegria que recebo notícias sobre experiências de catequese familiar de outros lugares do Brasil. Aqui na nossa paroquia, começamos a visitar as famílias dos catequizandos já tem uns quatro anos, inicialmente durante as novenas de natal. Mas tem sido tão gratificante que este ano, as catequistas de crisma estão fazendo encontros nas casas dos jovens. É uma nova proposta de evangelizar, onde os encontros são realizados dentro do grupo de jovens e as duas pastorais andam unidas: jovens e catequese. Também fazemos visitas aos pais e padrinhos dos jovens e crianças que serão batizados na Vigilia Pascal. O catecumenato é tão importante, as crianças levam tão a sério suas experiências de fé, que fazem questão de escolher padrinhos que estão próximos, que possam acompanhá-los na sua caminhada comunitária. Isso é importante, que eles entendam que não se trata de um mero rito, mas do início de uma caminhada e que o Batismo é apenas o primeiro passo.

Não pensem vocês que tudo são flores, pelo contrario, há muitos espinhos, muitas dificuldades, muitos erros. Muitos não entendem, acham que queremos mudar "as coisas" da Igreja. Não se trata disso, apenas seguimos as orientações da Igreja, que tem buscado em seus Documentos resgatar os valores que foram sendo esquecidos durante muitos séculos.

Mas a evangelização das famílias, não deve partir somente dos catequistas, tem que ser uma ação conjunta das equipes de batismo, catequese e pastoral familiar. D. Eugene Richten, juntamente com uma equipe de catequistas, compôs um manual com o sugestivo nome de CATEQUESE FAMILIAR, editado pela Editora Vozes. Sei que muitas pessoas não gostam de manuais, mas é através do relato das experiências de outras pessoas que podemos encontrar um luz, uma idéia para adaptarmos à nossa realidade.

Não querendo fazer propaganda, e já fazendo... Esse pequeno livro, nos indica caminhos sobre como montar uma equipe para evangelizar as familias, como preparar os encontros, a periocidade dos encontros... Uma coisa que eu achei muito legal é que o convite para os integrantes da equipe de catequese familiar seja feita através de uma carta pessoal, escrita ou pelo menos, assinada pelo pároco. E que esta equipe estude, se prepare para que tenha convicção ao transmitir a Boa Nova às familias.

Ainda não conseguimos montar nossa equipe, são muitos os convidados quase ninguém tem tempo...
Gislaine - Goiania - Go



Nada te perturbe - Kelly Patricia





"Eu não sei porque as pessoas que recebem Nosso Senhor não morrem de alegria"
Imelda Lambertini

*Quando li pela primeira vez a história dessa menina, eu fiquei profundamente emocionada, as lágrimas rolavam sem eu sentir, hoje novamente, quando pela manhã postei essa frase, e desci pra ver  mais uma vez as imagens, senti a mesma emoção, vejo  que nós, mesmo sendo catequistas, preparando nossos pequenos para esse encontro com Jesus, não o recebemos muitas vezes com esse carinho. Reflitamos sobre isso, que santa Imelda, nos faça querer de fato receber e ter o nosso encontro com Cristo na Eucaristia e que possamos passar isso para nossos catequizandos, para que sejam sacrários vivos no momento e após receber a Eucaristia. Senhor, perdão, pelas vezes que não te recebi como merece, perdão Senhor, por todos os que te recebem indignamente, perdão Senhor pelos os que ainda não te recebem e não conseguem te ver naquele pedaço de pão. Obrigada Senhor, por tanto amor, e por ter se tornado alimento por cada um de nós, que padecemos de fome!

Santo Sudário

“Um documento que parecia esperar os nossos tempos... Uma relíquia extraordinária e misteriosa, e se aceitarmos os argumentos de muitos cientistas – uma testemunha singularíssima da Páscoa, da Paixão, da morte e da Ressurreição. Testemunha muda e, ao mesmo tempo, surpreendentemente eloqüente".(João Paulo II)


Leia tudo sobre o santo sudário, e sobre a morte e crucifixão de Jesus: http://www.divinoespiritosanto.org/sudario.htm

segunda-feira, 22 de março de 2010

Patrona dos que vão receber a primeira Eucaristia...

