Os santos! O que representa o santo para nós católicos?
Nessa semana conversava com a mãe de uma catequizanda. Ela se casou na Igreja evangélica, lá consagrou sua filha, que hoje está na catequese, então me dizia: "olha, eu não concordo com essa coisa de imagem, aprendi que adorar santos não é certo..." Escutei o que ela tinha a dizer e só então disse o que eu pensava, o que tinha aprendido e o que eu pregava: "Você tem toda razão, realmente adorar santos não é certo, quem faz isso comete pecado grave, pois devemos adorar somente a Deus, nem Maria sendo a mãe de Jesus não deve ser adorada, porque não é maior que Deus, nós não adoramos santos, a imagem pra nós é como se fosse a foto de um ente querido, por exemplo, o seu pai, sei que você o amava e até hoje sente a morte dele, quando você olha pra foto de seu pai, o que te vem em mente? Vem tudo o que ele ensinou pra você, a luta para educar os filhos no bom caminho, enfim você se recorda das coisas boas que ele deixou e tenho certeza que você de alguma maneira tenta seguir seus exemplos... Assim é para nós católicos as imagens dos santos, quando olhamos numa imagem e conhecendo a história daquele santo, o que ele passou aqui na terra, o que fez de bom, suas boas ações, somos chamados a seguir seus exemplos de santidade...
Claro, que conversamos sobre várias coisas, não quero que ela passe por esse período da catequese, sem que eu tenha oportunidade de esclarecer algumas coisas e fui bem clara: Se eu soubesse que você professasse cegamente sua fé evangélica, te respeitaria, te amaria do mesmo jeito, mas sei que essa não é sua realidade, foi batizada na fé católica, só não teve a felicidade de encontrar pessoas que te evangelizasse nos momentos em que precisou, que te esclarecesse as coisas, eu não pretendo deixar minha oportunidade passar, quero que fique à vontade para me perguntar qualquer coisa, se eu não souber te responder, procurarei ajuda, só não quero que mais uma vez você não encontre suas respostas. Sei que Deus te colocou na minha vida com um propósito e eu não pretendo deixar passar..."
Queridos catequistas, é fácil ter a coragem de começar uma conversa dessas? Não, não é. Mas, quando começamos, não queremos mais parar.
Conversamos sobre outras coisas, sobre sacramentos e tudo mais, mas queria me deter nesse tal"ADORAR IMAGENS", argumento tão usado pelos nossos irmãos evangélicos.
Não percam as oportunidades que Deus te coloca, converse com seus pais. Essa mãe passou pela minha casa por outros motivos e ficamos por um tempão conversando sobre as coisas de nossa Igreja... Amei! E sei que terei outras oportunidades! Não quero forçar nada, só quero não deixar a hora da graça passar...
Falando em santos, vamos conhecer um pouquinho mais desse santo que foi o santo escolhido para a Campanha da Fraternidade desse ano, devido seu amor e cuidado pela natureza... São Francisco de Assis
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Frei Rufino, primo de Santa Clara, vivia em contemplação contínua. Era silencioso, breve no falar, gentil, quase tímido... Não levava jeito nem tinha coragem de pregar ao povo.
Um dia, Frei Francisco pediu-lhe que fosse a Assis e pregasse ao povo o que Deus lhe inspirasse. Frei Rufino, tremulo, respondeu: "Reverendo pai, peço-te que me perdoes e não me mandes lá, porque, como sabes, não tenho o dom de pregar e sou simples e idiota." Então, disse Frei Francisco:
"Por não teres obedecido prontamente, ordeno-te pela santa obediência que nu, como nasceste, somente de ceroulas, vás a Assis, entres numa igreja e assim nu pregues ao povo".
A esta ordem Frei Rufino se despede e vai a Assis. Entra numa Igreja, faz a reverência ao altar, sobe ao púlpito e começa a pregar.
Os que viram o fradezinho nestas condições começaram a rir e disseram: "Ora, aí está, fazem tanta penitência que se tornam malucos e fora de si".
Neste meio tempo, Francisco repensando a dura ordem dada a Frei Rufino, começou a repreender-se a si mesmo, dizendo:
"De onde te vem tanta presunção, filho de Pedro de Bernardone, vil homenzinho, para ordenares a Frei Rufino, que é dos melhores gentis-homens de Assis, que fosse nu pregar ao povo, como um louco? Por Deus, que hás de experimentar em ti o que ordenastes ao outro".
E sem perder tempo, Francisco assumiu a mesma ordem que tinha dado ao confrade. Tirou o hábito e foi a Assis, levando consigo Frei Leão para carregar o hábito dele e o de Frei Rufino.
O povo boquiaberto, vendo também Francisco daquele jeito pouco comum, ria e debochava, julgando que ele e Frei Rufino tivessem endoidecido de vez pelo excesso de penitência.
Francisco entrou na mesma Igreja, subiu ao púlpito, pôs-se ao lado do confrade e pregou tão maravilhosamente sobre o desprezo do mundo, a pobreza voluntária, a penitência santa, o desejo do reino celeste e a nudez, e desprezo sofrido na Paixão por Nosso Senhor, que todos começaram a chorar copiosamente.
A pregação humilde e o fervor dos frades os comoveram tanto, que se dispuseram a começar uma vida nova.
Acabada a inspirada pregação, os dois frades vestiram os hábitos e retornaram "felizes da vida" ao convento da Porciúncula, cantando louvores ao Senhor que lhes havia dado a graça de se vencerem a si mesmos.
A cada dia, cresciam o carinho e o respeito do povo por esses "frades originais"...
do livro FRANCISCO, o irmão sempre alegre...
Oi Imaculada!!!Tenho um selinho para vc em meu blog!!!!
ResponderExcluirhttp://catequeseinfantojuvenil.blogspot.com/
PASSANDO PARA DAR UMA ESPIADINHA,LENDO ESTE POST A RESPEITO DE SÃO FRANCISCO,LEMBREI-ME QUE ESTES DIAS ATRÁS ,MEDITAMOS SOBRE O CANTO DAS CRIATURAS,DE SÃO FRANCISCO,EM UMA FORMAÇÃO SOBRE A CAMPANHA DA FRATERNIDADE,É MUITO LINDO.TENHA UM ABENÇOADO FIM DE SEMANA,BEIJOS CRIS
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