terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

resposta ao querido "CRIPPLE'...


Amado CRIPPLE, digo amado, por que meu coração aqueceu quando li seus comentários, e isso aconteceu de uma forma que não sei explicar. Exitei em dar uma resposta, mas o espaço aqui é para criar uma comunicação e valorizo o  tempo que dedicou, fazendo suas colocações. Por isso, tomei a liberdade em publicar, para que assim, possamos aprender com você., revendo algumas coisas em nosso fazer catequético.
Que bom que chegou ao meu blog, mesmo que tenha sido na busca de "Valdomiro Santiago". Espero que você também não tenha entendido nosso trabalho de conscientização sobre o dízimo como "trízimo".
Destaco aqui partes de sua fala: " "catequizados por interesse familiar",  "geralmente da mãe", "essa questão de tradição"...

A família, os pais, tem o dever não só de suprir as necessidades materiais dos filhos, como escola, alimentação, vestuário, dentista, etc... mas como família cristã, é responsável pela educação da fé e isso não é tarefa da mãe, é dos dois, mesmo que não vivam juntos. Essa educação, iniciação na fé, começa desde o ventre materno e se estende por toda vida. Desde pequenos, os pais direciona o filho para aquilo que é bom e mostra o que não é. Assim, vai sendo formado nessa criança uma consciência crítica das coisas, inclusive das coisas de Deus, aliás a religião tem papel extremamente relevante nessa parte.

O erro que acontece com certa frequência é que muitos pais transmite essa responsabilidade para a Igreja, para o catequista. E nossa função não é essa, mas sim de AJUDAR esses pais, fortalecendo a catequese recebida em casa, aí entramos sim com doutrinas, conceitos, fazendo com que esse encontro com  a pessoa de JESUS, seja fortalecido. Pois amamos aquilo que conhecemos bem.

E a catequese, nada mais é do que a APRESENTAÇÃO DA PESSOA DE JESUS, humano, divino, enviado por Deus, que sofreu e morreu por mim e por  você. A propósito eu te pergunto: "QUEM É JESUS PRA VOCÊ?" 

E toda essa transmissão deve ser feita de uma maneira leve, com unção, amor, pois quando somos jogados na catequese, sem que se tenha uma experiência de Deus, sem ser explicado os porquês, acontece o que você acaba de dizer, apenas cumprindo uma tradição. E olha, infelizmente, e é com pesar que falo isso, a maioria de nossos catequizandos estão na catequese por tradição e muitos por superstição.

Por isso, estamos na luta para mudar isso, pois  catequese vai muito além de cumprir uma tradição. E quando essa tradição é imposta, acontece o que aconteceu com você, acaba por afastar. Com as coisas de Deus, é preciso CONQUISTA. Jesus quando ele passava por um grupo, ou por uma pessoa, ele não apontava o dedo e puxava pelos cabelos, ele exalava Deus, ele olhava nos olhos, amava aquele indivíduo e depois dizia em poucas palavras; "VEM E SEGUE-ME". e o que eles faziam? Nem questionavam, largavam de lado as redes e o seguia, com o coração ardendo de amor, louco pra conhecerem um pouco mais daquela pessoa.E quando eles estavam bem familiarizados com ele, queriam que outras pessoa fizessem a experiência desse encontro com o MESTRE, e assim tse tornavam discípulos missionários.

Então, meu querido CRIPPLE (desculpa te chamar assim) você tem razão, quando as coisas acontecem por tradição, quase nunca funciona.
Você cita casos de pessoas que mesmo fazendo a primeira Eucaristia, extraviaram-se do caminho. Eu também conheço e convivo com um monte de gente assim, jovens que foram seduzidos pelas coisas do mundo e jovens que passaram por nossas catequeses.  E sempre veremos isso, pois Deus nos deu a liberdade e muitas vezes não sabemos lidar com ela. E para se manter no caminho, meio a tantas seduções do mundo moderno, é preciso muita luta.

