quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Copie com criatividade!

Eu sei que copiar e colar não é nada CRIATIVO, mas tem textos que ao ler,   queremos deixar arquivado em nosso blog, porque depois meio a tantas informações e blogs, nunca sabemos onde está. Amei o texto abaixo, porque a criatividade é um elemento fundamental na prática catequética.

Eu me considero uma catequista criativa, e isso é resultado de toda uma busca, estudo, interesse e muiiiiiiito amor pela catequese. Não fico esperando  as coisas cairem do céu ou que me passem tudo prontinho. Saio de um encontro, já pensando o que vou fazer no próximo. Aqui vai um puxão de orelha, com carinho e de leve, pra muitos catequistas que reclamam não ter criatividade. Enquanto ficarmos pegando tudo pronto, só copiando, colando e imprimindo, dificilmente vamos crescer.

Outro dia li uma pequena frase que achei muito certa: "Quem ama é sempre criativo". Isso em todos os sentidos, também na catequese, quem é apaixonado pela arte de evangelizar, sempre vai querer surpreender. E os 'clics' aparecem quando estamos sonhando, pensando naquele determinado encontro.  Está lavando louça, caminhando, no trabalho, no carro, mas pensando naquele tema, como abordar, como ajeitar uma ambientação legal, quais os meios serão usados para melhor passar a mensagem: vídeo, fototeca, musimensagem, cartazes, dinâmica, trabalho em grupo... E isso não vai acontecer se você deixar tudo pra última hora. Num coração agitado, dificilmente vai surgir alguma inspiração.

Precisamos investir tempo pra pensar e só fazemos isso, se de fato a catequese for prioridade em nossa caminhada, do contrário ela ocupará o resto de tempo que nos sobra meio a tantas outras ofertas.  Por isso não engulo quando ouço: "não tenho tempo". Eu diria falta é AMOR, pois o tempo administramos.

O catequista pode sim pegar uma idéia de outro catequista, ele pode copiar uma atividade que encaixe em seu encontro, isso se chama partilha, porém, ele tem que dar um toque especial, porque nenhuma turma é igual a outra e o Espírito Santo sabendo disso, vai inspirar coisas diferentes... Se nos abrirmos a isso, é claro! Aqui, sempre ouço de minhas colegas catequistas: "A Imaculada, não dá pra confiar, combinamos uma coisa e ela sempre faz algo diferente... srrsr" Eu, sempre digo: 'Não é que eu queira ser diferente, mas sempre surgem idéias de última hora, toques finais, e isso não é culpa minha, mas do Espírito Santo".

Já fui criticada(por alguns) e orientada(por outros),  dizendo que passo coisas prontas aqui no blog,  que isso  inibe a criatividade do catequista. Eu discordo em parte, não dou receitas de encontros aqui, apenas partilho algumas coisinhas que fiz e que foi legal, isso não deveria inibir a criatividade de quem lê. Me recuso e não quero acreditar que exista catequista que não se prepara para o encontro e que fica somente naquela atividade copiada da internet. Não existe catequista assim neh gente???? 

Todo encontro tem que ter pouco de nós, muito do Espírito Santo, e depois sim, podemos usar algo copiado dos outros. Vejam, por exemplo, eu copiei esse texto, mas, fiz antes minha colocação e até troquei a imagem que a Cláudia do CATEQUESE NA NET usou e mudei o título...rsrssr Bela desculpa! Copie com criatividade!
Portanto,  dê um toque seu, enriqueça seu encontro, rezando, se preparando direito e copie sem culpa!! Precisamos deixar o comodismo de lado e  estimular nossa criatividade!


PASTORAL CRIATIVA

CRIATIVIDADE,
QUEM TEM, TEM! QUEM NÃO TEM, PODE CONSEGUIR!
Muitas pessoas me perguntam como sou tão criativo em minhas soluções e trabalhos, porque tenho sempre uma idéia, um questionamento ou um pensamento. Nunca obtive uma resposta cientifica para essas perguntas, mas sempre pensei nessa questão. Advindo desses pensamentos tenho algumas soluções, que são fruto do meu tanto pensar e questionar.
Em toda minha vida posso observar, e observar já é uma característica para quem quer ser criativo, e eu sempre fui uma criança, um adolescente e um jovem questionador.
Observar e Questionar são princípios para uma mente criativa. Quem questiona e observa, busca respostas, busca soluções para um problema, um trabalho ou simplesmente um conhecimento. “(...) quem procura, acha! Quem bate a porta, a porta abrir-se-vos-a (...)” Mt. 7,8
Existe a diferença entre Pessoa Criativa e Pessoa Metódica. Pessoa Criativa é a pessoa que tem sempre uma idéia nova, expressiva e interessante, chamada: “Insight”. Quem é criativo, busca fazer muito bem e com perfeição seus trabalhos e consegue dar cara nova para as coisas mais simples da vida. Agora uma pessoa Metódica é aquela que só consegue ver as coisas com olhos humanos, parece não ter imaginação, só enxerga o que é obvio, é uma ótima pessoa para trabalhos repetitivos, mas não se dá com trabalhos dinâmicos e criativos. 