Se aproxima a Páscoa,  no período pascal por ser a principal festa de nossa Igreja, são realizadas as primeiras Eucaristias na maioria das paróquias. Não sei você, mas eu  fiquei sabendo a pouco tempo que existia a padroeira dos que recebem pela primeira vez Cristo Eucarístico. Encontrei-me com ela, quando pesquisava sobre corpos incorruptiveis.  Apaixonei-me pela   história de Imelda Lambertini . Vale a pena conhecer e passar aos catequizandos, para que a exemplo dela, tenham esse amor, esse zelo e respeito  pela Eucaristia.

Imelda Lambertini nasceu na cidade de Bolonha, Itália, no ano de 1322, num ambiente de muita fé e piedade. Desde tenra idade, assimilou com especial afeição a primorosa educação recebida. Seu amor a Deus, sua conduta incomum no dia a dia chamava muito a atenção dos pais. Era de fato, uma menina muito especial. Os jogos infantis não lhe agradavam como a oração. Costumava esconder-se nos locais mas ocultos da casa para aplicar-se a ela. Sua mãe, sempre a encontrava ajoelhada e rezando, quando sentia falta da filha em casa.

Ao completar 9 anos de idade a menina pede insistentemente para ingressar no Convento das Irmãs dominicanas, porém, a Madre superiora de todas as formas tentou persuadi-la a esperar, pois que a idade ainda não permitia que fosse admitida entre as irmãs do convento.

Como a insitência de Imelda tornou-se constante, a Madre, que conhecia seus pais, indagou se não estava feliz por ter pais maravilhosos e boas condições de vida em casa, tendo ela prontamente respondido que estava sim, muito feliz, que amava sua família, mas que as irmãs tinham algo a mais que lhe atraía muito: "Nosso Senhor".

Era a devoção à Santíssima Eucaristia que verdadeiramente lhe encantava e lhe enchia a alma de amor e devoção. Finalmente, a Madre chamou seus pais e lhes pediu permissão para que Imelda fosse admitida, pelo menos à título de experiência, já que o desejo ardente de ingressar no convento era já notório também para seus pais. Apesar de entristecidos, percebiam que Deus reservara algo de extraordinário para a pequena filha. Por isso, acabaram aceitando a proposta da Reverenda e consagraram-na a Deus.

Consumado seu ingresso, tudo lhe era motivo de encanto, os momentos de oração, o hábito das Irmãs, o silêncio. Era muito amada por elas que tentavam privá-la dos serviços e da rigidez da regra, mas nada adiantava, pois queria acompanhar as irmãs em tudo, participando plenamente e auxiliando nos trabalhos monásticos no convento. A Madre pedia que não a acordassem durante as orações noturnas, mas Imelda levantava-se no meio da noite e percorria os grandes salões do convento, caminhando e rezando silenciosamente as matinas.

A visita ao Tabernáculo fazia sua alma transbordar de alegria. Só a pronúncia de qualquer assunto relacionado a Eucaristia, fazia com que seu rosto se transfigurasse instantaneamente.

Ela desejava ardentemente receber a Santa Comunhão. Nessa época, as crianças não podiam receber a Primeira Comunhão com idade inferior a 12 anos. Tal qual sua insistência para ingressar no convento, Imelda pede a graça de receber Jesus, mesmo que não tivesse completado a idade. Pedia isso com fervor tão intenso, que as irmãs comoviam-se pelo desejo que a pequenina nutria em receber o Senhor na Eucaristia. Mas isto ainda não lhe era possível, conforme as normas da Igreja.