Você me pareceu uma pessoa bem culta, informada, faça uma pesquisa, e verás que o número de pessoas envolvidas no crime, nas drogas é muito, mas muito maior entre os que não tiveram a oportunidade de  uma formação religiosa, não tiveram seu encontro pessoal com Cristo. E isso acontece até mesmo com jovens que frequentaram a catequese, Acredita? Não pode se abrir brechas neh! Abriu, já era. Mas, aí temos o nosso Pai misericordioso que ama com todas as forças aquele que saiu do caminho e o espera com paciência.

Achei lindo quando você fala da sua mãe, da cristã fervorosa que ela se tornou, mesmo sendo batizada na idade adulta. Verdade, isso acontece mesmo, também já tive a felicidade de ver isso. Na verdade, todo ser humano tem essa necessidade de Deus, é uma busca constante e mais cedo ou mais tarde isso acontece. E que bom quando isso acontece desde pequeno. Mas, nunca é tarde e pra isso não se tem idade. Eu por exemplo, preparei uma senhora de 82 anos para receber ter seu primeiro encontro com Cristo na Eucaristia. Foi lindo, aprendi muito mais que ensinei, com sua história de vida.

Sabe, eu queria muito que quando você lesse essas minhas palavras,  pudesse sentir no seu coração uma voz te dizendo: "EU TE AMO MUITO E SEMPRE TE AMAREI, DARIA MINHA VIDA POR TI, MIL VEZES SE FOSSE PRECISO"

Obrigada por tuas palavras, por tuas colocações, aprenderei muito com elas e com certeza a partir de hoje, serei uma catequista melhor... Obrigada! Espero de verdade que você se encontre, suas palavras tem força e Deus pode fazer um arraso através de você. Acredite nisso! Paz e bem! Se puder ajudá-lo em alguma coisa, estou por aqui!
..."um pedido de apostasia na própria paróquia onde eu fui batizado.'
menino, isso é muito sério,  seria o mesmo que pedir para "desbatizar", isso não é possível, você possui uma marca indelével que conquistou no seu Batismo.
...jovens, jovens, ah, se soubesses a força que tens, mudaria o mundo...(João Paulo II)

"Caí aqui pelo Google procurando por algumas falcatruas do Valdomiro Santiago. Mas vão por mim, hoje muitos jovens que foram catequizados por interesse familiar (geralmente da mãe) em manter essa questão de tradição acabam tornando-se laicos (mas não necessariamente ateus), eu pude observar isso junto a alguns amigos meus ."28 de fevereiro de 2012 04:50

"Tive um monte de vizinhos e colegas de escola que fizeram a 1ª comunhão aos 10 anos, além de um primo meu (que virou ladrão) e um vizinho bichinha que fizeram com 9. Acho meio complicado essa questão de idade para catequese, minha mãe por exemplo só foi batizada (por vontade própria) depois de crescida e é católica fervorosa...


Quando eu tinha uns 8 anos a minha mãe já vinha começando a falar que queria me matricular na catequese e dizer que eu tinha que comungar, mas eu resisti a essa idéia. Depois quando eu tinha uns 12 anos a minha avó materna foi quem começou a cismar que eu deveria entrar para a catequese, o que acabou não acontecendo embora elas estivessem quase me vencendo pelo cansaço de tanto insistirem. Com 13 anos eu renunciei ao cristianismo e ainda comecei a me declarar ateu, e a minha mãe para me castigar por ter revidado a uma agressão na escola aproveitou a deixa para me arrastar para a igreja durante alguns meses.


Por mais que ela alegasse não fazer isso para me castigar, a intenção dela era claramente essa. Desde quando ela relaxou o castigo eu nunca mais pus meus pés num templo católico. Aos 14 anos eu acabei deixando de lado o ateísmo, depois de um acidente de moto do qual eu saí no lucro por quebrar só uns dedos do pé direito (eu estava todo errado, menor de idade com uma moto "encabritada" e sem o conhecimento dos pais sobre a moto caindo a 140km/h sem nenhum equipamento de segurança mais sofisticado), mas não retornei ao cristianismo e passei a me interessar pela filosofia da religião judaica, que era praticada por antepassados meus na Espanha e Portugal até a época da Inquisição e na Polônia até a época do nazismo.