Por isso escrevo algumas dicas para que uma pessoa metódica possa se tornar um pouco mais criativa:

1- Os “Insights” surgem na mente, em momentos de distração ou quando os pensamentos não estão focados. Portanto atenção às idéias que surgem durante uma caminhada, no ônibus, ao ver TV e quando estamos em atividades de lazer. Esvazie a cabeça!
2- Como já sabemos, o Espírito Santo trabalha com criatividade, mas ele só irá usar daquilo que já temos guardado em nossa mente. Então para quem quer ser mais criativo, é preciso observar, pesquisar, ler e questionar as coisas. Buscar saber um pouco de cada coisa ajuda bastante na criação de novas idéias ou idéias reformuladas.
3- Acolher as idéias e sugestões de pessoas, principalmente das pessoas que portam características diferentes das suas. Trabalho em conjunto traz para a pessoa novos horizontes e pode ser essencial para exercitar sua criatividade. A diferença faz a diferença!
4- Nunca descarte idéias que de início parecem absurdas, pense em tudo. Nunca deixe de anotar ou executar uma idéia na hora que ela surge, pois você pode perdê-la.
5- Monte um banco de idéias (é claro, de acordo com o trabalho efetuado), faça pesquisa de campo, leia sobre o assunto, tome nota das “sacadas” que você achou interessante. Quanto mais amplo for seu banco de informações, mais inusitadas e inovadoras poderão ser suas combinações.
6- Peça a opinião dos outro, combine a suas propostas com outras. O desapego da idéia inicial pode te levar para uma solução muito melhor para seu trabalho.
7- Quando você estiver pensando na solução do trabalho ou projeto, que não vier a solução ou a idéia, não force a mente para sair uma idéia. Relaxe e saia do foco. Pense e faça outras coisas. Quando menos você esperar virá o “Insight” daí: Tchan! Tchan! Tchan! Tchan! A idéia será a melhor.

Para uma pastoral se tornar criativa é preciso o interesse e força de vontade, colocar mãos a obra. Não é ter somente boa vontade, mas conhecimento de causa. “(...) todos ficarão espantados, pois Jesus falava como quem tinha autoridade (...)”Mc. 1,22.
Ter autoridade é dominar o assunto, ser conhecedor de causa. 

Então você agente de pastoral, busque o melhor para servir a Deus.
Deus abençoe a todos.

Silvio Junior
SERCOM
Serviço de Comunicação
Com. Anunciadores da Misericórdia

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Estágio Pastoral, inserindo nossos jovens na comunidade




O ESTÁGIO PASTORAL é um trabalho desenvolvido com o objetivo de facilitar, promover o engajamento do jovem nas diversas pastorais da paróquia.  A escolha da pastoral acontece após o trabalho realizado pelo catequista, onde será apresentado todas as pastorais existentes na paróquia, o que fazem, quais suas carências, suas conquistas, bem como os dias que se reúnem. Cada crismando, dentro da disponibilidade de tempo  e aptidão, escolhe a pastoral em que deseja participar como estagiário...

Essa iniciativa se deu na tentativa de reduzir ao máximo a evasão de nossos crismados. O estágio pastoral faz parte do processo e é encarado com naturalidade. São raros os casos de crismandos que se negam a participar, mesmo nesses casos, ele é conscientizado quando participa da troca de experiências com o grupo. O importante  é oferecer, propor e depois respeitar o tempo de cada um.

LEIA NA ÍNTEGRA, clicando no link a seguir:

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

O dom de cada um!

Comentários... Fico aqui lendo tudinho e é claro, amando. A riqueza de um blog está no espaço "comentários", um espaço onde permite catequistas de diversos estados se expressarem... Vamos colhendo e guardando aquilo que  serve para nosso crescimento, aquilo que podemos usar na nossa caminhada. Essa inquietação é positiva, isso mostra que estamos em busca. As alfinetadas que levamos serve para nos tirar do comodismo.

Obrigada Luciana Dias de PB, Silvanety de MS, Jonathan e anônima amada de MG, a Ju Fidélis que escreveram verdadeiros livros, nas duas últimas postagens... srsrrs Amei!
Ju, qual mesmo seu estado?

