sábado, 30 de outubro de 2010

"Senhor, para os que crêem em vós, a vida não é tirada, mas transformada".


A morte... Mesmo sabendo que essa é nossa única certeza,  ela é difícil de ser entendida, muitas vezes, difícil de ser aceita. Saber conviver com essa ruptura, só mesmo com o passar do tempo.Se para nós adultos, não é facil, muito menos para nossos pequenos.  
 Se perguntamos: Quem quer ir para o céu? EUUUUUUUUU! Num só coro todos respondem. Agora se a pergunta muda: "Quem quer morrer? Uhmmmmmm!! Não preciso responder.
Nesses meus quinze anos de catequese, nunca havia programado uma visita ao cemitério com meus catequizandos. E nem essa, eu programei, foi no susto mesmo. Segui os passos de minha querida amiga e catequista Angela Rita. Percebi que não há maneira melhor de falar sobre a realidade da morte, do que nesse "Campo Santo", assim deveríamos chamar o cemitério, lugar onde estão guardados os restos mortais de nossos entes queridos. Quanto receio, quanta coisa errada nos foi transmitida e ainda continuamos a passar sobre tudo que envolve a nossa irmã morte, como dizia São Francisco. Enquanto caminhavamos, fui escutando os "causos" contados por nossos pequenos, coisas que escutaram ou leram e ficaram guardadas. Tentamos na medida do possível, desmistificar algumas coisas. Rezamos, cantamos, pedimos a intercessão daqueles que estão na morada eterna. Avalio como positivo, esse gesto de visitar esse lugar sagrado. Tenho certeza que esses poucos catequizandos que disseram SIM, nunca vão se esquecer desse momento. Agradeço a Deus por essa oportunidade. Foram momentos de muita paz!
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dignidade das sepulturas e dos cemitérios.
O cemitério faz parte da paisagem da cidade ou do povoado. O amor que temos pela vida e pelos entes queridos se reflete no zelo pelo lugar onde estão sepultados os seus restos mortais. O estado em que estão conservados os cemitérios reflete o nível de vida humana, familiar, religiosa e social da "comunidade dos vivos".
Infelizmente, em muitos lugares e em muitos casos, os cemitérios apresentam um estado de desinteresse e abandono. Faz-se um apelo, às famílias, que mantenham as sepulturas dos seus parentes em estado de dignidade, de limpeza, assim como pede a memória dos seus parentes sepultados.
Olá!! Bom dia amados no Senhor! Partilho com vocês a carta que recebi por email da assessoria de catequese da CNBB. Que acolham essas lindas palavras em vossos corações!
beijo grande e tenham um lindo sábado!

CARÍSSIMOS/AS
CATEQUISTAS DISCÍPULOS MISSIONÁRIOS

“Dou graças a meu Deus todas as vezes que me lembro de vós. Sempre, em todas as minhas orações, rezo por vós com alegria, por causa da vossa comunhão conosco na divulgação do evangelho, desde o primeiro dia até agora”. (FL. 1,3-5).

Inspirada pela carta amorosa e transbordante de ternura que Paulo dirige ao povo de Filipos, pensei em cada um de vocês, catequistas, ao refletir essa leitura durante a Celebração Eucarística que nós, assessores, participamos todos os dias, aqui na CNBB.
Nesse mês missionário, somos convocados a REFLETIR a nossa vocação de discípulo missionário, conforme nos aponta o Documento de Aparecida.  Muito mais que refletir, somos convidados a nos RE-ENCANTAR, isto é, criar espaço para as moções do Espírito, entrar nesse movimento dinâmico e inovador, deixar-se CONDUZIR para que o encantamento inicial, a admiração, tome conta do nosso SER CATEQUISTA. Que tal voltar às fontes e fazer memória desse CHAMADO, desse ENCONTRO que marcou definitivamente a sua existência como catequista?

“Tenho certeza de que aquele que começou em vós uma boa obra há de levá-la à perfeição até o dia de Cristo Jesus.” Fl 1, 6

Aquele que é razão desse encantamento, Jesus Cristo, que um dia nos chamou pelo nome lá onde nos encontrávamos, no cotidiano das nossas vidas, é fiel, continua presente de uma forma discreta e sutil, é o Deus da caminhada, da travessia, que pedagogicamente vai se revelando, é o Deus de Jesus Cristo.  Revela-se do seu jeito não do nosso, por isso é sempre surpreendente e inusitado.
Como catequista, quais os SINAIS de Deus, da sua ação amorosa, que lhe confirmam na MISSÃO?

“É justo que eu pense assim a respeito de vós todos, pois a todos trago no coração,porque, tanto na minha prisão como na defesa e confirmação do evangelho, participais na graça que me foi dada”.FL 1, 7

A filiação divina nos faz participantes da mesma GRAÇA, somos filhos e filhas do mesmo Pai, irmãos de Jesus Cristo, irmanados pelos laços do Espírito possibilitamos que a TRINDADE SANTA faça morada em nosso corpo, em nossa existência e na fragilidade das nossas limitações, expressamos a totalidade do amor de Deus.  Comungamos da mesma GRAÇA, que nos possibilita realizar a missão com leveza e gratuidade, descobrindo em cada desafio, que o Senhor nos capacita com seus dons. Na sua missão como Catequista, você se sente agraciado, amado e capacitado por Deus?

“Deus é testemunha de que tenho saudade de todos vós com a ternura de Cristo Jesus. E isto eu peço a Deus: que o vosso amor cresça sempre mais, em todo o conhecimento e experiência, para discernirdes o que é melhor”. FL 1, 8-10.

A relação que Paulo estabelece com as comunidades é extremamente afetiva e terna, sente saudade, porque criou laços...Preocupa-se, porque sabe das dificuldades e das limitações humanas, por isso, exorta-os para que o amor cresça, supere as diferenças e seja determinante nas escolhas.

Aprendemos de Paulo, que a vocação é expressão do amor de Deus e que o seguimento a Jesus Cristo concretiza-se nas relações que somos capazes de estabelecer com os outros.  Será que a nossa catequese é capaz de possibilitar momentos de interação, de partilha, onde se acolhe e respeita o SER do/a catequizando/a na sua totalidade?  Qual a nossa postura como catequistas, diante de uma sociedade discriminatória e excludente?

Querido/as catequistas, agradecemos pelos catequistas discípulos missionários, DOM-GRAÇA, derramada sobre as nossas comunidades como expressão da fidelidade Daquele que vos chamou.

Pela Comissão, Ir. Zélia Maria Batista, CF

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Você Sabia?


Deus é mesmo perfeito! Deixa pra nós um jeito de ajudarmos nossos entes queridos, mesmo após sua morte. Todos nós catequistas sabemos o que é o purgatório. Sabemos também que as almas ficam lá, até estarem completamente purificadas. Quer alegria maior, você saber que pode ajudar a alma dessa pessoa a quem tanto amamos, ir para o céu, através da INDULGÊNCIA PLENÁRIA. Pra você que não conhece, vale a pena ler e pra você que já conhece, espalhe essa boa notícia a quem  nunca ouviu falar. 

* Sobre o purgatório, busque na barra lateral à direita, em MARCADORES, clique em doutrina do purgatório.

