sexta-feira, 30 de abril de 2010

"Maria é vista como a figura mais expressiva da evangelização depois de Jesus. Quem está perto de Maria, nunca está longe de Jesus."
(Pe Zezinho)

Que MARIA a catequista MAIOR,  com seu carinho de mãe, possa acolher, acariciar, acalentar, fortalecer, mimar cada catequista ,que com suas dificuldades e limitações,  apresenta seu filho a tantas crianças, adolescentes, jovens e adultos nesse imenso Brasil. Que ela interceda junto a seu filho por cada um de nós, por nossas necessidades e principalmente pelas dificuldades em nosso ministério.
Mãezinha querida, rogai por nós!

Deus é maior - Flavinho

Recordando...

Essa vai para os bichinhos carpinteiros, eu dedico ao Bruno, meu bichinho carpinteiro, tenho certeza que todo catequista tem um, ou mais de um, às vezes o próprio catequista é um. Saudade de nossos dias de lazer. Com é bom ! Como são importantes esses momentos na catequese. Pena que  estamos cada dia mais desanimados em organizar um dia assim! Já tem 34 anos de minha catequese, e eu nunca me esqueço de quando fazíamos piquinines nas chácaras. Nunca!


quinta-feira, 29 de abril de 2010

Lembrança para as mães

 À pedidos de idéias sobre algo para o dia das mães,  acho um "doce" essa florzinha de jujuba, fácil de fazer, acessível, com uma mensagem com palavras vindas do coração, com certeza nossas mães vão amar. Agradeço a Rosmeire, que encontrou o passo a passo, pois a minha que havia guardado de amostra, as formigas comeram. Para você visualizar melhor as duas opçoes de se fazer, clique no link abaixo dessa postagem. Tem também aquele botão de rosa de chocolate, é lindo, mas acredito que fica um pouco mais caro. O que vale é o carinho com que é feito. Nem vem dizer que não consegue fazer, pois essa florzinha é super fácil. Vamos lá! Mãos à obra, vamos adoçar um pouco a vida de nossas mães.

Porque estão na catequese, o que querem?

Na quarta repassada, meu encontro de catequese foi um desastre, virou um verdadeiro ponto de encontro pra se colocar as conversas em dia. Nada que eu fizesse ou falasse os fazia silenciar pra escutar. Sai dalí aguniada, sem voz, e decidi que no encontro seguinte, iria ter um conversa antes de iniciarmos o encontro.

Rezamos,  sentados no chão,  essa é a posição que melhor consigo trabalhar com eles, enfim, em seguida, aproveitando o silêncio da oração, fiz uma pergunta, na verdade, foi um questionamento, sobre o que cada um estaria fazendo alí na catequese, porque vieram, o que querem? Então, orientei, que ninguém me respondessem ainda, que fechassem os olhos e  por um minuto pensassem e só depois me respondessem. Expliquei que não quero ninguém robotizado, mas exijo respeito em certos momentos do encontro. O encontro de ontem, foi bem melhor do que o outro, bem melhor, ouvi coisas lindas deles, depois discutimos e vimos sobre os caminhos do Reino, qual foi o projeto de vida de Jesus e qual é o nosso,  como gesto concreto, na semana que vem, vamos visitar a casa "São Camilo de Lellis", onde cuidam de vários doentes. Levaremos produtos de higiene pessoal, liguei, agendei, estão nos esperando. Eles estão ansiosos e eu também, depois conto como foi essa experiência na prática.
A Ana laura, uma catequizanda, quando achei  que  estivesse fotografando,  estava filmando parte do encontro...Gostei! Ainda bem que eu não sabia que estava sendo filmada e nem eles...Usei a fototeca, imagens que falam ! Uhm!! voz estralada, também neh, o salão é muito grande, dá ecos! (bela desculpa)

A celebração do sacramento da Crisma...

E a vida segue seu curso, às vezes numa calmaria irritante, outras num movimento alienante, o interessante, é que a vida segue, com alguns atropelos, contratempos, mas ela segue assim mesmo, não pára nem pra tomarmos um fôlego, simplesmente segue...

