segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Jesus, o pedagogo por excelência!



Hoje a noite, tenho um encontro com catequistas numa paróquia de minha diocese. Preparando,  me vi pensando em algumas coisas, aliás, todos esses dias tenho pensando muito sobre o que passar aos catequistas. Deixo registrado aqui,  o que trago em meu coração nesse exato momento...

A grande inquietação de muitos catequistas, está em como conduzir os encontros... Fico aqui, pensando e sei que não existe receita pronta. Ao mesmo tempo, me pergunto: O que fazer para atrair, criar proximidade, tocar, contagiar? Qual é minha meta na catequese? Passar todo conteúdo de uma programação apertada ou promover um ENCONTRO com Cristo, mostrando com entusiasmo(transbordando Deus, cheia de Deus), como é bom, como é lindo, como é prazeroso, gratificante estar ao lado dessa PESSOA.

"No primeiro encontro mistagógico, pós-comunhão, com minha última turma, eu fiz uma pergunta: "O que vocês sentiram ao receber Jesus Eucarístico pela primeira vez?
Eu fiquei atenta às expressões, aos olhares, porque precisava sentir que havia emoção, entusiasmo... Que aquele ENCONTRO, havia feito a diferença. E foram relatos lindos, emocionantes... Mas, teve um, que me deixou paralisada: "TOQUEI NELE!" Sim, só com essas palavras, mais nada, 'toquei nele'."

Abri esse parênteses, pra mostrar que quando uma pessoa tem seu encontro, o contato com a Pessoa de Jesus, essa pessoa vai querer aprofundar, vai querer saber mais e mais.

E pra isso acontecer, precisamos de catequistas mistagogos, que exale pelos poros o odor de Cristo, que fale com paixão, que consiga fazer da doutrina, uma mensagem.

Porque temos hoje, tantos católicos indiferentes? Não preciso responder, mesmo porque o mundo está gritando, estamos numa tremenda crise de fé... Porém, toda crise, traz bons frutos, novas perspectivas.

O que fazer? Precisamos mudar! Como fazer?

Então, me lembrei de Jesus,  O CATEQUISTA... nosso pedagogo, por excelência!!
O que Jesus dizia aos seus chamados: 'VINDE E VEDE'
ELE não dizia: Sente-se aqui, que vou te explicar.
Os que o seguiam, fazia a EXPERIÊNCIA.

Claro que havia doutrina, ensinamentos,  mas isso era feito de uma forma experiencial, vivencial. Até mesmo quando ele contava as parábolas, ele contava e quase nunca explicava o sentido daquela parábola, mas deixava no ar, para que refletissem em grupo, ou até mesmo em seus corações.

Cabe bem aqui lembrar que FALAR, ATÉ PAPAGAIO FALA...
e cá entre nós, como é irritante aquela fala do papagaio...
Quando ele destampa a falar, a vontade é de colocar uma mordaça...

Então, será que muitos catequizandos, não tem vontade de amordaçar seus catequistas????

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