“A indulgência retira as penas das almas do purgatório”

No Dia de Finados, “aos que visitarem o cemitério e rezarem, mesmo só mentalmente, pelos defuntos, concede-se uma Indulgência Plenária, só aplicável aos defuntos. Diariamente, do dia 1º ao dia 8 de novembro, nas condições costumeiras, isto é, confissão sacramental, comunhão eucarística e oração nas intenções do Sumo Pontífice; nos restantes dias do ano, Indulgência Parcial (Encher. Indulgentiarum, n.13)”.
“Ainda neste dia, em todas as igrejas, oratórios públicos ou semi-públicos, igualmente lucra-se uma Indulgência Plenária, só aplicável aos defuntos; a obra que se prescreve é a piedosa visitação à igreja, durante a qual se deve rezar o Pai-nosso e Creio, confissão sacramental, comunhão eucarística e oração na intenção do Sumo Pontífice (que pode ser um Pai Nosso e Ave-Maria, ou qualquer outra oração conforme inspirar a piedade e devoção).” (pg. 462 do Diretório Litúrgico da CNBB).
Mas, afinal, o que é indulgência? Para falar deste assunto tão comentado pelos fiéis da Igreja Católica, durante o Dia de Finados, o cancaonova.com conversou com o professor Felipe Aquino.
cancaonova.com: O que é indulgência?
Felipe Aquino: A indulgência é o cancelamento das penas devidas pelos pecados que nós cometemos e que já foram perdoados na confissão. Mas é preciso explicar uma coisa: quando se comete um pecado grave, há duas consequências: a culpa e a pena. A culpa é aquela ofensa que se faz a Deus e a confissão perdoa. No entanto, ainda fica a chamada ‘pena temporal’, que é o estrago causado pelo pecado na sua própria alma, porque você deixou de ser mais santo. Então, há de querer recuperar isso. Essa pena nós cumprimos aqui na terra com orações e penitências ou no purgatório, se a pessoa morrer com elas.
A indulgência retira essas penas das almas do purgatório; elas fazem aquilo que nós chamamos de sufrágio da alma.
cancaonova.com: A indulgência é do tempo de Jesus ou uma criação do Papa?
Felipe Aquino: A indulgência é uma descoberta da Igreja, mas que, evidentemente, está no coração de Jesus. Ele não ensinou todas as coisas para Igreja, mas deixou que o Espírito Santo fosse as ensinando. Tanto é que, na Santa Ceia, Ele disse para os apóstolos: “Eu ainda tenho muitas coisas para ensinar, mas vocês não estão preparados para ouvir agora. Quando vier o Espírito Santo ensinar-vos-á todas as coisas ” (Jo 16,12). O Espírito de Deus, então, foi ensinando para a Igreja, nesses 2 mil anos, e as indulgências começaram logo nos primeiros séculos. Ela foi aprovada pela Igreja e pelos papas até hoje, mas, evidentemente, está tudo no coração de Jesus.
cancaonova.com: Há diferentes tipos de indulgências?
Felipe Aquino: Há dois tipos de indulgências: a plenária e a parcial. A indulgência parcial é aquela que nós conseguimos para uma alma do purgatório, e ela fica aliviada de parte de suas penas. Na indulgência plenária, a alma fica aliviada de todas as suas penas, ou seja, dali, ela vai para o céu.
‘Cumprindo-se 4 exigências, pode-se ganhar uma indulgência plenária a cada dia’
cancaonova.com: Podemos fazer as indulgências em qualquer época do ano?
Felipe Aquino: Sim. Podemos ganhá-las todos os dias para a nossa alma ou para uma alma do purgatório. Basta fazer uma boa confissão, participar da Eucaristia, rezar pelo o Papa pelo menos um Pai Nosso e uma Ave-Maria. Depois, fazer uma das quatro coisas que eu vou dizer agora: fazer meia hora de adoração ao Santíssimo Sacramento, meia hora de leitura bíblica meditada, a via-sacra na Igreja, ou rezar um terço em família ou na comunidade diante de um oratório com a imagem de Nossa Senhora. Cumprindo essas 4 exigências, a pessoa pode ganhar uma indulgência plenária a cada dia, uma vez por dia e para cada alma.
cancaonova.com: Podemos oferecê-la para alguém? Qualquer alma pode recebê-las?
Felipe Aquino: Podemos oferecer para qualquer alma do purgatório ou para nossa própria alma. A condição é essa, que a alma esteja no purgatório.
cancaonova.com: Se eu ofereço a indulgência para alguma alma, preciso continuar rezando por ela?
Felipe Aquino: Se você quiser, continua rezando, mas se cumpriu as quatro exigências para a alma conseguir a indulgência, pronto. Agora, se você quiser continuar rezando mais, pode.
cancaonova.com: Se eu rezo por alguma alma, mas ela já está no céu ou no inferno, minhas orações são em vão?
Felipe Aquino: Não são. Todas as orações pertencem à comunhão dos santos, que é a união da Igreja que está na Terra, no Céu e no Purgatório. Qualquer oração, se não beneficia a Igreja padecente no purgatório, pode beneficiar a Igreja militante na Terra.
cancaonova.com: E quanto às crianças que faleceram, também necessitam de nossas orações?
Prof. Felipe AquinoFelipe Aquino: Recentemente, o Papa Bento XVI colocou essa questão bem clara; ele pediu, inclusive, para a Comissão Teológica Internacional do Vaticano estudar a questão. Eles foram bem claros: a criança que morre sem o batismo está salva, vai para o céu. Mas a Igreja recomenda que se reze por essa criança.
Fonte: www.cancaonova.com
Prof. Felipe Aquino
Oi...eu de novo!
Querem uma sugestão meio que em cima da hora para se trabalhar o "dia de finados". Uma visita ao cemitério. Isso mesmo! A Angela Rita, minha irmã em Cristo, catequista e coordenadora da etapa da perseverança, combinou com seus catequizandos a visita. Nesse sábado, sairão em caminhada da Igreja ao cemitério. Vou ligar para os meus catequizandos,  para  fazermos essa experiência. Acho que será bom, porque o que tem de traumas com relação a cemitério, mortos, não está escrito. Nos filmes, que visão é passado dos cemitérios? Só terror!
Me lembro, que a um tempo atrás, tinha o costume de ir rezar no cemitério, visitando o túmulo do meu pai e levava meu filho caçula, na época bem pequenino. Ele me pegava pela mão e saia andando sem rumo pelo cemitério e de repente parava de frente a um túmulo e pedia pra rezar ali. E ficávamos um tempão fazendo isso. Fazia, mesmo sem entender, mas nem tudo nessa vida é pra se entender. A isso chamamos Mistérios e mistérios são pra serem aceitos e não entendidos. Mas, sentia uma paz sem igual naquele lugar. Já parou pra pensar quantas pessoas sepultada ali que são santas. É nossa obrigação rezar pelas almas...

Brincando também se evangeliza

 Olá!! Um bom dia! Sexta feira véspera de um feriado prolongado, cortado por uma eleição, mas tudo bem, vamos cumprir com nosso dever. Peço, ardentemente que o Espírito Santo conduza essa nossa votação. Que seja colocado no poder o menos ruim!

