"Bom dia, sumida, rsrrs. Um dia sem te ler, já sinto sua falta, viu?
Estou me programando pra me confessar hoje... não tem jeito, rsrss, já tô com friozinho na barriga, parece que vou ao dentista, rssrs. Será que é normal? Vc sente isso também? As vezes não me sinto no direito de sentir essa sensação, preciso me conscientizar que vou até Jesus, no sacramento da penitência, porque essas emoções que saem do nosso controle, as vezes atrapalham nossa confissão e a gente parece que sai meio mal resolvida, não é? Ai, reza por mim. Bjos, paz e bem!"
Quero comentar um pouquinho sobre esse email que recebi da Cátia, uma pessoa linda que Deus colocou na minha caminhada. Nos identificamos desde o primeiro contato, é uma pessoa sensível, discreta, sábia. Mora na grande São Paulo.
Bom! Fiquei feliz de ver que sente minha falta, eu também me sinto em falta, quando não posso publicar nem uma palavrinha para quem entra todos os dias no meu blog.
Mas, ontem fui mãetorista, minha filha estuda fora e precisei levá-la. Levei e busquei na faculdade, no intervalo, aproveitei para deixar no quarto dela um rastro de mãe, mais especificamente no seu banheiro que estava precisando de uma faxina de mãe.
Almoçamos, saímos para comer um lanche no final da tarde, fomos aos mercadão e o dia acabou. Acabei chegando em Franca só a noite. Mas, amei minha segunda, preciso fazer isso mais vezes. Mas tenho deixado ela crescer, mora com mais três amigas, cuidam do apto, do jeito delas é claro, faz comida, faz feira, super mercado... Estão se virando muito bem e sei que voltará mais madura pra casa, isso se voltar, pois a área que escolheu não tem campo em Franca, mas o futuro a Deus pertence!
Quanto à confissão minha querida, esse friozinho na barriga, isso me acontece sempre, porque deparar com nossas misérias não é coisa fácil de se fazer. Massssss é necessário, se quisermos voltar a amizade com Deus.
Estou preparando meus pequenos para sua primeira confissão, estão ansiosos por esse momento. E como é gratificante acompanhá-los, ver a expressão com que entram e com que saem de uma confissão. Só experimetando mesmo!
É como se colocássemos na boca uma saborosa bala, uma sem a embalagem e depois uma outra com a embalagem. Falar da confissão, da Eucaristia é isso, você precisa experimentar para sentir o sabor. Enquanto não se faz a experiência, é como se chupássemos a bala com a embalagem. Essa embalagem é como se fosse as barreiras que nos impede de sentir o gosto da graça de Deus.
E você também sente esse friozinho na barriga ao se confessar?
Oi, Imaculada
ResponderExcluirVou te contar não só friozinho na barriga, ás vezes até uma dor. Mas vou te contar uma experiência que tive certa vez com um catequizando. Como coordenadora sempre convidei os catequizandos da perseverança e da crisma para participarem das confissões na comunidade, e como todos os anos próximo à festa do padroeiro, na comunidade São Lucas. Certo dia organizando eles na fila da confissão um catequisando me disse: "Renata por a pessoa entra triste na confissão, mas depois ela sai feliz?" Mas não esperou eu responder e me disse "Será que padre lhe dá um docinho?" Pensei logo e lhe disse: sim todos recebemos o docinho de Jesus, o docinho do perdão e da misericórdia por isso as pessoas saem feliz. Isto me marcou muito.
Beijos
Renata Daniel