terça-feira, 30 de novembro de 2010

Jesus chamou  primeiro os quatro discípulos e continua   a chamar: João, Maria, Marta, Lucia, Luis...

- Venham comigo, que eu ensinarei vocês a pescar gente.

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Que eu entenda os teus sinais

Por Pe. Zezinho, scj

Que falas comigo, eu sei! Que me mandas sinais, eu sei. Eu só não sei ouvir a tua voz, nem ter certeza de que é ela a me falar. Tua voz ainda não soa aos meus ouvidos e eu não sou muito bom em distinguir vozes interiores nem saber se vem do Senhor ou da minha própria imaginação. A imaginação já enganou a muitos crentes que apostaram que era tua voz e não era.

Mas, que me dás sinais, eu sei que dás. Sou eu que, às vezes, não sei decifrá-los. Que te comunicas é certo. O problema sou eu, que nem sempre capto. Se posso pedir, -e sei que posso-, a graça que eu peço é que me ensines a ler os teus sinais e a ouvir as tuas vozes, as verdadeiras. Quero saber distinguir as vozes falsas que, na verdade são desejos meus, disfarçados em revelação.

Ensina-me a distinguir as vozes que me falam ao coração. Eu ainda não sei o que é teu e o que não é; o que é meu e o que não é. Eu ainda gostaria que me respondesses do jeito que eu imagino que responderias. Mas a realidade é outra: és livre. Ensina-me a ouvir o que tens a me falar e não a imaginar que disseste o que eu gostaria que me tivesses dito.
Maria Cláudia disse...
"Prezada, nunca é tarde para nos reencontrarmos com o nosso anjo. Procurando a foto que vc colocou nesse post achei o seu blog. Veja que benção, num momento em que estou a procura do meu anjo, a procura desse reencontro. E essa foto significa pra mim muita coisa, na cidade que estou trabalhando, Guapiara, em várias casas eu vi esse quadro, é um lugar de pessoas que ainda guardam valores hoje esquecidos pela sociedade moderna."

 Recebi esse comentário da Maria Cláudia que trabalha em Guapiara-Sp. No post referido eu colocava que essa foi a imagem gravada em minha mente sobre o anjo da Guarda, tínhamos um quadro em nossa casa na roça.  Eram quadros com molduras  simples. Alguns nem molduras tinham, eram envoltos com um plástico duro.  Eram feios na verdade, mas algo neles me chamava a atenção, me atraia,  algo que ia muito além de uma bonita e rica moldura. Me lembro que, sempre passava um por um. E quando olhava esse do anjo, parece que eu era transportada, ficava ali  por muito tempo, maravilhava ao ver o cuidado daquele anjo com aquelas criancinhas a beira de um precipício. Não entendia muito da realidade dos anjos, das coisas espirituais, mas aquilo me alegrava. Hoje, tenho certeza de que essas imagens me evangelizaram. Percebo também, que hoje, poucas são as pessoas que tem em suas casas, um quadro do anjo da guarda. As imagens falam. E nós, perdemos uma linda  oportunidade de evangelizar através delas.


Esse é  outro quadro que eu amava, pois  dormia tranquila, sabendo que havia um anjinho me guardando. Morria de medo da noite, porque não havia energia elétrica, e na roça, como não havia televisão, o passatempo era as famosas reuniões de vizinhos que se encontravam para uma boa prosa. Acho que, como faltava assunto, eles começavam a relembrar coisas escabrosas, fatos horripilantes. Então, ir pra cama, com aquelas histórias na cabeça, era difícil. Só mesmo a certeza de um anjo juntinho de mim, me fazia pegar no sono. Será que hoje não acontece a mesma coisa com nossas crianças? Elas não são poupadas de nada, acham que elas têm maturidade pra ouvir de tudo. Basta o que as imagens na Tv mostram todo dia. 

Maria Cláudia, que o teu anjo te guarde, te proteja, te ilumine e mostre o teu caminho. Uma semana abençoada à todos que passam por aqui.

Já rezou hoje?

Oração do Anjo da Guarda
Santo Anjo do Senhor, meu zeloso guardador, já que a ti me confiou a piedade divina,
sempre me rege, me guarda, me governa e ilumina.
Amém!

domingo, 28 de novembro de 2010

Hoje, minha cidade está fazendo aniversário, 186 anos, com uma estimativa populacional de 330.000
Amo minha cidade, mesmo porque nunca morei em outra.
Peço a Deus que derrame sobre Franca suas bençãos!
Parabéns Franca!

O site Buscandonovasaguas.com.br, traz reflexões sobre a liturgia do domingo, de grande ajuda aos ministros da Palavra e para cada um de nós, catequistas que também somos ministros da Palavra> Vale a pena conferir... Linda a liturgia de hoje e realmente podemos perceber que o sonho do profeta Isaías está muito longe de acontecer. Basta ver os noticiários na Tv, e não falo só no Rio de Janeiro não, em todo lugar as drogas atormentam as famílias. Isso nos mostra o quanto temos que fazer nossa parte com carinho, amor e dedicação, para que nossos jovens, tendo o encontro com cristo, saibam fazer a opção pela vida...

Advento : "Vigiai!"

Nesse domingo, inicia mais um Ano Litúrgico,
no qual relembramos e revivemos
os Mistérios da História da Salvação.

NATAL e PÁSCOA centralizam as celebrações,
que são vividas em três momentos: antes, durante e depois...

Nesse Ano A, o Evangelho de Mateus terá uma atenção especial.
Com o Advento, entramos no tempo que nos prepara para o Natal do Senhor.

A palavra ADVENTO significa "Vinda", chegada:
nos faz relembrar e reviver as primeiras etapas da História da Salvação,
quando os homens se prepararam para a vinda do Salvador,
a fim de que também nós possamos preparar hoje em nossa vida
a vinda de Cristo por ocasião do Natal.

Nas duas primeiras semanas do Advento, vigilantes e alertas,
esperamos a vinda definitiva e gloriosa do Cristo Salvador,
e nas duas últimas semanas, lembrando a espera dos profetas e de Maria,
preparamos mais especialmente o seu nascimento em Belém.

A Liturgia de hoje é um veemente apelo à VIGILÂNCIA,
para acolher os Sinais de Deus.