Quando eu tinha 16 anos a minha relação com a minha mãe ia se deteriorando cada vez mais por causa do meu abandono total do catolicismo (parei até de comer porco e camarão, duas coisas que eu adorava), a ponto de na época que ela e o meu pai estavam se separando ela ter ameaçado me matricular na catequese caso eu tivesse ido morar com ela. Agora morando novamente na minha cidade natal fica mais fácil até para eu formalizar um pedido de apostasia na própria paróquia onde eu fui batizado

Quanto ao "trízimo", quem já pôs os pés numa igreja neopentecostal mesmo que fosse só por curiosidade sabe bem como funciona, tem muito pastor que vai para os cultos depois de cheirar cocaína para agüentar o ritmo das campanhas arrecadatórias..."

28 de fevereiro de 2012 04:41




14 comentários:

  1. Eu acho que uma reconciliação com o cristianismo fica difícil, no meu caso eu diria até impossível. E eu sei que a apostasia é um "desbatismo", mas a minha experiência com o cristianismo foi um desastre. Eu já estava num momento espiritualmente crítico me declarando ateu, e sendo praticamente arrastado para dentro da igreja e a minha mãe ficava me obrigando a fazer o sinal da cruz (para um cristão é um sinal de humildade, mas para mim naquele momento era um sinal de humilhação, como se eu tivesse que parecer um bom cordeirinho para ela tirar onda de "boa e zelosa mãe cristã") sob ameaça de me "quebrar a cara e arrancar todos os dentes quando chegasse em casa" (jogando o tão citado "amor cristão" na lama), além de me obrigar a levantar e ajoelhar mesmo quando eu estava com os joelhos lesionados de jogar futebol, e ainda usava um tom meio preconceituoso (mais uma vez largando o tal "amor cristão" para escanteio) ao me repreender por querer ficar ao menos sentado durante a missa dizendo que isso é "coisa de velho e aleijado" e que eu acabaria "passando atestado de mongo" se ficasse sentado durante toda a missa. Atualmente eu moro num bairro cheio de judeus, de vez em quando até apareço em alguma sinagoga, o que para mim acabou se apresentando de uma forma mais compatível com as minhas convicções pessoais. Algumas acabam sendo bastante semelhantes ao posicionamento católico, ao se considerar que o cristianismo é muitas vezes apresentado como uma dissidência do judaísmo e Jesus sendo retratado como um rabino rebelde.

    E volto a destacar: no catolicismo romano, até mais do que em outros ritos (incluindo as igrejas grega, anglicana e armênia, e numa proporção menor a maronita, influenciadas até mais por uma questão étnica que acaba sendo bastante valorizada pelo patriarca), a participação da mãe na educação religiosa dos filhos acaba sendo mais decisiva que a do pai. No caso da minha mãe, mesmo antes de ser batizada ela já era criada no catolicismo e chegou a estudar no Auxiliadora, um dos colégios católicos mais tradicionais de Manaus. Minha avó mesmo sendo filha de um imigrante judeu acabou sendo criada no catolicismo, e acabou dando continuidade a esse fenômeno. E pelo lado do meu pai ainda tem uma freira na família, e é irmã da minha avó, o que acaba até reforçando essa minha visão sobre a participação da mãe e respectivos parentes na orientação religiosa. Uma outra irmã da minha avó foi até catecista, mas mesmo assim o meu pai sempre respeitou o meu posicionamento mais refratário à igreja, e mesmo essa nossa tia que é freira nunca forçou a barra tentando catequizar na marra a mim ou aos meus primos. Uma das cunhadas do meu pai até tem o hábito de ir em missa, e obviamente acabou colocando a minha prima na catequese. Mesmo essa minha prima não sendo atualmente apegada à religião ela ainda tem um profundo respeito por esse tema.

