quarta-feira, 31 de agosto de 2016

O padre não é bom da cabeça

Isso aconteceu em Portugal, porém, achei oportuno a leitura para que possamos refletir alguns pontos interessantes! Você que me lê, na paróquia onde atua, existem pais  que querem os sacramentos para os filhos como se fosse uma mercadoria, com compra e entrega rápida? Existem paróquias que caminham como bem quer, sem obediência às orientações diocesanas(quando tem orientação)?
A religião com facilidades, se não for assim, não serve. O padre coitado é tido como louco!! Imagina exigir três anos de caminhada até a eucaristia. É meus caros, acho que não é só Brasil(há exceções) que não se entende que a catequese  está à serviço da Iniciação Cristã. Que essa caminhada é um processo de amadurecimento na fé e que os sacramentos acontecem no decorrer dessa caminhada, mas  não é a meta de todo processo. A meta é formar cristãos! (Imaculada Cintra)
"O senhor estava ao telefone a convidar um amigo para a festa do seu filho que ia fazer a primeira comunhão no dia tal. Eu estava numa mesa ao lado à espera que me entregassem o carro após a mudança do vidro que se partira vá-se lá saber como. O senhor esperava também o seu carro por motivo idêntico, quando, para ocupar o tempo, efectuou a chamada que ouvi como se fosse para mim. O que ele não sabia é que eu era padre e que o padre a que se havia de referir o conhecia bastante bem.

O padre não é bom da cabeça, dizia. Olha que ele exige três anos para fazer a primeira comunhão. São de facto três os anos estipulados pela Conferência episcopal portuguesa e pelo itinerário da Catequese. Para mostrar ainda mais a força da decisão que tomara, queixava-se que o padre, que não é bom da cabeça, dizia que com mais de três faltas o miúdo seria retido na catequese. Onde já se viu! Exclamava.

O padre é doido por exigir estas coisas. E depois encontrou uma catequista ali ao lado, pareceu-me que numa paróquia bem ao lado, que aceitou o miúdo para fazer a primeira comunhão, e em dois meses vai conseguir fazer catequese de três anos. Grande catequista. E ainda diz o senhor que o filho, afinal, até gosta daquilo, e já sabe tudo. Como se fosse uma questão de saber.

Estava o filho contente e o pai mais que contente, porque afinal o seu filho querido ia fazer uma festa linda. Aquela festa que provavelmente irá fazer poucas vezes na vida. Porque comungar deveria ser sempre uma festa. E vai ter casa cheia com almoço bem melhorado.

Tal pai, tal catequista, que nunca devem ter ouvido a Jesus dizer que se o quisessem seguir, até teriam de deixar pai e mãe!"
Fonte:http://eupadre.blogspot.com.br/2016/08/o-padre-nao-e-bom-da-cabeca.html 

terça-feira, 23 de agosto de 2016

O bom senso



Creio que podemos sintetizar a expressão “o bom senso” nas seguintes virtudes humanas: modéstia, gratuidade, mansidão e humildade. O bom senso faz parte da sabedoria popular, que ajuda muito no relacionamento entre as pessoas, porque cada indivíduo é valorizado na sua própria identidade. É também capacidade natural para reconhecer a diversidade no modo de agir de cada pessoa.

A pessoa modesta sabe se colocar na sociedade e reconhece seus limites, mas também põe seus dons a serviço do irmão. Sabe ainda que suas forças e possibilidades veem de Deus e se expõe como instrumento do bem comum. Age com simplicidade e não por ingenuidade, porque tem consciência de sua responsabilidade como também construtor de uma sociedade pautada pela coerência.

A gratuidade tem uma dimensão muito bonita. Conforme o dicionário é a “condição ou estado do que é oferecido de graça”, ou, a “condição do que é espontâneo ou injustificado”. Às vezes recebemos muito e doamos pouco, quase significando a realidade de injustiça. A vida, e toda a dimensão de sua existência, é um verdadeiro dom gratuito, que precisa ser preservado, inclusive com gestos concretos de agradecimento.

O bom senso supõe também a mansidão, que é uma capacidade interior de autodomínio, para não perder o equilíbrio nos possíveis relacionamentos conflituosos. É a brandura de gênio ou de índole; brandura na maneira de expressar-se; na doçura, na meiguice e na suavidade. Isso se revela inclusive no confronto com as pessoas que agem com maneiras mais agressivas, evitando levantar a voz de forma ruidosa e provocativa.

