sábado, 20 de novembro de 2010

Encerrando mais um ano litúrgico. Tempo de avaliações, tempo de colocar na balança o que foi bom, o que não foi tão bom. Tempo de rever! Tempo de planejar. E porque não, tempo de sonhar. Sonhar algo diferente pra sua pastoral. Sair do comodismo. Renovar-se e fazer com que outros se renovem. Outro dia, li sobre a experiência de uma paróquia, que iniciava sua catequese com o início do tempo liturgico. Logo pensei nas férias de Dezembro e Janeirão. Não sei se a catequese em algum lugar funciona nesse período, pois aqui se fizermos isso, falamos às paredes. Mesmo tentando de todas as formas, desescolarizar a catequese, isso não conseguimos. Já imaginou também se não parássemos um pouco para colocar as idéias no lugar,  ficar um tempo sem pensar em nada, até mesmo em catequese. Que stress seria. Catequistas esgotados, a beira de um ataque de nervos. Precisamos de um tempo para reabastecer nossas energias, recarregar as pilhas. Amo servir, amo a catequese, maaaaaaaaas amo ter um tempo pra ficar de papo pro ar . 

É isso aí! Domingo agora celebramos a festa de Cristo Rei do Universo, concluindo o ano litúrgico. Também comemoramos o dia nacional do leigo e da leiga. Homens e Mulheres que, pelo batismo, são plenamente Igreja e vivem sua missão nas pastorais, nos movimentos. Somos convidados a refletir nesse dia, sobre quem é esse rei para o mundo de hoje.( não seria essa nossa meta na catequese, que saibam quem é esse Rei?)

Aqui na minha paróquia, vamos passar esse dia em assembléia. Embora seja uma coisa bem chatinha, acho importante participarmos, pois é a oportunidade de saber mais o  que acontece em outras pastorais e também escolher ações para nossa pastoral para o próximo ano.

Para refletir
a festa de Cristo Rei nos convida a repensar
   a nossa existência e os nossos valores.

- Diante deste "rei" despojado de tudo e pregado numa cruz,
  não nos parecem completamente ridículas as nossas pretensões
  de honras, de glórias, de títulos, de aplausos, de reconhecimento?

- Diante deste "rei" que dá a vida por amor,
  não nos parecem completamente sem sentido
  as nossas manias de grandeza,
  as lutas para conseguirmos mais poder,
  as invejas mesquinhas, as rivalidades
  que nos magoam e separam dos irmãos?

- Diante deste "rei" que se dá sem guardar nada para si,
  não nos sentimos convidados a fazer da vida um dom?

Certamente nos sentimos felizes em sermos cidadãos desse Reino. 
Por isso, alegremo-nos dessa dignidade e façamos com que ele tenha um lugar sempre maior dentro de nosso coração...

 ( Pe. Antônio Geraldo Dalla Costa -21.11.2010-  buscando novas águas)

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