Na 1a Leitura, ISAÍAS profetiza a vinda de um descendente de Davi,
que trará justiça e paz para o seu povo. (Is 2,1-5)

É um dos oráculos mais bonitos de todo do Antigo Testamento.
Encarna a espera do Antigo Testamento e o Advento pré-cristão.
A um povo que vivia uma situação dramática de perigo de guerra,
anuncia um futuro maravilhoso: fala de uma era messiânica,
na qual todos os povos acorrerão a Jerusalém para adorar o único Deus.
As armas se transformarão em instrumentos pacíficos de trabalho e de vida.

  * O sonho do profeta começa a realizar-se em Jesus,
mas estamos ainda muito longe dessa terra de justiça e de paz...
- O que podemos fazer para que o sonho de Isaías se concretize?

Na 2a Leitura, Paulo nos convida a "acordar"
para descobrir os sinais do novo dia que já raiou
e caminhar ao encontro da Salvação,
deixando as obras das trevas e vestindo as armas da LUZ. (Rm 13,11-14)

O Evangelho é um apelo a uma VIGILÂNCIA permanente,
para reconhecer o Senhor na sua chegada.
Será assim a realização do sonho do Profeta. (Mt 24,37-44)
Para transmitir essa mensagem, Jesus usa três quadros:

- O 1º Quadro é da humanidade na época de Noé:
  Os homens viviam, então, numa alegre inconsciência,
  preocupados apenas em gozar a sua "vidinha" descomprometida.
  Quando o dilúvio chegou, os apanhou de surpresa e despreparados.
- O 2º Quadro fala dos trabalhos da vida cotidiana:
  podem nos levar a negligenciar a preparação da Vinda do Senhor.
- O 3º Quadro coloca o exemplo do dono de uma casa,
  que adormece e deixa a sua casa ser roubada pelo ladrão.

+ O que significa "estar vigilante"?
- Será apenas estar sem pecado... para não ir para o inferno?
- Ou acolher as oportunidades de salvação, que Deus nos oferece?

Jesus continua vindo, para nos salvar e nos trazer a felicidade.
E nós temos que estar sempre atentos para perceber cada vinda sua.
Ele está presente nas palavras de quem nos orienta para o bem,
nos gestos de amor dos irmãos, no esforço de quem se sacrifica
para construir um mundo mais justo e fraterno.

Hoje, devido ao medo provocado pelo desemprego, fome e violência,
assistimos ao fenômeno da busca de refúgio no sagrado.
Mas o excesso de alegria de certas práticas religiosas sem compromisso
pode nos tirar a possibilidade de perceber a chegada do Senhor.

- As celebrações festivas nos fazem mais vigilantes, mais acordados
  para a realidade que temos a obrigação de transformar ou
  funcionam como sonífero, que nos impedem de ver a chegada
  daquele que vem sem aviso prévio?
        
+ Motivos que impedem a acolhida do Senhor que vem:
- Prazeres da vida: a pessoa mergulhada nos prazeres fica alienada...
  No domingo, dorme... passeia... pratica esportes...
  mas não sobra tempo para celebrar a sua fé na Comunidade...
- Trabalho excessivo: a pessoa obcecada pelo trabalho esquece o resto:
   Deus, a família, os amigos, a própria saúde...
- Desatenção: o Distraído não vê o Cristo, presente na pessoa sofredora...  
  Acha que não é problema seu... é do governo... da Igreja...

+ Em minha vida, o que mais me distrai do essencial e
   me impede tantas vezes de estar atento ao Senhor que vem?

+ Como desejo me preparar para o Natal desse ano?
   - Apenas programando festas, presentes, enfeites, músicas?
   - Ou numa atitude humilde e vigilante, a esse Cristo que vem?   
   - Participo da Novena do Natal em Família?
   - Que PAZ desejo construir?
                                                    Pe. Antônio G. Dalla Costa -28.11.2010

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Nossa Missão - Adriana

Catequese em visitas...

Coloco abaixo, uma prática catequética de uma catequista de Crisma de nossa Paróquia, a Renata. Tenho certeza vocês sentirão, a alegria em suas palavras, enquanto testemunha...



No nosso cronograma está como proposta as visitas missionárias no final do mês de outubro, falamos de missões naquela semana e no dia 30 de outubro fomos visitar o "LAR DE OFÉLIA", "FUNDAÇÃO ESPIRÍTA JUDAS ISCARIOTES". Marcamos a visita com a Assistente social responsável, ela nos pediu para levarmos produtos de limpeza e higiene.
Foi a primeira vez que levei jovens num lugar como este, não sabia como eles iriam reagir, não preparamos nada, nem orações, nem canções, só combinei com eles que iriamos lá como se fossemos na casa de nossos avós.
Que eles deveriam conversar com as pessoas, deixar elas contassem suas histórias. E foi muito bom. Conversamos, vimos suas realidades, tiramos fotos, foi muito bom.
Naquela semana foi meu aniversário, e os meus catequisandos queriam fazer uma festa para comemorar, e eu disse que não, que o meu aniversário seria comemorado nesta visita e para mim foi o melhor presente de aniversário. Onde vi jovens levando um pouco de alegria para aqueles vovôs e vovós.
Fomos em treze jovens da crisma e três catequistas. Foi muito bom e talvez voltaremos ainda este ano.
 
Fique Com Deus
Beijos
Renata Daniel

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Ahhhhhhhhh... esses Pais!!!

Catequista  da etapa da perseverança, convoca pais para participarem do encontro de catequese, pois a disciplina não está das melhores... Um pai, aceitando o convite, sai do encontro com a seguinte frase: "Nossa!!Isso aqui não é fácil não!" Isso quando você não escuta da própria mãe: "Como é que você dá conta disso aqui!"
Gostei da atitude desse pai, aceitando a convocação e até ficou do lado da catequista, mas será que esse volta para enfrentar essas ferinhas de novo? Veremos!

Catequista da etapa eucarística, liga para mãe, com a intenção de colocá-la à par de algumas coisas sobre a catequese do filho, também sobre a disciplina... A mãe, solta os cachorros em cima da catequista e ainda a culpa de não promover encontros com brincadeiras e dinâmicas , que o filho fica a tarde inteira na escola e que na catequese precisa brincar mais... Quanto à missa... Que o padre também não faz nada para chamar a atenção das crianças nas missas...

grgrgrgrrgrggrgrg....

