segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Olá! bom dia!
Eu sei que estou sendo chata de tanto falar em IC, até eu estou saturada, mas todos conhecem aquele ditado: Água mole em pedra dura, tanto bate até que fura! Então, é mais ou menos assim que acontece com o "novo" em nossa caminhada. Lemos uma coisinha hoje, outra amanhã e quando percebemos já não é mais novidade. Deixo um recadinho da querida Rosangela, catequista de Londrina pra vocês... Beijusssss - Imaculada

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Queridos e abnegados catequistas, que a graça e a paz do Senhor esteja convosco!

Tenho certeza de que cada um de vocês será convidado nesse retorno aos nossos encontros catequéticos, a participarem de formações em suas respectivas paróquias.
Envio  uma reflexão sobre a necessidade de realmente estarmos conscientes de todo esse processo de mudança que está "começando" a ter em nossas catequeses e consequentemente da importância de estarmos nos preparando para atuarmos nele.
Que Maria, mãe e catequista, abençoe a todos nós.
Abraços em Cristo!
Rosangela Tamaoki - Londrina/Pr

* Essa reflexão copiei do Projeto de formação de catequistas do Regional Sul II e a introdução da carta que recebi da Arquidiocese de Londrina.

PELA GRAÇA DO ESPÍRITO SANTO, EMPENHEMO-NOS PARA SERMOS INSTRUMENTOS DE DEUS EM UM VERDADEIRO PROCESSO DE INICIAÇÃO À VIDA CRISTÃ!

“A Igreja se preocupa com a semente da palavra de Deus (a mensagem) e com o terreno que recebe essa semente (a pessoa do catequizando), o que leva a preocupar-se igualmente com o semeador da Palavra de Deus, isto é, com a comunidade catequizadora e, dentro dela, com a pessoa e o grupo de catequistas.” (CNBB Estudos 59)

A Catequese vive um momento importante: diante de uma mudança de época, diante do individualismo e dos apelos do mundo atual a questão como anunciar, testemunhar e viver a fé cristã hoje é apresentada como ponto fundamental para discussão. Que Catequese queremos? A pluralidade que nos cerca hoje leva-nos a buscar uma nova forma de catequese que conduza ao discipulado na escuta atenta da Palavra, no discernimento de valores, na formação de convicções, no diálogo sobre tantos temas contra-versos, na acolhida do mistério de Deus em nossa vida.

A formação de catequistas deve corresponder a essas novas exigências do contexto social e eclesial. Precisamos de catequistas capazes de dar respostas ao confronto entre a fé e a cultura e às novas questões e desafios colocados pelos catequizandos, capazes de testemunhar a comunhão eclesial.

A maneira como educamos na fé e alimentamos a experiência cristã é um desafio a ser encarado com coragem e criatividade. (cf. DAp)

È evidente a urgência em desenvolver um processo de Iniciação à Vida Cristã – maneira prática de colocar uma pessoa em contato com Jesus Cristo e iniciá-la no caminho do discipulado a partir do encontro pessoal com Jesus Cristo que leva à conversão, ao seguimento na comunidade eclesial e a um amadurecimento de fé na prática dos sacramentos, do serviço e da missão(cf. DAp) E não podemos esquecer que a Catequese é um processo permanente, que acontece em todas as fases da vida, sendo enriquecida pelas experiências acumuladas

Os que anunciam a fé, mais do que nunca, devem ser testemunhas, capazes de transmitir a própria experiência de fé.

Como educador da fé, o catequista não fala em seu nome, mas em nome da Igreja e, para exercer seu ministério, é preciso ter formação bíblica, litúrgica, teológica e metodológica. (cf. DNC) Por fim, é evidente que assumir a missão de catequista implica, também, assumir uma formação permanente.

Toda mudança é complicada até que seja entendida por todos. Mas não é possível mudar os manuais e materiais de Catequese e seguir fazendo o mesmo. Quando as mudanças necessárias envolvem materiais, métodos, como fazer, tal como é exigido hoje, primeiramente deve vir de uma mudança de mentalidade por parte de todos os envolvidos com a Catequese.

É preciso estar aberto ao novo, ter coragem (audácia!) para querer fazer parte de um novo processo, abraçando aquilo que a Igreja nos pede. E nestes tempos, a Igreja nos pede o resgate da maneira de formar cristãos.

“VEM E SEGUE-ME”. O convite de Jesus é para todos, mas há alguns que recebem um convite particular, mais exigente e mais radical, porque implica deixar tudo por causa de um ideal. Jesus quer pessoas que agem, colocando-se a serviço do Reino generosamente.

Sabe-se que Jesus Cristo não será mais amado simplesmente porque mais estudado. Mas se Ele, se sua Palavra, se sua Igreja, não forem adequadamente conhecidos, com inteligência e com afeições, não será possível lhe dar respostas com fidelidade criativa.

Você faz parte de um momento novo na História de nossa Catequese. Vislumbramos um novo jeito de catequizar: Catequese de Iniciação à Vida Cristã de inspiração catecumenal.

Um comentário:

  1. Oi, Imaculada
    Parabéns, gostei muito desta explicação sobre a Catequese de Iniciação Cristã. Isto mostra como a cada dia aprendemos um pouco mais uns com os outros. Parabéns a Rosangela que te enviou este comentário.
    Beijos
    Renata Daniel

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