quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

"Sabemos que Paulo fez várias viagens missionárias. Seu plano inicial era criar novas comunidades. Porém, logo percebeu que não bastava criá-las, era muito importante, também, animá-las e ajudá-las a crescer para que continuassem firmes na caminhada, realizando sua missão. Paulo fazia isto de várias maneiras: procurava engajar novas pessoas para entrar na missão, escrevia cartas e planejava bem suas viagens."

Hoje, acontece o mesmo. Precisamos de mais discípulos para continuar a obra de Jesus. E os que estão com a "mão na massa" precisam ser formados e fortalecidos na fé para que a Igreja possa continuar a crescer.

Vejo que essa palavra é também dirigida a nós catequistas. Vejo e acompanho iniciativas de várias paróquias, com párocos ou até mesmo um padre responsável pelo bom andamento da catequese. Louvem à Deus os catequistas que contam com essa riqueza. Porque percebemos que essa é a realidade de poucos. O mais frequente são catequistas atuando com uma formação mínima. No fundo, acho que o erro é nosso, porque aceitamos ser jogados aos leões, quando nem abrimos a boca para dizer: "Sim, quero ser catequista, depois de ter as orientações básicas e uma formação para isso".
Mas, muitos para não desagradar a Deus, assumem com muito boa vontade uma missão tão importante dentro da Igreja. E olha, que depois do susto primeiro, muitos se acomodam e não correm atrás de sua formação, mesmo que essa bata à sua porta.

Acha que  falta paixão por aquilo que fazemos?

Um dia, numa formação eu pedi para que levantassem as mãos quem de verdade era apaixonada(o) pela catequese. E pedi que fossem sinceros. Muitos, mas muitos mesmo, não levantaram as mãos. E depois ainda ouvi um sussurro pelos corredores: "Eu não tenho essa paixão da qual a Imaculada fala".  Fiquei no fundo feliz, porque sei que coloquei uma pulga atrás da orelha de muitos. E pude perceber também que essa mesma catequista tem participado mais das formações. E é por ai, amamos aquilo que conhecemos.

Se nosso "SIM" acarreta vários outros, eu diria que a formação é o segundo sim que devemos dizer quando nos tornamos catequistas...
Afinal, ninguém nasce catequista, nos tornamos  através da formação e da prática daquilo que apredemos.

Beijusssss...
Imaculada

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