Perdas na vida de um catequista...

Esta é Maria da Penha, catequista que mora hoje em Sorocaba, nos encontramos meio a uma multidão na peregrinação dos catequistas em 2009 em Aparecida.  Foi uma festa, gritos, abraços, beijos e pose pra fotos... Essa catequista querida está passando por um momento muito difícil, a perda, o segundo rompimento do cordão umbilical,  a morte de sua mãe. Eu gostaria de ter palavras certas para esse momento, palavras que pudesse amenizar um pouco dessa dor que ela está sentindo. Mas, não tenho, infelizmente. É seu momento de luto, momento de chorar a morte de sua mãe, não adianta querer pular fases. O próprio Jesus chorou a morte de Lázaro. Ela me contava num desabafo que seu marido diz que ela brigou com Deus. E brigamos mesmo com Deus, questionamos, esperneamos...
Quando perdi uma irmã com 48 anos de idade a seis anos atrás, vítima de câncer,  eu briguei sério com Deus, perguntei se seria justo ela com 48 anos não ver sua única filha se casar, não ver seus netos e tudo mais... Deus nunca me falou tão nítido: Eu chamo crianças, jovens, adultos, idosos. Como quem diz, eu sei o que faço! Aquilo me falou tão forte, que na hora pedi perdão pra Deus e fui me acostumando com a dor da perda. Enquanto ajudava cuidar dela, quando tinha oportunidade, ia tentando passar a morte como algo não tão feia e ruim. Ela, ria e me dizia: "Olha, a morte pode ser boa, o céu pode ser lindo, mas mesmo assim eu quero continuar vivendo, não quero morrer..."
Isso me cortava o coração, eu, meus irmãos, minha mãe, choramos muito sua morte, mesmo antes dela acontecer, porque víamos  sua luta para continuar vivendo. Quando a levamos à beira da morte para o hospital ,ela ainda resistindo,  pedi a ela: " Se entregue, pare de lutar, vai em paz..." 
Não foi fácil dizer isso, não foi! Só de pensar as lágrimas corre pelo meu rosto. Ela se entregou e entrou em seguida em estado de agonia, nem eu , nem minhas irmãs estavam com ela quando partiu. E isso é o que mais queríamos, mas não o que Deus queria. Quando voltei no quarto ela tinha um semblante lindo, de quem já estava com Deus,  senti uma paz profunda, e agradeci a Deus por a ter levado, pois não existe nada pior na vida, do que ver uma pessoa a quem amamos sofrendo, sofrendo, sofrendo...Sabemos que a morte não vem de Deus, ela é consequência de nossa fragilidade humana.
No seu velório, eu e minha irmã, que também é catequista, falamos sobre tudo o que vivemos, sobre como devemos encarar a morte e principalmente como devemos levar nossa vida, pedimos com educação que ninguém conversasse, que respeitasse nosso momento de dor, que rezasse conosco, colocamos um fundo musical, rezamos ,cantamos., enquanto nosso coração chorava...
Muitas pessoas sairam comovidas. Foi fácil? Não! Mas isso ajudou a disfarçar a dor... 
Perdi meu pai aos 62 anos, foi um susto, mas como ele morreu dentro da Igreja, proclamando a Palavra, o padre nos disse que nem poderíamos chorar sua morte. Nem isso fez com que eu engolisse minhas lágrimas. Chorei muito, senti muito sua morte. Até hoje, acho que ele morreu cedo demais...rsrsrs . Enfim, choramos muito a morte de nossa irmã e nosso pai, muito! Vivemos nossos momentos de luto... Porque, na verdade, nunca estamos preparados para essa realidade, perder alguém a quem amamos.
Penha, minha amada, chore sim a  morte de sua mãe, viva o seu momento de luto, quanto ao não conseguir rezar, quer oração melhor que oferecer a Deus toda sua dor, quer evangelização maior do que relatar tudo o que sua mãe realizou aqui na terra. É o seu tempo, no momento certo você encontrará forças para voltar pra catequese e tenho certeza que isso será mais rápido do que você imagina. Esse luto  não vai tirar sua alegria de viver e de catequisar. E sabe porque? Porque tens uma grande intercessora no céu, sua mãe!
Ouvi essa música do padre Zezinho, tempos atrás, achei interessante, ela fala algumas verdades para nós que perdemos ou estamos com alguém na nossa família muito doente...
Desculpe-me, sentindo a sua dor, acabei  me lembrando  e falando das minhas perdas e posso garantir que hoje sou mais forte, depois que passei por elas...
Força, todos os catequistas que passam por aqui estão rezando por ti, não estás sozinha!!
Ouça...

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Atividade sobre o Natal...

Atividade retirada da revista Super +Família Cristã
Clique na imagem e imprima, para trabalhar com os pequenos.


OLha só que show essa estrela, amplie e faça, super fácil!


Quando eu assinava a revista família cristâ, recebia junto essa revistinha, muito útil para usarmos na catequese.

A coroa do Advento...

Domingo próximo, primeiro domingo do advento... Ele chegou, embora nem acreditemos, parece  foi ontem mesmo o natal... Tempo de nos preparar... Tantos são os símbolos do natal, todos com significados consideravelmente importantes. Mas, infelizmente o bom velhinho rouba a cena e passa a ser o personagem principal do Natal. Jesus menino, tem aí um grande concorrente, mas na sua humildade espera confiante que sobre uma beiradinha pra ele nessa grande festa. Bom, o nosso concurso do presépio não virou nada, faltou garra para colocar a coisa  pra frente e nos vimos atropelados e engolidos pelo tempo que voa . Percebo, que já fui mais animada, e agora venho com desculpas do tempo. Quem faz o tempo somos nós!  Ou será que minha vez passou! 
Mas, ainda podemos explicar direitinho o sentido do presépio e incentivá-los a montar o seu. Podemos também trabalhar a coroa do advento, incentivando que cada um monte sua coroa e vá a cada domingo acendendo uma vela. Claro que precisam saber o porque disso, senão não tem sentido fazer. É uma maneira visível de acordar as famílias para o verdadeiro sentido do Natal...  