...e seguindo, me vejo lendo sobre o que? catequese! se você queria novidade, não tem! Como atuo na etapa da Eucaristia, quase que só posto artigos ou experiências dessa etapa, mas como estou sendo cutucada a sair de minha zona de conforto, preciso ler sobre crisma, jovens, melhor, sobre o compromisso do jovem que está por receber esse sacramento. Lendo, encontrei um material numa linguagem bem simples, achei interessante para catequistas de qualquer etapa, já que o objetivo  é fazer com que não aconteça essa quebra de sacramentos em nossas catequeses, iniciando-os  na fé. Vejo que a falta de conciência do sacramento da crisma é quase que geral, tanto por parte dos catequistas, pais e principalmente futuros crismandos. Esse material, nos pede para partilhar nossas experiências catequéticas, pois o que pra você pode parecer rotina, em outras comunidades pode ser uma luz, passos para uma mudança.
Estou  lendo esse livro, muito bom por sinal, de onde retirei esse material.  CATEQUESE E LITURGIA - Duas faces do mesmo mistério - Reflexões e sugestões para a interação entre catequese e liturgia - de Vanildo de Paiva - Ed Paulus.

Leia sobre a celebração do sacramento da crisma, na MINHA PASTA MAIS - http://mais.uol.com.br/view/2529545

Extraído do mesmo livro, postado a algum tempo atrás, A NOBRE SIMPLICIDADE DA CELEBRAÇÃO -EUCARISTIA
http://mais.uol.com.br/view/333830

terça-feira, 27 de abril de 2010

Outono na vida de um catequista


Sim, outono na vida de um CATEQUISTA, porque não? Somos NORMAIS, ou quase normais, enfrentamos como qualquer pessoa os "outonos".
Por esses dias, quando saia de casa, minha garagem, a entrada de minha casa estava coberta de folhas, uma sujeira só, em outros tempos ficaria nervosa, agitada, hoje nem tanto, pois tento viver a "espiritualidade do outono". Quem  que, tentando recolher as folhas caídas, se vê brigando com a vassoura e o vento, as folhas são vítimas. Muitas vezes, desistimos, perdemos  algumas folhas para o vento...
Outono... uma estação que nos traz uma certa nostalgia e ao mesmo tempo um bem estar, nostalgia porque as folhas verdinhas, começam a ganhar um tom amarelado e começam a cair, deixando tudo meio feinho, por outro lado,  saindo de um verão escaldante, é bom sentir o vento que sopra fresco, é gostoso o aconchego de um edredon leve ou de um moleton básico. Outono é aquele que anuncia a chegada do inverno. Como se dissesse: "Cuide-se, previna-se, pois dias gelados virão...! Perguntamos: "Mas, já o frio, nem aproveitei direito o verão!"
Muitas pessoas nessa época, inconformadas com a sujeira provocada pelas folhas, cortam árvores, já presenciei muito disso e você também. Não tiveram a paciência, não conseguiram enxergar a beleza dessa estação que fazem com que o velho caia, pra dar lugar a brotos novos.
Em alguns lugares, a paisagem é linda, com árvores totalmente cobertas de flores, em outros só mesmo um amontoado de folhas secas e amareladas, trazidas de longe pelo vento.
É assim também na nossa vida, na vida de um catequista, pobre mortal, às vezes estamos lindos, felizes, floridos, quando de repente, tudo fica cinzento.
Nossa pele sente, começa a ressecar, descamar,  os cabelos, se transformam  numa vassoura, a sensação é que estamos murchando.
Se até as árvores, as plantas tem um ciclo de vida, porque não nós, temos muito a aprender com a espiritualidade do outono. Deixemos essa estação passar, talvez não é o momento certo de cortar a árvore, permita-se a  pequenas podas, retire aquilo que tá feio, sem vida... Ás vezes é preciso que algumas ou muitas folhas caiam, para que  novos brotos surjam. Isso é pra mim, pra você como família,  como catequista, na vida pastoral,  nas minhas amizades, sentimentalmente também...
Usamos e abusamos de hidratantes nessa época, para que nossa pele não sinta tanto... Nos outonos de nossas vidas, existe também um bom e recomendável hidratante, AMOR GRATUITO, PACIÊNCIA, ESPERANÇA...
Sai um pouco do assunto de catequese neh, mas é assim que me sinto, no outono de minha vida, mas espero confiante pelas próximas estações, e sei que elas vão chegar com suas belezas... Consequentemente, as "estações" que vivemos, refletem em nossa catequese.
Beijo, tenha  um lindo dia, espero que você consiga, andar pelas ruas, com o vento tocando seu rosto, e mesmo pisando nas folhas secas, louvar a Deus pelo outono...

segunda-feira, 26 de abril de 2010



Quando participamos da Santa Missa, devemos imitar Afonso de Albuquerque. Achando-se, com sua frota, em perigo de naufragar numa horrível tempestade, teve uma inspiração: tomou nos braços uma criança que viajava em sua nau, e, elevando-a ao alto, exclamou: "Se todos somos pecadores, esta criaturinha é certamente sem mácula. Ah! Senhor, por amor deste inocente, compadecei-vos dos culpados!"
acreditareis? A vista dessa criança inocente agradou tanto a Deus, que Ele acalmou o mar e devolveu a alegria àqueles infelizes, gelados já pelo terror da morte certa.

