Estou lendo o livro de Jonas :"Uma história de desencontro entre um profeta zangado e um Deus brincalhão" de Mercedes Lopes - Ed Paulus.
Puxa, como esse Jonas era custoso. Como a bondade de Deus é linda. Como pode Ele contar e insistir com um profeta tão turrão, desobediente. A misericórdia não era coisa que Jonas aceitava e entendia . Lendo a história de Jonas, percebi que temos muito de Jonas em nós. Primeiro, porque temos uma tendência a fugir, a tomar rumo contrário quando Deus nos confia alguma missão. Se encontramos algum obstáculo então, largamos Deus na mão.
Temos muito de Jonas em nós, quando preferimos pregar um Deus castigador a um Deus de amor e ternura. Quando ficamos irritados, com raiva quando percebemos a ação misericordiosa na vida de uma pessoa. Assim agiu Jonas, ficou desgostoso, despeitado com o perdão que Deus brinda aos ninivitas. E ele ainda confessa: "Eu sabia que és um Deus compassivo e clemente, lento para a ira e cheio de amor" (Jn4,2)
Esse é o verdadeiro rosto de Deus. Mas esse jeito de ser de Deus desconcerta e decepciona o profeta. A raiva de Jonas é tanta que ele nem quer mais viver. Prefere a morte. Pede a Deus que tire sua vida. O ódio e o desejo de vingança entorpecem o coração do profeta. Não consegue perceber o dom maior.
É meus caros, temos muito de Jonas em nós...
Todo catequista deveria fazer o estudo desse livro que a Igreja nos propõe no mês da Bíblia.
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