A catequese não está tão acomodada como pensávamos, percebemos através de testemunhos variados que ela está tentando atingir as famílias de alguma forma, o que precisamos é ser persistentes. Sempre que participamos das assembléias diocesanas e também paroquiais, nos é lançado o desafio de se ter uma pastoral orgânica, trabalharmos em conjunto. Por exemplo, de que adianta a catequese, descobrir os casos irregulares de nossos pais e a pastoral familiar não dar continuidade, de que adianta descobrirmos através das visitas que existem doentes para serem assistidos, se não os encaminhamos para a pastoral da saúde, de que adianta descobrirmos adultos ou jovens sem a catequese, sem dialogar com as outras etapas da catequese, de que adianta ver a dispensa vazia, se não encaminhamos para a promoção humana.... É pra se pensar! posto abaixo a experiência da Gislaine, catequista na Paróquia Nossa Senhora do Rosário em Goiânia-Go.
Paz e bem a todos!
É com imensa alegria que recebo notícias sobre experiências de catequese familiar de outros lugares do Brasil. Aqui na nossa paroquia, começamos a visitar as famílias dos catequizandos já tem uns quatro anos, inicialmente durante as novenas de natal. Mas tem sido tão gratificante que este ano, as catequistas de crisma estão fazendo encontros nas casas dos jovens. É uma nova proposta de evangelizar, onde os encontros são realizados dentro do grupo de jovens e as duas pastorais andam unidas: jovens e catequese. Também fazemos visitas aos pais e padrinhos dos jovens e crianças que serão batizados na Vigilia Pascal. O catecumenato é tão importante, as crianças levam tão a sério suas experiências de fé, que fazem questão de escolher padrinhos que estão próximos, que possam acompanhá-los na sua caminhada comunitária. Isso é importante, que eles entendam que não se trata de um mero rito, mas do início de uma caminhada e que o Batismo é apenas o primeiro passo.
Não pensem vocês que tudo são flores, pelo contrario, há muitos espinhos, muitas dificuldades, muitos erros. Muitos não entendem, acham que queremos mudar "as coisas" da Igreja. Não se trata disso, apenas seguimos as orientações da Igreja, que tem buscado em seus Documentos resgatar os valores que foram sendo esquecidos durante muitos séculos.
Mas a evangelização das famílias, não deve partir somente dos catequistas, tem que ser uma ação conjunta das equipes de batismo, catequese e pastoral familiar. D. Eugene Richten, juntamente com uma equipe de catequistas, compôs um manual com o sugestivo nome de CATEQUESE FAMILIAR, editado pela Editora Vozes. Sei que muitas pessoas não gostam de manuais, mas é através do relato das experiências de outras pessoas que podemos encontrar um luz, uma idéia para adaptarmos à nossa realidade.
Não querendo fazer propaganda, e já fazendo... Esse pequeno livro, nos indica caminhos sobre como montar uma equipe para evangelizar as familias, como preparar os encontros, a periocidade dos encontros... Uma coisa que eu achei muito legal é que o convite para os integrantes da equipe de catequese familiar seja feita através de uma carta pessoal, escrita ou pelo menos, assinada pelo pároco. E que esta equipe estude, se prepare para que tenha convicção ao transmitir a Boa Nova às familias.
Ainda não conseguimos montar nossa equipe, são muitos os convidados quase ninguém tem tempo...
Gislaine - Goiania - Go
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