Ora, qual pensais seja a atitude do Eterno Pai, quando o sacerdote, levantando a Santa Hóstia, lhe apresenta o divino FILHO? Ah! seu amor não pode resistir à vista do inocente JESUS; Ele se sente forçado a acalmar nossas tormentas, e acudir a todas as nossas necessidades. Sem esta santa vítima, portanto, sem JESUS sacrificado por nós, primeiro sobre a Cruz, e todos os dias sobre nossos altares, estaríamos perdidos.
Fonte: do livro AS EXCELÊNCIAS DA SANTA MISSA - São Leonardo de Porto-maurício
Recebi esse material de uma catequista da minha paróquia, a Rosmeire, achei legal . Cantar não é meu forte, mas... o que não fazemos pra evangelizar.  No encontro da semana passada, colocava as crianças para ler, quando chega a vez do Gustavo, ele me diz: Eu posso cantar?   Meio que espantada, acenei que sim. Ele começa cantando um rap e fazendo os gestos. Taí! Gostei! Acho que vou levar essas músicas, mas acho que vão preferir  cantá-las num rap. Mas, vale tudo, ou quase tudo pra se passar a mensagem.

Missa explicada com cantigas infantis...
(eu não diria que isso seja uma explicação, mas uma mínima noção, pois a missa é nosso maior tesouro, e por mais que a estudamos, nunca com nossa inteligência conseguiremos entende-la)


1) JESUS PASSOU FAZENDO O BEM                          (Melodia: Escravos de Jó)
Por todo lugar, / Jesus de Nazaré
Cura, ensina, / não deixa de amar,
perdoa os pecadores / e acolhe os que têm fé.
O povo unido, / em torno de Jesus,
ouve, aprende / a Palavra do Pai,
Mas eis que os poderosos / vão mandá-lo para a cruz!



2) A ÚLTIMA CEIA
(Melodia: Ciranda, Cirandinha)
Jesus no fim da vida / quis a ceia celebrar
e aos amigos reunidos, / um segredo revelar:
"Este pão é o meu corpo / que por vós entregarei;
este vinho é o meu sangue / que por vós derramarei"
Jesus quer que o seu gesto / seja sempre atualizado,
assim todos vão saber / que na cruz morreu pregado

Ele disse: "fazei isto / em memória do que eu fiz,
quando o povo reunido, / em louvor a Deus bendiz"
O povo a celebrar / a santa ceia de Jesus,
é igual estar ao vivo / no Calvário aos pés da cruz.
A missa em nossos dias / realiza esta função:
Tornar viva e atual / de Jesus a redenção.

3) REFEIÇÃO E COMUNHÃO
                                                                                                (Melodia: Marcha Soldado)
Todos vão alegres / a uma diversão;
No show de um artista / não falta animação!
Missa é festa, / é festa do Senhor;
A Ele vamos juntos / louvar com muito amor!
Cantos e preces, / louvor e aclamação;
Vibrante deve ser / nossa participação!
Missa é banquete, / é comunicação;
Se houver ofensa e brigas, / não reina a comunhão.


4) VIDA EM ABUNDÂNCIA PARA TODOS
(Melodia: Capelinha de Melão)
Quando a missa chega ao fim, / não acaba não
Anunciar a boa nova / é nossa missão.
Se houver miséria e fome, / dor e opressão,
Não se pode acomodar, / sem a solução.
Sairemos bem unidos / para enfrentar
Os perigos desse mundo, / e evangelizar.
Nossa meta é todo o povo / ao Senhor levar,
E levar o Cristo ao povo / para o libertar!

Obs.: Esse material, recebi por email, mas ele foi encontrado no blog da Sheila, que por sinal tem um retiro para catequizandos bem dinâmico. Vale a pena conferir.
PARTILHAR não é dar o que sobra, ou aquilo que está entulhado em seus armários. PARTILHAR é dar o que o outro precisa, mesmo que seja algo que você use e goste muito.

Imagino que em toda paróquia exista uma maneira já organizada de arrencadação  e distribuição de alimentos aos necessitados. Nossos catequizandos precisam não só saber da existência desse trabalho, mas precisam contribuir também.
Houve uma época em que trabalhava com toda a catequese a arrecadação do leite para doar ás crianças carentes. Precisamos voltar!

domingo, 25 de abril de 2010

Catequese é partilha, é caridade...

Trabalhando o tema: A MULTIPLICAÇÃO DOS PÃES


O milagre da sopa de pedra...