Assim, aceitou com resignação os argumentos das Irmãs. Porém, à medida que o tempo passava, crescia mais e mais nela o desejo de receber Jesus Sacramentado. No ano de 1333, tinha ela completado 11 anos de idade quando, depois da Santa Missa, a última freira que saiu da capela observou que a pequena Imelda, como de costume, lá permaneceu sozinha rezando mais um pouco. Só que desta vez, a freira percebeu algo extraordinário:
uma Hóstia flutuava acima dela e lhe projetava uma luz branca. Rapidamente esta irmã chamou as outras monjas e todas prostraram-se diante deste milagre. A Madre, constatando que tratava-se de manifestação real de Deus para que a menina recebesse a Primeira Comunhão, chamou o pároco. Ao chegar com a patena de ouro nas mãos, o padre admirado, dirigiu-se até à Hóstia. Assim que aproximou-se da menina ajoelhada, a Hóstia pousou sobre a patena!. Assim foi-lhe administrada a Primeira Comunhão. Em seguida, vagarosamente Imelda baixou a cabeça em oração.

Imelda permaneceu assim, diante das irmãs por um tempo demasiadamente longo. Isto fez com que a Madre fosse até ela, que a nada respondia. Tentando levantá-la cuidadosamente pelos ombros, a menina caiu em seus braços, trazendo no rosto uma expressão delicada, de inexplicável alegria. Havia partido para o Céu naquele sublime momento. A alegria de receber Nosso Senhor foi demais para o pequeno coração que ardia pela presença real de Cristo na Eucaristia. Certa vez, Imelda já havia dito às Irmãs: "Eu não sei porque as pessoas que recebem Nosso Senhor não morrem de alegria".

A pequena Imelda Lambertini foi beatificada em 1826 pelo Papa Leão XII, e foi proclamada Patrona das Primeiras Comunhões em 1910 pelo Papa São Pio X. Foi neste ano que foi declarado que as crianças menores de 12 anos poderiam receber a Primeira Comunhão.

Até hoje, seu pequeno corpo se encontra intacto, depois de mais de 670 anos, numa redoma de cristal, na Igreja de São Sigismondo, em Bolonha.



Sábado próximo acontecerá a confissão de nossas crianças. Esse momento deve ser conduzido com muita paz, serenidade para que  não fiquem inseguros, pois se a confissão não é coisa fácil pra nós adultos, quanto mais para eles. Tentem fazer com   que encarem a confissão como  uma conversa sincera com um melhor amigo. Sabe, aquele amigo que você sabe que vai escutar suas misérias, que não vai te acusar, que vai te amar acima de tudo e ainda te perdoar!  Então... Amigo assim, só Jesus. Não conheço outro!
Preparei há alguns anos um exame de consciência para fazer com os pequenos, está postado na minha PASTA MAIS, clique e confira: http://mais.uol.com.br/view/1770882
Ontem fui visitar uma catequista muito querida nossa que está internada. Quando ela me viu, a primeira coisa que disse foi: " Eu, durante 14 anos nunca que faltei de um encontro, foi a primeira vez". E chorava. Disse pra ela que catequista também fica doente, precisa às vezes se afastar, que ela agora precisava se cuidar, pra voltar logo! Eu entendo a tristeza dessa catequista, porque sei e acompanho o zelo com que ela realiza tudo, o carinho que tem com os pequeninos.
Sandra, se cuide, estamos rezando e torcendo por você! Te amamos muito! Rezemos por ela...
Santa Rita, interceda pela Sandra e por todos os catequistas que se encontram enfermos!

Refletindo sobre o pecado...

O menino e o saco de carvão...