Por fim, o bom senso passa por um trajeto enraizado na força da humildade. Ela é uma virtude caracterizada pela consciência das próprias limitações, mas também pela modéstia e pela simplicidade. É realidade que contrasta profundamente com a cultura do poder, do domínio e da primazia do dinheiro. Portanto, saber receber e dar de graça, superando todo tipo de auto-suficiência.

Para que o bom senso seja bem entendido, a humildade não pode ser prudência de quem é tímido, nem medo de se expor e nem expressão de egoísmo. É só olhar para o jeito simples de Jesus agir, principalmente em relação aos pobres, sem desprezar ninguém, mas atento aos mais humildes. Ele teve preferência pelos sem nome na sociedade, usando de bom senso para com todos.

Dom Paulo Mendes Peixoto

Arcebispo de Uberaba.

quarta-feira, 17 de agosto de 2016

mensagem para os catequistas de todo o Brasil-CNBB

Caríssima irmã, caríssimo irmão Catequista.
Os caminhos da Igreja no Brasil assinalam o mês de agosto com uma nobre particularidade. A temática vocacional recebe forte acentuação: dia dos pais, dia do padre, dia do religioso, dia do Catequista. Este previsto para o próximo dia 28.08.

Em nome da CNBB quero servir-me da data para uma palavra permeada de sincero afeto e imensa gratidão. Embora não seja possível ser suficientemente grato a tanta dedicação, com muita simplicidade, apresento-me para uma reflexão agradecida.

Começo chamando-lhe à recordação uma sua experiência pessoal muito singular: lembra quando alguém lhe dirigiu o convite a tornar-se Catequista? Certamente está presente em sua memória a pessoa, as frases e o contexto. Lembra também de sua própria reação? Talvez inquietação, ou dúvidas, ou temor por não se sentir apta(o). É até possível que lhe tenha aflorado a preocupação pela falta de tempo...

Mesmo assim, embora com tantas objeções, Você aceitou. Estou certo que ainda estão bem presentes os motivos que moveram a aceitar... E o Espírito Santo estava lá: movia, suscitava, inquietava. E eis que desde sua liberdade e desde sua capacidade de amar houve um movimento de afeição amorosa pelo Senhor, pela comunidade, pelos “seus” catequizandos. 

Hoje, tendo já passado um bom tempo, talvez anos, cabem duas perguntas bastante simples: mais ofereceu ou mais recebeu? Mais aprendeu ou mais ensinou? É verdade que os desânimos por vezes se apresentaram; também sinais de cruz se pronunciaram. Mas quanto crescimento! Quantos sinais da proximidade de Deus! Quantas experiências de fé! É... Catequese é um caminho, um discipulado, um encontro que perdura e atravessa os anos. Mas o Senhor nunca se deixa vencer em generosidade. Quantas graças!!!

Seu sim ajudou a Igreja a ser Evangelizadora; a ser mais Igreja. Sua dedicação de Catequista a(o) faz lembrar-se de que o Senhor Jesus quer ser conhecido mais por seu amor do que por doutrinas. Por isso mesmo o episcopado brasileiro lhe agradece, caríssima(o) Catequista. E neste dia louva o Senhor por seu ministério. Que Deus lhe multiplique em bênçãos a bênção que é Você para a nossa Igreja.


Dom José Antonio Peruzzo
Arcebispo de Curitiba-PR
Presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Animação Bíblico-Catequética

terça-feira, 16 de agosto de 2016

sem legenda...

O coração de Deus é uma porta bem grande: 
sem maçanetas, sem fechaduras, sem segredos... Que exige do visitante apenas a vontade de entrar e liberdade de permanecer! 
(Pe Mauro José Ramos)

quinta-feira, 4 de agosto de 2016

Palavra e método, combinam entre si!

"Como seria um modelo de catequese para você que se diz catequista da Iniciação Cristã...mostre uma maneira atrativa de anunciar Jesus fora da bíblia??? Jesus quando falava as pessoas ficavam paralisadas, admiradas e se enchiam do Espirito Santo. Porque hoje as pessoas inventam tantas coisas, se você for chamado é seu coração quem vai despertar e não as dinâmicas. Anuncie Jesus, deixe Jesus falar nos evangelhos, deixe o povo ruminar e o resto ele fará"

Bom dia amado catequista (imagino que seja catequista)... Seja bem vindo ao meu blog!