 A coroa do Advento

A palavra Advento vem da expressão latina ad venire e significa "o que há de vir".
O advento é o período das quatro semanas antes do Natal e inicia o "ano" da Igreja. Nesse período, os cristãos se preparam para o Natal, o nascimento do Menino Jesus.
Para anunciar e celebrar esse período, costuma-se enfeitar os lares cristãos com a coroa do advento: uma guirlanda verde, sinal de esperança e vida, enfeitada com uma fita vermelha, que simboliza o amor de Deus por nós, ao enviar se Filho como um presente para a humanidade.
Neste belo símbolo de Natal, há quatro velas, que devem ser acesas nos quatro domingos do advento. As velas acesas convidam-nos a uma atitude crescente de vigilância e de abertura ao Senhor, que sempre vem. No primeiro domingo, acende-se uma; no segundo, duas; no terceiro, três; e, no último, as quatro velas da coroa. As velas acesas simbolizam nossa fé em Cristo, a grande luz que virá iluminar a todos, marcam o ritmo de espera deste tempo; "É preciso estar sempre acordados e com lâmpadas acesas!" (Do livro Símbolos do Natal - Paulinas)


Somos especiais

O catequista é aquele alguém muito especial que fará do encontro catequético uma ferramenta de aproximação entre ele e seus catequizandos e com Jesus. Portanto, é necessário que conheça os caminhos que transformarão o jeito de viver dos catequizandos.
(Semeadores da Palavra-Ed Vozes)

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Senta, que lá vem a história...

Ontem, domingo dia do leigo e da leiga, dia de Cristo Rei, fomos cutucados na homilia sobre nossa missão de batizados, se estamos deixando Cristo ser Rei em nossa vida, se somos instrumentos  para que outros conheçam a realeza de Cristo. A homilia feita na unção, tem um poder de conversão enorme. Ontem, corações foram tocados.
Fiquei muito, mas muuuuuito feliz, quando depois da celebração, fui procurada por um casal, querendo saber o que fazer para serem  catequistas.
Ficaria feliz, se tratando de qualquer pessoa, mas nesse caso, tenho motivos para estar transbordando de alegria, tanto que quero dividir um pouco  com vocês, pois não cabe em mim.
Já comentei sobre esse caso no meu ex-blog, então alguns já  o conhece, mas posto novamente, pois tenho dados novos e também porque isso pode acontecer em nossos dias.
Cerca de 10 anos, aconteceu um fato comigo na catequese que me deixou desolada, até um pouco revoltada, não pela decisão, mas pelo modo como foi conduzido o episódio.
Uma catequizanda, já nos dias dos ensaios da primeira eucaristia, foi retirada do meio do grupo, com a notícia nua e crua de que não poderia fazer a primeira eucaristia, porque a madrinha escolhida para seu batizado, não estava nos padrões que a Igreja pedia.
Na época, ainda não sabia brigar por uma situação de injustiça, só sabia chorar. Mesmo assim, conhecendo a família da menina,  também a madrinha, tentei ajudar, mas não fui ouvida, por nem um dos dois lados, nem pela coordenação e  pelo pároco na época,  que não se deram ao trabalho de chamar a mãe para conversar, nem pela mãe que não quis trocar de madrinha, já que ela tinha seus motivos.
Enfim, a garota não foi batizada e com isso não recebeu sua primeira eucaristia.
Eu, uma recém catequista, só sabia chorar e mesmo passado muitos anos, nunca me esqueci desse caso, sempre que tinha oportunidade eu vomitava toda minha revolta e tristeza  e isso a cada vez me machucava.
O tempo passou... Essa menina cresceu, quando chegou o momento da entrevista com o padre para o seu casamento, essa história veio à tona.  Quando o padre afirma que ela não era católica, ela grita: “Sou católica, sim senhor”. Mas, como, se você nem é batizada? Questiona o padre. Ela grita novamente: “Não fui batizada, não porque eu não quis, mas porque não me deixaram, fiz a catequese, minha catequista foi a Imaculada...!”
Na hora, o padre me liga, querendo confirmar a história, no que  coloquei pra fora toda minha revolta com esse caso, falei coisa que ele não precisava escutar, mas a ferida foi aberta e depois de tantos anos ela ainda sangrava...
Desliga o telefone e pergunta à ela: “Você quer ser batizada? É o seu desejo”. Ela, emocionada, diz que isso é o que ela sempre quis.
De novo, o padre me liga, dizendo: “Você está disposta a preparar de novo essa menina? Respondi gritando de alegria, que sim, que faria qualquer coisa. Tinha somente alguns dias, pois já se aproximava o casamento.
Preparei um monte de materiais que achava que precisava rever com ela, para que estudasse em casa, nos encontramos em seguida e percebi que ela estava mais que preparada.
Preparamos uma celebração linda, onde ela recebeu os sacramentos da Iniciação Cristã: batismo, crisma e eucaristia.
Presenciar aquilo, foi um presente de Deus, uma recompensa por todas as lágrimas derramadas e por ter continuado na catequese, mesmo com essa revolta no coração. Na época pensei em largar a catequese, porque essa não era o jeito de ser Igreja, que eu pensava.
E para coroar esse momento, escutei da mãe dela o seguinte: “Deus ouviu minhas orações, pedi à ele que não deixasse minha filha se casar sem receber o batismo. Deus ouviu as minhas preces...!”
Hoje, ela  tem um filhinho, o Davi, nome Bíblico.
Então, esse foi o casal que me procurou no final da missa de ontem, querendo ser catequistas. Tenho ou não motivos para estar radiante de alegria.
Quero que me entendam que não sou contra as normas da Igreja, com relação aos padrinhos de batismo, mas minha indignação foi a conduta da então coordenadora e do então pároco da época, que não tiveram um pingo de discernimento e zelo em lidar com esse caso. Vejo que cada caso é um caso, e precisa ser visto individualmente. Tudo que é bem conversado, esclarecido é mais fácil de se aceitar, não podemos tratar a ferro e fogo.
Lidamos com pessoas, que tem sentimentos, antes de tudo. Essa menina teria todos os motivos para nem passar perto de uma Igreja católica, mas teve humildade e hoje quer servir nessa mesma Igreja. Isso é lindo e serve de lição para todos nós. Ela será no que depender de mim muito bem acolhida e orientada no que for preciso.