Um menino vivia dizendo a respeito de um colega:
“Desejo tudo de ruim para ele. Quero matar esse cara! Eu o odeio! É um falso, um cínico, dissimulado, traíra!”.
Seu pai, um homem simples, mas cheio de sabedoria, escuta calmamente o filho que continua a reclamar:
- O Juca me humilhou na frente dos meus amigos e ainda por cima colocou eles contra mim! Não aceito isso!
- Gostaria que ele ficasse doente sem poder ir à escola.
O pai escuta tudo calado enquanto caminha até um abrigo onde guardava um saco cheio de carvão. Levou o saco até o fundo do quintal e o menino o acompanhou calado.
Zeca vê o saco ser aberto e antes mesmo que ele pudesse fazer uma pergunta, o pai lhe propõe algo:
- Filho, faça de conta que aquela camisa branquinha que está secando no varal é o seu amigo Juca, e cada pedaço de carvão é um mau pensamento seu, endereçado a ele. Quero que você jogue todo o carvão do saco na camisa, até o último pedaço. Depois eu volto para ver como ficou. O menino achou que seria uma brincadeira divertida e pôs mãos à obra. O varal com a camisa estava longe do menino e poucos pedaços acertavam o alvo. Uma hora se passou e o menino terminou a tarefa.
O pai que espiava tudo de longe se aproxima do menino e lhe pergunta:
- Filho, como está se sentindo agora?
- Estou cansado, mas estou alegre porque acertei muitos pedaços de carvão na camisa.
O pai olha para o menino, que fica sem entender a razão daquela brincadeira, e lhe fala com carinho:
- Venha comigo até o meu quarto, quero lhe mostrar uma coisa.
O filho acompanha o pai até o quarto e é colocado na frente de um grande espelho onde pode ver seu corpo todo.
Que susto! Só se conseguia enxergar seus dentes e os olhinhos.
O pai, então, lhe diz ternamente:
- Filho, você viu que a camisa quase não sujou; mas, olhe só para você! O mal que desejamos aos outros é como o que lhe aconteceu. Por isso, antes que possamos atrapalhar a vida de alguém com nossos pensamentos, saibamos que a mágoa e o rancor e outros sentimentos ruins ficam sempre em nós mesmos.

Cuidado com seus pensamentos; eles se transformam em palavras;
Cuidado com suas palavras; elas se transformam em ações;
Cuidado com suas ações; elas se transformam em hábitos;
Cuidado com seus hábitos; eles moldam o seu caráter;
Cuidado com seu caráter; ele controla o seu destino.

**Ontem na missa com crianças, achei interessante a maneira com que o padre conduziu a homilia para falar sobre o "pecado". Ele começou dizendo que se falasse numa linguagem para os adultos, que os pequenos não entenderiam, mas que se falasse numa linguagem para os pequenos, que os adultos entenderiam. E assim fez, e com certeza pela expressão dos adultos, todos gostaram muito. Enquanto falava sobre o evangelho, comparava nossa atitude mediante o pecador,  pegou um saco preto cheio de lixo, colocou nas costas e assim ia explicando como agimos com relação ao pecado. Que muitas vezes o pecado que acusamos no outro é o pecado que temos dificuldade em aceitar em nós mesmos. E que é fácil jogar lixo nos outros, porque nosso saco colocado nas costas, nos impossibilita de ver nosso próprio lixo e saimos p0r aí espalhando  lixo  por onde passamos. Gosto disso, dessa linguagem simples e clara. Deus é simples, nós é que complicamos as coisas! Quem não tem pecado que atire a primeira pedra! Não jogue lixo nos outros, quando tem um saco cheio nas suas costas!

Catequistas, estejam atentos ás distrações...

Os que se distraem
Porque das distrações?
Os catequistas queixam-se muitas vezes de que as crianças, adolescentes e também os adultos, ficam distraídos, “a ver navios”, estão meio adormecidos, não prestam atenção, falam entre si sobre outras coisas, ficam pensando em assuntos que não têm nada a ver com o encontro. Os próprios cristãos se acusam de ficar distraídos na catequese ou na oração.
O catequista precisa examinar-se sobre este assunto. Porque se isso acontece frequentemente, o catequista precisa revisar sua metodologia ou a maneira de aplicá-la.
Mas voltemos ao fato da distração. Muitas vezes, é uma só pessoa que está “ausente”. O catequista prestará maior atenção sobre essa pessoa. Porque são raras as vezes a distração acontece por má vontade. A pessoa em questão _ a criança ou adulta _ muitas vezes está pensando em outra coisa nesse momento porque está preocupada ou tem nisso um interesse maior que o de tudo o que acontece ao seu redor. Sua mente voa, sua imaginação está presa, ou simplesmente adormecida.
Nesta situação não adianta nada gritar ou censurar publicamente porque existem coisas (falecimento de um ente querido, problema com os filhos ou a criança esteja vivendo um grande conflito em casa...) que são compreensíveis e que é preciso levar em consideração, e nas quais é melhor acompanhar as pessoas, mostrar-se próximo a elas. Também pode ser útil, e necessário deter-se mesmo quando se altere a ordem do encontro.
As preocupações da vida têm importância preferencial na catequese e na oração, para serem iluminadas pela palavra de Deus.
Exercícios para os catequistas
Os catequistas podem examinar suas próprias distrações, tanto na oração como nos encontros ou nas reuniões que participa.
Depois convém que procurem escrever como eles mesmos podem se ajudar ou ser ajudados pelos outros.
Fonte.: Parte dessa reflexão tirei da Revista ecoando