Me senti impelida a dar uma resposta aos seus comentários na postagem blás blás catequéticos. Concordo plenamente com você quando destaca a importância do uso da Palavra de Deus nos encontros. Todo tema seja ele qual for deve estar fundamentado na Palavra de Deus. Você usa de exemplo nosso catequista mestre Jesus. Realmente Ele fazia arder corações quando  lia e explicava as escrituras e isso também deve acontecer quando o catequista cheio do Espírito Santo proclama, explica, partilha a Palavra de Deus nos encontros.

Vem a segunda parte onde discordo com você quando diz: " Porque hoje as pessoas inventam tantas coisas". Toda catequese deveria se inspirar na metodologia, pedagogia do próprio Cristo não é mesmo? O que me diz quando Jesus usa de parábolas para chegar mais facilmente ao coração das pessoas? Como que você imagina Jesus desenvolvendo essas parábolas? Inerte? Paralisado num canto? Quais expressões ele
usava? Quando  perdoa a pecadora, ele só fala ou ele vai lá, ajeita um lugar no chão, toca com o dedo! Isso não seria uma maneira dinâmica de evangelizar, de tocar os corações daqueles que a queria apedrejar?

A metodologia são caminhos que usamos para passar uma mensagem. E não existe um único caminho para se chegar a um determinado lugar.
Se um catequista se preocupa mais com dinâmicas e não se forma para discorrer corretamente o texto bíblico, está errado. Existem catequistas enrolão, que dá voltas, faz muito oba oba e não chega ao coração, pois não tem profundidade, intimidade com a Palavra. Mas, quando você pega um catequista que a mensagem bíblica está dentro do coração e ele sabe usar de meios para transmiti-la, sabe contar uma parábola para fixar a mensagem principal, meu amado, como é mais gostoso participar de um encontro assim.

Esse jeito de fazer catequese que você descreve pode surtir efeito numa catequese com adultos, pois com crianças, adolescente e jovens ela não é muito bem aceita. E olha, até mesmo os adultos gostam de uma catequese mais dinâmica. Tem tempo pra tudo dentro de um encontro. Tempo de acolher, tempo do lúdico, de sorrir, e porque não brincar, tempo do ouvir, partilhar, traçar caminhos e compromissos.

SER CATEQUISTA DE INICIAÇÃO À VIDA CRISTÃ É antes de tudo ter feito a experiência do encontro com Cristo, ser apaixonado por ele, mas tanto, tanto, que esse amor transborda e ele precisa dividir isso com alguém, senão, morre de amor. srrsrsrs E esse catequista mistagogo, contagia,  usa de meios, gestos, celebrações para chegar ao coração, para fazer com que seus catequizandos mergulhem no mistério.

Bem, espero ter esclarecido um pouco sobre a postagem "blás, blás catequéticos"... Não basta catequistas cheios de blás blás, precisamos hoje de catequistas mistagogos. Catequistas que querem se formar para melhor servir.

Palavra e método, combinam entre si. Uma não exclui a outra (Pe Antonio Francisco Lelo)

Grande abraço e podemos continuar essa prosa, se quiser!!
Imaculada Cintra
Catequista em constante estado de feitura!!

segunda-feira, 1 de agosto de 2016

Celebração para o Dia do Catequista 2016



  Sugestão da Comissão Episcopal Pastoral para a Animação Bíblico Catequética-CNBB de celebração para o Dia do Catequista 2016

CATEQUISTAS DA MISERICÓRDIA:
 Para que todos se sintam amados, esperados e perdoados por Deus!

Pe. Rodrigo Ferreira da Costa, SDN

Preparação do ambiente: preparar uma vela para cada catequista para a renovação das promessas batismais; símbolos que lembram os Sacramentos da iniciação cristã; Círio Pascal, flores, cruz, cartaz do Ano da Misericórdia. Deixar o ambiente simples e aconchegante.



Comentarista: Queridos irmãos e irmãs “o nome de Deus é misericórdia”. Ele nunca se cansa de perdoar, somos nós que nos cansamos de pedir a sua misericórdia”. Neste Ano Santo da Misericórdia, “deixemo-nos surpreender por Deus. Ele nunca se cansa de escancarar a porta do seu coração, para repetir que nos ama e deseja partilhar conosco a sua vida.” Cantemos com alegria!