Ahhh!! Esqueci de um detalhe, a madrinha, ela mudou, chamou sua catequista, a Imaculada... Isso não muda em nada o carinho que ela tem pela outra “madrinha”.

Dia da música...pessoas que cantam e evangelizam...

Hoje, dia 22 de novembro é o dia da música. A música me fala muito. Gosto da voz forte e decidida...  Na evangelização  a música tem um grande poder sobre mim, me consola, me anima, me adverte, me acalma... Existem cantores e cantores... Conheci através de vídeos, uma pessoa linda, com uma lição de superação sem igual, uma voz que vai lá no fundo da alma... Tony Mendelez, amei sua história, me senti uma formiguinha perto de tudo o que ele enfrentou, não deixou que suas dificuldades, sua limitações o paralizassem  e muito menos  fizesse dele uma "vítima". Gostaria no dia de hoje, que guardassem essas palavras  escritas por ele, que através delas,  possamos acreditar mais em nosso potêncial,  reclamar menos e agradecer mais o que temos e o que somos.

De Tony Mendelez para vocês:

"Por favor, não me digam que vocês não podem, porque vocês podem fazer muito mais, é só se levantarem e dizerem: EU QUERO, EU POSSO, EU VOU ADIANTE. Vocês tem um mundo que  só está esperando o camando de você dizer SIM."

Conheçam através dessa vídeo, um pouquinho de sua história

Sintam essa canção... linda!


sábado, 20 de novembro de 2010

Encerrando mais um ano litúrgico. Tempo de avaliações, tempo de colocar na balança o que foi bom, o que não foi tão bom. Tempo de rever! Tempo de planejar. E porque não, tempo de sonhar. Sonhar algo diferente pra sua pastoral. Sair do comodismo. Renovar-se e fazer com que outros se renovem. Outro dia, li sobre a experiência de uma paróquia, que iniciava sua catequese com o início do tempo liturgico. Logo pensei nas férias de Dezembro e Janeirão. Não sei se a catequese em algum lugar funciona nesse período, pois aqui se fizermos isso, falamos às paredes. Mesmo tentando de todas as formas, desescolarizar a catequese, isso não conseguimos. Já imaginou também se não parássemos um pouco para colocar as idéias no lugar,  ficar um tempo sem pensar em nada, até mesmo em catequese. Que stress seria. Catequistas esgotados, a beira de um ataque de nervos. Precisamos de um tempo para reabastecer nossas energias, recarregar as pilhas. Amo servir, amo a catequese, maaaaaaaaas amo ter um tempo pra ficar de papo pro ar . 

É isso aí! Domingo agora celebramos a festa de Cristo Rei do Universo, concluindo o ano litúrgico. Também comemoramos o dia nacional do leigo e da leiga. Homens e Mulheres que, pelo batismo, são plenamente Igreja e vivem sua missão nas pastorais, nos movimentos. Somos convidados a refletir nesse dia, sobre quem é esse rei para o mundo de hoje.( não seria essa nossa meta na catequese, que saibam quem é esse Rei?)

Aqui na minha paróquia, vamos passar esse dia em assembléia. Embora seja uma coisa bem chatinha, acho importante participarmos, pois é a oportunidade de saber mais o  que acontece em outras pastorais e também escolher ações para nossa pastoral para o próximo ano.

Para refletir
a festa de Cristo Rei nos convida a repensar
   a nossa existência e os nossos valores.

- Diante deste "rei" despojado de tudo e pregado numa cruz,
  não nos parecem completamente ridículas as nossas pretensões
  de honras, de glórias, de títulos, de aplausos, de reconhecimento?

- Diante deste "rei" que dá a vida por amor,
  não nos parecem completamente sem sentido
  as nossas manias de grandeza,
  as lutas para conseguirmos mais poder,
  as invejas mesquinhas, as rivalidades
  que nos magoam e separam dos irmãos?

- Diante deste "rei" que se dá sem guardar nada para si,
  não nos sentimos convidados a fazer da vida um dom?

Certamente nos sentimos felizes em sermos cidadãos desse Reino. 
Por isso, alegremo-nos dessa dignidade e façamos com que ele tenha um lugar sempre maior dentro de nosso coração...

 ( Pe. Antônio Geraldo Dalla Costa -21.11.2010-  buscando novas águas)

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

...passando para um oizinho, um bom diaaaaaaaaaaaa!! Obrigada por sua visita, obrigada por fazer esse blog caminhar. Sim! pois sem sua visita, ele não teria razão de existir. Obrigada pelas palavras de incentivo, pelo carinho. Ahhh!!! Obrigada por tudo! Até pelas críticas!!

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

...confeccionando maças de EVA, para trabalhar o dízimo com os catequizandos no encontro de hoje...

Dízimo é gesto de AMOR
************
Os catequizandos captaram direitinho a mensagem das dez maçãs. Sabem dizer onde é usado o dízimo na Igreja, nas três dimensões: religiosa, social e missionária. 

Na teoria estão afinados. Agora! E na prática? Quando se tornarão dizimistas? Isso eu não sei. Nosso dever na catequese, é orientar... Tem que partir deles, a decisão de querer ou não ser um dizimista.
Dizimo é um tema que deve ser abordado em todas as etapas. Água mole em pedra dura, tanto bate até que fura.
Parte do material que usei para esse encontro, está postado em Dizimo Mirim, veja em marcadores, na barra lateral.
Obs.: Essa árvore, era exatamente assim  que eu desenhava, quando era criança. (de volta ao túnel do tempo)

Encontro com catequistas em Claraval-MG

Claraval-Minas Gerais, diocese de Guaxupé. Cidade com aproximadamente 5.000 habitantes, um pouco mais, um pouco menos, não sei ao certo. A Matriz do Divino Espírito Santo - Mosteiro cisterciense é a única da cidade. Existem 18 comunidades, a maioria na área rural. Os catequistas de lá tem muito trabalho, mas tem a sorte de ter o padre Mateus,  que os acompanha na catequese,  preocupado em formar seus catequistas, antes de qualquer mudança.  O ano de 2011 será dedicado à formação sobre Iniciação Cristã, sobre a catequese em estilo catecumenal. Fico feliz de ver iniciativas assim. Fiquei emocionada pela presença,  mesmo depois de um temporal danado, da maioria dos  catequistas da área rural. Uma catequista dizia que na  volta para casa, teria que mudar a rota, dar uma grande volta, pois não tinha como passar pelo mesmo caminho, tamanha a quantidade de lama. Esses são nossos catequistas guerreiros, que amam a catequese, enfrentam os obstáculos e querem crescer, querem fazer o melhor para a catequese. Força! Coragem! Perseverança sempre!

