domingo, 10 de abril de 2011

Como conversar sobre o ataque à escola no Rio

Caso nossos catequizandos toquem no assunto da tragédia no Rio, precisamos saber iluminar um bate  papo à luz de fé, sem deixarmos nosso humano falar mais alto,  aumentando ainda mais a indignação. Coloco abaixo, para quem não leu ainda, como conversar à respeito de um assunto tão delicado, com nossos filhos e porque não com nossos catequizandos. Sabemos que hoje em dias nossas crianças e adolescentes não são poupados desse tipo de notícias e isso gera uma certa ansiedade, medo, insegurança. Esse material está postado no BLOG DA SHEILA. Sendo ela uma catequista no Rio,  vive de perto toda essa dor. No blog dela está colocado também uma oração, que poderemos fazer com nossos catequizandos, caso esse assunto venha à tona.  Passe por lá e confira.

Ataque à escola: como conversar com as crianças

A revista CRESCER mostra como lidar com o medo e a curiosidade do seu filho em relação à tragédia que aconteceu no dia 7 de abril em uma escola no Rio de Janeiro

A notícia sobre o ataque à Escola Municipal Tasso da Silveira, que aconteceu no Rio de Janeiro nesta quinta-feira (7), logo ganhou destaque em todos os meios de comunicação. E, como todo mundo, seu filho deve ter visto essas imagens e ficado bem assustado. Afinal, como deve ser essa conversa em casa? E se ele ficar com medo de ir à escola? Quanto as crianças podem ficar expostas a esse tipo de violência?

A primeira atitude é esperar pela dúvida do seu filho em vez de adiantar o assunto. Quando a pergunta surgir, mantenha a calma antes de começar a conversa. O melhor é, de fato, falar a verdade e não inventar uma história. “Responda só o que a criança perguntou, e da maneira mais natural e segura possível. Não precisa se aprofundar no assunto nem dar muitos detalhes”, diz Daniela Paes Peres, psicóloga e terapeuta de família.

Outra atitude é deixar claro que esse tipo de acontecimento é uma exceção. “Diga ao seu filho que esses episódios são raros, principalmente aqui no Brasil e que há mais pessoas boas do que ruins no mundo”, explica a especialista. Por isso, quando esse tipo de tragédia acontece, logo se torna destaque nos noticiários e chama tanto a atenção das pessoas.

Explique que os adultos vão cuidar da situação. “A criança pode se envolver com o assunto, principalmente por ter acontecido em uma escola, que é um ambiente familiar para ela”, diz Daniela. Então, o melhor é dizer que isso é uma exceção e que a polícia vai resolver.

Não se preocupe com o fato de o filho ter se interessado pelo assunto. “A curiosidade por violência na infância é natural. Pense em como elas se interessam por um tanque de guerra ou uma arma de brinquedo”, afirma. Talvez isso vire motivo de brincadeira e se acontecer, tudo bem. Brincar é o jeito de lidar com esse tipo de questão na infância.

De qualquer maneira, não incentive esse assunto na sua casa. Às vezes é o caso, sim, de evitar a televisão nesse período – e tente não conversar muito sobre o tema com outros adultos na frente do seu filho. A preocupação em exagero com a violência pode gerar estresse e ansiedade nas crianças.

Se o seu filho está com muito medo de ir para a escola, novamente, reafirme que esse tipo de situação é raro e que aquele homem não estava no seu estado normal. Para acalmá-lo, leve-o, você mesmo, para a escola e, se possível, entre com ele até a sala. Seja pontual na hora de buscá-lo e proponha uma brincadeira diferente à noite. Você pode pedir ajuda para preparar o jantar ou assistir a um filme divertido ou até mesmo propor um lanche na sala. Tudo para distrai-lo. O importante é sair da rotina e evitar voltar ao assunto da tragédia.

Caso ele esteja muito assustado e inseguro com o acontecimento, talvez seja o caso de faltar à escola. Fique com ele em casa ou leve-o junto com você para o trabalho, se for possível. A sua companhia é fundamental para que volte a ter segurança.

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