Bom, todos sabem que trabalho com os pequenos, apesar da minha turma ter alguns adolescentes,  outros pré adolescentes e crianças, eles odeiam que os chamem de crianças, mas até os 12 anos ainda são considerados como tal. Sabemos que nós catequistas, devemos usar a pedagogia das idades. Agora quando a turma é mista como a minha, isso dificulta um pouco, tenho catequizandos que posso oferecer uma comida mais sólida, já outros ainda estão no mingauzinho. Isso é dose. Quem coordena, precisa tomar alguns cuidados, como por ex., montar turmas com idades bem próximas, tentar colocar o mesmo número de meninos e meninas, isso facilita o desenvolvimento em todo sentido. Mas, sei que mesmo tomando esses cuidados, sempre temos uma turma  mista. Acho que eu fui a sorteada, essa é minha turma. Não uso uma linguagem muito infantil, mas gosto de trabalhar o lado lúdico, dinâmicas, jogos. Noto que todos participam bem, sem contrangimento. Encontrei esse jogo, achei super interessante, é mais uma maneira de rever os encontros, sem a idéia  de"avaliação" ou "prova". Com certeza vou confeccionar o meu dado! Espero que gostem da idéia, que não foi minha, só usei o "copiar e colar". A idéia está no blog  www.arquivoscatequese.blogspot.com  Lá você vai encontrar outras opções de jogos bem legais.

 

Jogo catequético: Dado bíblico

Como jogar?
O catequizando pegará o dado e jogará no chão. A face que ficar para cima definirá o tema da pergunta que o catequizando responderá uma pergunta.

Como fazer?
O catequista precisará de uma caixa média (a caixa usada no dado da foto é de liquidificador).
O catequista irá fazer um quadrado com esta caixa e preenchê-la com papel, (jornal velho) para que o dado não fique tão amassado.
Depois de preenchida, é necessário fechar a caixa e revesti-la [de preferência de um papel bem colorido (no dado da foto foi usado cartolina color-set nas cores azul, vermelho e amarelo)].
Em cada face o catequista põe um tema da catequese. Para cada tema, haverá uma lista de perguntas elaborada pelo catequista, que será feita ao catequizando que jogou o dado. ( O dado da foto tem como temas: Jesus – Maria / A.T. / N. T / A Bíblia / Os Sacramentos / Os Mandamentos).

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

A mulher foi tirada da costela de Adão?

A formação do homem e da mulher é relatada na Bíblia não no estilo de reportagem jornalística, e sim no estilo de reflexão popular. A criação do homem vem narrada na Bíblia duas vezes e de modos diferentes:

Gn 1,26-27: “Por fim Deus disse: ‘Façamos o Homem à nossa imagem, como nossa semelhança. Domine ele sobre os peixes do mar, sobre as aves do céu, sobre os animais domésticos, todos os animais selvagens e todos os répteis que rastejam sobre a terra’.
E Deus criou o Homem à sua imagem ; à imagem de Deus Ele criou; homem e mulher Ele os criou”
Gn 2,7:”Javé plasmou o homem, pó da terra, insuflou em suas narinas um sopro de vida, e o homem se tornou um ser vivo”.

A primeira narração afirma a dignidade do homem, seu aspecto espiritual, sua liberdade: ele é imagem e semelhança de Deus, isto é, ele corresponde ao modelo divino. Ele é imagem, pode relacionar-se com Deus, falar-lhe, ouvir-lhe a voz e até resistir-lhe.
Essa primeira narração, dizem os estudiosos, foi feita por um grupo de sacerdotes. Os sacerdotes salientam principalmente a parte espiritual.
A segunda narração, vem do povo. O povo é mais concreto, e a narração salienta, então, o aspecto físico, corporal, aquilo que se percebe.
E o que é que se percebe no dia-a-dia do homem?
Percebe-se que o homem, além de suas capacidades intelectuais e espirituais, além de sua liberdade, porta em si a força da terrenidade: ele é terreno, limitado, frágil, pecador, sujeito à dor, á morte. Desse modo o redator do pensamento popular compôs sua narração usando uma comparação muito conhecida no seu tempo, o oleiro: Deus também modela o homem, como o oleiro molda o tijolo, o vaso de cerâmica; o homem é criatura de suas mãos, é feito de barro. Com isso o autor não descreve o modo como o homem foi feito, mas sim chama a atenção para sua fragilidade e sua dependência de Deus. “Formar o homem do barro”, não é pois ensinamento científico da Bíblia, e sim teológico, isto é, ela ensina que o homem vem de Deus, depende de Deus, PE pecador, fraco e limitado. É como vaso de barro que se quebra facilmente.
A formação da mulher é ensinada também dentro desse esquema literário de sabedoria popular. É escrito mais teológico do que científico. Fundamentalmente a narração quer mostrar  que o homem e a mulher são iguais, que entre eles há a atração fundamental de complementação; que essa atração leva à aproximação, ao amor e ao casamento monogâmico.
Essa atração profunda e misteriosa, o autor a observa no dia-a-dia, como podemos nós observá-la hoje também. E ele traduz isso na sua narração pela expressão: “Tirar da costela”.  A mulher, de fato, não foi tirada da costela do homem, mas foi criada, como o homem, por Deus. Por isso são iguais. O livro do Gênesis acentua essa igualdade entre os dois com a expressão: “osso dos meus ossos, carne de minha carne” (Gn,2,23)
O autor relata ainda o sono de Adão, durante o qual Deus realizou a “operação”. Mas Deus nãoo fez cirurgia nenhuma. Volta aqui a intenção do autor: ele não é cientista, mas teólogo.
Para os antigos, a obra da criação era algo misterioso, só conhecido por Deus. Assim fala, p.ex.; o Salmo 138,13-15: “...tu me teceste no seio materno; conhecias até o fundo do meu ser... quando eu era feito em segredo.”
O homem, segundo a narração, não tinha capacidade para conhecer a criação. Por isso ele dorme quando Deus cria a mulher, sua companheira.
Discutir se o homem foi feito ou não de barro ou se a mulher foi ou não tirada mesmo da costela de Adão, é discussão inútil, porque está fora da intenção do autor. Ele não ensina isso; faz apenas uma observação teológica, e para isso usa comparações populares do seu tempo. Ficar nas comparações e esquecer e intenção do autor é ficar na casca e esquecer o miolo. É lamber o papel e jogar o doce fora.

Frei Mauro Strabeli - BÍBLIA: perguntas que o povo faz- Editora Paulus

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Permita-se ser como eles... Crianças!


Estávamos sentados no chão, falando sobre os mandamentos da Igreja e como dá assunto, quando você começa a debulhar  cada um deles. Até que as pernas começaram a formigar! Um mexe pra lá, outro pra cá... Colocar cadeiras, ia provocar uma revolução e adeus atenção. O jeito era esticar, não pensei duas vezes,   fui a primeira a deitar no chão, todos seguiram "o mestre",  num minuto todos estavam deitados, falando sobre mandamentos. Quem me encontrar nessa roda, ganha um doce.
Cá entre nós! Fiquei morrendo de vergonha, quando chegou uma mãe pedindo uma informação da filha que estava no andar de cima. Deve ter pensado: "Mas que catequese é essa?" Acho que ela bem que ficou com vontade de esticar junto com a gente!! Ou deve ter me achado uma maluca de pedra.
Ih! tivemos hoje uma visita, a Rafaela, amiga do Rafael, o catequista, meu parceiro, nem sei que imagem ela levou da gente! Ela deitou também, é a primeira do lado esquerdo do quadro. É catequista(no momento não está atuando) de uma cidade vizinha.
Faça isso, do nada, deite no chão, role com eles, eles vão amar. Isso se estiver sentados no chão. Quebre essa coisa que catequese, tem que ficar tudo sentadinho certinho. Muitos deles, já ficam a tarde inteira sentados na escola.  Se não tivéssemos cadeiras pra sentar, estaríanos reclamando. Mas como temos um monte de cadeiras empilhadas, como podem ver no fundo da foto, sentamos no chão.
Uhmmm! é bom! Experimente e depois me conte!

