segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

A catequese vista como PROCESSO

Na formação em que participei com padre Alfeu Piso, ele começa dizendo que algumas palavrinhas tem surgido e ficam dançando entre nós, em nossas pastorais, a tal da INICIAÇÃO CRISTÃ, CATEQUESE ESTILO CATECUMENAL, LEITURA ORANTE OU LECTIO DIVINA, MISTAGOGIA, a dupla DISCÍPULOS E MISSIONÁRIOS que se fez presente no documento de Aparecida, nada mais, nada menos  116 vezes. Hoje foram unidas, não são mais dois e sim DISCÍPULOS MISSIONÁRIOS. Entre tantas verdades, disse que  a angustia de muitas paróquias e catequistas, é que muitas coisas ficam só nos discursos, muito se fala, pouco se explica como fazerem as coisas acontecerem.

Achei interessante, a relação que ele fez entre o documento da CATEQUESE RENOVADA, de 1983, destacando que foi o documento mais lido, o Best seller da CNBB e o atual DIRETÓRIO NACIONAL DE CATEQUESE de 2007, ambos sem muitas mudanças, apenas alguns termos desaparecem devido à linguagem da época. Vejamos:

“A catequese é um processo de educação comunitária, permanente, progressiva, ordenada, orgânica e sistemática da fé. Sua finalidade é a maturidade da fé, num compromisso pessoal e comunitário de libertação integral, que deve acontecer já aqui e culminar na vida feliz’”(CR, n.318)

“A catequese é um processo formativo, sistemático, progressivo e permanente de educação da fé. Promove a iniciação à vida comunitária, à liturgia e ao compromisso pessoal e com o Evangelho” (DNC, n 233)

Para melhor entendermos a catequese como PROCESSO, ele usa de uma comparação bem simples. A dona de casa e o preparo do almoço. Fazer almoço é uma grande ação que envolve outras pequenas ações complementares. Primeiro vem a pergunta dramática: O que fazer de almoço? Essa pergunta, já faz parte do processo, parte de um planejamento. Depois de resolvido, pega-se as panelas, acende o fogo, pega bacias, facas, prepara o arroz, lava, descasca os temperos, coloca óleo, água, sal... Enfim, todo esse preparo para se chegar ao processo final: fazer o almoço.

O processo tem que ser inteligente, pensado, não pode ser um chute no escuro.

O processo catequético – QUEREMOS FORMAR CRISTÃOS e Nossa meta final é a vida eterna, o céu, mas pra se chegar até lá temos uma longa caminhada: a primeira evangelização (nem todos recebem a fé embrionária pela família), a catequese e todo seu processo de iniciação permanente, a comunidade/experiência cristã: doutrina-liturgia-oração-Bíblia-moral-ministérios-missão, Mundo- consciência crítica, Vida eterna- comunhão trinitária.

Bem se vê que catequese é um processo de INICIAÇÃO/MATURAÇÃO, se é processo envolve uma série de atividades diferenciadas. É um caminho de várias pistas e várias mãos. Caminhos esses que estamos conhecendo. As pistas para melhor trabalhar esse jeito do fazer catequético, vamos aprendendo na medida que buscamos nossa formação. Se perguntamos: QUE TIPO DE CRISTÃOS ESTAMOS FORMANDO? Devemos também questionar: QUE TIPO DE CATEQUISTAS É NECESSÁRIO PARA OS DIAS DE HOJE? No mínimo catequistas preparados. Não podemos ficar andando de carroça (a catequese), enquanto os carros sofisticados, com seus motores potentes (as coisas do mundo) passam voando por nós. Que tenhamos coragem, ousadia de aposentar nosso cavalo e comprar um fusquinha.

2 comentários:

  1. Estou passando aqui para retribuir a sua visita em nosso blog!!!Fico feliz com cada visita que recebo.Antes que me esqueça quero parabenizar vocês pelo batizado das oito crianças,e também dizer a elas que sejam muito bem vindas a nossa grande família CATÓLICA!!!
    Abraços e muito fogo do Espirito Santo!RAFAEL

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  2. Oi, Imaculada
    Aqui já estamos de fusquinha, ás vezes ele para temos que empurrar. Quem sabe chegaremos a uma ferrari logo. Estou feliz pois o estágio pastoral já está dando frutos, no seu primeiro dia.
    Beijos
    Renata Daniel

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