CANTO INICIAL



RITOS INICIAIS



Dirigente (Dir.): Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.

Todos (T.): Amém.

 Dir.: A graça, a misericórdia e a paz de Deus Pai e de Jesus Cristo, nosso Senhor, estejam convosco.

T.: Bendito seja Deus, que nos reuniu no amor de Cristo.



ATO PENITENCIAL



Dir.: Queridos catequistas, estamos vivendo o Ano Santo da Misericórdia proclamado pelo Papa Francisco. Ele nos convida experimentar a ternura do amor misericordioso do Pai que tem um amor “visceral” para com o seu povo, uma vez que “a misericórdia de Deus não é uma ideia abstrata, mas uma realidade concreta, pela qual Ele revela o seu amor, como o de um pai e de uma mãe que se comovem pelo próprio filho até o mais íntimo das vísceras”. Nesta celebração da Misericórdia, somos convidados a contemplar o Rosto da misericórdia que sempre nos move e nos comove, para a compaixão com o próximo. No início de nossa celebração, meditemos nas sete obras de misericórdia corporais e peçamos ao Pai a conversão do nosso coração.



Dir.: 1.º Dar de comer a quem tem fome. “Vinde, benditos de meu Pai!... Pois eu estava com fome, e me destes de comer” (Mt 25, 34).  Ao dar de comer, recordamos a gesto Eucarístico no qual Cristo se dá a nós como alimento.

Leitor (L.): Perdoai-nos, Senhor, pelas vezes em que fomos insensíveis à fome e às necessidades, materiais ou espirituais, dos nossos irmãos mais pobres!

Dir.: 2.º Dar de beber a quem tem sede. “Vinde, benditos de meu Pai!... Pois eu estava com sede, e me destes de beber” (Mt 25, 35).  Quando nos deparamos com a falta de água, nos damos conta de sua fundamental importância em nossas vidas. Dar de beber se estende também à consciência do cuidado da Nossa Casa Comum.

L.: Perdoai-nos, Senhor, pelas vezes que não levamos a sério a nossa responsabilidade de cuidar da obra da vossa Criação.  

Dir.: 3.º Vestir os nus. “Vinde, benditos de meu Pai!... Pois eu estava nu e me vestistes” (Mt 25, 36).

 L.: Perdoai-nos, Senhor, pela falta de atenção àqueles que nos rodeiam, para que possamos atendê-los na sua nudez mais profunda, percebendo os apelos que emitem mesmo sem serem ouvidos.

Dir.: 4.º Acolher o estrangeiro: “Vinde, benditos de meu Pai!... Pois eu era forasteiro e me acolhestes” (Mt 25, 35).

L.: Perdoai-nos, Senhor, pelas vezes em que fechamos as portas do nosso coração àqueles que colocais no nosso caminho, como sinal da vossa presença!

Dir.: 5.º Visitar os doentes. “Vinde, benditos de meu Pai!... Pois eu estava doente e cuidastes de mim” (Mt 25, 36).

L.: Perdoai-nos, Senhor, porque nem sempre o nosso coração está disponível para vos acolher, deixando-nos compadecer com as dores dos outros.

Dir.: 6.º Visitar os presos. “Quando te vimos doente ou na prisão, fomos visitar-te?... Sempre que fizeste isto a um dos meus irmãos mais pequeninos, a mim mesmo o fizeste.” (Mt 25,39-40)

L.: Perdoai-nos, Senhor, por nem sempre compreendermos as limitações de quem sofre pela sua má conduta pessoal, familiar ou social.

Dir.: 7.º Dar sepultura aos mortos. “Se o grão de trigo, lançado à terra, não morrer, fica só; mas, se morrer, dá muito fruto”. (Jo 12,24)

 L.: Senhor Jesus, perdoai-nos, pelas vezes que não aceitamos, de boa vontade, a morte dos nossos amigos, e não nos mostramos capazes de consolar quem sofre no seu luto!



(Enquanto o povo canta, o celebrante asperge o povo com água benta, lembrando o Batismo)



Cantando: Banhados em Cristo/ somos uma nova criatura,/as coisas antigas já se passaram,/ somos nascidos de novo! (Bis).