Assim esperamos a turma se reunir para começarmos o encontro. Muitos dos meus catequizandos estudam no período da tarde. Algumas delas, nem vão em casa. São guerreiros(as)


Hoje nosso encontro de catequese é livre.
Vamos aproveitar para trabalhar os MANDAmentos da Igreja.
Eles andam meio que esquecidinhos neh.
Falamos muito da missa, da comunhão, da confissão e às vezes não colocamos em nossa programação os mandamentos da Igreja. Quem sabe assim, fica claro que não é o catequista quem pede para  ir à missa aos domingos e tudo mais...



* Percebe-se que estou sempre mudando o design do blog, sou curiosa e fico fussando, o pior é que não entendo muito dessa coisa, qualquer dia perco tudo. 
Outro dia me disseram: seu blog está muito apagadinho, coloque um vermelho, indicando nossa paixão pela catequese.
Não coloquei um vermelho paixão, mas os coraçõezinhos representa não só o meu amor pela catequese, mas o de tantos catequistas espalhados por esse Brasil.
a Silvanety fez pra mim uma plaquinha,  gostei e coloquei como cartão de visita do blog. Esse  Jesus sorrindo! Amei!
Obrigada Silvanety, pelo carinho de sempre!


Chiara Luce, intercedei por nossa juventude!

O dia 29 de outubro é o indicado pela Igreja para recordar, na liturgia do dia, a bem-aventurada Chiara Badano. Nesta próxima sexta feira, no Santuário do Divino Amor (Roma), onde foi realizada a cerimônia de beatificação, no dia 25 de setembro, está prevista uma celebração de festa.

Nossos jovens!
Fiquei tão feliz nesse domingo, dia Nacional da Juventude, de ver a movimentação de  um grande número de jovens,   irreverentes, alegres,  manifestando a adesão à Cristo, nesse mundo onde as drogas estão engolindo nossa juventude. Mostrando que pode ser feliz, e mais, que a felicidade verdadeira está em servir à Cristo. Quantas vezes,  não respiramos fundo, nos perguntando onde isso vai parar e se um dia vai parar. Uma angustia cresce em nosso peito. 
Ontem meu filho de 12 anos, vindo catequese, por volta das 20h15, foi abordado por um jovem drogado, louco por mais drogas. Meu filho chegou assustado, pois ele usava uns palavriados que ele não conhecia. Dizia que teria que dar uns tiros hoje de qualquer jeito.  Claro que imaginou que ele tivesse de posse de alguma  arma de fogo. Então, explicamos à ele o que é "dar uns tiros" na linguagem deles. Aproveitamos para conversar com ele sobre o aconteceu, mas confesso que fiquei angustiada, insegura de deixá-lo vir sozinho pra casa, cerca de três quarteirões, que é a distância da Igreja à minha casa. No fundo, fico com pena desse e de tantos que estão no vício.  Fui tomada por um certo medo, medo do amanhã que nos espera! Rezemos por nossa juventude!

NB: "Dá um tiro, é uma gíria , quer dizer " - Cheirar cocaína"

Existiram Adão e Eva?

É uma das perguntas mais insistentes que se fazem nos cursos bíblicos.  E ela puxa outra: quem é que garante que eles formavam o primeiro casal? Não haveria  outros casais? Se formavam eles o primeiro casal, com quem se casaram os filhos deles?
A pergunta merece ser feita porque nem todos têm a possibilidade de estudar mais a fundo a Bíblia.
Se se ficar pelo texto, a Bíblia estaria falando de um casal. Na realidade, porém, não está. A Bíblia está falando do Homem e da Mulher. É o jeito de o autor falar. No início, diz ele, Deus fez o Homem e a mulher, ou seja: a raça humana teve um começo. E isso ninguém pode negar. Que o homem se chamava Adão e a mulher Eva, isso é relativo. O autor do texto não está dando nomes próprios, mas  coletivos. Entende-se facilmente quando as pessoas falam coisas concretas e práticas. É o que faz o autor. Em vez de falar “um primeiro homem, uma primeira mulher”, ele usou dois nomes que são nomes próprios, e sim nomes muito concretos. Adão e Eva. 
Na língua hebraica esses nomes têm significado e calhavam bem com a intenção do autor. Adão significa: aquele que vem da terra, homem (como em português): Homem = Húmus). Eva significa: aquela que dá vida. O autor designa então com muita propriedade o primeiro casal como Adão e Eva, querendo dizer: o homem é criado, terreno, material (=Adão); a mulher é terrena, material, criada e geradora da vida (=Eva). Os nomes designam então todo homem, toda mulher e não só o primeiro casal. Portanto, Adão e Eva existiram como existem hoje o homem e a mulher; não necessariamente como nomes próprios. Numa palavra: o texto ensina que o homem e a mulher tiveram começo e foram criados por Deus.
Fonte.:Livro de Frei Mauro Strabeli - BÍBLIA: perguntas que o povo faz.

 A seguir...
A mulher foi tirada da costela de Adão? O que isso vem a nos dizer?

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Antes de saber se Adão e Eva existiram ou não, acho importante sabermos um pouquinho sobre o livro do Gênesis

Gênesis é uma palavra grega que significa nascimento, origem. O primeiro livro da Bíblia foi assim chamado porque nele encontramos as narrativas sobre as origens do mundo, da humanidade e do povo de Deus.
Poderíamos pensar que essas narrativas são história no sentido atual daquilo que um historiador faz. São antes reflexões do povo sobre suas origens e origens das coisas. Fazendo isso, porém, o povo mantém um olho na sua realidade presente e o outro no passado. O que Vê aqui e agora, ele projeta no passado distante e até na origem. Seu interesse não é tanto dar uma explicação científica ou histórica sobre o passado, mas contar o passado para explicar a realidade que se vive no presente.
Embora não seja história propriamente dita, devemos dizer que seu conteúdo é muito mais profundo, pois busca analisar o que acontece no mais profundo da história e da vida.
Dessa forma, o texto procura mostrar os alicerces e estruturas fundamentais dois acontecimentos e realidades que se desenrolam em todo tempo e lugar. São como que modelos para compreendermos a nossa vida e a história que vivemos. Por exemplo: Temos e experiência do mal. Mas o que é o mal? Como explicá-lo na sua raiz profunda, não tanto no tempo, mas na sua realidade mais íntima? Para responder a essas perguntas conta-se uma história para fazer ver a raiz do mal (cf Gn3).
Podemos distinguir duas grandes partes neste livro. A primeira, formada pelos capítulos 1 a 11, tem aspecto bastante geral e visa mostrar as origens do mundo, da vida e o processo da história da humanidade dominada pela ambigüidade. A segunda é formada pelos capítulos 12 a 50, onde vamos encontrar conjuntos e narrativas populares sobre as raízes distantes e obscuras da história do povo de Deus.
O conteúdo do livro tem aspecto de uma verdadeira “colcha de retalhos”, formada por lendas, “causos”, historinhas mais ou menos desenvolvidas, genealogias – materiais diferentes que foram alinhavados. É como se estivéssemos no porão, abrindo um velho baú, onde a família foi pouco a pouco guardando suas fotografias, objetos de estima, roupas antigas, etc. Qualquer leitor atento pode perceber facilmente onde acaba uma história e começa outra. O importante é sempre se perguntar qual o sentido daquela história e para quem ela fazia sentido.
Podemos dizer que o livro levou quase mil anos para chegar à forma com que nós o conhecemos hoje.
Basicamente houve três momentos importantes na sua história:
- o tempo do rei Salomão (971-931 a.C)
- o período entre 800-700 a.C
- o período do exílio na Babilônia e do pós-exílio (586-400 a.C)
Nesses três períodos as tradições antigas foram recolhidas e costuradas segundo um determinado fio condutos que, em cada um desses momentos, visava salientar uma determinada compreensão religiosa e política vigentes nessas épocas. Para entendermos isso basta nos lembrarmos de que toda vez que há uma mudança no regime político de um determinado país, visando fortificar e solidificar o novo regime. Para isso, escolhem-se determinadas tradições, deixam-se de lado outras, fazem-se pequenos retoques aqui e acolá, costura-se tudo com determinado fio etc.
 Fonte.: Coleção como ler - O LIVRO DO GÊNESIS - de Ivo Storniolo - Euclides M.balancin - editora paulus
Agora que você já se sentiu amado(a) por Deus, quero abordar alguns temas sobre a criação, que está no livro do Gênesis. Trabalhar o antigo testamento e principalmente o Gênesis não é coisa fácil. Porque corremos o risco de passar aquilo que acreditamos ser e não aquilo que de fato é. Vou usar o livro de Frei Mauro Strabeli - BÍBLIA: perguntas que o povo faz. Comprei esse livro logo que comecei na catequese. A formação Bíblica é algo que brigo para conseguir aqui na paróquia, porque nós catequistas somos cobrados, mas na verdade não fomos formados, por essa mesma Igreja que nos cobra. Hoje, estava lendo uma dúvida de uma catequista de Portugal sobre um questionamento de um catequizando e vejo que trabalhar o Gênesis é bicho de cinco ou até de sete cabeças para muitos catequistas, inclusive eu. Tem algumas coisinhas que titubeiamos ao passar.
O primeiro tema será: EXISTIRAM ADÃO E EVA?
Aguarde!
DEUS TE AMA MUITO, MAS MUITO, MUITO, MUITO....
TU ÉS PRECIOSO DEMAIS
SINTA SE AMADO, MIMADO NO DIA DE HOJE, COMO SE FOSSE FILHO ÚNICO!