Tudo bem, que distrairmos a ponto de tomar de canudinho água de um aquário é meio que demais, mas bem que nós crescidinhos, fazemos coisas bem estranhas, por conta da distração. Isso é comum, quando estamos com mil coisas na cabeça ou algo está nos apurrinhando, quantas vezes, não escutamos nosso nome ao longe, porque estamos totalmente ausentes, meio  a uma palestra, ou até mesmo na missa. As distrações frequentes, são sinais de alerta, como uma febre nos mostrando que tem algo de errado conosco... Somos também catequistas distraídos e às vezes não temos paciência com as distrações de nossos catequizandos... Se fossemos dividir nossas loucuras nos momentos de distrações, daríamos boas gargalhadas!!!! Chegamos até pensar que estamos meio fraquinhos da cabeça!!

Meu pai, meu primeiro catequista


Hoje, lendo sobre a necessidade da catequese nas famílias, constato que essa referência  das coisas de Deus nas famílias atuais está cada vez mais raro, cabendo a nós os catequistas educar a criança na fé, começando pelo beaba mesmo.

Temos que nos sentir incomodados, precisamos tentar reverter essa situação, mostrando aos pais que as coisas não são bem assim! Isso se fará com um trabalho de conscientização, de catequese com as famílias, lembrando-os qual  o papel principal de uma família, que não é simplesmente suprir de coisas materiais, mas de formar filhos cristãos...

Tive vontade de republicar esse post que estava no meu antigo blog, pra quem está chegando agora na minha vida, tem aí um pouco de mim, um pouco de quem foi meu pai... Saudade muita !

Essa imagem que escolhi para ilustrar, é bem o que guardo dos meus pais, pessoas simples, porém, guerreiras em todo sentido, pessoas tementes a Deus, pessoas que na simplicidade, na luta diária, no trabalho da terra, deixaram que a Palavra de Deus fosse o sustentáculo dessa grande família.

Nesses últimos dias, tenho feito vários encontros com pais de nossa catequese. E quando me dirijo a eles, falo da experiência que tive com meu pai, da maneira com que nos criou, eu e meus 09 irmãos. Já se passaram 20 anos de sua morte e ainda hoje sua presença é muita viva e mais viva ainda são seus ensinamentos. Isso me dá uma grande saudade, que manifesto nesse texto.
Falo dele com muito orgulho, pois se estou aqui escrevendo essas linhas, devo a ele, pois disse SIM a vida por 10 vezes e me permitiu nascer, sendo a sétima filha. Se fosse hoje, com certeza eu estaria só nos planos de Deus. 10, 09, 08, 07, 06, 05 filhos é loucura ou coisa de família sem nenhuma estrutura. Assim pensam as famílias modernas, os mais loucos e corajosos tem 03 filhos. 
 
Dizem que filho de peixe, peixinho é, eu diria que filho de catequista, catequista é. Meu pai foi um grande catequista, quando pequenos morávamos na roça, tínhamos o necessário para sobreviver, o alimento tínhamos com fartura, alimento que ele mesmo plantava e colhia. Nunca se descuidou de nossa formação cristã e também preparava todas as crianças e adultos daquela redondeza para receberem os sacramentos. Nossa casa servia de abrigo para os missionários que raramente passavam por ali. Onde havia conflitos familiares, ele era chamado a levar a paz, anunciando o evangelho.
Cresci vendo tudo isso acontecer, ele, mesmo sem estudos, falava com sabedoria das coisas de Deus, palavras por ele proclamadas que ressoam até hoje no meu coração.
Lembro como se fosse hoje de sua voz e de seus olhos azuis que nos olhava e dizia: “ O mal existe sim, mas ele só tem poder se você der poder à ele. Deus sim é poderoso...” e dizia que quem confiasse em Deus, nada devia temer. Ou dizia, “nunca diga que adora as coisas ou as pessoas, pois devemos adorar somente a Deus, somente a Deus”, fazia questão de repetir.