Dir.: Deus Pai das misericórdias e Deus de toda consolação, tenha compaixão de nós, acolha o nosso coração arrependido, perdoa os nossos pecados e nos conduza à vida eterna. Amém.



GLÓRIA

Alguns Catequistas entram com símbolos ou objetos que lembram os frutos da caminhada da catequese em nossa comunidade...



ORAÇÃO



Dir.: Oremos (pausa) Ó Deus, que mostrais vosso poder, sobretudo no perdão e na misericórdia, mostrai-nos vosso rosto misericordioso que sempre nos espera, nos ama e nos perdoa; a fim de que sejamos discípulos missionários misericordiosos como o Pai. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.



LITURGIA DA PALAVRA



Com.: A Palavra de Deus é luz para os nossos passos no caminho da conversão. Lendo as Escrituras Sagradas percebemos que a misericórdia torna a história de Deus com a humanidade uma história de salvação. Esta misericórdia divina tem um rosto visível em Jesus Cristo. Como discípulos missionários d’Ele, somos enviados também como missionários da misericórdia. Abramos nossos ouvidos e os nossos corações para ouvir a Palavra de Deus.



Mantra: Escuta catequistas, Senhor teu Deus vai falar./ Escuta catequistas, Senhor teu Deus vai falar./ Fala Senhor, meu Deus, os catequistas vão te escutar/ Senhor, meu Deus, os catequistas vão te escutar.



Primeira Leitura: Oséias 11,1-9



Salmo responsorial – Sl 136 (135)

(João Carlos Ribeiro/ O. D. da Juventude)



1. Ao Senhor dos senhores cantai/Ao Senhor Deus dos deuses louvai./ Maravilhas só ele é quem faz/ Bom é Deus, ao Senhor pois louvai.

Pois eterno é seu amor por nós, eterno é seu amor! (bis)

2. Com saber ele fez terra e céu/sobre as águas a terra firmou/ Para o dia reger fez o sol/ E as estrelas pra noite firmou.

3. Primogênitos todos feriu/ Do Egito, um povo opressor/ E dali Israel fez sair/ O poder de sua mão o salvou.

4. No mar bravo ele fez perecer/ Os soldados e o tal Faraó./ Aliança ele fez com Israel/ No deserto seu guiou.

5. Poderosos sem dó abateu/ A famosos reis desbaratou./ Sua terra Israel recebeu/ Como herança a seu povo entregou.

6. Se lembrou de nós na humilhação/ Ao Senhor, Salvador proclamai/ Dele nós recebemos o pão/ Ao Senhor, Deus dos céus, proclamai.



ACLAMAÇÃO AO EVANGELHO



Evangelho- Lucas 15,11-32



HOMILIA...

Destacar as atitudes do filho mais novo que erra, abandona a casa do pai, porém confiando na misericórdia, arrepende-se e volta para a casa do pai. Enfatizar também o fechamento do filho mais velho que demonstra não conhecer o pai, não perdoa o irmão e não quer entrar para festa da misericórdia; e, por fim, destacar o coração misericordioso do Pai que espera, sai ao encontro, abraça e perdoa os seus filhos. Enquanto catequistas somos mais parecidos com o filho mais novo, com o filho mais velho ou com o pai misericordioso?



PROFISSÃO DE FÉ

Os catequistas podem renovar as suas promessas batismais, ascendendo suas velas no Círio Pascal.



Dir.: Após termos ouvido a Palavra misericordiosa do Pai, elevemos a Ele nossos pedidos inspirados nas sete obras de misericórdia espirituais. A cada prece respondamos, Senhor fazei de nós, discípulos missionários da misericórdia.



L.:1.º Dar bom conselho. “Senhor, deixa a figueira ainda este ano. Vou cavar em volta dela e deitar adubo. Quem sabe, talvez venha a dar fruto! Se não der, então cortá-la-ás.” (Lc 13,8-9). Ensinai-nos, Senhor, a ser pacientes com os nossos irmãos e a dar bons conselhos, sobretudo inspirados na vossa Palavra!

 L.: 2º. Ensinar os ignorantes. “Não julgueis e não sereis julgados; não condeneis e não sereis condenados; perdoai e sereis perdoados.” (Lc 6,37). Fazei-nos, Senhor, gritar o evangelho com a vida, para que o nosso anúncio seja credível!