Chegou à casa de um velhinha um estranho pedindo o que comer. Ela, porém, não tinha nada.
- Não se preocupe - disse o estranho - basta que a senhora ponha água numa panela, que eu coloco esta pedra e a água se transformará numa deliciosa sopa.
Vendo a pedra nas mãos do estranho, a velhinha se interessou. Pôs uma panela no fogo e foi correndo contar a novidade á vizinha.
Quando a água ferveu, a pedra foi posta lá dentro. O estranho experimentou a água e disse:
- Que sabor! Mais uns legumes e seria uma refeição dos anjos! Que pena, não termos legumes!
- Eu tenho! - exclamou uma das vizinhas que fora até lá movida pela curiosidade. Correu para casa e voltou em poucos instantes, com batata, cenoura e cebola, que foram colocadas na panela.
O estranho experimentou de novo e exclamou:
_ Maravilhosa! Só falta um pouco de carne.
Outra vizinha saiu correndo e voltou logo em seguida com carne e linguiça. Outra, ainda, teve a idéia de buscar queijo e pão. Em poucos minutos, a mesa estava pronta a deliciosa sopa de pedra!
Todos se sentaram à mesa e compartilharam a refeição milagrosa. A alegria foi tanta que ninguém percebeu quando o estranho sumiu, deixando a estranha pedra que transformava água numa deliciosa sopa...
Fonte.: Ecoando


* Eucaristia, sacramento da caridade.


Nossa catequese é falha se não leva o catequizando a entender que receber a Eucaristia, é comprometer-se com o próximo.   Com a "sopa de pedra", podemos trabalhar o milagre da partilha, assim como aconteceu na  "multiplicação dos pães". Que o verdadeiro milagre foi quando cada um partilhou o que tinha, todos comeram e sobraram.


Se o catequista for um artista na arte de narrar, todos ficarão com vontade de experimentar dessa sopa. A sopa acho meio inviável, mas tive uma idéia, uma bela salada de frutas, vejo que podemos fazer.

 Distribua um papel pra cada catequizando, cada um com uma fruta diferente. Ninguém deve saber o que outro vai levar, só pra atiçar a curiosidade, deixando claro que o "milagre" acontecerá se todos cumprirem o que foi pedido.


O catequista providenciará uma vasilha, faca, copos, colheres para servir... Não esqueça de colocar para uma criança uma caixa de leite condensado. Enquanto você prepara com eles essa salada,  vai falando sobre  a necessidade  de sabermos partilhar.


Que sem graça seria nossa salada, se todos levassem uma mesma fruta. Pior! e se ninguém tivesse levado nada! 


Comeremos essa deliciosa salada, pois cada um fez a sua parte. Que assim também devemos agir com a pessoa necessitada. Esse foi o programa de vida de Jesus e deve ser o nosso também. Os mais necessitados sempre foram os preferidos de Jesus e devem ser os nossos também.

É isso! um saboroso encontro pra vocês!


Ah!! faça a salada, após ter contado e partilhado o que entenderam da historinha da "sopa de pedra".


Lembrando que a dinâmica da salada de frutas, é realizado um encontro depois de ter trabalhado com eles o tema sobre a Multiplicação dos pães.


Um beijo melado pra todos!
Imaculada


CLIQUE NO LINK ABAIXO E VEJA O MILAGRE ACONTECENDO... nossa bagunça saudável!!!
http://mais.uol.com.br/view/3346623

sábado, 24 de abril de 2010

"Querida!
Outro dia entrei no seu site e achei formidável.
Sou uma das coordenadoras da Revista ECOando, da Editora Paulus e como estamos sempre precisando de coisas boas sobre catequese, pensei em pedir-lhe.
Estamos precisando de fotos de encontros catequéticos e,especialmente, de dança na catequese.
Será que você teria e permitiria a publicação?
Um grande abraço e desde já, obrigada!
Marlene Silva"

