sexta-feira, 28 de setembro de 2018

Ensinar orações é papel do catequista ou da família?

Saudade do tempo em que fazia do meu blog um diário catequético.

Em minhas andanças  trabalhando com catequistas, ouço muitas inquietações e enquanto catequista atuante comungo dessas inquietações. Uma delas: ensinar orações é papel do catequista ou da família?
Respondo com convicção que é na família que as crianças devem aprender as primeiras noções de fé, incluindo orações.  Uma criança, cujo pais tem uma caminhada de fé, ele chega na catequese sabendo as orações básicas. Porém, a realidade gritante é que a maioria chega pra nós, sem saber traçar o sinal da cruz. E o que fazer? Dizer aos pais que não vamos ensinar orações na catequese e que isso compete à família?
Podemos abordar sim essa questão com a família, mas de forma que não escandalize, pois temos consciência de que nossas famílias precisam ser evangelizadas tal qual nossos catequizandos.
Sendo assim amados, não vamos conseguir nada agindo à ferro e fogo. 
Quando assumimos uma turma de catequese, nos tornamos um pouco mãe deles, não é mesmo?
Então, vamos ensinar sim,  rezando com eles a cada encontro. Quando perceberem que já sabem a ave-maria e o pai-nosso, introduza, o credo e a salve rainha. Muitas vezes optamos pelas mais fáceis e as mais longas e com palavras complicadas, vamos deixando de lado. Conclusão? Vão passar pelo processo catequético sem saber as orações.

Entre o que é o ideal e a realidade existe um abismo grande, por isso somos chamados a dar um novo rosto à nossa maneira de evangelizar. Batizados não evangelizados é o desafio de todos nós.

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