quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Assuntinho chato... mas necessário!

Queridos, semana que vem, celebramos dia de finados. E esse não é um assunto que nós catequistas mais gostamos de abordar, vamos levando em banho-maria e perdemos a oportunidade de esclarecer o grande fundamento de nossa fé: a ressurreição. 
 Será que nossas crianças estão preparadas para ouvir falar da morte? Para enfrentar a perda de um ente querido? Precisamos sentar e dialogar com elas sobre seus medos, sobre o que sabe sobre esse assunto, do que acontece depois da morte... E que oportunidade melhor que o dia de finados pra fazer isso...
Ano passado eu e minha amiga catequista, Angela Rita, fizemos uma experiência que vimos como positiva... Fomos dar essa catequese não numa sala fechada, mas num lugar santo: NUM CEMITÉRIO...
E digo pra vocês, foi uma das experiências mais gratificantes que já tive, tanto que nesse ano vou programar melhor, vou ligar pra todos os pais e explicar meu desejo de fazer uma catequese no cemitério, espero ter a adesão da maioria... Fica a dica! Leia sobre o assunto, se prepare, reze, cante com eles nesse lugar santo. Quebre todo medo, cisma, proporcione um encontro diferente nesse dia... Comecei minhas ligações e na primeira, olha o que escutei da mãe: "Claro, muito bom, vou e te ajudo a levar as crianças"! Iupi!!!!
Encontrei esse material, achei oportuno a leitura...

CREIO NA VIDA ETERNA

Num diálogo com catequistas as perguntas se direcionaram para questões como “vida eterna, morte, céu, inferno”.

Um catequista perguntou: “Eu sei que a morte é uma realidade, creio na vida eterna, acredito no céu, mas tenho muita dificuldade de falar sobre estes assuntos na catequese. Gostaria de receber algumas orientações”.

Estimados catequistas, há uma tendência de evitar estas realidades nas conversas, estudos e na catequese.

Cresce uma mentalidade de viver o momento presente, aproveitar bem este tempo de vida e não pensar muito no dia de amanhã. É claro que, também, não se pode viver em tensão e medo diante da certeza da morte e da vida futura.

Neste mês, lembramos o dia dos finados. É bom aproveitar esta data para dar uma boa catequese sobre os citados temas. Alguns pontos são fundamentais não só para a catequese, mas para a vida cristã.

MAIOR CERTEZA: RESSURREIÇÃO

O fundamento de nossa fé baseia-se na certeza de que nossa vida não termina com a morte. Cremos na ressurreição e na vida eterna. Aliás, isto nós professamos ao rezar o “Creio em Deus Pai”.

A morte deve ser entendida em três dimensões:

a) A morte é o fim da vida terrestre. Nossa vida é medida pelo tempo, ao longo do qual passamos por mudanças, envelhecemos e, como acontece com todos os seres vivos da terra, a morte aparece como fim normal da vida.

b) A morte é conseqüência do pecado. O pecado entrou no mundo e desorganizou os desígnios de Deus. Como conseqüência do pecado, do mal e do coração carregado de maldade, a morte entrou no mundo.

c) A morte é transformada por Jesus Cristo. Jesus Cristo passou pela morte, apesar de não ter pecado. Mas não ficou na morte. Três dias após o seu sepultamento ele ressuscitou. É na ressurreição de Jesus que a nossa vida adquire um novo sentido. “Se Cristo não ressuscitou inútil é a nossa fé”, afirma São Paulo (1Cor 15, 14). “Por que buscais entre os mortos aquele que está vivo? Não está aqui, ele ressuscitou” (Lc 24, 5).

MISSÃO DA CATEQUESE

A catequese tem uma missão fundamental para orientar os catequizandos e a comunidade cristã sobre o verdadeiro sentido da vida, da ressurreição e da eternidade. Quem perde o horizonte da ressurreição debate-se no cotidiano da vida em busca de razões e angustia-se ao pensar que um dia deverá enfrentar a morte... e deixar tudo.