Falava com tanta segurança, que nunca duvidei de minha fé, nunca tive medo de nada e nem de ninguém, tive a melhor das infâncias, criada em meio a natureza, nadando nos córregos, andando a cavalo, subindo em árvores, fazendo todas as estripulias que um bando de crianças juntas poderiam fazer, pois éramos cinco irmãos com idade bem próximas e tínhamos todo espaço necessário para extravasar nossas energias.

Claro que brigávamos muito também, só não me lembro se eu era a mais enguiçada, mas a mais emburrada eu era com certeza.
Poderia escrever um livro: “memórias e ensinamentos de João Ferreira Cintra”,  mas tudo está gravado em meu coração e nada apagará.
Ele teve uma das mortes mais lindas, eu diria a mais linda, pois nunca soube de alguém que tenha morrido no altar enquanto proclamava a Palavra de Deus durante a missa. Assim foi seu encontro com Deus e isso para mim é motivo de muita alegria. Até falando de sua morte, falo com orgulho.
Acredito que essa é minha missão maior na catequese, fazer com que os pais tenham consciência de que são os primeiros catequistas de seus filhos e que assumam a responsabilidade na educação da fé dessas crianças. Quero fazer tudo que estiver a meu alcance para acordar esses pais que parecem estar adormecidos.

E isso não é discurso político, mas sim meu compromisso com a catequese e com minha comunidade.
Queridos, obrigada por me ouvir e manifestar toda saudade que sinto do meu pai. Que ele junto de Deus interceda por cada um de nós catequistas.
Beijos!!
Imaculada Cintra

sábado, 20 de março de 2010

De volta ao túnel do tempo...

... falando em repassar, lembrei-me de um fato, que  pode até parecer bobeira, mas pra mim que estava precisando de ajuda, foi traumatizante,  nunca me esqueci, acho que até porisso, minhas idéias, o que uso na catequese não são propriedade minha, mas de quem queira.
Acho que, não diferente da maioria dos catequistas, quando comecei na catequese, comecei do zero mesmo, não tinha as fontes de pesquisa que tenho hoje e  nem idéia de onde buscar, não sabia que existia uma livraria católica que poderia adquirir livros que me ajudassem, tive aprender na raça mesmo.
Então... Sempre gostei de parábolas e aqui na nossa missa das 08h30, a muitos anos atrás, havia uma pessoa que sempre contava umas historinhas encenadas e eu  admirava a maneira com que ela narrava as historias. Um belo dia, eu, a catequista iniciante, toda entusiasmada cheguei nessa pessoa,   perguntei onde poderia encontrar o material que ela tirava as historinhas e expliquei o porque queria.  Ela, simplesmente me enrolou, e não quis me passar o nome do livro, ou onde conseguir. O seu pouco caso foi tão visível,  parecia que eu tinha  perguntado para uma pedra. Ela me olhou, e disfarçou, não quis me ajudar. Acho que pensou que eu queria roubar o posto dela. Eu que a admirava, justamente porque na época, eu  não tinha coragem de chegar perto de um microfone, e numa missa, com todos me olhando, nem pensar. Sai, inconformada com a atitude daquela pessoa que estava ali na frente evangelizando numa missa, chorei de ver tanta mesquinhez. Nunca me esqueci disso, não tenho raiva , mas também  nunca morri de amores por ela. Sabe, quando o príncipe vira sapo, a princesa que eu admirava, virou uma sapa. A atitude dela, me fez ser completamente o contrário.

