sexta-feira, 23 de fevereiro de 2018

Sugestão de encontro sobre a Campanha da Fraternidade 2018

Saudades do tempo em que passava por aqui quase que diariamente para compartilhar minhas experiências catequéticas. O tempo vai nos envolvendo, o face roubou um pouco o lugar do blog. Mas, cá estou para uma singela partilha.

Um encontro para conscientizar sobre esse tempo em que estamos vivendo na Igreja, tempo da quaresma e Campanha da fraternidade. Nossa turma tem idade de oito anos e infelizmente, hoje em dia estão antenados ao que acontece no mundo.

Queríamos abordar o tema VIOLÊNCIA de uma forma não tão violenta. Coisas que acontecem no dia a dia deles, que muitas vezes acabam ocasionando grandes violências... 

Imprimi o tema da Campanha da fraternidade, recortei as palavras.Eles deveriam montar a frase, chegando ao tema da Campanha da Fraternidade de 2018. Quando estavam quase conseguindo, um catequizando(escolhido e orientado por nós) embaralhava tudo. Tentavam novamente e lá vinha o menino "chato" atrapalhar. A reação da turma foi criar um círculo de proteção, de modo que o agressor ficasse isolado. O pentelho arrumava uma brecha e misturava tudo de novo. Nesse ponto já demonstraram irritabilidade, mas não partiram para a violência física.
Em seguida, a outra catequista começou a abordar o tema da campanha e eu comecei a atrapalhar(fui a pentelha da vez). Pegava o papel da mão dela, a corrigia na frente dos catequizandos. Ela recomeçava e eu a insultando e corrigia as crianças grosseiramente, tipo: "Dá pra vocês ficarem quietos!!!!" Mostrava com minha expressão facial e corporal que estava irritada. Eles foram ficando incomodados, me olhavam decepcionados e uma até disse: "nossa Imaculada, parece que você está brava!!". ( essa dinâmica foi realizada no grupo de catequistas e adaptamos com as crianças)

Respiraram aliviados quando entenderam que foi apenas um teatro para introduzi-los ao tema da Campanha. A violência não consiste apenas na agressão física. Uma palavra "mal dita" pode fazer um estrago danado na vida de uma pessoa. Partilhamos sobre a reação deles com relação ao amigo que atrapalha a atividade. Porque ninguém perguntou o que estava acontecendo, porque estava agindo daquela forma. Se estava com algum problema. A reação foi deixá-lo de lado. Quanto a minha participação enquanto catequista: a imagem que levariam para casa e para a vida se realmente eu fosse assim agressiva, chata? Foi bem proveitosa nossa partilha.

Em seguida, contamos a história de Jonas e Cláudio, onde eles deveriam decidir o final da história. Bem interessante, sugiro que façam com a catequese em idade infantil. 

para finalizar rezamos uma dezena, destacando algumas violências abordadas pela Campanha.

Disponibilizo para vocês o link de onde retiramos essas sugestões, passe por lá e leia com carinho a adapte para sua realidade.


Essa é nossa turma linda





3 comentários:

  1. Olá Imaculada ! Sempre muito criativa . Vc precisava vir por estas bandas e mostrar seu talento às crianças da catequese daqui . Bjs .

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  2. Olá.. Boa tarde.Sou ES ,Diocese de Cachoeiro de Itapemirim. Participei da formação de Jerónimo Monteiro. Muito bom,fiquei com o encontro. Tem alguma dica para Campanha da fraternidade 2019? Solange Coelho Campanha
    Paróquia Santo André

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