Viver sem esperança e certeza de vida eterna faz os sonhos serem pequenos, a vida limitada, os trabalhos sem finalidade, o sofrimento sem sentido e a luta de cada dia sem perspectiva.

Refletir sobre a morte, crer na ressurreição e na vida eterna é professar a fé na certeza de que a vida vem de Deus e volta para Deus. Em Jesus cremos que a morte não é o fim, mas a passagem para a vida nova em Cristo.

A Bíblia nos diz: “Esta é a vontade de meu Pai, que todo aquele que vê o Filho e nele crê, tenha a vida eterna e eu o ressuscitarei no último dia. Em verdade vos digo: quem crê em mim tem a vida eterna” (Jo 6, 40).

“Eu sou a ressurreição e a vida. Aquele que crê em mim, ainda que esteja morto, viverá” (Jo 11, 26).

“Não queremos que ignoreis coisa alguma a respeito dos mortos, para que não vos entristeçais com os outros homens que não têm esperança. Se cremos que Jesus morreu e ressuscitou, cremos também que Deus levará com Jesus os que nele morrerem” (1Tes 4, 13).

A catequese precisa ser anunciadora da esperança. A vida tem sentido porque cremos na ressurreição e na vida eterna. A fé é seta que aponta para o infinito. Não nascemos para o finito, o transitório e o perecível. Nascemos para a eternidade, para o “novo céu e a nova terra, onde não há mais choro nem lágrimas” (Ap 21, 4).

Sem esperança a vida não tem rumo, nem sentido e nem respostas. A fé na ressurreição e a certeza da vida eterna é fundamento da nossa esperança e a razão para construirmos o Reino de Deus.

Dom Juventino Kestering


5 comentários:

  1. É UM ASSUNTO QUE NINGUÉM, OU MELHOR, QUE NENHUM MORTAL, POSSA FUGIR DELE. DEVEMOS PASSAR ESTE DIA EM ORAÇÃO PELAS ALMAS. E SEMPRE ESPERANÇOSOS E CONFIANTES NA RESSURREIÇÃO.

    BELA POSTAGEM IMACULADA.

    ABRAÇO E FICA COM DEUS

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  2. OLÁ QUERIDA, BELA POSTAGEM MESMO.EU PARTICULARMENTE NÃO GOSTO DESTE ASSUNTO DE MORTE, ME DÁ ARREPIOS,GERALMENTE NÃO VOU A VELÓRIOS E NÃO SOU MUITO FÃ DE VISITAS AO CEMITÉRIOS, SERÁ MEDO? ACHO QUE NÃO, MAS, NÃO ME SINTO BEM.BEIJUS

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  3. Olha Cristiane, se é medo não sei, mas coragem é que não é...srrsrs Pode ter certeza de que é alguma coisa que não te ficou claro com relação à morte, velório e cemitério...Precisa buscar dentro de vc essa resposta...
    Me sinto muito bem, rezando nos túmulos e uma paz profunda... e olha, sou normal!! Por isso, quero descobrir como meus catequizandos vêem a morte... Mas, o assuntinho é espinhoso mesmo... rsrsrs mas, são ossos do ofício e não tem como eu falar da vida eterna, se não falar da morte... beijussssss bem vivos pra vc

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  4. MUITO OBRIGADA PELAS PALAVRAS, PRECISO MESMO DESCOBRIR DE ONDE VEM TUDO ISSO. VC ACHA QUE DEVERIA COMPLETAR O TEATRINHO? ME AJUDE COM SUAS IDÉIAS OK, POR FAVOR. BEIJUS

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  5. Nossa...mto forte..depende mto da faixa etaria dos catequizandos(as)..A minha turma ainda nao teria maturidade p vivenciar essa experiencia, vejo mais como uma atividade p perserverança e crisma..(minha visao).

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