Hoje, bem de manhazinha, abri o livro “A fé cristã para catequistas” de Pe Leomar Brustolim, parei num parágrafo onde falava sobre Madre Tereza de Calcutá e me vi imaginando, quão grande foi a missão, as obras dessa pequena grande mulher, me vi também fazendo uma comparação com nossa missão/vocação do catequista.
Me senti uma formiguinha com meu nada, achando que faço muito. Fiquei sonhando, como seria bom, menos pesado se cada catequista assumisse com RESPONSABILIDADE o SIM dito a Deus um dia. Chega ser revoltante a falta de comprometimento por parte da maioria dos catequistas, não só na minha paróquia, isso é geral.
Um simples fato, uma rápida conversa com uma catequista foi inspiração para esse desabafo. Pude perceber a tamanha frustração de uma catequista recém colocada na coordenação . Ela dizia que não sabia se tinha vocação pra ser catequista, que estava ali porque era teimosa, mas eu senti que na verdade ela estava era frustrada, decepcionada, até um pouco revoltada pelo motivo de ter tentado reunir o seu grupo de catequistas para uma reunião, num grupo de 10 catequistas, compareceram 02. Isso mesmo, 02!!!!
Entendi a situação dela, pois já vivi várias vezes isso aqui, você convocar, preparar todo um momento e simplesmente ele não acontecer pela ausência em massa dos catequistas. O que mais desanima um coordenador, não é a ausência do padre, dos pais, falta de material, falta de espaço adequado, o que mata aos poucos, é essa falta de comprometimento do catequista. Voltando ao motivo principal dessa reflexão, nosso espelho para o dia de hoje, Madre Tereza, quanto AMOR, quanta dedicação, quanta oração, quanta doação, quanta renuncia para conseguir cumprir com seu SIM. E nós ainda achamos que ser catequista é marcar presença no nosso encontro semanal com os catequizandos. Entendo que é corrido pra todos, para alguns mais ainda, mas será que é só isso? Qual o tempo estamos deixando para as coisas de Deus e para as coisas do mundo? Trabalhamos isso com nossos catequizandos, mas e nós catequistas?
Esse texto poderia se estender , ficaria enorme, se medido pela minha indignação. Que ele não seja motivo de você querer então deixar de ser catequista, só quero que pense se está dando o seu melhor pra Deus. Deus não precisa de resto de ninguém, mas merece o melhor de cada um de nós. Você é muito importante nesse trabalho de evangelização, muito importante, mas reflita, o que é SER UM CATEQUISTA, o que implica isso.
Madre Tereza, viveu o ideal do Bom samaritano, ia a toda parte para servir Cristo nos mais pobres entre os pobres. Nem conflitos, nem guerras conseguiam ser um impedimento para ela. Com o testemunho de sua vida, madre Tereza recorda a todos que a MISSÃO EVANGELIZADORA da Igreja passa pela caridade, alimentada na oração e na escuta da palavra de Deus. Em 19 de outubro de 2003, o Papa João Paulo II a beatificou. Um dos lemas de Tereza de Calcutá era: "Não permita que alguém saia de sua prsença sem estar melhor e mais feliz".
Imaculada
Oi Imaculada..
ResponderExcluirPasseando pelo seu blog, me deparei com a imagem da Madre Tereza, eu já havia lido esse texto antes, mas hoje...foi pra arrepiar os cabelos.....Eu ando muito estressada com tanto trabalho para fazer, e livros da faculdade para ler e ainda vou começar a fazer o estagio na semana que vem...com tudo isso estou bem desanimada com a Catequese, achando que não estou preparando os encontros como deveriam, mas enfim lendo o artigo sobre a Madre Tereza eu também me senti uma formiguinha e fiquei até com vergonha das coisas que pensei e senti, tentei por várias vezes arrumar uma catequista para ficar com a minha turma, não encontrei, pois ninguém quer assumir uma responsabilidade que não é sua, existem várias catequistas na comunidade, mas não querem assumir uma turma, dizem sempre que só querem ajudar (acho que isso é correr de responsabilidade e de comprometimento), deixei minha turma dois encontros com uma catequista substituta ( isso existe??) e meu coração doeu tanto quando ela me disse que não queria mais ficar sozinha com eles pois tem muito meninos, se não poderiam trocar uns meninos da minha sala por umas meninas da outra sala. Aí como se não bastasse li outro artigo, você já se decepcionou como vc mesma, já, respondi na hora, pois com toda a falta de tempo que estou com ela, a catequese é muito importante na minha vida, e tem que ser também prioridade.
bj. Carmem / Cuiabá-MT
Madre Tereza é a madrinha da minha turma de primeiro ano.Por isso quando bati o olho na foto dela, me interessei logo para ler este post. Ela é um exemplo de amor ao próximo!!! Gostei do post.
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