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

As lições dos santos que celebramos hoje...

Estava lendo sobre a vida dos três santos que a Igreja hoje celebra.  Quantas lições eles nos deixam. Todos temiam muito a Deus. São  Crispim e São Crispiniano, seu irmão. São Crispim, é padroeiro dos sapateiros. Que ele interceda por toda nossa cidade de Franca, pois a maior parte da população francana está direta ou indiretamente ligada ao setor  calçadista.

Santo Antônio de Sant'Anna Galvão, o primeiro santo brasileiro, canonizado em 11 de maio de 2007, linda a história dele, a garra desse homem. Vale a pena no dia de hoje,  conhecermos um pouquinho sobre ele e quem sabe aprederemos a lutar pela nossa catequese, ou por algum projeto mais ousado, não desistindo na primeira dificuldade.

Fiquei apaixonada pela história de vida de São Gaudêncio, a começar por seu nome. Gaudêncio - seu nome significa "alegria constante". Era exatamente assim que ele pregava o evangelho, com uma alegria contagiante. E com isso ele atraia multidões.

Relembrando... Quando  eu era ainda  jovem,  com meus 16 anos, trabalhava numa grande empresa, calçadista é claro, trabalhei até minha segunda gravidez. Comecei na área de produção e depois de alguns meses, fui transferida para área administrativa. Trabalhava com serviços Gerais de secretaria e comunicações. Fui formada e orientada para sempre sorrir. O sorriso é o cartão de visita de uma empresa, então minha responsabilidade era grande. Aprendi direitinho. Mesmo  ao telefone, onde ninguém estava me vendo, atendia sorrindo, porque a pessoa do outro lado, percebe se estamos de cara amarrada ou com semblante alegre, só de escutar nossa voz. Mesmo quando queria torcer o pescoço de um diretor ou representante, tinha que sorrir...

Não estou aqui pra falar do meu sorriso, mas quando li a história desse santo, me lembrei dos catequistas alegres e também dos tristes. Não sei se triste é a palavra certa. Porque, quando estamos tristes, também sorrimos.
Pregar com alegria! Como é lindo ver um catequista que catequisa com alegria.  Como é gostoso escutar uma palestra, onde o palestrante tem uma expressão alegre, um sorriso no olhar.  Como é bom, participar de uma reunião,  onde a pessoa consegue passar a mensagem, mesmo que seja um puxão de orelhas, mas se feito com um ar de riso, cai diferente no coração.

Como é triste, ver catequista, entrando para um encontro de catequese, parecendo que chupou limão, com a  cara amarrada, com a testa enrrugada, mais parecendo um sargento pronto a dar suas ordens. Às vezes, a turma é danada, então pensa-se que vão conseguir disciplina, agindo assim. O Evangelho é a boa notícia e ninguém passa uma boa notícia com cara fechada. Imagine você dando uma grande notícia, sem a presença de um sorriso. A pessoa vai achar que é uma pegadinha. Você não terá credibilidade.  Assim, também é na catequese, não combina falar de Jesus com cara feia. O Jesus que eu imagino, é um Jesus brincalhão, que evangelizava com alegria , bom humor e que quando precisava chamar a atenção, o fazia com autoridade, sem ser autoritário.

Madre Teresa dizia que quanto mais dificil for dar um sorriso, mas edificante será pra quem o receber.
Certa vez,  terminava uma reflexão na rádio, o técnico me perguntou: "Ei, você não tem nenhum problema? Pois faz tudo com tanta alegria!" Eu estava passando uma das piores fases da minha vida, quando ele me fez essa pergunta. Dei um sorrisinho sem graça e disse que tinha sim alguns problemas, mas quando estava alí, eu era apenas instrumento, apenas um microfone na boca de Deus.

Dias atrás, recebi um comentário, aliás foi um conselho: "não fale tanto de você no seu blog, porque sua alegria incomoda". Eu meditei sobre isso por vários dias, aquelas palavras não saiam da minha mente: "Sua alegria incomoda". Pensei, puxa, é o fim...
Olha, não sei nem o que dizer aos incomodados, na verdade sei, mas prefiro calar. É  a mesma coisa que me pedir: Olha, não seja você Imaculada,  você incomoda... 
São Gaudêncio, além de sua alegria ao pregar,  tinha outras virtudes, era humilde e modesto, apesar de ser um grande orador, ele não se achava com capacidade para escrever uma linha sequer. O que aconteceu com relação a isso, só você lendo a história dele e descobrirá. Entre no site da Paulinas - www.paulinas.org.br, e veja em Santo do dia.

Rezemos: São Gaudêncio, não deixe nunca que nada, nem ninguém  tire nosso sorriso, principalmente quando estamos evangelizando.

Um santo triste, é um triste santo! sendo assim, um catequista triste é um triste catequista!
 E você,  já sorriu hoje?


domingo, 24 de outubro de 2010

Mais um mês refletindo sobre as missões! O que isso mudou em nós?

Testemunho de uma catequista, aprendiz de missionária!

Toda pastoral deveria ser uma pastoral missionária. Escutei isso no dia mundial das missões. É lindo ver a riqueza de nossa Igreja , os carismas, os dons colocados à serviço nas diversas pastorais. Estamos longe de ser a Igreja que Cristo espera. Uma Igreja, onde as pastorais, e também os sacerdotes,  entendam a importância de serem  missionários. Não generalizo, existem algumas poucas exceções.