A verdade é que somos chamados por Deus a essa missão linda, contagiante, exigente, e assim como nossos catequizandos, a maturidade vai acontecendo com o tempo. Vamos ao longo dos anos, errando, aprendendo, corrigindo, crescendo... fazemos parte de uma comunidade, formamos um grupo de catequistas, cada um com uma história de vida diferente, maneira de pensar, de lidar com as situações. Alguns amamos como se fossem irmãos de sangue, outros convivemos. Enfim, somos um grupo diversificado e aí está a riqueza. Já pensou se fossemos um lote de 'pessoinhas'  todos iguais. Que coisa sem graça, sem novidade.

Como disse num dos textos anteriores, existem catequistas e catequistas, padres e padres, pais e pais, catequizandos e catequizandos... Nos resta ter discernimento, perceber nossa maior carência e lutar na medida de nossas possibilidades... De repente você precisa dar um xeque mate no pároco, ou no coordenador, nos catequistas... Não adianta visualizar a dificuldade, sentar numa sombra e esperar o bonde passar... Precisamos ser profetas, corajosos, audaciosos... Falamos disso em nossos encontros, da coragem de Moisés, da fé de Abraão, da fidelidade, confiança de Maria e tantos outros... E é claro que quando falamos deles não falamos historicamente, atualizamos, mostramos que devemos hoje ser esse profeta que anuncia e denuncia... Mas, na hora de ir na pessoa certa e chamar para uma conversa ao pé do ouvido, amarelamos, achamos sempre que isso é tarefa para o outro. E continuamos na mesma lamentação.

Eu to falando isso, porque vivemos isso aqui na minha paróquia e hoje estamos felizes porque fomos ouvidos, valorizados. Não somos modelo pra ninguém, erramos por demais da conta, mas a cada ano avaliamos, projetamos e seguimos adiante e essa caminhada de acertos e erros será para sempre, porque quando tudo parecer perfeito, podemos dependurar as chuteiras, porque a perfeição não nos compete.

A Ju fidelis colocou em seu comentário que meu dom é o da PALAVRA e olha que hoje, depois de muitas brigas comigo mesma, tenho essa certeza. Sou teimosa ao extremo, uma porrrrrrta( é assim que falamos aqui),  dou um trabalhão pra Deus, questiono seus chamados, argumento, tento negociar com Ele, desconfiada de tudo e de todos, sempre quero uma confirmação de tais chamados e Ele sempre me dá as respostas.

Há muitos anos, (não sou da renovação carismática, respeito quem é) fiz o enchei-vos - seminário de vida no Espírito e fui na intenção de descobrir meu dom, quer dizer, confirmar neh. No final, depois de uma longa caminhada, retiros, qual foi a resposta? Pregação!

Depois de mais alguns anos, a desconfiada aqui, passando por umas crises das brabas, queria de novo a confirmarão do dom, como se nosso dom tivesse prazo de validade,  e lá vai eu fazer o Cursilho. Quem conhece sabe, a profundidade e a seriedade desse movimento. Num determinado momento, ficou claro pra mim qual o meu dom. Adivinhem??? Confirmação pela Palavra de Deus em  Romanos 12,6 : Temos dons diferentes, conforme a graça que nos foi conferida. Aquele que tem o dom da profecia, exerça-o conforme a fé. Aquele que é chamado ao ministério, dedique-se ao ministério. Se tem o dom de ensinar, que ensine, o dom de exortar, que exorte...

Daí pra frente, parei de brigar com Deus.
A cada dia me convenço que só somos felizes quando descobrimos pra que viemos, quando colocamos nossos dons à serviço. E nessa busca é que muitas pessoas entram pra catequese como catequistas. Uns descobrem-se vocacionados, outros não. Por isso não temos que ficar implorando que catequistas continuem na catequese, porque se não forem vocacionados só vão tumultuar. Deixe que ele se encontre. Pois quem ama de fato a catequese, enfrenta os obstáculos, é criativo até pra lidar com os pepinos.

QUEM AMA O QUE FAZ, É SEMPRE CRIATIVO!


Beijussss
Já usei meu dom muito por hoje!
Agora é sua vez!

Um final de semana abençoado pra todos!

CATEQUESE, PRIORIDADE? Queremos ação, conversão pastoral...

