quarta-feira, 15 de junho de 2011

Será que também não somos "porco espinho"?

Você já viu um filhote de Ouriço Cacheiro (Porco Espinho) ?


Imagino que todo mundo tenha recebido por email essa fábula, eu quando vi esse filhotinho de porco espinho, achei lindinho, como a maioria dos filhotinhos,  mas eu morro de medo desse bicho, filhotes ou adultos, porque quando eu era criança,  morava no sítio,  presenciei por muitas vezes o sofrimento dos nossos cães quando eram atacados pelo porco espinho. Cachorro é bicho metido a valente, late com luto, mete o fucinho em tudo, chega chegando, até ter  a infeliz sorte de deparar-se com um bichos desses. Esses quando se sentem ameaçados, lança os espinhos afiados no focinho dos cães, fazendo com que esses coloquem   o rabo entre as pernas e voltem correndo para a casa do dono. E vai sofrer muito para arrancar um a um cada espinho.


 Eu morria de dó dos cães, gritavam como loucos, mas depois de adulta é que fui entender o porque do ataque aos cães, que esse era o mecanismo de defesa dos ouriços. Eles estavam lá quietinhos e quando aparecia um metido a besta para caça-los,  jogavam seus espinhos para se manterem vivos... Essa é a natureza do mundo dos animais... a luta pela sobrevivência e nem sempre vence os maiores...

E nós humanos, às vezes somos assim também, quando nos sentimos ameaçados, laçamos logo nossos espinhos envenenados em quem se aproxima... Mas também, vo te conta, tem muita gente metida a besta, que se acha no direito de amedrontar os outros, se acham os valentões do pedaço. Conhecem gente assim? Eu sim!
É porque ainda não encontrou um "ouriço" pela frente...
Agora, a fábula abaixo é instigante, ou morrem congelados ou suporta os espinhos! Vamos à leitura...

A Fábula do Porco-espinho

Durante a era glacial, muitos animais morriam por causa do frio.
Os porcos-espinhos, percebendo a situação, resolveram se juntar em grupos, assim se agasalhavam e se protegiam mutuamente, mas os espinhos de cada um feriam os companheiros mais próximos, justamente os que ofereciam mais calor.
Por isso decidiram se afastar uns dos outros e começaram de novo a morrer congelados.
Então precisaram fazer uma escolha: ou desapareciam da Terra ou aceitavam os espinhos dos companheiros.
Com sabedoria, decidiram voltar a ficar juntos. Aprenderam assim a conviver com as pequenas feridas que a relação com uma pessoa muito próxima podia causar, já que o mais importante era o calor do outro. E assim sobreviveram.

Moral da História
O melhor relacionamento não é aquele que une pessoas perfeitas, mas aquele onde cada um aprende a conviver com os defeitos do outro, e admirar suas qualidades.

3 comentários:

  1. Imaculada que comparação bacana!

    Bacana... vou repassar para as professoras do colégio onde trabalho.

    Paz de Cristo!

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  2. Oii Imaculada!
    Muitas vezes não queremos conviver com a pessoa pq não conseguimos entender os espinhos dela e queremos "apará-los" ou arrancá-los!
    Precisamos muitas vezes nos despreender nos defeitos, os espinhos para aprendermos a conviver de modo sadio, agradável e feliz!

    Gostei muito da fábula!
    Beijo,
    Layse

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  3. hehehehehehe!
    É verdade...principalmente na TPM!hehehe
    Tadinho dos cachorrinhos...Não aguento ver os bichinhos sofrendo!

    Beijocas e muito obrigada pelo carinho!
    Que Deus te cubra de bençãos!

    Layse

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