    Eu conheci muito pilantra que se faz de bom cordeirinho, muitas vezes para não levantar a lebre para a mãe na hora que começa a armar trambiques, mas na prática é um meliante da pior espécie. A simples orientação religiosa não pode definir o caráter de uma pessoa sem considerar outras variantes que possam vir a influenciar a prática de delitos, visto a grande quantidade de bandido ou "ex-bandido" que decora versículos bíblicos e cola aqueles adesivos com frases feitas sobre Jesus no carro para dar uma despistada na polícia durante blitzes e evitar um baculejo.

    A propósito: "cripple rooster" vem de "galo manco", apelido que surgiu de uma citação meio bizarra feita por um professor ao me ver caminhando ao mesmo tempo que deixava uma mão apoiada numa parede da sala de aula, e disse que fazendo aquilo eu ficava parecendo um galo manco.

    ResponderExcluir
  2. OLá...gostaria de chamá-lo pelo nome... que bom que voltou! Sabe eu entendi você, as coisas de Deus desde sua infância não foi passado de maneira harmoniosa. Você deveria ter sentido esse Deus, mesmo sem ser numa missa... Existe uma certa revolta, talvez até hoje vc firma nessa decisão para confrontar sua mãe... estou errada? ou você é feliz nessa sua escolha?? Vc de fato se considera um apostata? Vc algum dia se considerou membro da Igreja Católica? Não sei se no seu caso, vc seria um apostata...
    Mas, agradeço sua confiança em se abrir aqui no meu blog e desejo que sejas feliz no caminho que escolher... Quando tiver algo que queira saber, pode voltar!! grande abraço!

    ResponderExcluir
  3. Olá Imaculada.

    ACHO QUE O PROBLEMA DE CRIPPLE NÃO É COM O CATOLICISMO E SIM COM SUA PRÓPRIA MÃE.Talvez ,com tamanho desespero em mostrar Jeseus para ele, ela tenha exagerado, pois Deus ñ exige e ñ nos obriga a amá-lo e é mto importante saber fazer com q os filhos amem ao PAI, mas com carinho , com entrega e principalmente mta FÉ.

    Ele diz que reconciliar-se com o cristianismo no caso dele é impossível, porém nada pra Deus é impossível.

    Ele cita tbm alguns casos de pessoas q cometeram certos delitos mesmo sendo "cristão", é a caminhada é difícil, DEUS nos chama mas temos que fazer por onde para sermos escolhidos, existe sim pedras no caminho e o interessante é fazermos dessas pedras a nossa igreja, seja no lar, na comunidade , na escola enfim...em toda parte onde Jesus permanecerá.

    para você IMACULADA meus parabéns, estou aprendendo mto no seu blog, pois este é meu primeiro ano como catequista, estive na formação na paroquia SANTANA. E quanto ao nosso amigo cripple , o cristianismo é todo amor ágape, mas q ele seja fiel e feliz com suas escolhas. AMÉM.

    ResponderExcluir
  4. Oi Cristiane, que bom ter você por aqui... Esse será o primeiro ano de muitos, se Deus quiser... VOLTE SEMPRE!!

    ResponderExcluir
  5. Vim te convidar a participar do Amigo Secreto de Páscoa do Blog Catequese e Partilha.

    Um abraço.

    Ana Virgínia

    http://catequeseepartilha.blogspot.com/2012/02/amigo-secreto-de-pascoa.html

    ResponderExcluir
  6. Oie. Bom, não poderia deixar de comentar também a postagem do DIREITO DE RESPOSTA DO "CRIPPLE". Concordo com a Cristiane. O problema dele realmente foi com a mãe, mas hoje já crescido ele poderia olhar para dentro de si mesmo e ver que Jesus, mesmo depois dessa rebeldia toda dele, não o abandona... Sabe porque "Cripple"? Porque Ele TE AMA DEMAIS e acredita em você. Tenho certeza que em algum lugar você vai encontrá-lo e perceber o quão suave é o amor de Deus, e o quanto é bom ser amado por Ele.