"Olha eu aqui falando o que escutei por ai, mas temos que falar, pois desta forma pode chegar ao ouvido de todas as "profequistas" que existem neste imenso Brasil. Estava eu em um salão de beleza , quando uma Tia de uma criança comenta que a "profequista" falou que tinha que ir a missa se não perdia ponto e a criança ficou com raiva por que a "profequista" não foi a "dita" ( palavras da tia) missa. Então passar e ficar de recuperação e mais facil ainda , agora ir ou não ir a missa se ganha ponto?!! "... Continue lendo a história da profequista na parte "comentários" na postagem anterior - "Até Quando????"...

Nunca Tinha escutado dessa forma: PROFEQUISTA! (até que ficou legal neh)
Eu não sei quem deixou esse comentário, embora você diga que eu sei, se puder identificar-se, fico feliz, porque sou um tanto quanto curiosa. (iccintra@hotmail.com). Prometo que sua identidade será preservada.
Gostei  da maneira como você inicia seu comentário..."mas temos que falar, pois desta forma pode chegar ao ouvido de todas as "profequistas" "

Quando coloco algo do tipo, não coloco para criar polêmicas, muito menos para falar mal de ninguém, pois tenho o maior respeito pelo trabalho de tantos catequetas que se dispõe de tempo para pensar a catequese. A questão levantada foi: "Será que todo esse trabalho, tantos estudos estão tendo retorno? Será que estão chegando nos ouvidos daquele catequista de base, daquele catequista que não tem acesso à internet, formações diferentes, daquele catequista que não pode tirar ao pão de sua mesa, para adquirir livros, documentos? Esse é o meu grito e  reconheço que sou um pouco tempestiva, que em muitos casos deveria deixar a raiva secar para depois agir. Mas, em se tratando de catequese, que é minha paixão, não consigo me calar diante de coisas que vejo e acabo atropelando um pouco, parece que tenho a obrigação de lutar pelos direitos de tantos catequistas, direito à formação/apoio/orientação/acompanhamento... Sei que isso até me prejudica, queima minha imagem... Mas, quer saber, isso não me preocupa...
* Uma boa pedida, seria uma biblioteca catequética paroquial, assim o catequista teria um lugar pra ter acesso aos estudos e tudo mais... O dízimo que pagamos é também pra isso!!

"Essa coisa de tomar as dores, me acompanha desde sempre, foi assim na minha infância nas minhas amizades, no meu trabalho... Tem um fato que me marcou, quando eu trabalhava numa grande empresa na minha cidade, trabalhava na área de comunicação e era encarregada do meu setor. Certo dia, um dos diretores me chamou em sua sala e foi direto: "Imaculada, quero que você demita "aquela" telefonista", porque onde já se viu uma telefonista com esse nome ( e disse o nome dela)"... Aquilo, meu sangue subiu, eu não acreditava que estava escutando algo do tipo... Fiquei por uns minutos em silêncio diante daquele "mostro" de nome bonito. Engoli seco, e disse: "Vou te fazer uma única pergunta, dependendo dela, eu dispenso essa telefonista, o senhor por acaso tem um nome até que bonito (PAULO), mas o senhor pôde escolher seu nome? Se não fosse esse nome e fosse um outro daqueles horrendos, o que faria? Aceitaria ser eliminado da equipe de direção dessa empresa por causa de um nome? Me responda... E mais uma coisinha, se ela for demitida por causa do nome dela, mesmo ela sendo uma das melhores funcionárias, eu me demito junto... Certo? Ele conversou, desconversou e não disse nada... Eu, imediatamente fui ao departamento pessoal e coloquei meu cargo à disposição, caso essa funcionária fosse demitida... Essa funcionária nunca soube disso e não foi demitida, nem eu...srrsr"

Saindo desse parêntese, quando escrevo algo assim, escrevo para despertar, para que como minha amiga disse, para que isso chegue à quem precisa. E meu grito tem fundamento, sei e reconheço que tem muitos sacerdotes que tem a catequese como prioridade, mas no geral, pelo que escuto, leio e até mesmo em lugares que tenho ido, dá dó de ver a falta de apoio, lugares onde o padre não passa num encontro de catequistas nem pra dizer um oi, quanto mais pra escutar o que vai ser abordado ali. Como tenho ido também em lugares, chamada pelo próprio pároco , porque ele quer mudar  a catequese em sua paróquia, de novo, insisto, não generalizemos.  Um pároco tem por obrigação encontrar um tempinho para ter com seus catequistas, para no mínimo conhecer o itinerário catequético, qual material é usado, como fazem. Falta de tempo? Isso é inaceitável, assim como é inaceitável um catequista dizer seu SIM e não assumi-lo de fato, só ficando no "venha a nós".