Tudo bem que a bateria acabou, bem na hora de tirar a foto com todos os catequistas, tudo bem que não deu certo passar os vídeos, mas isso é para nos mostrar que a tecnologia nos ajuda, enriquece os encontros, mas nada substitui a pessoa do catequista. Falei um pouco demais, uma hora e vinte minutos. Espero tenha semeado um pouquinho do meu amor e zelo pela catequese... Até mais ver.

A lição da águia... a renovação...o que precisamos enfrentar, para que a renovação aconteça em nossa catequese?



Ouvi um comentário de uma catequista e acredito que isso aconteça com muiiiiiiiitos catequistas:
" Minha turma está difícil de moldar"
Fiquei pensando nesse moldar, nossas crianças já deveriam vir pra catequese moldadas,  a  nós caberia aparar algumas arestas. Massssssssss, isso está tão longe de  nossa realidade. Eles chegam como barro bruto, por mais que trabalhamos esse barro, ele ainda nos parece tão tortinhos.  Me lembrei desse vídeo, que já vi um montão de vezes e vocês também, mas ele me falou tanto!... A impressão que temos é que nossos catequizandos às vezes saltam de nossas mãos, escorregam por entre os dedos... Vou publicar de novo esse vídeo e essa reflexão para os que ainda não conhecem...

O SER do catequista

Para refletir...

Este filme transporta um conjunto de mensagens muito ricas sobre o ser do catequista.

Em primeiro lugar, destaco a figura do oleiro: parece um monstro, mas com um coração e uma pedagogia de ouro. Faz-me lembrar do filme, a bela e o monstro. O monstro também é capaz de amar, e melhor do que ninguém.

Depois reparo na atitude do aprendiz. Quer aprender, mas o oleiro não ensina tudo. A melhor forma de o fazer é incentivando a trabalhar, a esforçar-se, a não desistir à primeira.

Quando consegue a primeira peça perfeita, não se sente ainda realizado. Quer mais… quer imitar o mestre. Este parece fazer tudo facilmente. Qual o segredo? Está no coração, no amor, em amar o barro, numa força espiritual que brota de dentro e não nas nossas capacidades.

Ah. Descobriu. Mas… o barro ganha vida… e foge… e agora?

É preciso respeitar o barro, a sua essência, a sua identidade. Para isso é preciso criar empatia, saber acolher. Para isso coloca as mãos em posição de acolhimento, como que a convidar. Pelo gesto, e pelo olhar, o barro sente-se respeitado e acolhido. E vem. E já não é o oleiro a ditar o que quer fazer. Orienta, acompanha, mas deixa-se conduzir pela dinâmica pessoal do barro. Porque aquele barro tem dentro de si uma vida própria, e bela, que se revelará no final: a beleza da peça, com uma identidade única, e com um coração próprio.

O catequista é alguém que tem de aprender de Deus.

Alguém que precisa ser, saber e saber fazer. Isso constrói-se, treinando, estudando, fazendo. Sem desistir. Mas só consegue realmente alguma coisa, quando se sente insatisfeito, e não se instala na rotina, considerando as suas capacidades e vontades.

A verdadeira pedagogia vem do coração. Do amor ao outro. Amor que se traduz em empatia, respeito, escuta, diálogo, conhecimento. Com estas atitudes, consegue que a criança se sinta acolhida e respeitada na sua especificidade. Não as trata todas por iguais. Mas escuta, deixando-as descobrir o tesouro que transportam dentro delas. O catequista orienta. Porque ninguém educa ninguém. Nós é que nos educamos a nós próprios, descobrindo a semente de que somos portadores, e fazendo-a descobrir. Os outros, são apenas modelos, pontos de referência, que ajudam a reflectir e apresentam ideais. Se forem interiorizados, temos educação. Se forem impostos, temos domesticação, que mais cedo ou mais tarde, irá fazer saltar os efeitos com comportamentos desviantes ou traumatizantes.

Fonte.: http://www.partilhar.wordpress.com/

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Vai... Confia em mim... Anuncia-me... Vai!

Tempos atrás, eu diria que a mais de 10 anos, sempre rezava essa música antes de sair para evangelizar, era ela minha oração. Cantava o dia todo e também no percurso até chegar na família onde evangelizaria. Foi assim durante cinco anos. Ainda hoje, quando sou tomada pelo medo, pela insegurança, ouço, rezo, canto essa música. Outro dia, eu pedia orações para uma catequista por causa do encontro de hoje e ela me disse: "Mas, você não confia em Deus?" Se eu não confiasse, não me atreveria a aceitar um convite para falar sobre qualquer coisa de Deus à ninguém. Mas, eu tremo, sofro, toda vez que estou a caminho. O meu medo não me paraliza, mas que tenho, isso eu tenho...

Vem senhor, falar em mim e eu falarei por ti...

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Outro dia, fui procurada por um padre de uma cidade vizinha, me pedindo ajuda. Ele é responsável pela catequese em sua paróquia. Conversando sobre várias problemáticas de nossa catequese, ele dizia que, percorria 20km, toda semana para catequisar três jovens. Se ele faz isso, é porque falta catequista. Dizia   que queria dar uma mudada na catequese e se eu poderia ajudá-lo. Aceitei e fiquei feliz, porque normalmente, iniciativas assim, não partem do padre. Mas, nesse caso, ele é um padre catequista e deve saber muito bem de nossas dificuldades. Fico sempre ansiosa, insegura, quando sou convidada à falar para catequistas e padres. Não me sinto preparada, mas  aceito,  porque sei que sou apenas instrumento e se Deus está me chamando, com certeza falará por mim.  Não será um encontro formativo, eu diria que será um encontro de motivação, momentos de partilha.
O encontro será nessa terça, às 19hs. Rezem por mim...
 Ave Maria, cheia de graça...