    ResponderExcluir
  7. A minha intenção nunca foi de confrontar a minha mãe, e dos 9 aos 13 anos eu até me considerava católico mesmo que não-praticante, tinha até umas imagens de Santo Expedito, e acabava tendo um contato direto com o catolicismo mais por influência de amigos, pessoas próximas na vizinhança e até da escola que apesar de ser laica acabava tendo uma influência católica devido à grande quantidade de famílias que ainda guardam esse costume da catequese, tanto que antes daquela época que a minha mãe me levava na igreja como castigo eu tinha ido a igrejas mais vezes com colegas de escola e professoras do que com a minha mãe, e nunca tinha sido uma coisa forçada pela escola. Até cheguei a ir em algumas igrejas só com o meu pai, sem a minha mãe para ficar forçando a barra e querendo se mostrar mais como cristã do que de fato vivenciar uma fé. Mas a forma como o cristianismo me foi passado dentro de casa pela minha mãe realmente não foi das melhores, a minha mãe é focada demais numa devoção a Maria e acabava usando isso para tentar me chantagear e supervalorizar a condição dela de mãe como se tivesse que ser quase idolatrada mesmo quando cometia erros graves, além de ficar quase sempre me vigiando enquanto eu rezava para que eu sempre pedisse por ela e coisas que ela queria (se valendo daquela história sobre Deus ouvir às crianças com mais atenção, ou então apelando para sentimentalismo baseado naquela questão da devoção a Maria). Acabo tendo a impressão que no caso da minha mãe a maior preocupação dela não foi em me fazer a cabeça para ser católico, mas pura e simplesmente para me subjugar.

    ResponderExcluir
  8. Imaculada,
    li teu comentário. Acho certo valorizar o positivo do amor de Deus e todo que vc sabe do querigma.
    Entendo, se nao estou enganado, que vc e cripple, estao usando o termo "tradiçao" em sentido equivoco. Vc fala tenta falar de uma coisa e ele entende por tradição. Lembra nossas conversas sobre tradiçao, tradere, trazer...
    o mais contrario de costume ou repetizando vacia.

    Deixa espaço para que Deus faça sua parte com sua gratuidade, graciosa.

    Tal vez podereis ficar os dois mais proximos se dais clareza aos conceitos, para nao dizer coisas contrarias com os mesmos termos.

    Tenho certeza que teu amigo, boa gente mesmo, inquieto como tantos outros agostinhos, busca ser feliz e nao esta sabendo localizar a causa de seu problema.

    Faça para ele um bom diagnostico... e sarará.

    Vamos navegando pelo mar da existencia, contando com tentacões todos os dias, mas nao estamos só, Ele está no meio da sua comunidade, e de vcs dois.
    Grato. jm.

    ResponderExcluir
  9. Queridos, amados leitores, estou grata demais pelas colocações de cada um de vocês. Para um blogueiro, não existe recompensa maior que essa. Essa discussão, e até formação através desse espaço "comentários". Ao CRIpple, sinto já um carinho enorme e o rspeito em suas escolhas, como catequista meu coração inquieta porque gostaria muito de poder fazer alguma coisa.

    Não sei sua idade hoje, mas tenho certeza de que pode caminhar por suas próprias pernas e está em condições de procurar seu caminho, sem que seja arrastado à força por quem quer que seja.

    Te sinto, como o Frei disse no comentário acima, uma boa pessoa, mas que com certeza precisa de uma cura com relação a sua mãe. Talvez ela tenha mesmo errado, usado vc, não sei, é um muito complexo, julgar sem de fato conhecer as duas partes direito.