Fiquei muito feliz ao receber esse email,  ele me fez recordar  minha trajetória na catequese,  a revista ecoando faz parte da minha história como catequista. Poucos são os exemplares que "ainda" não tenho.
Quando aceitei o chamado,  não tinha a noção do que  seria um catequista. Iniciei, tendo como muleta minha irmã. Se eu falar que sempre amei ser catequista, estaria mentindo, porque nem gostava tanto assim, no começo, qualquer motivo me fazia faltar dos encontros, até que desisti. Com o tempo, voltei para substituir uma catequista que havia ficado doente, foi uma pré catequese. Mas,  não era ainda  uma apaixonada pela causa, mas com uma turma em minha responsabilidade,  sentia a necessidade de me formar, foi quando comecei ir em busca, ia nas livrarias católicas e ficava alí horas a fio, vasculhando e olhando livros sobre catequese. Começando a ler sobre essa tal  catequese, fui a cada dia me interessando mais, quando percebi já estava totalmente envolvida, apaixonada. Não tinha acesso a internet, os livros era minha fonte de formação, ainda hoje continuam sendo. Gosto de manusear, sentir o cheiro do papel,  grifar, anotar... Em 2005, me apresentaram a revista ECOANDO, uma revista de FORMAÇÃO INTERATIVA COM CATEQUISTAS, gostei muito,  em seguida fiz a assinatura. Digo com segurança, que grande parte de minha formação como catequista, devo a essa revista, que tem um trabalho sério, pensando sempre nas dimensões do  SER, SABER E SABER FAZER  do catequista. Eu tenho o maior carinho por cada edição que recebo, chega a ser até  ciúmes, tanto que encaderno  as edições a cada ano, para não correr o risco de emprestar e não receber de volta. Estou ansiosa por receber e revista de nímero 30.
Por isso, fiquei  feliz de receber um elogio de uma das coordenadoras dessa revista e se posso contribuir de alguma forma, fico mais feliz ainda.
Não indicaria algo, se não tivesse sido bom para mim. A revista ecoando é um investimento que vale muito a pena. Se o catequista não puder,  peça à sua  paróquia que faça a assinatura, colocando à disposição de todos os catequistas.
A  Revista Ecoando - Formação Interativa com Catequistas, é um periódico trimestral totalizando 4 publicações anuais.  Sua  assinatura pode ser feito direto na Paulus, pelo email - assinaturas@paulus.com.br.

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Tem jeito sim... Basta acreditar!

Tomei a liberdade de publicar esse texto da Fátima, uma catequista de Lorena-Sp, contanto  sua experiência. É bom ler algo motivador, num mundo onde tudo parece não ter mais jeito, conforme ela mesmo diz, tem jeito sim, basta que cada um  coloque uma dose grande de amor em tudo que faz, mesmo que seja algo pequeno. Aconteceu com ela, o que acontece, acredito eu, com todo catequista, não interessa onde estejamos, quando percebemos, estamos catequizando... Beijo Fátima, Deus continue te usando no trabalho com esses jovens. Não perca tempo, catequize-os sempre.

A Fátima, é essa pessoa sorridente, tivemos a oportunidade de nos encontrarmos por duas vezes, uma na canção nova, outra em Aparecida.

Quanto tempo não escrevo aos meus amigos!...
... Estou lecionando em Educação Ambiental. Nossas aulas no Ensino Médio, junto com a galerinha de 15/16/17 anos tem sido verdadeiros encontros, estamos construindo juntos conceitos como qualidade de vida, desenvolvimento sustentável, preservação ambiental, consciência da vida e cidadania, entre tantos outros.
Ontem mesmo, no Dia Mundial da Terra, eles se expressaram através de cartazes e em textos que escreveram (maravilhosos!), palavras que demonstram que eles tem conteúdo!!! Que tem consciência que é preciso mudar esse crescimento econômico desenfreado e partirmos para atitudes concretas de preservação da VIDA!
Gente, vocês não imaginam minha alegria em ver, quase 80 jovens (2 salas) que se empolgam ao desenvolverem trabalhos que tratam dessa conscientização que está sendo necessária /urgente em nossa sociedade!
Quando cheguei em casa, toda realizada, depois que contei sobre nossos feitos, meu esposo falou: "Você está fazendo das aulas uma Catequese!"
Nossaaaa.... Não vou nem dizer que chorei, né?... Puxa!
Era o que eu precisava ouvir! E ele sabe o que isso significa pra mim!
Meus alunos vibram com os temas trabalhados e eu com a vitalidade/consciência que eles tem!
Que bom saber que a humanidade tem jeito!
Só é preciso acreditar que nada é em vão quando sabemos direcionar nossos esforços para idéias, e porque não, ideais, que são realizáveis!!!
Um abraço carinhoso a todos,
E...
Acreditem em seus ideais! Não desistam! Não desanimem!
Vale a pena acreditar!!! Tem jeito...

Fátima - Lorena -SP

quinta-feira, 22 de abril de 2010

SER ou não SER, eis a questão! achei interessante essa pequena reflexão, embora não sejam palavras direcionadas à catequese, acho que dentro da Iniciação Cristã, elas se encaixam perfeitamente.

