"...OU educamos na fé, colocando as pessoas realmente em contato com Jesus Cristo e convidando-as para seu seguimento, ou não cumpriremos nossa missão evangelizadora". (n.287)
Quando nos deparamos com um parágrafo desses, nos questionamos como Catequistas, como estamos movimentando os nossos encontros, seja em qual etapa for, nos questionamos como pessoa, nos questionamos se fomos iniciados na fé, se tivemos realmente esse encontro com Cristo em algum período na nossa vida ou se ainda estamos em busca disso. Durante alguns anos, tenho sido testada de várias as formas, as tempestades por vezes são tão fortes que cambaleio feio, acho que não vou conseguir me recompor. Mas, em todos esses momentos sinto muito forte a presença de Cristo tentando de todas as formas acalmar a tempestade, soprando nos meus ouvidos que precisa de mim. E muitas vezes ajo como uma criança mimada, dou o maior trabalho, faço grandes escandalos emocionais e tento fazer como a ostra que se enconde, ofuscando o brilho da pérola. Tenho estado afastada do meu Deus, está difícil retomar meu caminho entre as pedras. Tenho tentado animar a outros catequistas, enquanto preciso ser animada. Minhas responsabilidade com a comunidade não me deixa parar, quando estou totalmente desmotivada, é aí que surgem as maiores responsabilidades. Tem muitas coisas que não consigo entender o porque. Só sei que sou conduzida mesmo na minha pequenez por alguém que me ama muito, que conhece a fundo a minha essência e não desiste de mim. Quantas vezes não saí para um encontro com as crianças, encontros com pais ou catequistas, onde preciso engolir as lágrimas que insistem em rolar, respirar fundo e dizer confiante naquele que me conduz : "Vamos lá, agora não dá mais pra fugir, é com você!" Tem sido assim! Mas, de um coisa eu tenho plena certeza, quanto maior o projeto que Deus tem pra nós, mais dificuldades aparecem. E o projeto que Deus tem pra mim na catequese, deve ser bem grande, pois tá difícil, as pancadas são fortes, as ondas tentam me engolir, as pedras insistem em não mudar o alvo, tentando me acertar de todos os lados, de todos os lados. Acho que se não tivesse tido o encontro com Cristo, já estaria longe da catequese a muitos anos. Fico pensando que precisamos catequisar com esse propósito, formar nossos catequizandos para que sejam pessoas maduras e adultas na fé, preparadas para enfrentar as dificuldades que a vida oferece.
Não podemos agir feito o avestruz, que quando fica com medo ou se depara com uma situação complicada, esconde a cabeça e fica lá esperando tudo passar. Às vezes é exatamente isso que tenho vontade de fazer. E você?
Não podemos agir feito o avestruz, que quando fica com medo ou se depara com uma situação complicada, esconde a cabeça e fica lá esperando tudo passar. Às vezes é exatamente isso que tenho vontade de fazer. E você?
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