quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

"Lembra-te que és mortal"

Quando li essa história, fiquei imaginando o quanto ela nos traz grandes lições... eu poderia dizer aqui com palavras claras o que acho, mas as parábolas são para nos fazer pensar. Pensemos em nossa ação catequética, pensemos nas enchentes e inundações que estão tirando tantas vidas, se isso não se deve ao desrespeito à natureza... Lembra-te sempre de uma coisa: És mortal! Nem dos seus dons é dono.  Estamos à serviço. O texto abaixo, está no livro "Qual é a tua obra?" de Sérgio Cortella- Vozes

Os romanos na Antiguidade tinham um hábito muito importante: todas a vezes que um líder importante, voltava de uma dura batalha com uma retumbante vitória, ele entrava na cidade de Roma e tinha que deixar o exército do lado de fora, num grande campo aberto, que era chamadoa de Campo de marte - dedicado ao deus da guerra. O general subia numa biga, aquele carro de combate com dois cavalos, conduzida por um escravo.
O líder se apoiava na lateral da biga para ser aclamado pelo povo. E atravessava toda cidade de Roma até o senado, onde seria agraciado com  a maior honraria que um general poderia receber naquela época; uma bandeja com folhas de palmeira em cima. Era uma honra inacreditável. Tanto que, contam os cristãos, no Domingo de ramos se faz um tapete com folhas de palmeira para Jesus de nazaré. Qual o outro nome que a gente dá em português para uma bandeja de prata? Salva. Portanto, o general ia receber no senado uma salva de palmas. Com o tempo, a salva de palmas foi substituída por aplausos, dado que as nossas mãos parecem mesmo com folhas de palmeira.
O general ia em direção ao senado e, por lei, um segundo escravo acompanhava a biga a pé. Esse segundo escravo tinha uma obrigação legal: a cada quinhentas jardas, ele tinha que subir na biga e soprar no ouvido do general a seguinte frase: "Lembra-te que és mortal". A biga se deslocadva mais quinhentas jardas, e ele sussurrava novamente o alerta.
Já imaginou? Tem gente que precisaria de alguém com cargo e função que, ao menos uma vez por semana, grudasse nele e dissesse: "Lembra-te que és mortal".
Isso serve para nós, humanos, que muitas vezes nos orgulhamos de um poder estranho, o poder sobre a natureza, oo de domar os rios, de construir, o poder sobre as pessoas. A finalidade central do poder é servir. Eu costumo dizer que um poder que se serve, em vez de servir, é um poder que não serve.

Um comentário:

  1. BOM DIA QUERIDA AMIGA,SEI QUE POSSO CHAMA-LA ASSIM POIS TE CONSIDERO MUITO,NÃO A CONHEÇO PESSOALMENTE,MAS SINTO UMA ENORME AFEIÇÃO POR TI.OBRIGADA SEMPRE POR TEU CARINHO COMIGO.TENHA UM ABENÇOADO DIA.BEIJOS CRIS

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