Mas, enfim, nada como um dia tenebroso com uma noite no meio, onde a gente tem a oportunidade de acordar com as forças recobradas, com disposição para continuar lutando por uma catequese melhor. Lembrando que, os catequistas que tem acesso à internet, livros, formações, tem por obrigação de ser agentes multiplicadores, fazendo com que isso chegue aos desinformados.

Beijo grande à todos que passam por aqui. Sua presença, seu comentário é o que me faz ainda ser uma catequista blogueira e ficarei imensamente feliz se em algum lugar desse Brasil um dos meus gritos forem ouvidos...

CATEQUESE, PRIORIDADE??? Me mostre isso nas ações!
a Fé sem obras é morta! Palavras que são só palavras, também!


quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Até quando??????????????????????




“Mãe a professora disse que ia dar prova , mas ninguém estudou , daí ela deu prova de consulta.. Disse que não preciso ir mais na catequese , que já passei, só é pra ir agora aqueles que estão de recuperação" 

Acreditem se quiser, isso está acontecendo em algum lugar desse Brasil e  não é na escola, é na catequese! Pode??? Isso é fato. As palavras estão supitando aqui, mas vou ficar só nisso, só pra gente refletir mesmo. Porque tantos estudos, tantos documentos, tantos simpósios, assembléias, congressos, sínodos, se isso não chega na maioria das dioceses/paróquias. Revoltante!!! Desanimador!!E pensar que essa coisa de professor, aula, avaliação são vícios que estamos lutando pra tirar, eu diria até que são detalhes pequenos dentro de tantas outras necessidades. Que formação nossos catequistas estão recebendo em suas paróquias, em suas dioceses para desenvolver seu trabalho. Culpar o catequista? Não! O buraco é mais profundo! Como posso entender/saber, se ninguém me explica???????????????????????????

terça-feira, 20 de novembro de 2012

Ei!!! Existem pais conscientes sim, estamos aqui!!

"Acho que nós pais não iriamos colocar os nossos filhos para serem catequizados, só para alivio de consciência, quero dar á minha filha a mesma educação religiosa que tive dos meus Pais. Ir sempre á missa por amor a DEUS, não pela obrigação de ir todos os domingos á missa e não fazer á minima idéia do que o Sacerdote diz."

Criei um grupo no face para meus catequizandos, mas na verdade,  ele funcionou para os pais. Isso tem sido mais uma ferramenta beneficiando nossa comunicação/evangelização.  O comentário acima é de uma mãe, deixado no texto " concordo com o cartão de missa, desde que seja usado  para os pais..."

Não é isso  o que todo catequista anseia? Pais conscientes, cristãos, presentes, interessados. Desde agosto de 2011, acompanho essa turma com 17 crianças, eu diria pré adolescentes,  uma turma abençoada, porém,  próprio da idade, às vezes são dispersas, faladeiras e até enguiçadas (rsrsrs) . Houve dias, que foi preciso manter a rédea curta para o encontro não virar um pé de guerra. 

Mas, no geral, a turma é muito boa, participativa, interessada. E não estou falando isso para enfeitar pavão, a turma é 10.
Nem todos estão com a mesma maturidade, mas vamos caminhando, respeitando o tempo de cada um. Sempre procuro desenvolver o tema, trazendo para a realidade deles e olha que eles debatem, argumentam,  comentam coisas que acontecem na escola, com os amigos, assim , iluminamos com a Palavra de Deus. 

Em nosso último encontro de catequese com os pais, partilhava que às vezes, saio meio frustrada dos encontros, por não conseguir desenvolver o tema conforme o desejado e para minha alegria,  me garantiram que a mensagem está sendo passada sim.

Ninguém melhor que os pais para observar se os encontros de catequese tem provocado alguma mudança na vida dos catequizandos. Se não mudaram em nada, preciso me avaliar como catequista e de repente pensar noutra forma de conduzir os encontros.

Amei  ouvir de uma mãe que a todo encontro, quando a filha chega em casa, ela pergunta o que aconteceu na catequese, qual o tema... Isso pra mim, foi um presente, porque quando os pais agem assim, motiva o filho, a filha a estar atenta. Assim, a catequese chega também na família. Percebam o quanto é rico esses momentos de catequese com os pais, pois quando essa mãe faz essa partilha e  o outro coloca sobre a experiência familiar na missa dominical, isso serve pra todos. 