SOMENTE SE SABE O QUE SE VIVE

Ser ou não ser...
Quem é, ou melhor, o que é  um cristão?
Não é, certamente, alguém que recebeu por herança uma tradição familiar como quem herda um título de nobreza. Tampouco é alguém que, em sua infância, aprendeu de cor algumas fórmulas de fé ou que vai à missa algumas vezes, mais por força da inércia que por convicção.
A fé, se não é vivida, acaba por tranfformar-se em uma coleção de afirmações que, não raro, soam como palavras vazias.
As coisas da vida só começam a ser entendidas quando começa a ser vividas. De outra maneira, encaradas de forma fria e intelectual, tornam-se artificiais.

Fonte.:  Livro - TRANSFIGURAÇÃO - Um programa de santificação cristificante - de Inácio Larrañaga - Paulinas
A catequese ideal, os catequista ideal, o manual ideal, o catequizando ideal, a Igreja ideal... Existe?

"Os ideais são como as estrelas: nunca as alcançaremos. Porém, assim como os marinheiros, em alto mar, traçaremos nosso caminho seguindo-as."
 (Jean Paul Sartre)

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Rezemos por nossa Igreja, pelo ataques que ela vem enfrentando. Rezamos pouco ou quase nada. Catequistas sem vida intensa de oração, famílias que não rezam juntas... Vivemos um verdadeiro marasmo espiritual... Perdemos muito tempo reclamando, até julgando... Todas essas investidas que estão sendo escancaradas, respingam em toda sociedade, também na catequese... Precisamos nos revestir da armadura de Deus e rezar mais... Às vezes, nem rezar mais, simplesmente rezar...
Não sei ao certo quantas pessoas acessam esse blog diariamente, mas se cada um rezasse uma ave-maria, elevasse o pensamento em Deus e implorasse a misericórdia pra esse tempo em que estamos vivendo, já estaríamos contribuindo de alguma forma... Vamos lá!

Ave Maria, cheia de graça...

Essa hora triste exige que todos nós saibamos redescobrir o valor da reparação solidária e façamos penitência por aqueles 0,1 por cento de padres que comprovadamente cometeram esses crimes tão deploráveis. Mas também deveríamos agradecer de joelhos por todos aqueles que mantêm com fidelidade sua consagração e missão. Eles são mais de 400.000 espalhados pelo mundo todo.

Oração pelos Sacerdotes
(Oração indulgenciada por S. Pio X em 03/03/1905)

Ó Jesus, Pontífice Eterno, Divino Sacrificador, Vós que, no Vosso incomparável amor, deixastes sair do Vosso Sagrado Coração o sacerdócio cristão, dignai-Vos derramar, nos Vossos sacerdotes, as ondas vivificantes do Amor infinito.
Vivei neles, transformai-os em Vós, tornai-os, pela Vossa graça, instrumentos de Vossas Misericórdias.
Atuai neles e por eles, e fazei que, revestidos inteiramente de Vós pela fiel imitação de Vossas adoráveis virtudes, operem, em Vosso nome e pela força de Vosso espírito, as obras que Vós mesmo realizastes para a salvação do mundo.
Divino Redentor das almas, vede como é grande a multidão dos que dormem ainda nas trevas do erro; contai o número dessas ovelhas infiéis que ladeiam os precipícios; considerai a multidão dos pobres, dos famintos, dos ignorantes e dos fracos que gemem ao abandono.
Voltai para nós por intermédio dos Vossos sacerdotes. Revivei neles; atuai por eles, e passai de novo através do mundo, ensinando, perdoando, consolando, sacrificando, e reatando os laços sagrados do amor entre o Coração de Deus e o coração humano.
Amém.
Do livro «O Sagrado Coração e o Sacerdócio», de Madre Luísa Margarida Claret de La Touche




Cada um de nós compõe a sua história...
Tenho a certeza de que muito pouco eu sei . Nada sei!
Linda música!

terça-feira, 20 de abril de 2010

"Eu sou contra o uso do livro pois faz a catequese virar uma escola. Sou o favor do livro do catequista para ele organizar e preparar o encontro mas as atividades escritas devem ser reduzidas para fixar apenas o que foi falado durante o encontro. O encontro deve ser oração, música, partilha, dinâmicas, celebrações, leitura da bíblia e nos ultimos 10 minutos atividades escritas. As catequistas de minha paróquia gostam de dar muitas atividades as crianças.  Elas ficam mudas colorindo e fazendo as atividades. Sou contra." Denise(Monte Carmelo-MG)