O DA (documento de Aparecida), no parágrafo 347 diz o seguinte: "A Igreja peregrina é missionária por natureza, porque tem sua origem na missão do Filho e do Espírito Santo, segundo o desígnio do Pai". Por isso o impulso missionário é fruto necessário à vida que a Trindade comunica aos discípulos.
Nem todos tem isso em mente e coração, a partir da conscientização, é necessário a capacitação para se tornar uma pastoral missionária. Isso na prática, como funciona? Como se realiza uma visita missionária? Como chegar na família? Como abordar?  O que dizer? (Aqui na Capelinha, temos a graça de existir a escola para evangelizadores, onde os missionários são capacitados para evangelizar nas casas)

É fácil falar de Jesus? É fácil falar de Deus?
Não é tão difícil falar de Deus para nossa turma de catequese, para os pais de nossos catequizandos, para uma assembléia que  nos espera.  
Agora,  bater de porta em porta sem saber quem vai nos receber, isso não é nada fácil. E sabe porque? Qual é nosso maior empecilho,?  A vergonha! Mesmo  preparados, com tudo na ponta da língua, os passos do querigma, a passagem Bíblica... Vergonha de sermos vistos  pelos outros.  Digo isso, com propriedade, pois já sai algumas vezes fazendo missões em minha paróquia. E o sentimento que impera: é a vergonha! Depois vem o medo!

Semana passada, trabalhei com meus catequizandos "as missões", como todo mês de outubro fazemos, essa coisa mecânica. Falar e não fazer.  Jesus ensinava, fazendo...
Eu sabia que teria "missões" na paróquia por ocasião do dia nacional das missões. Então,  por impulso, resolvi convidá-los a sair nas ruas comigo, para que aprendessem na prática, como anunciar Jesus para as pessoas. Perguntei quem poderia? Poucos levantaram as mãos. Combinado então, era só esperar Sábado chegar.
Sábado chegou, fui para a Igreja no horário combinado, onde a equipe dos missionários se encontrariam para a oração e o envio.

Não apareceu nenhum catequizando, nenhum!!! Tudo bem que o tempo estava horrível, armado pra chuva. Quero acreditar que seja isso. Boba eu neh!
Enfim, fiquei decepcionada, mas já estava ali, não iria embora. Mas, confesso que pensei! E será que estaria  ali, senão tivesse combinado com meus catequizandos? Catequista missionária? Quem sabe um dia! Visito as famílias dos catequizandos que se inscreveram na catequese, com data e horário marcado. Nem sei se isso pode ser chamada de uma visita missionária. Cômodo demais, ir onde já somos esperados, catequizar quem vem até nós, falar para um grupo de catequistas e pais  que já nos esperam.

Entrei para Igreja e fiquei observando aquelas pessoas que a todo mês se dispõe a sair batendo de porta em porta, evangelizando numa tarde de sábado, sempre os mesmos. Onde estão as centenas de pessoas de todas as pastorais que fizeram a escola de evangelização se preparando para serem missionários. Com certeza, estão como eu, fugindo, acomodados em alguma pastoral, resmungando, achando que estão fazendo muito.

Rezamos, fomos enviados, saímos de dois em dois com o  mapa nas mãos.
Olha gente! Não é fácil, dá uma vontade de fugir,   de dizer que não achamos ninguém em casa,  de fazer como Jonas, ir para o lado contrário!
Não dava mais pra correr, chegamos ao destino, a  primeira casa, o coração quase saia pela boca. A  primeira  não nos recebeu, era uma mocinha que dizia estar com sua amiga e não queria nos escutar, enfim não queria escutar nada sobre Deus. Não insistimos, a abençoamos e partimos pra segunda, que estava saindo de casa e ficou para próxima vez, nem ao menos nos perguntou do que se tratava, mas vendo que estávamos com a Bíblia nas mãos, não manifestou nenhum desejo de nos escutar. E por aí vai. O medo, aumentando em cada casa. Até que fomos recebidos por um senhor de quase 80 anos, viúvo, sozinho,  nos recebeu com muita alegria, acho que seria legal ter duas pessoas para conversar por alguns minutos. Entramos, sentamos, anunciamos. Mais ouvimos que falamos. As pessoas tem necessidade de falar, querem ser escutadas. O medo? Que medo! já não existe mais, foi exterminado, depois que colocamos os pés pra dentro daquela casa. É impressionante, como ganhamos força, alegria, disposição.

Enfim, conseguimos anunciar em três famílias. Aconteceu conosco uma exceção: Nas três casas, encontramos pessoas evangelizadas, atuantes.  Coincidência ou não, na primeira casa, o Senhor enquanto falava, nos mostrava a foto de uma neta que foi catequista, sua nora é catequista aqui na paróquia. Eu, estava me sentindo em casa. A segunda casa, uma senhora nos acolheu muito bem, nos contava que participa a oito anos do apostolado da oração, dizia que  foi catequista por muito tempo, catequizou os nove filhos. Na terceira casa, os casal são pais de uma outra catequista, também aqui da paróquia.
Nessas três casas, a preocupação dos moradores era uma só: as eleições.
Conversamos, rezamos,  já que eram pessoas atuantes, conscientes, pedi que rezassem por todos os missionários, se possível fizessem jejum no dia das eleições. Acho que é isso que nos falta, rezar mais e reclamar menos de nossos candidatos. Acreditar na intervenção de Deus que ouve nossas preces.

Ser missionário... falar é muito fácil, fazer missões nem tanto, mas  uma coisa garanto pra vocês, é maravilhoso, gratificante quando conseguimos romper com o medo que nos paralisa, quando nos deixamos ser instrumento, deixando Cristo visitar as famílias através de nós. Recomendo que cada catequista passe por essa experiência. Comece visitando seus catequizandos, quando você perceber estará sendo um missionário de fato.

Eu, de minha parte,  vou me esforçar para participar mais dos mutirões que acontecem todo mês na minha paróquia. Tenho vontade de fazer missões em Lábrea, mas não tenho feito isso nem na minha comunidade! Se todos os missionários doassem um pouco do seu tempo, teríamos uma comunidade mais evangelizada.

É dificil sair para fazer missões em lugares distantes, mas é possível  evangelizar  as pessoas que moram na nossa rua! A realidade? Mal cumprimentamos nossos vizinhos...
A vergonha que deveríamos ter, é de sermos cristãos acomodados ao nosso mundinho...


sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Catequese, despertando vocações

É gratificante  ver nossas crianças  iniciando na catequese com seus 08, 09 anos, crescendo com a gente. E como crescem rápido!  Ao piscar de olhos, temos  à nossa frente jovens formados. Não há nada que me alegra mais, do que ver esses mesmos  jovens atuando na comunidade, mesmo que seja um número bem pequeno comparado à grande massa que recebe todos os anos o sacramento do crisma. Isso vem mostrar que nossa catequese não é estéril.
 
Sexta feira passada, estava numa confraternização,  se aproxima de mim, uma mãe, que eu já conhecia da catequese da filha, e  pergunta: "Imaculada, o que precisa para dar "aula" de catequese?" Ela perguntava não pra ela, mas para a filha. Respondi que era preciso ser crismada. Só que a garota está ainda no segundo ano da catequese de crisma. Mas,  sentiu-se tocada, chamada nesse momento, eu tinha que acolher. Disse que poderia fazer um estágio pastoral comigo, que viesse na próxima quarta para me acompanhar na catequese.