    Mas, tudo isso ficou pra trás, mas infelizmente vc carrega as consequências, é notável isso. E te digo, carrega, enquanto vc quiser, pois pegue esse fardo, esse peso e coloque aos pés de Jesus. A propósito,fico aqui falando de Jesus e vc não me respondeu: "QUEM É JESUS PRA VC"...

    Vc se considera uma pessoa feliz, também não me respondeu isso. Não te vejo e não te senti uma pessoa atéia... Acho que está mesmo como santo agostinho, um rapaz esperto, inteligente de um bom coração, mas inquieto, muito inquieto...

    Eu queria ter as palavras certas num momento desse, queria poder ajudar, esclarecer, acalmar o coração inquieto, mas me sinto impotente, ao mesmo tempo creio firmemente que Deus em sua infinita bondade está cuidando de tudo e no tempo dele tudo ficará claro como o dia...

    Seja bem vindo sempre, independente de suas escolhas...
    Imaculada

    ResponderExcluir
  10. Com certeza CRIPPLE, foi vítima de Aleinação parental, essa violência que deveria ser levada mais a sério, pois ela traz consequências gravíssimas... Pelo que vc descreve na postagem "sindorme da Aleinação Parental", fica claro que vc sofreu essa violência sim...Muitos pais agem assim, parece que querendo rasgar o filho ao meio, tirando algo que é impossível, que o amor paterno ou materno... Como vc disse, o mais comum, é que aconteça em caso de separações, mas nem sempre neh...
    Isso tudo é reflexo da falta de formação... Acho que pra ser mãe ou pais, antes deveria se passar por uma faculdade, para aprender como é ser mãe e pai, não é mesmo? Mas, não aprendemos na prática e muitos não conseguem, infelizmente desempenhar esse papel no amor incondicional, sem se preocupar com essa coisa: "de quem vc gosta mais, do papai ou da mamãe??" Como odeio essa pergunta, como se tivesse um amormômetro pra medir isso...

    ResponderExcluir
  11. Atualmente estou com 22 anos. Mas no 1º comentário eu já respondi quem é Jesus para mim ao classificar ele como um rabino rebelde (tomando o cristianismo por uma dissidência do judaísmo).

    ResponderExcluir
  12. Não tem quem me convença a voltar para a igreja, de jeito nenhum. Até aquela minha tia-avó que é freira aceitou na boa quando eu passei a assumir uma condição judaica, acho que a única coisa que deixava a velha meio incomodada era a minha época de ateísmo. Revendo os comentários, fica meio estranho ver alguns falando em "diagnóstico" como se deixar o cristianismo fosse alguma doença.

    ResponderExcluir
  13. Amado,
    Vc está feliz nessa sua escolha? Se sente realizado?
    Vejo que precisamos sempre ajudar as pessoas encontrar seu caminho. Se vc, encontrou o seu, respeito... Na verdade, é isso que falta, respeitarmos uns aos outros, independente de nossa religião... Não gosto de falar mal de religião nenhuma, e tb ninguém me tira da minha...srrsrs Se encontro alguém perdido, pode ter certeza que vou tentar levar pra minha...srsrrs Mas, respeito quando alguém faz outra escolha que não a minha...
    Respeito tua decisão e quero ser respeitada...
    Amigos????

    ResponderExcluir
  14. Eu sou feliz por essa minha escolha, e acredito que foi a decisão certa. E volto a frisar que acabou sendo por uma questão absolutamente pessoal, sem pressões, o meu afastamento do catolicismo. A meu ver teria sido pior permanecer à força infiltrado no catolicismo apenas para agradar a alguns mundanos mas na prática estar mentindo a Deus sobre as minhas verdadeiras convicções.

    ResponderExcluir

Seu comentário é sempre muito importante!
Não conseguiu comentar?? Calma, não saia ainda, escolha e opção ANÔNIMO e não esqueça de se identificar no final de sua mensagem!
Viu só, que fácil! Volte sempre!