Por outro lado, nesse tempo todo(desde 1995) que estou na catequese, lidando com pais e catequistas,  uma das reclamações mais frequentes por parte dos catequistas é a ausência da família no processo catequético dos filhos. E quase sempre essas queixas são generalizadas, deixando transparecer que a família no geral,  pouco estão ligando para a educação da fé de seu filho(a) e vejo que isso precisa ser visto e conduzido com cautela, porque existem muitos e muitos pais que estão interessados que seu filho se torne um cristão de verdade e confia no trabalho do catequista para essa ajuda.
Agora, se colocando no lugar dos pais,  será que a maioria estão contentes com o trabalho desenvolvido pelo catequista?  Será que os catequistas tem  levado a sério seu ministério?

Porque é fácil e até um pouco cômodo, jogar a culpa nos pais, quando muitas vezes a falha está no catequista que não se aproxima da família, que não assumem seu SIm, que não conseguem conquistar seus próprios catequizandos. Portanto, não vamos generalizar, pois existem pais e pais, assim como existem catequistas e catequistas, padres e padres... 

Que bom que nossas turmas são mescladas, pois assim crescemos com a experiência de fé do outro, tendo em vista que nem todos tiveram a sorte de ter tido uma iniciação concreta como dessa 'minha mãe':"Quero dar à minha filha a mesma educação religiosa que tive dos meus pais..." Infelizmente ainda temos milhares de casos onde os pais levam seus filhos pra catequese para desencargo de consciência e o processo catequético é o momento oportuno para dar sentido às coisas.

Independente de qual modelo estamos usando para formar nossos futuros cristãos, a pedagogia deveria ser a que  Jesus usava, a proximidade da realidade de seus interlocutores, ele chegava de mansinho, espiava, amava e deixava sua mensagem, deixando no ar um gostinho de quero mais.

Se fazermos com amor, carinho, preparação, não tem como dar errado. Ficamos agoniados,  querendo que  captem tudo que falamos e nos esquecemos que eles tem um itinerário inteiro a ser percorrido, que como acontece com os bebês, o alimento tem que passar pelo líquido, pastoso e sólido. Assim é nossa caminhada na fé, vamos amadurecendo aos poucos. Basta olhar pra nós catequistas, às vezes não sabemos  coisas óbvias relacionadas a nossa fé, a nossa Igreja. Lembrem-se da catequese permanente, morreremos e não saberemos de tudo. Catequizamos e somos catequizados o tempo todo.

Enfim, fico radiante quando vejo iniciativas de  paróquias que estão inserindo em suas programações, encontros de catequese com os pais,  de paróquias que tem tido a preocupação de uma catequese continuada, sem quebras e descanso. Catequistas, que mesmo sem nenhum apoio do padre/pároco/bispo, tem procurado dar um rosto novo pra catequese. De pais que através do processo catequético dos filhos, descobrem seus dons e se colocam à serviço nas pastorais ou vem nos ajudar na catequese, sendo um catequista também,  outros  despertam para dar continuidade à sua iniciação cristã.

A catequese não foi, não é  e nunca será estéril, só precisamos nos adequar e enxergar os sinais dos tempos, que por sinal, tem dado gritos ensurdecedores. Não escuta, quem finge-se de surdo. O que precisamos na verdade, é de mais operários que coloquem a mão na massa, que não desistem na primeira dificuldade. Ando meio  cansada de ler, ler e ler sobre catequese e ver pouca coisa sendo feita na prática. Palavras e mais palavras,  livros e mais livros. Se cada pessoa/escritor se dispusesse a escrever "práticas catequéticas",  com certeza isso chegaria a todo vapor no coração de quem lê. Falar e escrever bonito não basta, precisamos de gente que vista a camisa, que jogue pra valer, que defenda com unhas e dentes aquilo que de fato acredita...

Acredito na força da evangelização, através de uma catequese bem feita.  E você??? 



segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Ver além das aparências...


Li hoje essa historinha e pensei que precisamos conseguir enxergar além das aparências... Quantas vezes julgamos alguém por  aquilo que pensamos ser... 
Eu já fui julgada e não foi só uma vez...
Certa vez,  estava na missa, quando no final uma pessoa da comunidade,  me pegou pelo braço, do nada me deu um abraço apertado e disse: 
- Tenho que lhe pedir perdão!
- Me pedir perdão? Você não me fez  nada...
- Eu fiz sim, te julguei, falei mal de  você, te julgava uma outra pessoa...
- E porque você mudou de idéia, não fiz nada de diferente...
- Tenho te observado, vejo o que você tem feito por  "essas crianças"... Perdão! Te admiro e sempre que tiver oportunidade,  vou dizer quem você é...
- Não precisa fazer isso, deixe que elas percebam o que você percebeu hoje, apenas me ajude com essas crianças, no mínimo, reze por elas...
- Rezarei sim e te ajudo no que for preciso...