Denise, agradeço a sua colocação nesse assunto de usar ou não usar o manual. Pelo que entendi, você é contra o livro do catequizando, pelo fato de perderem tempo com as atividades.  No trabalho com os menores, atividades de fixação é muito bom, é só orientar o momento certo. Acredito que todo manual elaborado pela paróquia ou não, todos os temas são fundamentados na Palavra de Deus, com citações e tudo,  ao menos os que eu conheço, são. No entanto o manual é um facilitador do trabalho catequético. Já ficou claro, nesse nosso bate-papo, que isso varia de lugar pra lugar. Agora, o que faz  uma catequese assemelhar-se a uma  escola, não é o livro e sim a conduta do catequista perante seus catequizandos. Isso é uma coisa que embora muito comentada, ainda não está encarnada em muitos de nossos catequistas. Isso é em todo lugar, aqui na minha paróquia, ainda ouço catequistas tratando o catequizando como aluno, esse automaticamente trata os catequista como  professor, os pais automaticamente, ve os encontros como aula. "olha,meu filho não foi na aula hoje..." Ah, tá, seu filho não veio ao encontro de catequese, hoje...porque?" isso são detalhes que ainda estão caindo no coração dos catequistas.
Muitos podem pensar, mas que assuntinho bobo, insignificante, eu não acho porque a catequese é um todo. Sei que existe coisas mais urgentes, como por exemplo a formação do catequista. Se os catequistas fossem primeiro formados, muitos desses deslizes não aconteceriam.
Você me fez lembrar de quando eu comecei na catequese, sempre utilizamos livros aqui na etapa da eucaristia, embora os catequizandos também tivessem o seu livro, eu enchia a lousa, os catequizandos ficavam quase que todo tempo a copiar aqueles textos enorrrrrrrmes. Eu ficava agitada e quase sempre saia frustrada, por não ter conseguido conduzir o encontro de uma forma produtiva. Quando vejo meus cadernos de quinze, 10 anos atrás, não acredito!
Isso, entre outras coisas, vamos com tempo amadurecendo, na verdade vamos aprendendo a ser Catequista, e isso  é com muitos  tombos.  A cada ano melhoramos, só fico com pena dos meus primeiros catequizandos, mas mesmo assim eu fazia com amor, acredito que ficou alguma coisa.

Beijo Grande Denise...


* Recebi essa mensagem de uma amiga muito especial, a conheço a pouco tempo, mas estamos fortalecendo nossa amizade a cada dia. Ela não é ainda uma catequista, mas é filha de uma Catequista, a Darlene de passa Quatro-MG,  com certeza seguirá os passos da mãe,não porque tem que fazer o que a mãe faz, mas porque  que ela leva o maior jeito. Ela tem apenas 11 anos, mas tem uma habilidade com as palavras sem fim, e também porque como catequizanda tem um carinho todo especial pelas coisas de Deus, um encanto, estamos trocando cartas. Pena que as cartas vem de jegue, pois demora uns 15 dias pra chegar. Então, é uma ansiedade sem fim. Ela já recebeu a dela, agora cá estou eu, todo dia olhando a caixinha do correio. Joyce é seu nome. Amo as crianças, porque elas são sinceras, se gostam, gostam de verdade e nem consegue enxergar nossos defeitos, simplesmente gostam. Beijus Joyce, Te gosto muito!! Olha, eu tenho um monte de defeitinhos, viu!

Reino de Deus

Viver a novidade do Reino é vivenciar as bem-aventuranças, seguir os ensinamentos de Jesus e ser capaz de revelar a mentira do mundo com suas ciladas de felicidade consumista, fama, poder e riqueza.  O Reino de Deus já está inaugurado, não acontece plenamente entre nós, mas já vimos os seus sinais nas pessoas que fazem o bem sem interesse e resistem contra a tirania e a injustiça.
Por isso O reino, sempre foi o tema principal pregado por Jesus. Os valores principais do Reino de Deus são: a verdade, a justiça, a paz, a fraternidade, o perdão, a liberdade, a alegria e a dignidade da pessoa humana.
Nesse encontro com as crianças devemos levá-las a refletir sobre o comodismo e o individualismo que muitas vezes impedem que nos coloquemos a serviço dos irmãos que precisam de nosso auxílio. Como gesto concreto, podemos sugerir que no decorrer da semana, procurem prestar algum serviço social no colégio, na comunidade ou em casa, por mais simples que seja.
Podemos também pedir materiais de higiene pessoal e juntos visitar uma casa de repouso, ou alguma casa que atende aos doentes de nossa comunidade. Pode-se marcar com a pastoral da saúde uma visita a um enfermo, pra que eles possam praticar aquilo que viu na catequese. Com certeza esse contato direto com a pessoa necessitada nunca será esquecida.
No encontro em sala, pode-se recortar figuras das misérias humanas, isso não vai faltar, em todas as revistas tem inúmeras. Recorte-as e faça um caminho no local do encontro. Eles devem sair do encontro conscientizados da missão de cada um, que é seguir o mesmo programa de vida que teve Jesus. A caridade é a palavra chave desse encontro.
Deixe, que eles ao olhar para as imagens, faça a sua oração espontanea, orações de súplicas por essas pessoas, orações de perdão pela omissão, oração de agradecimento por todas as pessoas que cuidam dessas pessoas...

