terça-feira, 3 de agosto de 2010

As quatro velas

Estou aqui preparando a acolhida aos pais de nossos catequizandos que iniciarão o processo catequético. Na verdade, estou me preparando, pois sempre fico ansiosa, nosso desejo é que nossos pais entendam e acordem para o sentido da catequese na vida dos filhos. É que a família   conheça e permita que esse Deus faça parte de seu dia-a-dia, não como um Deus ausente, distante. A liturgia do domingo nos questionou : "Quem é esse Deus". Ficamos tão envolvidos com tudo, com o ter, com o ganhar, que muitas vezes, sua presença passa desapercebido,  muitos nem sabem o que fazem aqui nesse mundo. Qual é o plano que Deus tem para ele? 
Não caímos aqui de pára-quedas, viemos, vivemos e nossa vida terrena chega a um fim. E a eternidade? Que eternidade? A liturgia do domingo passado é um bom começo para se trabalhar com os pais. Mesmo que estejamos meio  desesperançosos, desanimados, com uma vontade de nada, querendo mais é que  esse mundo exploda, Deus quer nos mostrar que tem jeito sim e nos pede para que busquemos as coisas do alto e não as coisas terrenas. E nos lembra que, o mundo foi criado para o homem, mas que o homem foi criado para Deus.
O catequista, é aquele que acredita sempre,  podemos e  devemos contribuir para que nossas famílias sintam que são amadas, queridas por Deus e que Ele tem um lindo plano de amor para elas. 
Então, vamos lá!! Ânimo "Imaculada", Deus quer falar através de ti...

 Ah!! que tal essa dinâmica para animar um pouco!!
Quatro velas estavam queimando calmamente. O ambiente estava tão silencioso que podia-se ouvir o diálogo que tratavam.
A primeira disse: “Eu sou a Paz! Apesar de minha luz, as pessoas não conseguem manter-me, acho que vou apagar.” E diminuindo devagarinho, apagou totalmente.
A segunda disse: “Eu me chamo Fé! Infelizmente sou muito supérflua. As pessoas não querem saber de Deus. Não faz sentido continuar queimando.” Ao terminar sua fala, um vento bateu levemente sobre ela, e esta se apagou.
Baixinho e triste a terceira vela se manifestou: “Eu sou o Amor! Não tenho mais forças para queimar. As pessoas me deixam de lado, só conseguem se enxergar, esquecem-se até daqueles à sua volta que os amam.”  E sem  esperar, apagou-se. De repente... entrou uma criança e viu as três velas apagadas:  “Que é isto? Vocês deviam ficar acesas e queimar até o fim.” Dizendo isso, começou a chorar. Então, a quarta vela falou: “Não tenhas medo, criança. Enquanto eu  queimar podemos acender as outras velas: “Eu sou a Esperança!”
A criança, com os olhos brilhantes, pegou a vela que restava e acendeu todas as outras.
Que a vela da esperança nunca se apague dentro de nós!

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