quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Não há catequese sem querigma e querigma sem catequese.

*Por Marcelo Prestes

A etimologia da palavra "catequese" aponta para um significado, que, se bem compreendido, pode iluminar a prática catequética.
 O radical grego da palavra está atrelado ao termo "ressoar".
 Imaginemos um sino, as badaladas que atinge o metal produzem de imediato um som pontual.
 Porém este som não termina em compasso com à badalada ele expande o som inicial em ressonâncias e conforme a força da badalada inicial as ressonâncias se expandem no tempo e podem ser percebidas (ouvidas).
 Assim o termo catequese sugere que a partir de uma matriz inicial há um profundamento, um acolhimento de uma Palavra que inaugura um tempo de escuta.
Um acolhimento do som inicial que ressoa àqueles que estão disposto a ouvi-lo.
 Podemos dizer que o primeiro Anuncio (a badalada pontual) deve ser ouvido, acolhido e no processo catequético aprofundado (como eco da badalada pontual). 
Não há catequese sem querigma e querigma sem catequese. 
Não há também como estabelecer um processo catequético fora de um processo onde se aprende a "escutar" o "ressoar" da Palavra (que é Cristo) que a cada momento faz-se ouvir em nosso coração! 
Então a partir da etimologia da palavra nos fica a dica: catequese é tempo de escuta. 
Aprender a escutar.
 Escutar a palavra que inaugurada pelo querigma quer ser muito mais que um "ouvir um som" mas encarnar-se novamente na vida daqueles que dela se aproxima.

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