Peço licença pra Ângela Rocha, pra roubar a foto da Joyce, filha da Darlene, de Passa Quatro-MG,  quero comentar algo que aconteceu entre nós, melhor, está acontecendo. Gosto de partilhar minhas coisas, se faço algo mesmo que seja simples gosto de repassar, isso é meu, sempre fui assim, me sinto feliz fazendo isso, se posso ajudar de alguma forma, fico mais feliz ainda. O blog pra mim, é uma maneira nova de comunicação, um lugar onde posso centralizar minhas coisinhas, podendo atingir não só o grupinho do meu convívio pessoal, mas indo além fronteiras...
Trocar idéias com catequistas me enriquece, mas na verdade, o que gosto mesmo é de ter contato com catequizandos, conquistá-los, senti-los próximos a mim, coisa de mãe mesmo, é abraçar, beijar, olhar nos olhos, essas coisas... Outro dia, entrei no msn e falei um "oi" ligeiro pra Darlene, já que ela tinha reclamado minha presença, mas do outro lado, não era a Darlene e sim a filha dela, a Joyce. Isso aconteceu outras vezes, onde ela dizia: "Aqui não é a Darlene, é a filha dela!", eu achando que estaria incomodando, agradecia e saia da conversa. Mas dia desses,  resolvi prolongar a conversa e não parávamos mais de conversar, me identifiquei com a garota de imediato, como é comunicativa, como lida bem com as palavras, com apenas 11 anos; adiantei a ela, que  daria uma ótima catequista, tenho certeza disso, e disse que  guardasse essa nossa conversa e que um dia, se lembraria dela. Fizemos um projeto, de trocarmos cartas, quero saber dela o que ela está vendo na catequese, qual é sua realidade, para que eu possa passar aos meus catequizandos e quem sabe fazer com que eles comecem a se comunicarem por cartas. Vamos ver, estou ansiosa pra receber a primeira carta da Joyce, estou feliz também porque a história da Bíblia já está circulando lá em Passa Quatro. Descobri a pouco tempo, que amo muito mais a catequese do que eu mesma imaginava.
*Joyce, beijo grandão pra você, seja luz onde você estiver...
Ah, dei gargalhada, quando falava com ela, perguntei quantos catequizados tinha na sua turma e quantos  eram  atentados... Me respondeu que hoje um menino pentelhou a catequista por demais, e que dos 17, apenas três eram comportados e que ela era uma delas. Coitada dessa catequista! srrsrs
Quem sabe num futuro bem próximo, montemos um grupo de "catequizandos em rede". Outro dia, nas minhas procuras, encontrei uma paróquia, onde cada etapa tem um blog com suas atividades, achei super interessante!!

Olha a Joyce aí, não tem cara de Catequista?


sexta-feira, 19 de março de 2010

Descobri agora no fim do dia, porém a tempo, que tem catequista apagando velinha! É a Vívian, da grande São Paulo.
Vívian, com certeza muitos dos catequistas gostariam de te abraçar pessoalmente, como isso é difícil, sinta-se abraçada pelo intercessor do dia, nada mais, nada menos  que: SÃO JOSÉ. Parabéns, saúde, paz, alegria e muito amorrrrrrr... Beijus 1000 em nome de todos os catequistas que mantém contato contigo!
Ah!   Continue firme na missão que Deus te confiou, desde sua concepção: SER CATEQUISTA, seu maior presente!!


Imaculada minha amiga!  Vou aproveitar o espaço do seu blog para agradecer tanta manifestação de carinho, sua e de tantos anjos, obrigada de coração, vcs fazem parte da minha alegria hoje e sempre!
Vívian

ADOTE VOCÊ TAMBÉM UM CATEQUIZANDO, doando uma Bíblia!



DOAÇÕES
Gostei da idéia de partilhar, adote um catequizando. Aqui ja faz muito tempo que todos os anos, peço aos catequistas que façam a campanha de doação de Bíblias para os catequizandos que nao podem adquirir a Bíblia. Quando nao posso eu sozinha doar uma Bíblia peçoo ajuda aos pais dos catequisandos da turma e fazemos uma vaquinha e compramos as Bíblias para quem nao pode...
É assim que conseguiremos mudar a nossa realidade, com muito amor e caridade...
Beijos
Maria Bernardino