 L.: 3.º Corrigir os que erram. “Amai os vossos inimigos e fazei bem aos que vos odeiam.” (Lc 6,27-28). Livrai-nos, Senhor, de agirmos como juízes sombrios que se comprazem em detectar qualquer perigo ou desvio, a fim de que possamos trabalhar com paciência e confiança, em todos os ambientes que habitamos diariamente, para construir o futuro.

L.: 4.º Consolar os tristes. “Se alguém quer seguir-me, renuncie a si mesmo, tome cada dia a sua cruz e siga-Me” (Lc 9,23). Fazei-nos, Senhor, aliviar a dor e o sofrimento dos outros, sobretudo dos mais tristes, sós e marginalizados!

 L.: 5.º Perdoar as injúrias. “Sereis odiados por todos, por causa do meu nome. Mas não perdereis um só cabelo. É permanecendo firmes que ireis ganhar a vida.” (Lc 21,17-19).  Fazei de nós, Senhor, um sinal verdadeiro de perdão e fraternidade!

L.: 6.º Sofrer com paciência as fraquezas do próximo. “Se vocês não perdoarem aos homens, vosso Pai também não vos perdoará vossos delitos” (Mt 6, 15). Tornai-nos, Senhor, capazes de saber perdoar sem reservas, sobretudo a quem nos possa ter ofendido.

L.: 7.º Rogar a Deus por vivos e defuntos. “Se não escutam Moisés e os profetas mesmo que um dos mortos ressuscite, eles não ficarão convencidos” (Lc 16,31). Fazei-nos, Senhor, rezar e celebrar sempre a eucaristia, como sinal eficaz da comunhão eterna com todos os filhos de Deus, porque para Ti, todos vivem!



LITURGIA EUCARISTICA



CÂNTICO DE OFERTÓRIO



ORAÇÃO SOBRE AS OFERENDAS



Ó Deus, Vós que preferistes a misericórdia ao sacrifício, acolhei estes dons do pão e do vinho trazidos ao vosso Altar pelas mãos dos catequistas que se dedicam com alegria e gratuidade no serviço do Reino. Por Cristo, nosso Senhor!



Oração Eucarística VII (sobre a reconciliação I)



RITO DE COMHUNHÃO



PAI-NOSSO...



Dir.: Antes de participarmos do banquete eucarístico, sinal de reconciliação e vínculo de união fraterna, rezemos juntos, como o Senhor nos ensinou: Pai nosso...



ORAÇÃO E RITO DA PAZ



CANTO DE COMUNHÃO



ORAÇÃO PÓS-COMUNHÃO



Dir.: Oremos (pausa). Restaurados à vossa mesa pelo Pão da vida, nós vos pedimos, ó Pai, que este alimento da caridade fortifique os nossos corações e nos leve a vos encontrar em nossos irmãos e irmãs. Por Cristo nosso Senhor.

T.: Amém



RITOS FINAIS



Com.: “Cada cristão e cada comunidade há de discernir qual é o caminho que o Senhor lhe pede, mas todos somos convidados a aceitar esta chamada: sair da própria comodidade e ter a coragem de alcançar todas as periferias que precisam da luz do Evangelho” (Papa Francisco). A todos os catequistas desejamos coragem e perseverança na missão. Parabéns pelo seu dia!



Avisos



BENÇÃO FINAL



Dir.: O Senhor esteja convosco.

T.: Ele está no meio de nós.

Dir.: O Senhor que vos reuniu para celebrar a sua misericórdia vos abençoe em seu Amor: Ele que Pai, Filho e Espírito Santo.

T.: Amém.

Dir.: Ide em paz, e o Senhor vos acompanhe!

T.: Graças a Deus!



CÂNTICO FINAL

Catequista do Povo (L.& M. Pe. Rodrigo,SDN)



Eu sou catequista do povo/ com fé e esperança, alegria e amor/ eu vou anunciar o evangelho, na vida e na lida, falar do Senhor! (bis)

1- A alegria da Boa Nova/com os irmãos eu quero viver//Anunciar a Palavra de Deus/, com ternura de mãe, escutar, acolher. (bis)

2- Na vida de comunidade/ precisamos perseverar//viver o amor-doação/, numa Igreja em saída, vou testemunhar. (bis)

3- Catequistas vamos unir/ fé e vida, trabalho, oração//, a nossa missão é urgente/ tem choro, tem cruz/, tem ressurreição. (bis)