A mãe, jovem ainda, linda, com um casamento desfeito a dois anos e com quatro filhas, vendo o interesse da menina, disse que precisa participar de alguma coisa na Igreja, pois está muito ausente. A filha, a futura catequista, diz pra mãe: " A senhora precisa é começar ir a missa aos domingos..." Fiquei prestando atenção naquilo que acontecia na minha frente. Papéis trocados: filha evangelizando mãe. Concordei com ela,  orientei a mãe, abracei aquela menina, mostrando o quanto eu estava feliz, me despedi, dizendo  que a esperava na próxima quarta. E quarta feira, lá estava ela, se misturou aos catequizandos. Mariana é minha mais nova auxiliar, e no que depender de mim, será uma grande catequista! 

A presença da Mariana foi e será muito importante para minha turma. Usei dela para dizer o que esperamos  deles, que não estão na catequese somente para receber os sacramentos e sim para servir, fortalecidos pelos sacramentos.  Sinto em muitos um desejo  de continuar, até meio angustiados de ter que esperar tanto tempo. Outro dia recebi um recadinho da Ana Laura, minha catequizanda, e fiquei muito feliz: "Eu quero ser catequista como você, alegre, espontânea e às vezes dando bronquinhas..."Por outro lado, ouvi de um catequizando: " Eu não vou fazer nada, não quero trabalhar em nada..." rsrsrrs... Disse, que ele terá muito tempo para descobrir qual é sua vocação, não precisa passar o carro na frente dos bois e nem decidir nada agora. 

Ouvimos que a família é o berço das vocações. Mas, será que nossas famílias estão preparadas para esse despertar  vocacional? Sempre achei que a catequese e o SAV (serviço de animação vocacional) deveriam se unir. Se isso não acontece, ninguém melhor que o catequista que conviveu com o catequizando por um algum tempo, para ajudar numa orientação vocacional.

Mas, o que eu queria mesmo, era falar dos jovens do norte do Paraná, jovens que rezam, que lutam por um mundo melhor, usando toda energia, toda garra de sua juventude. Recebi um recadinho deles e deixo outro: Jovens do Paraná! Continuem firmes, rezem e façam tudo para buscar outros jovens para o time de vocês. Suem a camisa. Nunca se esqueçam que o time que tem Jesus como técnico não conhecerá a derrota. Deixo abaixo a oração que me passaram, para que possamos pedir por intercessão de Chiara Luce,  por todos nossos jovens. O blog dos jovens do Paraná é: www.jpmu-pr.blogspot.com
Queridos jovens, a propósito que papel teve a catequese na vida de vocês? Como catequista gostaria muito de saber...


Caríssima!!
Obrigada pela força, estaremos sempre unidos na Vontade de Deus, rumo à Santidade.

Oração Beata Chiara Luce Badano

Ó Pai, princípio de todo bem, que pelos méritos de Seu Filho Jesus suscita maravilhas de bondade naqueles que confiam em teu amor, te rendemos graças pelo testemunho de Chiara Badano.
Animada pelo ardor do teu Espírito, encontrou na união com Jesus, a luz para reconhecer no amor o ideal de vida e a força de cumprir, em filial abandono a Tua vontade, a oferta da sua juventude para o bem da Igreja.
Se é conforme o Teu desígnio que o exemplo da Venerável Serva de Deus venha proposto a veneração dos fiéis, concede-nos, te pedimos, a graça ….. para a exaltação da tua benevolência de Pai.
Isto te pedimos por Cristo, nosso Senhor. Amém.


quinta-feira, 21 de outubro de 2010

«Eu vim lançar fogo sobre a terra»

Os símbolos do Espírito Santo: O fogo. Enquanto a água significava o nascimento e a fecundidade da vida dada no Espírito Santo, o fogo simboliza a energia transformadora dos actos do Espírito Santo. O profeta Elias, que «apareceu como um fogo e cuja palavra queimava como um facho ardente» (Sir 48, 1), pela sua oração faz descer o fogo do céu sobre o sacrifício do monte Carmelo, figura do fogo do Espírito Santo, que transforma aquilo em que toca. João Baptista, que «irá à frente do Senhor com o espírito e a força de Elias» (Lc 1, 17), anuncia Cristo como Aquele que «há-de baptizar no Espírito Santo e no fogo» (Lc 3, 16), aquele Espírito do qual Jesus dirá: «Eu vim lançar fogo sobre a terra e só quero que ele se tenha ateado!» (Lc 12, 49). É sob a forma de línguas, «uma espécie de línguas de fogo», que o Espírito Santo repousa sobre os discípulos na manhã de Pentecostes e os enche de Si (Act 2, 3-4). A tradição espiritual reterá este simbolismo do fogo como um dos mais expressivos da acção do Espírito Santo. «Não apagueis o Espírito!» (1 Ts 5, 19). [...]
CIC 696

No dia de hoje, sejamos fortes, amanhã também e depois e depois...

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Encontro sobre as missões...

Outubro: Mês das Missões    Nosso encontro foi bem celebrativo!
No sábado, teremos visitas missionárias em nossa paróquia, na Matriz. Convidei meus catequizandos para sairmos nas casas, anunciando Jesus.
Vamos ver quem aparecerá para essa prática missionária.
Sempre vai alguém daqui fazer missões em Lábrea-Amazonas, na próxima oportunidade quero fazer essa experiência.


No endereço abaixo, tem um modelo de celebração que podemos adaptar e fazer em classe com  nossos catequizandos... Confira!

Os Dez Mandamentos dos Missionários

1) Ter HUMIlDADE para servir e acolher a todos, sem distinção (Mt 20,25-28; Lc 10, 30-34)

2) Ter DISPONIBILIDADE para estar sempre a serviço do Reino de Deus (Lc 9,57-62)

3) Ter DESPOJAMENTO para servir a Deus e aos irmãos, confiando sempre na Providência divina (Lc 9,1-6)

4) Ter FORÇA ESPIRITUAL, através de uma vida de oração (Lc 6,12; Lc 9,28-29; Mt 14, 32-34)

5) Ter CORAGEM e CONFIANÇA em Deus, diante de todos os desafios para anunciar o Evangelho, denunciando as injustiças e vencendo todos os tipos de males que oprimem (Lc 4,1619; Mt 10 28-31)

6) Buscar sempre a INSPIRAÇÃO DE DEUS para levar o amor, o carinho, a paz, o perdão e a reconciliação (Jo 14, 12-13)

7) Ter CLAREZA e SABEDORIA de Deus no agir e no falar lembrando sempre as atitudes, ações e palavras de Jesus.

8) Ter SOLIDARIEDADE e COMPANHEIRISMO para se integrar bem na equipe missionária (Rm 12,3-8; 1Cor 12,12-26).

9) Ter profunda COMUNHÃO COM DEUS, para que seu testemunho seja verdadeiro e coerente (Jo 15,4-5; Mt 10,12)

10) Reconhecer a GRANDEZA DE DEUS e se alegrar pelo valor e dons que Ele dá a cada um (Lc 10, 17-21)
                            FONTE: http://www.loreto.org.br/

Senhor, recomendo-te a nossa catequese...

