Claraval-Minas Gerais, diocese de Guaxupé. Cidade com aproximadamente 5.000 habitantes, um pouco mais, um pouco menos, não sei ao certo. A Matriz do Divino Espírito Santo - Mosteiro cisterciense é a única da cidade. Existem 18 comunidades, a maioria na área rural. Os catequistas de lá tem muito trabalho, mas tem a sorte de ter o padre Mateus, que os acompanha na catequese, preocupado em formar seus catequistas, antes de qualquer mudança. O ano de 2011 será dedicado à formação sobre Iniciação Cristã, sobre a catequese em estilo catecumenal. Fico feliz de ver iniciativas assim. Fiquei emocionada pela presença, mesmo depois de um temporal danado, da maioria dos catequistas da área rural. Uma catequista dizia que na volta para casa, teria que mudar a rota, dar uma grande volta, pois não tinha como passar pelo mesmo caminho, tamanha a quantidade de lama. Esses são nossos catequistas guerreiros, que amam a catequese, enfrentam os obstáculos e querem crescer, querem fazer o melhor para a catequese. Força! Coragem! Perseverança sempre!
Tudo bem que a bateria acabou, bem na hora de tirar a foto com todos os catequistas, tudo bem que não deu certo passar os vídeos, mas isso é para nos mostrar que a tecnologia nos ajuda, enriquece os encontros, mas nada substitui a pessoa do catequista. Falei um pouco demais, uma hora e vinte minutos. Espero tenha semeado um pouquinho do meu amor e zelo pela catequese... Até mais ver.
A lição da águia... a renovação...o que precisamos enfrentar, para que a renovação aconteça em nossa catequese?
Ouvi um comentário de uma catequista e acredito que isso aconteça com muiiiiiiiitos catequistas:
" Minha turma está difícil de moldar"
Fiquei pensando nesse moldar, nossas crianças já deveriam vir pra catequese moldadas, a nós caberia aparar algumas arestas. Massssssssss, isso está tão longe de nossa realidade. Eles chegam como barro bruto, por mais que trabalhamos esse barro, ele ainda nos parece tão tortinhos. Me lembrei desse vídeo, que já vi um montão de vezes e vocês também, mas ele me falou tanto!... A impressão que temos é que nossos catequizandos às vezes saltam de nossas mãos, escorregam por entre os dedos... Vou publicar de novo esse vídeo e essa reflexão para os que ainda não conhecem...
O SER do catequista
Para refletir...
Este filme transporta um conjunto de mensagens muito ricas sobre o ser do catequista.
Em primeiro lugar, destaco a figura do oleiro: parece um monstro, mas com um coração e uma pedagogia de ouro. Faz-me lembrar do filme, a bela e o monstro. O monstro também é capaz de amar, e melhor do que ninguém.
Depois reparo na atitude do aprendiz. Quer aprender, mas o oleiro não ensina tudo. A melhor forma de o fazer é incentivando a trabalhar, a esforçar-se, a não desistir à primeira.
Quando consegue a primeira peça perfeita, não se sente ainda realizado. Quer mais… quer imitar o mestre. Este parece fazer tudo facilmente. Qual o segredo? Está no coração, no amor, em amar o barro, numa força espiritual que brota de dentro e não nas nossas capacidades.
Ah. Descobriu. Mas… o barro ganha vida… e foge… e agora?
É preciso respeitar o barro, a sua essência, a sua identidade. Para isso é preciso criar empatia, saber acolher. Para isso coloca as mãos em posição de acolhimento, como que a convidar. Pelo gesto, e pelo olhar, o barro sente-se respeitado e acolhido. E vem. E já não é o oleiro a ditar o que quer fazer. Orienta, acompanha, mas deixa-se conduzir pela dinâmica pessoal do barro. Porque aquele barro tem dentro de si uma vida própria, e bela, que se revelará no final: a beleza da peça, com uma identidade única, e com um coração próprio.
O catequista é alguém que tem de aprender de Deus.
Alguém que precisa ser, saber e saber fazer. Isso constrói-se, treinando, estudando, fazendo. Sem desistir. Mas só consegue realmente alguma coisa, quando se sente insatisfeito, e não se instala na rotina, considerando as suas capacidades e vontades.
A verdadeira pedagogia vem do coração. Do amor ao outro. Amor que se traduz em empatia, respeito, escuta, diálogo, conhecimento. Com estas atitudes, consegue que a criança se sinta acolhida e respeitada na sua especificidade. Não as trata todas por iguais. Mas escuta, deixando-as descobrir o tesouro que transportam dentro delas. O catequista orienta. Porque ninguém educa ninguém. Nós é que nos educamos a nós próprios, descobrindo a semente de que somos portadores, e fazendo-a descobrir. Os outros, são apenas modelos, pontos de referência, que ajudam a reflectir e apresentam ideais. Se forem interiorizados, temos educação. Se forem impostos, temos domesticação, que mais cedo ou mais tarde, irá fazer saltar os efeitos com comportamentos desviantes ou traumatizantes.
Fonte.: http://www.partilhar.wordpress.com/
Oi Imaculada,
ResponderExcluirgostei muito da lição da águia, estamos em processo de renovação na catequese, nós catequistas temos que passar por este processo de renovação, tomar consciência que somos nós que temos que renovar; para depois levarmos aos catequizandos e seus famíliares. Mas juntos e unidos, aprendendo com mestre Jesus e com Maria, conseguiremos.
Beijos, Parabéns pelos videos e pelo seu blog, continue evangelizando nele.
Fique com Deus
Renata Daniel
OI IMACULADA! ESTOU PRECISANDO DE ALGUM MATERIAL PARA REUNIÃO COM OS PAIS VC TEM ALGUM? dilzasousa-1o@hotmail.com. bjs sou fã do seu blog...
ResponderExcluirgostaria de saber sovre a idade certa da criança entrar na catequese, na minha paróquia estamos meios perdidos quanto a isso, no ano passado adolecentes de 13 e 14 anos receberam o sacramento do crisma achei que eram muito imaturas pra isso... o que vc sabe sobre isso?
ResponderExcluirdilzasousa-10@hotmail.com