... falando em repassar, lembrei-me de um fato, que pode até parecer bobeira, mas pra mim que estava precisando de ajuda, foi traumatizante, nunca me esqueci, acho que até porisso, minhas idéias, o que uso na catequese não são propriedade minha, mas de quem queira.
Acho que, não diferente da maioria dos catequistas, quando comecei na catequese, comecei do zero mesmo, não tinha as fontes de pesquisa que tenho hoje e nem idéia de onde buscar, não sabia que existia uma livraria católica que poderia adquirir livros que me ajudassem, tive aprender na raça mesmo.
Então... Sempre gostei de parábolas e aqui na nossa missa das 08h30, a muitos anos atrás, havia uma pessoa que sempre contava umas historinhas encenadas e eu admirava a maneira com que ela narrava as historias. Um belo dia, eu, a catequista iniciante, toda entusiasmada cheguei nessa pessoa, perguntei onde poderia encontrar o material que ela tirava as historinhas e expliquei o porque queria. Ela, simplesmente me enrolou, e não quis me passar o nome do livro, ou onde conseguir. O seu pouco caso foi tão visível, parecia que eu tinha perguntado para uma pedra. Ela me olhou, e disfarçou, não quis me ajudar. Acho que pensou que eu queria roubar o posto dela. Eu que a admirava, justamente porque na época, eu não tinha coragem de chegar perto de um microfone, e numa missa, com todos me olhando, nem pensar. Sai, inconformada com a atitude daquela pessoa que estava ali na frente evangelizando numa missa, chorei de ver tanta mesquinhez. Nunca me esqueci disso, não tenho raiva , mas também nunca morri de amores por ela. Sabe, quando o príncipe vira sapo, a princesa que eu admirava, virou uma sapa. A atitude dela, me fez ser completamente o contrário.
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