segunda-feira, 31 de agosto de 2015

Mais que decorar, devemos saber de coração!


Imagem/Montagem de Antonio Lima

Quando vi essa imagem, lembrei-me de  uma conversa que tive recentemente com uma "mãe". 

Ela dizia que a catequese deveria voltar a ser como antes, decorar as orações, os mandamentos e também tinha que ter avaliação. Que hoje em dia a mãe trabalha fora e não tem tempo pra essas coisas de ficar ensinando orações. Que isso é responsabilidade da catequese, do catequista. Que no tempo dela, ela tinha que saber de cor e salteado todos os mandamentos e também as orações.

Enquanto ouvia, meu coração disparava, quase saia pela boca. Pedia ao Espírito Santo que viesse em meu socorro, colocando as palavras certas em minha boca, pois não poderia dizer amém a tudo que ouvi e também não queria ferir.

Respirei fundo, amei aquela mulher com o olhar e comecei minha fala: então, se Deus quiser essa catequese de decoreba não voltará jamais. A catequese hoje é vista como um processo de amadurecimento na fé. E não querendo de ferir, a obrigação de ensinar as orações não é do catequista e sim da família. A criança aprende rezando. Porém, ensinamos sim na catequese todas as orações, mas se não se pratica em casa, nosso esforço é vão.  Pra nós, não importa que sua filha saiba de cor os mandamentos, mas que saiba distingui-los nas atitudes do dia-a-dia. Por exemplo, se ela sabe que não pode pegar algo que é do outro sem seu consentimento,  que isso é roubar, pra mim não importa se saiba se é sétimo ou quinto mandamento. Mas, que deve respeitar as coisas dos outros e ser uma pessoa justa. Falei sobre toda a mudança que a catequese vem passando. O papo foi longo, se surtiu efeito, não sei, fiz minha parte! Fui uma boa ouvinte e esclareci alguns pontos e me certifiquei mais uma vez: não quero de volta a catequese que essa mãe teve e cá entre nós, a catequese que dei quando comecei como catequista... Era tal qual, com direito a chamada oral de oração, prova e até bomba...

Mais que decorar, devemos saber de coração! 

Imaculada Cintra


Vocação, luz divina!

Mesmo que estejamos no último dia de agosto, quero deixar arquivado esse teatro aqui no meu blog, para usar no futuro... Espero que o agosto de vocês tenham sido A gosto de Deus... Que venha setembro, iluminado com a Palavra de Deus...


Sugestão: Este teatro pode ser feito no final da missa do último domingo deste mês de agosto, o Mês Vocacional.


Elenco:
Pessoa com papel de enviado de Deus;
3 crianças com as quais o enviado de Deus irá conversar;
Uma cruz humana formada por crianças.

O enviado de Deus entra em cena, conduzindo uma luz (vela) e se aproxima da primeira criança e lhe diz:
Enviado: Esta é a Luz de Cristo para iluminar o seu caminho!
Criança: O que é isto?
Enviado: Esta é a Luz que irá te guiar por toda a vida e por todos os lugares.
Criança: Mas quem disse que eu quero ter essa luz? Eu não vou a lugar nenhum!
A criança apaga a vela e volta ao seu lugar. O enviado decepcionado fala:
Enviado: Jamais podemos esquecer ou apagar a Luz do Chamado que Deus faz a cada um de nós.

O enviado se dirige ao segundo jovem, acende-lhe a vela dizendo:
Enviado: Que a Luz de Cristo brilhe em seu coração!

A segunda criança se levanta e pergunta:
Criança: Nossa! Que brilho lindo! De vem esta Luz? Quem é você?
Enviado: Eu sou apenas um amigo que lhe trouxe um pouco de Luz. Com esta Luz, ilumine o caminho daqueles que ainda estão na escuridão.
Criança: Não! Esta Luz é só minha! Não vou reparti-la com ninguém. Não, não…
Enviado: Quanto egoísmo! Fomos chamados para servir e não para ser servido.

O enviado se dirige a terceira criança, acendendo-lhe a vela e diz:
Enviado: Eis que te envio ao mundo para que sejas Luz entre as nações!

A criança se levanta e fala:
Criança: Ainda bem que Deus se lembrou de mim. E o senhor, quem é?
Enviado: Sou apenas alguém que Deus enviou para mostrar-lhe a Luz da Vocação
Criança: Mas o que eu devo fazer? Como posso retribuir essa bênção de Deus?
Enviado: É muito simples. Essa Luz é o chamado de Deus, a sua vocação. Nunca deixe que essa Luz fique escondida no seu interior, mas coloque-a em lugar de destaque para que ela brilhe e ilumine a todos que estão ao seu redor.
Criança: Mas, e se esta luz se apagar?
Enviado: Não, minha criança, aquele que de coração partilha essa Luz com os irmãos, jamais terá seu brilho apagado e sim cada vez mais aumentado.
Criança: Obrigado Senhor! Dai-me forças para ser Luz para os meus irmãos!

A criança caminha e acende as velas da cruz humana que está no meio do palco (ou da igreja). Em seguida, a criança acende a vela da segunda criança que a ajuda acender e a levantar a primeira criança… Ao final todos dizem: “Deixem a Luz de Deus brilhar em seus corações. Digam SIM ao seu chamado!”
Pode-se tocar também um canto vocacional no fim da apresentação.


Fonte: http://www.soucatequista.com.br/teatro-mes-vocacional-na-catequese.html (adaptado)

domingo, 30 de agosto de 2015

Antigamente celebrava-se o dia do catecismo, hoje celebramos o dia do catequista!

Esse que está comigo é o Padre Luiz Alves de Lima, um dos maiores catequetas de nosso Brasil, pessoa por quem tenho uma grande admiração. É também coordenador do curso de Fundamentação catequética na Unisal. Um formador itinerante, incansável quando o assunto é catequese.

O motivo dessa postagem é deixar publico a resposta de Pe lima, quando um amigo o cumprimenta pelo dia do catequista. Concordo com o Fernando Altemeyer e aproveito pra dizer que amei as palavras proferidas, todos nossos catequetas merecem nosso carinho, nossa admiração, nossas orações, pois são especialistas em catequese, pessoas que nos direcionam, nos formam, mas também concordo com Pe Lima, são sim os catequistas de base  que estão com a mão na massa movimentando nossa catequese.

Fernando Altemeyer:
"Hoje no Brasil é dia do ministro da Catequese. Feliz dia catequistas ecoadores e ecoadoras do Evangelho. Feliz ministério. Abraços a todos e especialmente ao padre Luiz Alves de Lima,  dedicado catequeta e ministro dos ministros."

Luiz Alves de Lima :- Muito obrigado, Fernando! Nós somos escribas e amanuenses da Igreja, mas quem carrega o "peso e o calor" do dia da catequese são nossas/os abnegadas/os e heroicas/os catequistas de base e coordenadores!. A todos eles nossas orações e homenagens nesse dia a eles consagrados! Antigamente se fazia o "dia do catecismo", mas hoje celebra-se o "dia das/os catequistas", pois são mais importantes que o texto frio do catecismo, com o calor de seu testemunho entusiasmado e dedicado de Jesus Cristo!