Confesso, fiquei perplexa por algum tempo,  pensando, porque julgamos as pessoas sem conhecê-las??Vivemos por anos, fazendo parte de uma mesma comunidade, participando da mesma missa e não dedicamos tempo em conhecer as pessoas... Fazemos uma idéia, criamos uma imagem, a alimentamos, espalhamos essa imagem criada, enfim espalhamos o joio, matamos os outros...

Só sei meus amigos, que fiquei muito feliz por esse acontecido, feliz de escutar aquelas palavras, ditas com tanta sinceridade... e ao ler essa historinha, me veio forte, que precisamos enxergar além das aparências...

Vocês podem  se perguntar, mas o que eu estava fazendo com aquelas crianças, que chamou tanta atenção daquela mulher...

Eu digo, não estava fazendo nada demais, não comprei dez pares de sapatos, não lavei os pés,  apenas estava amando, acolhendo, abraçando, servindo um lanche, jogando conversa fora... Apenas enxergando além das aparências daqueles rostos sofridos, mal vestidos... enxergando que aquelas crianças são filhos(as) amados(as) de Deus e merecem  o respeito...

Nós adultos?? Perdemos muito tempo julgando...
Não é preciso esperar o tempo de Natal para ser solidário, para amolecer o coração, para comprar um sapato, uma roupa, um brinquedo, um chocolate...
Para o cristão, o espírito do Natal deveria ser o ano todo!

Beijo grande à todos, uma semana abençoada!!
Imaculada


A senhora é a esposa de DEUS?

Um menino de 10 anos estava parado na frente de uma loja de sapatos olhando a vitrine e tremendo de frio. Uma senhora aproximou-se do menino e disse-lhe: “Meu pequeno o que você está olhando com tanto interesse nesta vitrine”. O menino então respondeu : “Estava pedindo a Deus que me desse um par de sapatos”. 

A senhora o tomou pela mão e o levou para dentro da loja, pediu ao vendedor que lhe des
se meia dúzia de pares de sapatos para o menino. Perguntou ao vendedor se poderia lhe emprestar uma bacia com água e uma toalha. O vendedor trouxe-lhe rapidamente o que pediu. A senhora levou o menino à parte traseira da loja, retirou as luvas, lavou os pés do menino e secou-os com a toalha. Então o vendedor chegou com os sapatos, a senhora pôs-lhe um par deles no menino e os comprou-lhe. Juntou os outros pares e os deu ao menino. Afagou o menino na cabeça e disse-lhe: “não há dúvida que você se sente agora mais confortável”, o menino a abraçou, e quando ela já se voltava para sair, o menino com lágrimas nos olhos lhe perguntou:

“A senhora é a esposa de DEUS?"



terça-feira, 13 de novembro de 2012

Concordo com o cartão de missa, desde que seja usado para os pais..."

Recebi um email pedindo um modelo de  cartão de controle na presença das missas e gostaria de conversar um pouquinho sobre isso, deixando claro que não sou a dona da verdade, porém com o decorrer dos anos, vamos adquirindo experiência.
Com relação ao "cartão de missa", ele foi usado em minha paróquia, por um longo período. Graças a Deus, ele foi descartado e no que depender de mim, ele não volta jamais.  Certa vez ouvi de nosso pároco, algo que me marcou: "Concordo com o cartão de missa, desde que seja usado para os pais..."

De momento estranhei, mas depois entendi, pois nossas crianças  vão à missa acompanhadas pelos pais, em muitos casos pelos avós, outras vezes os pais trazem os filhos na porta da Igreja e depois vem para apanhá-los, assim como fazem no shopping, no cinema.

Se trabalharmos a conscientização, se evangelizarmos nossas famílias, não é necessário o uso desse cartão. Porque? Porque nada que é colocado goela baixo desce legal, de nada adianta os pais virem pra missa, com o objetivo de colher uma assinatura, eles precisam vir, sabendo de toda graça que nos é oferecido, precisam vir por amor, porque são católicos conscientes...Quando faço uso do cartão de missa é como se eu dissesse: Quando fizerem a primeira eucaristia estão dispensados do cartão e da missa também.  Ufa, finalmente livres! Quantas e quantas vezes, presenciei pais chegando no final da celebração para colher a tal assinatura. E o pior, ver na carinha das crianças o medo de serem descobertos. Isso nos faz ver que  o que falta é uma catequese bem feita com catequizandos e pais.
Eu sei que a intenção é das melhores, que o uso do cartão é uma iniciativa que visa a participação nas missas e em alguns casos dá certo,  muitas famílias  tomam gosto pela missa nesse período da exigência do cartão, porém não acredito que no caso da evangelização, isso é  o ideal.

