...Ele não planta alface. Planta Jacarandá."
Estamos entrando em clima do ANO DA FÉ. Cinquenta anos do Concílio Vaticano II. Cinquenta anossssss!!! Percebemos aí, como o projeto de Deus não tem pressa, ou melhor, como Deus é paciente com esse povo "lerdo". Lembrei-me de uma frase no livro de Carlos Mesters: "Vai, Eu estou contigo! "Deus parece não ter pressa. Ele não planta alface. Planta Jacarandá."
Cinquenta anos repetindo as mesmas coisas, gritando por todos os lados que é preciso rever, melhorar, voltar às origens...
E nós que formamos a Igreja, bispos, padres, catequistas, estamos vendo que nosso jeito de fazer catequese não está formando cristãos convictos, que ela é procurada para receber sacramentos, nossas famílias que se dizem católicas, não tem nem o hábito da missa dominical, nossos jovens estão cada dia mais volúveis, inconstantes, desorientados, nossas crianças, grande parte delas, vão obrigadas para a catequese, porque essa semente recebida no batismo, não foi regada pela família.
Não entenderam que esse compromisso se estende por toda vida. Enfim, nossas famílias não foram evangelizadas para isso. Hoje, vemos as consequências, essa bola de neve, que vem vindo, vem vindo, crescendo, crescendo... Onde vai parar isso? Não sei!
Não entenderam que esse compromisso se estende por toda vida. Enfim, nossas famílias não foram evangelizadas para isso. Hoje, vemos as consequências, essa bola de neve, que vem vindo, vem vindo, crescendo, crescendo... Onde vai parar isso? Não sei!
Só sei, que Deus, pacientemente, fica a espera do crescimento desse "Jacarandá".
Desejo de verdade, que esse "Ano da Fé", ilumine os caminhos, que estão sendo mostrados desde o Vaticano II.
Temos duas opções, continuar na cegueira, ou pegar essa chama que de novo, está sendo colocada em nossas mãos. Se lembram da chama que foi passada por ocasião do ANO NACIONAL DE CATEQUESE? Se o ANC, não mudou nada em sua catequese, você tem agora, mais uma chance, O ANO DA FÉ. Vamos formar uma "equipe pensante" em nossa paróquia que reze, reflita, pense, sonhe a catequese.
Que esse abençoado "Ano da fé" seja uma mola propulsora, nos lançando para o 'novo", que de novo não tem nada. Temos a faca e o queijo na mão. Basta um pouco de ousadia e determinação. Leia os documentos conciliares, pegue os parágrafos que diz respeito a catequese, apresente isso para seu pároco. Argumente, questione, dialogue. Dissemos nosso SIM, mas temos o direito de uma formação que nos capacite.
A mudança tem que começar por alguém, quem sabe por você!!!
A mudança tem que começar por alguém, quem sabe por você!!!
Tome nota desse parágrafo do decreto conciliar, "Ad Gentes"
Catecumenato e Iniciação Cristã
14. Aqueles que receberam de Deus por meio da Igreja a fé em Cristo (17), sejam admitidos ao catecumenato, mediante a celebração de cerimônias litúrgicas; o catecumenato não é mera exposição de dogmas e preceitos, mas uma formação e uma aprendizagem de toda a vida cristã; prolongada de modo conveniente, por cujo meio os discípulos se unem com Cristo seu mestre. Por conseguinte, sejam os catecúmenos convenientemente iniciados no mistério da salvação, na prática dos costumes evangélicos, e com ritos sagrados, a celebrar em tempo sucessivos (18), sejam introduzidos na vida da fé, da liturgia e da caridade do Povo de Deus.
Em seguida, libertos do poder das trevas pelos sacramentos da iniciação cristã (19), mortos com Cristo e com Ele sepultados e ressuscitados (20) recebem o Espírito (21) de adoção de filhos e celebram com todo o Povo de Deus o memorial da morte e ressurreição do Senhor.
É de desejar que a liturgia do tempo quaresmal e pascal seja reformada de maneira a preparar os corações dos catecúmenos para a celebração do mistério pascal, durante cujas solenidades eles são regenerados para Cristo pelo Batismo.
Esta iniciação cristã realizada no catecumenado deve ser obra não apenas dos catequistas ou sacerdotes, mas de toda a comunidade dos fiéis, especialmente dos padrinhos, de forma que desde o começo os catecúmenos sintam que pertencem ao Povo de Deus. Visto que a vida da Igreja é apostólica, os catecúmenos devem igualmente aprender a cooperar ativamente; pelo testemunho da sua vida e a profissão da sua fé, na evangelização e na construção da Igreja.
Enfim, o estado jurídico dos catecúmenos deve ser fixado claramente no novo Código. Pois eles estão já unidos à Igreja (22), já são da casa de Cristo (23), e, não raro, eles levam já uma vida de fé, de esperança e de caridade.
Imaculada, preciso de uma ajuda.
ResponderExcluirComo explicar para os catequisando sobre o povo hebreu e o povo de hoje?
Maria - SP