Espírito Santo! Iluminai-nos!

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Samya... obrigada pelos toques de Deus...sempre!

Toques de Deus...

 ‎ Experimentar a fragilidade é tão natural como apanhar uma gripe.E nós nunca nos lembramos de ter vergonha das nossas gripes... já das nossas fragilidades!

Podem passar três ou quatro Invernos sem que a gripe nos afete, mas não há estação do ano que passe sem que experimentemos a nossa fragilidade. Por uma questão de poupança de energia emocional, talvez possamos tentar perder a vergonha ... de ser humanos!

Ainda sobre as bem-aventuranças

Nosso Bispo emérito,Dom Diógenes, sempre nos saudava com essas palavras:
"Bom dia, amados no Senhor!"

No encontro de ontem, reforcei as bem-aventuranças. Tinha também programado passar as dimensões do dízimo, mas o tempo foi curto. Estiveram presentes no meu encontro grandes catequistas: O principal que é Jesus, ele que me deu forças e me levou até lá e permanceu todo tempo, a Sheila, do semeando, com a musimensagem: colisão; foi muito bom, eles tiraram direitinho a mensagem que essa música nos passa. 
A Silvanety, com a lenda do sábio, reforçando a eles que precisam ser fortes, serenos, mansos, quando forem atacados, caluniados e vítimas da nossa irmã a 'inveja'. (Claro que tudo que falo à eles, eu sou a primeira a escutar)
A Clécia, com a dinâmica da caixa de presente, que postei outro dia, só que mudei as palavras, como: Partilha, Perdão, Preguiça, Mentira, Falar e calar na hora certa, pedir desculpas, usar de mansidão, dar um beijo...()pa!! Opa!! não se exaltem, aqui eu digo daquele beijo no pai, na mãe, no irmão, aquele beijo na saída pra escola, aquele beijo acompanhado de um "eu te amo". Sei da dificuldade de algumas crianças em fazer isso, um simples beijo, é uma tortura. Não me lembro bem, mas esse gesto também caiu com o catequizando certo.
Esse foi nosso gesto concreto, cada criança pegava uma palavra, com o compromisso de ser melhor, praticando as bem aventuranças. Essa idéia, roubei da Ângela Rita, minha irmanzinha daqui.
Por fim, fizemos um teatro de fantoche, aproveitei o Leandro que está me acompanhando, ele faz teatro e manja das coisas. Cá entre nós: Eu fui péssima, falar e controlar a mão..aiaiaiaiaiia. Mas, aprendo! Samya, lembrei-me de ti. 
O Rafael, meu companheiro, partilhou um testemunho lindo, onde ele presenciou  uma pessoa, usando de mansidão, quando foi insultada., quando tinha todos os motivos para revidar e não o fez, foi manso e  recebeu a sua recompensa. Lindo! Lindo! Com certeza contribuiu e muito para nosso encontro.
Agora, o que eu achei o máximo, foi uma catequizanda querendo trocar seu gesto concreto, pois havia saído com o "usar de mansidão". Ela disse que não conseguiria cumprir aquilo não! Claro que não troquei, pois só me confirmou, que ela saiu com o que tinha que sair. As palavras foram anexadas a um pirulito. E esse pirulito, eu não havia percebido, ele vem com uma boca em alto relevo com um corante vermelho, quando molhado e colocado no rosto, fica o sinal de um beijo. Alguns sairam com rosto todo marcado. Legal!!
Foi isso, agradeço à todos os catequistas que me ajudaram nesse encontro, gente do Mato Grosso, do Rio de Janeiro, Bahia, Fortaleza e de Franca. Olha só que rico é essa nossa partilha nesse meio virtual! Obrigada por vocês fazerem parte de minha caminhada!

Leia e guarde no seu coração essa lenda...
"Conta a lenda, que um velho sábio, tido como mestre da paciência, era capaz de derrotar qualquer adversário. Certa tarde, um homem conhecido por sua total falta de escrúpulos apareceu com a intenção de desafiar o mestre. E o velho não poupou insultos...
Chegou até a jogar algumas pedras em direção ao sábio, cuspiu e gritou todos os tipos de ofensas.  Durante horas, ele fez tudo para provocá-lo, mas o sábio permaneceu impassível! 
No final da tarde,  sentindo-se já exausto e humilhado, o homem se deu por vencido e foi embora...
 Impressionados, os alunos perguntaram ao mestre como ele pudera suportar tanta indignidade. Aí o mestre perguntou:
"Se alguém chega até você com um presente e você não o aceita, a quem pertence o presente?"
"A quem tentou entregá-lo", respondeu um dos discípulos.
O mesmo vale para a inveja, a raiva e os insultos.
Quando não são aceitos, continuam pertencendo a quem os carregava! A sua paz interior depende exclusivamente de você.
 Ninguém pode lhe tirar a calma.
Só se você permitir..."
Fonte.: Blog da Silvanety

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Musimensagem

 Passeando pelo semeando catequese,
  colhi algumas sementes para semear aqui, essa música dá para trabalhar com adolescentes,  jovens e porque não no encontro das bem-aventuranças... Afinal, as bem-aventuranças, é uma verdadeira colisão contra as coisas do mundo... Ouça!
Colisão - Aline Brasil

www.semeandocatequese.blogspot.com

 

Não desista!


 Tudo pode mudar num piscar de olhos; mas não se preocupe, Deus nunca pisca.