Uma pessoa que se diz católica, não entende  e não participa nem da missa dominical, isso mostra que ele não foi iniciado na fé e nesses casos, o que ele precisa é de evangelização e não de algo que o obrigue a ir à missa.

Semana passada, eu tive encontro de catequese com os pais de minha turma e deixei isso bem claro,  que estamos trabalhando a missa parte por parte com as crianças, que estou fazendo a minha parte para que entendam o que acontece  numa celebração Eucarística, mas que a tarefa de pegar pela mão, de encontrar um tempo, criar uma rotina dominical para participar da missa com os filhos, que isso é responsabilidade deles, que isso faço com meus filhos. Disse também que ao meu ver, nenhuma criança receberia a primeira Eucaristia se ainda não tivesse entendido o que é a Santa Missa, porém,  sabemos que o processo de evangelização, de amadurecimento na fé em muitos casos não acontece em dois anos, por isso nossa catequese é continuada e devemos acreditar que ao percorrerem todo itinerário, esse amadurecimento na fé, esse amor pela missa vai acontecendo no tempo certo.  Por isso estamos batendo naquela tecla que  nossa meta não é a recepção da Primeira Eucaristia e sim que nossos catequizandos adquiram o amadurecimento na fé e isso leva anos.Uma vida inteira e ainda estamos crescendo na fé.

Se investirmos na formação de nossas famílias,   perceberemos que o uso do cartão não será necessário e que ele não se encaixa nessa nova evangelização.

A prosa continua... O que você acha sobre o uso do cartão de assinatura nas missas? Acha que ele resolve ou mascara a participação nesse período de preparação para Primeira Eucaristia?

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

A quanto anda sua autoestima???

Lendo um texto de Therezinha Cruz, escrito para o "CATEQUESE E BÍBLIA" sobre a autoestima, achei importante a reflexão para nós catequistas. É dificil neh, conviver com alguém com autoestima baixa. Gente, somos filhos e filhas amadas, queridas, pensadas por Deus e só isso já é motivo de ter uma autoestima altíssima. Não esperem que as pessoas te valorizem, em primeiro lugar, VALORIZE-SE, se ame, se ache linda(o), interessante, sorria, mesmo que o mundo esteja desabando... Se arrume, realce seus traços com uma maguiagem leve, suave e não faça isso pra ninguém, faça pra você mesma. Dê um corte novo no cabelo, arrume as unhas, faça a barba (para os homens), se olhe no espelho e diga: 'EI GAROTA(O), VOCÊ É LINDA(O), UMA VERDADEIRA OBRA PRIMA DE DEUS...'
Conforme Therezinha Cruz nos diz, isso não é vaidade é consciência do que somos filhos amados, e  quer saber, um pouquinho de vaidade não faz mal a ninguém.
Estou aqui falando de nós adultos, mas é impressionante o número de crianças, adolescentes, jovens que tem problemas com sua autoestima e isso é um assunto a observado, tratado com carinho, cautela em nossos encontros. Quantos pais às vezes são os grandes colaboradores pra isso, basta que o filho(a) esteja um pouco acima do peso, para começar aquel pressão psicológica. Cuidado! Porque pequenas coisas que escapam aos nossos olhos, podem  se transformar num grande problema futuramente. Vale a pena, a leitura do texto na íntegra. Clique no link abaixo é vá até a postagem original. Beijo grande lindos e lindas de Deus !
Imaculada Cintra




"Uma vez, um colégio estava tendo problemas com a prática de bullying e a orientadora me pediu que conversasse com os professores sobre isso. Disse então a ela que prepararia um trabalho sobre autoestima. Ela perguntou: Você acha que devemos trabalhar a autoestima das vítimas, não é? Respondi que tínhamos que trabalhar em primeiro lugar  a autoestima dos agressores. Quem está bem consigo mesmo não tem necessidade de bancar o valentão para se fazer notar. Na verdade, só podemos ouvir o outro sem receio e entrar em diálogo sincero com o diferente se estivermos firmes em nossa própria identidade. Os próprios catequistas precisam se valorizar para ter condições de fazer bem o seu trabalho. Autoestima não é arrogância nem vaidade, é simplesmente a consciência dos dons de cada um, do valor que todos nós temos diante do Criador. Esse Criador não é um artista medíocre, só é capaz de obras maravilhosas. Autoestima bem entendida é valorização de Deus e leva também à valorização do outro." 


http://catequeseebiblia.blogspot.com.br/2012/11/25-autoestima-indispensavel-para-o.html#links