Somos cheios de altos e baixos, às vezes estamos cheio de energia, novas idéias, outras vezes, não vemos solução em nada, ficamos desmotivados, desconsolados, depressivos até... Só não largamos o barco, por falta de coragem... Vivemos verdadeiros desertos... Choramos nossa fragilidade, o encontro com nosso nada... Percebemos  que o muito ou o pouco que fazemos, é Deus quem faz em nós... Na catequese, somos uma multidão, poucos lutam por uma mudança, outros tantos, ainda não foram despertos... Os poucos que lutam, desanimam por pouca coisa... Meditei por esses dias, aproveitei que não estava com  vontade de atualizar o blog,  nem mesmo de preparar meu encontro de catequese... Quando me vejo assim, meu refúgio é a leitura,  corro nos meus livros e quase sempre Deus me fala através deles... E hoje, o primeiro que peguei, abri numa página e li o texto que coloco abaixo.  Foi bem claro pra mim, espero que seja também pra você!
Eu sou nada, somos nada,  sozinhos não podemos mudar nada, mas Deus em mim, em nós,  esse pode muito; ele tem um plano para nossa catequese, só precisa de pessoas dóceis à sua ação. Quem mais do que Deus deseja que nossas famílias sejam evangelizadas? Quem mais do que Deus, deseja que nossos catequizandos se tornem cristãos verdadeiros? Estamos inquietos, agitados, derrubando mesas, perdendo nosso equilíbrio...Quem sabe, não estamos colocando muita confiança em nós!... A tristeza de Francisco, é também a minha tristeza, a sua tristeza...

A Tristeza de Francisco
Certa vez Francisco, ouvindo dizer que alguns frades provocaram o escândalo e que outros já não estavam mais empolgados com o primitivo desejo de perfeição, desabafou na oração: "Senhor, recomendo-te a família que tu me deste".
O Senhor respondeu-lhe: "Dize-me cá: por que te afliges assim, quando um frade abandona a Ordem, ou aparecem alguns que não seguem o caminho que te mostrei? Dize-me, ainda: quem plantou a Ordem dos frades? Quem converte o homem à penitência que se faz na mesma Ordem? Quem lhe dá a virtude da perseverança? Não sou eu, porventura?"
Foi lhe dito em espírito: "Não foi por seres homem letrado e eloquente que te escolhi para guarda da minha família, mas por seres um homem simples, para que saibas, tu e os outros, que sou Eu quem vela pelo meu rebanho. Coloquei-te no meio deles como um sinal, para que as obras que opero em ti, eles as vejam e as cumpram também. (...)
Não te entristeças assim: faze o que tens a fazer; aplica-te à tua obra; porque a Ordem dos frades plantei-a eu em caridade perpétua. sabe: tenho tanto amor a esta Ordem que, se um dos frades a abandonar e morrer fora dela, mandarei outro que, em seu lugar, receba a coroa que lhe era destinada; e se não for nascido, fá-lo-ei nascer. E para te mostrar até aonde chega meu amor pela vida e Ordem dos frades, mais te digo: supõe que em toda a Ordem não fiquem mais que três frades, nem assim os abandonarei jamais."
Ufa! Que alívio deve ter sentido Francisco! Existe consolação melhor do que esta?!...
(Texto adaptado da " legenda Perusina.")
Do Livro Francisco, o irmão sempre alegre - Frei Jorge E. Hartmann, OFM

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Louvado seja Deus!!!Soterrados a 69 dias e o primeiro a ser retirado justamente no dia de Nossa Senhora Aparecida. Ainda há quem não acredite em Deus. Ainda há quem não acredite no poder da intercessão de Nossa Senhora. Os sinais estão aí,  para quem quiser ver.
Um deles ao sair, disse que esteve ali com Deus e também com o diabo, mas que Deus venceu.  O que não passaram essas pessoas. Acredito que foram atormentados por todo tipo de sentimento. Viveram ali o céu e o inferno. Mas, Deus mais uma vez venceu e vencerá sempre para aqueles que acreditam! 
No meu coração e acredito que no  de todos, nasce um sentimento muito grande de agradecimento à Deus.
Seres humanos buscando alternativas para salvar o irmão, arriscando suas vidas em favor do outro. Doar a vida, esse foi o grande milagre!!


terça-feira, 12 de outubro de 2010

Hoje dia De nossa Senhora Aparecida, padroeira do Brasil. 
Nesse dia especial não só para mim, mas pra todos os devotos, quero agradecer a Deus por  ter nos dado Maria. Maria é o mais puro carinho, manifestação de amor de Deus por nós. Agradeço a Maria por ser essa mãe zeloza, carinhosa, que em momento algum abandona um filho.
Te peço, ò Mãe, abençoai  todos os catequistas, todas as nossas crianças, nossos catequizandos e suas famílias. 
Abençoai ó Mãe nossa Igreja, nossos sacerdotes. OLhai, com carinho especial por nossos jovens.
Obrigada Mãe querida, por tua presença em minha vida.

Um lindo dia, com cheirinho de colo Mãe pra cada um de vocês!

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Ouvindo essa música, peço que Nossa Senhora, desde já abençoe e OLHE por cada cavaleiro que se prepara para estar aqui  amanhã, para a Cavalgada em louvor à Nossa Senhora aparecida. Que Maria, vá abrindo os caminhos, as porteiras. Que possamos fazer desse momento, tempo forte de evangelização, passando pelas ruas de nossa cidade.

Maria : Estrela da Evangelização

Não preciso repetir, já repetindo que Maria é presença constante na minha vida. Fiz com carinho essa novena aqui no meu blog à nossa Senhora Aparecida, como uma maneira de me fortalecer e fortalecer a quem aqui entrasse. Não tenho idéia de quantas pessoas rezaram comigo. Gostaria muito de saber, até para agradecer, porque vocês, nesse momento de minha vida, foram muito importantes.
Eu quero agradecer a nossa Mãezinha, por todas as graças derramadas na minha vida e na vida de todos que com devoção acompanharam essa novena.
Nossa Paróquia está em festa, amanhã, uma multidão de pessoas durante todo o dia passam poraqui. É um dia muito esperado por cada um de nós paroquianos da capelinha (Paróquia Nossa senhora Aparecida)
Pra você  que não está muito longe, venha passar esse dia com a gente, nossa programação começa às cinco da Manhã com o terço da Aurora. Às 10 hs, temos a tradicional cavalgada, com a participação de centenas de cavaleiros. Ao meio dia, o Ângelus,momento lindo. Às 15hs o terço. Procissão, missa e coroação. Encerramos nesse dia nossa quermesse.
Beijo carinhoso à você que rezou comigo!!
Que Maria seja sempre pra ti, luz, força...
9º dia - Maria: Olhar que Protege!


A 16 de julho de 1930, o papa Pio XI declarou Nossa Senhora Aparecida Padroeira do Brasil. No Rio de Janeiro, então capital do Brasil, no dia 31 de maio de 1931, diante da multidão de cerca de 1 milhão de pessoas, de autoridades eclesiástica, civis, mlitares e do próprio Presidente da república, Dr. Getúlio Vargas, Nossa Senhora foi aclamada Padroeira e Rainha do Brasil.
A viagem da Imagem, em trem especial da Central do Brasil, foi apoteótica tanto na ida como na volta. O povo piedoso, de joelhos ao longo da estrada, de mãos erguidas, á Virgem suplicava. Foi grande a festa e sem fim a comoção que até hoje nos toca o coração.

Quase três séculos já se passaram, desde aquele dia bendito, que na rede apareceu a imagem da Virgem Maria. Ela é nossa herança, que ninguém pode tirar, pois foi a vontade divina que escolheu Maria para ser nossa Rainha.
Maria, Mãe querida, vós vos deixastes conduzir pela vida em Cristo. Vós sois o modelo de Mulher, vós sois modelo de catequista.

Ó Maria, protegei a vossa Igreja que continua a anunciar com destemor o Evangelho libertador, mesmo diante de quem o recusa. Dai ardor missionário aos apóstolos de nosso tempo. Abençoai cada catequista que mesmo diante das dificuldades são perseverantes. Protegei, ó Mãe querida, os que estão desanimados, os acamados, os desviados...

Ave Maria, cheia de graça...