Quando você desanimar da catequese, achar que isso tudo não tem mais jeito, que tudo está indo de mal a pior, não entre na do Tiririca: "pior que tá, não fica!", porque fica sim, se desanimamos, se abandonamos o barco, as coisas vão piorar e muito. As deficiências que percebemos em nossa catequese, tem que fazer o papel de molas propulsoras, nos impulsionar a fazer algo para melhorar essa situação caótica em que nossas famílias se encontram. Ao contrário da frase que coloquei acima, as coisas relacionadas à catequese, não mudam num piscar de olhos, o trabalho é lento, é contínuo, é permanente.
Esse bebe, fofo, que dorme tranquilo, não tem idéia do que o espera. Quando lutamos por uma catequese melhor, consequentemente lutamos por uma sociedade melhor, por um mundo melhor. E temos que usar de todas as forças, porque tem um futuro à nossa frente, nossos filhos, nossos sobrinhos, nossos netos, estão chegando a cada dia. Nosso dever é que eles cresçam, no mínimo recebendo uma formação espiritual que dê sentido á sua existência. A coisa é seria! Quando vejo aquelas crianças correndo, toda serelepe, me convenço da necessidade de se ter catequistas guerreiros, que vestem a camisa e sai pra luta, para vencer... E todos nós, somos importantes, necessários, cada um com sua habilidade, com seu jeito de ser, de falar, de conquistar corações.
Quando nossa missão terminar aqui na terra,possamos dizer: eu fiz a minha parte e fiz bem feita, fiz com AMOR.
Não desista!

O que mais me enriquece é ter a paz de Jesus...

Bom, enquanto estamos procurando o que nos entristece, recebi um tapa de luva de pelica da Ana Laura, ela deve ter lido no lugar de "entristece", "enriquece".
Achei o erro dela um alerta: Quantas crianças, quantos jovens, quantas famílias, são enriquecidas quando passam pela catequese. Temos sim, um trabalho árduo, pois isso ainda é uma porcentagem pequena. Mas, repito, nossa catequese não é estéril. Isso é motivo para nos alegrar.  Ela não colocou esse comentário porque gosta de mim, porque sou sua catequista e futura madrinha, colocou porque ama estar na catequese, tem sede desse Deus, tem pressa de servir esse Deus. Isso não acontece só com ela, mas com muitos de nossos catequizandos espalhados por esse Brasil. Isso  é lindo! Outro dia, li um texto do Papa nos alertando quanto a isso, quanto "aos números", que não temos que ficar preocupados em atingir à todos, mas temos que valorizar e nos alegrar pelos "poucos" a quem conseguimos fazer a diferença. Já procurei esse texto, mas não encontro. Mas a mensagem é essa!


"o que mais me enriquece é ter a paz de Jesus, como vc madrinha anuncia na catequese!"
 Ana Laura


"...me senti muito triste em constatar essa realidade."
Esse é o final de um email que recebi de uma catequista, que logo partilho com vocês. Em quanto isso, fica uma pergunta:
Que realidade? 
Afinal o que mais te entristece na catequese?

São Francisco e o lobo de Gubbio...

Se aconteceu ou não,  isso não é o importante, mas  sim a lição que a história nos passa. Mas, o "Chiquinho" foi um santo sem igual, não duvido nada que ele tenha realizado essa proeza. 
Paz e Bem!
Um lindo dia, iluminado pelo nosso irmão Sol ou nossa irmã chuva!
Temos uma missão no dia de hoje: amansar os 'lobos', que estão à nossa volta!
Ou quem sabe, amansar o 'lobo' que temos dentro de nós.

 O lobo de Gubbio
Não foram só os animais mansos, como: pássaros, cigarras, coelhinhos, ovelhas... que tiveram o privilégio de sentir o carinho do “Padroeiro da Ecologia”. O temido lobo de Gubbio que o diga! Com ele, Francisco teve que usar toda a “experiência diplomática” para chegar a um acordo de paz.
O lobo de Gubbio ficou tristemente famoso porque fazia estragos com outros animais e até com seres humanos. Ainda hoje, existem lobos selvagens na região de Gubbio.
Passando, um dia, por essa cidade, Francisco ouviu do povo aflito a história do lobo que os aterrorizava. O santo amigo dos animais e compadecido do povo, resolveu encontrar o lobo. Primeiro, Francisco fez o sinal da cruz, rezou e pôs sua confiança em Deus. As pessoas do lugar, precavidamente, o acompanhavam à distância. Ao encontrar a fera, chamou-o a si e disse:
“Vem cá, irmão lobo, ordeno-te da parte de Cristo que não faças mal nem a mim, nem a ninguém”.
Francisco vai-lhe ao encontro como amigo, e essa bondade e essa atitude pacífica agradam ao lobo. Cabisbaixo, ele se aproxima. Mais parecia um cordeiro aos pés do santo. E ele continuou:
“Irmão lobo, sei que tu destróis animais e até criaturas de Deus sem a permissão Dele. Por esse motivo, és digno de forca, como ladrão e assassino. Toda a gente de cidade te é inimiga. Mas quero fazer a paz entre ti e eles. Tu não os ofenderás mais, e eles te perdoarão todas as tuas faltas passadas. Nem os homens, nem os cães te perseguirão mais. Receberás, cada dia, o alimento necessário. Eu serei o fiador de tudo! Concordas com isso?
O lobo, levantando a pata direita, colocou-a na mão de Francisco, em sinal de aceitação do pacto.
A alegria e a admiração tomaram conta do povo de Gubbio. Louvavam a Deus por ter operado maravilhas através do servo Francisco.
Depois deste acontecimento, o lobo viveu ainda dois anos em Gubbio. Não fazia mais mal a ninguém, e ninguém também o incomodava, nem mesmo os cães ladravam atrás dele. Após este tempo, morreu de velhice. Todos se entristeceram, porque se haviam acostumado a vê-lo andar assim mansamente pela cidade, e isto os fazia lembrar-se também da mansidão e humildade de Francisco.
Talvez a história do Lobo de Gubbio seja apenas uma lenda. Quem sabe seja o símbolo de um “lobo de duas pernas”... Não importa! Fica o ensinamento: o amor pode vencer qualquer obstáculo e pode fazer-nos descobrir amigos e irmãos também naqueles que nos parecem hostis, agressivos, antipáticos, incômodos.
Há homens que vivem, hoje, o “espírito de lobos” afugentados pela sociedade. São violentos, sem alimentos, sem escola, mal amados, sem perdão, sem perspectivas...
Francisco ensina-nos como agir. Não é construindo muros cada vez mais altos que ‘cativaremos’ os lobos de hoje, mas sem medo e sem desculpas vazias devemos ir ao encontro do “irmão lobo”, com alguma proposta de amor e respeito! Isso nos levará a degustar uma alegria única!!!
Fonte: do livro "Francisco, o irmão sempre alegre" de Frei Jorge E. Hartmann, OFM