Costumo postar aqui minhas experiências catequéticas, mas hoje abro uma excessão para esclarecer um pouquinho sobre a diabetes, porque quase perdi minha filha pelo fato de não conhecer os sintomas de um diabético. Abaixo, tem alguns dos sintomas, mas como podemos detectar isso numa criança?
A criança que até então era totalmente ativa, apresenta sinais de muito cansaço e quase sempre quer dormir, muito parecido com uma pessoa depressiva, levanta várias vezes durante a noite para urinar, toma muita água, e perde peso rapidamente. Minha filha na época tinha 10 anos, perdeu 06 quilos, chegou num estado de desidratação grave. Estou colocando isso, porque se eu soubesse disso antes, muito sofrimento poderia ter sido evitado.
Foi a fase mais difícil da minha vida, achei que teria que me afastar da catequese, pois morria de medo de sair de casa e deixá-la sozinha, mas continuei mesmo assim. A vida nos apresenta algumas surpresas que temos que ir adequando a nossa rotina. A rotina de se ter uma pessoa diabética em casa, é dolorida, devido as várias renuncias e isso acaba afetando toda família.
Hoje ela tem 18 anos, toma insulina injetável 03 vezes ao dia, nunca ouvi de sua boca uma palavra de reclamação ou questionamento. Me lembro, que sofri muito, quando tive que informar a ela que teria que tomar diariamente aquelas injeções, e que nunca mais poderia comer açúcar... Isso para uma criança não foi uma notícia das muito boas. Mas, lembro também que pedi que nunca reclamasse ou questionasse a Deus por isso, que se isso apareceu pra ela, que enfrentasse com força e fé.
É uma jovem hoje com 18 anos, doce(mesmo sem o açúcar), linda, alegre, determinada, estuda fora, luta por seus sonhos. Nunca se fez de vítima pelo fato de ser diabética.
Talves pelo fato de nunca ter sido tratada diferente. Quando precisava falar duro ou corrigir o fazia e deixava claro que não seria poupada de nada. Dizia com o coração na mão, por que na verdade minha vontade era de alguma forma suprir ou aliviar todo desconforto e sofrimento.
Digo isso porque eu vejo mães super protegendo filhos, pelo fato de serem diabéticos, e isso não é bom. Ele tem que crescer consciente de que essa deficiência não faz dele(a) uma pessoa diferente.
Sei que hoje são milhões e milhões de crianças, jovens que lutam com essa deficiência, peçamos a Deus que ilumine os médicos/cientistas para que tenham êxito em suas pesquisas na procura da cura da diabetes.
Beijo grande e força! Imaculada Cintra
Beijo grande e força! Imaculada Cintra
27 de junho
Dia Internacional do Diabético
O diabetes é uma doença crônica causada por distúrbio do metabolismo dos açúcares, gorduras e proteínas do organismo, que gera deficiência na produção de insulina. Como conseqüência, pode haver glicosúria, acidose, perda de líquidos e coma.
Uma pessoa é considerada diabética quando não produz insulina ou quando esse hormônio não age com eficiência. Em média, 6% da população desenvolvem essa doença, mas um terço dessas pessoas não sabe que é diabética.
Há dois tipos de diabetes: o do tipo I, geralmente detectado na infância, é aquele em que a produção de insulina pelo pâncreas é insuficiente ou mesmo ausente; nesse caso, é necessário ministrar insulina por meio artificial. O do tipo II pode surgir na fase adulta; é aquele em que o pâncreas produz insulina, mas o hormônio não age como deveria.
Alguns sintomas estão ligados ao diabetes, tais como: dormência nos pés, muita sede e vontade de urinar muitas vezes ao dia. Obviamente, esses são sintomas encontrados em outras doenças, ou até em nenhuma; portanto, para detectar a doença, a pessoa necessita fazer um exame de sangue e uma avaliação médica.
Os diabéticos precisam de acompanhamento médico periódico, bem como de controle nutricional, redução da ingestão não só de açúcar, mas também de carboidratos, além de outros cuidados importantes.
Se o doente for bem orientado e seguir as dietas com responsabilidade, pode levar uma vida normal, ou quase normal, com algumas limitações que podem ser facilmente adaptáveis à sua rotina. Hoje em dia, há muitos produtos no mercado voltados para essa fatia da população, os quais oferecem boas opções para a dieta alimentar.
Existem várias pesquisas que visam produzir novas drogas e testar ervas que possam ser capazes de reduzir a administração diária de insulina para os portadores do tipo mais grave de diabetes. Tudo dever ser feito, porém, sob acompanhamento médico, pois o diabetes é classificado como uma doença silenciosa. Isso significa que a doença vai minando o organismo sem que a pessoa sinta de imediato.
É importante o diabético manter controlado o nível de açúcar no sangue, obedecer às regras básicas de alimentação e fazer exercícios físicos, para que possa levar uma vida normal.
Oi, Imaculada..
ResponderExcluirQuem vê vc atuante na catequese, blog
não imagina que tem um problema de doença em casa.Fico triste por sua filha, mas se Deus quiser, num futuro
próximo, possam descobrir a cura da
diabetes.
Rezarei por voces.
Angelica - Salvador - BA.
É COM MUITA ALEGRIA QUE TE DOU PARABÉNS.SOU CATEQUISTA DE SALVADOR -BA .CONTIMUE ATUALIZANDO SEU BLOG
ResponderExcluirBEIJOS CRIS .