São sugestões, apenas sugestões de como trabalhar um encontro sobre o Reino de Deus...

segunda-feira, 19 de abril de 2010


Dinâmica para se trabalhar os frutos do Espírito Santo

Quando nada parece dar certo, vou ver o cortador de pedras a martelar numa rocha talvez 100 vezes, sem que uma única rachadura apareça. Mas na centésima primeira martelada a pedra abre-se em duas e eu sei que não foi aquela que conseguiu isso, mas todas as que vieram antes.
(Jacob Riis)
Desanimamos quando achamos que nossa catequese não está dando frutos, que estamos perdendo nosso tempo, que esses meninos de hoje não querem nada com nada,  achamos que estamos dando murro em ponta de faca. Às vezes não paramos pra pensar na nossa própria história.Será que não foi assim com a gente.  Será que nós, mesmo recebendo  os sacramentos da iniciação cristã,  não tivemos nosso período de afastamento, de não querer nem passar perto de uma igreja,  afastados dos sacramentos. E num determinado dia despertamos, reacendemos aquela luzinha que recebemos no batismo. Será que a catequese que nos foi dada um dia não contribuiu para essa volta. Vamos plantar, sem pressa de colher.

Viste como ergueram aquele edifício de grandeza imponente? – Um tijolo, e outro. Milhares. Mas um a um. – E sacos de cimento, um a um. E blocos de pedra, que pouco representam na mole do conjunto. – E pedaços de ferro. – E operários que trabalham, dia a dia, as mesmas horas. . . Viste como levantaram aquele edifício de grandeza imponente?… À força de pequenas coisas!

(Josemaria Escrivá)


Para quem está trabalhando os mandamentos, me veio uma idéia, a exemplo do "fototeca", podemos procurar figuras onde eles percebam cada mandamento,  tanto atitudes positivas, quanto negativas...Deixem que eles falem o que entenderam de cada imagem...Pode-se usar também manchetes de jornais...
* O "fototeca" está em marcadores na barra lateral.
Bom dia! café com reflexão, sim!

Esse foi o título que a Angela usou para dar início a uma reflexão sobre o enterro do "não consigo", super interessante, vejo que nós catequistas carregamos muitos "não consigo" com a gente, alguns nos paralizam de verdade. Que tal marcar dia e hora para o sepultamento dos nossos "não consigo" com nossos catequizandos. Eles vão gostar e como criança leva tudo a sério, quem sabe se tornarão crianças mais confiantes, mais seguras...

Pra nós catequistas,  já crescidinhos, sabemos que nossa segurança está em Deus, mas mesmo assim trememos na base quando somos convidados para fazer algo que sai de nossa rotina.
Estou na catequese a 15 anos, e não me sinto formada e nem preparada confome  deveria nem pra ser catequista, muito menos pra ser formadora, conforme disse a Angela, mas mesmo assim nos últimos anos tenho feito um trabalho bem simples com os pais e catequistas na minha paróquia e em outras da diocese. Todas às vezes, tremo, gelo, tenho muito medo, mas vou!

Outro dia, após ter dito um Não a um convite, ouvi numa palestra, algo que me levou a pensar: "Quando recebemos um convite e respondemos com um não, ficamos por vários dias pensando naquilo, no que poderia  ter feito e não fiz, ficamos frustrados, tristes, nos sentimos na verdade um nada." Isso quando temos consciência o porque do nosso não. Pois tem convites que por um motivo ou outro não podemos aceitar, mas estou falando daquele que o "não consigo", falou mais alto.

"Por outro lado, quando dizemos um SIM, mesmo não se sentindo devidamente preparados,  aceitamos porque confiamos em Deus e vamos estudar para corresponder ao chamado, então esse SIM, mesmo nos causando uma certa preocupação, nos tirando algumas horas de sono, esse  nos trará  uma sensação de bem estar, de alegria muito maior do que o que sentimos quando dizemos NÃO,  porque superamos o "não consigo". Recordei-me disso, quando recentemente fui convidada para falar com jovens em dois lugares diferentes, com temas diferentes. Disse SIM e já estou tremendo desde agora. Confiarei menos em mim e mais em Deus.

Ontem, nos reunimos com o pessoal do EJC (encontro de jovens com Cristo) para ver o que cada palestrante falaria, para ninguém entrar no campo do outro e ainda o "não consigo" estava me cutucando, quando questionei o padre: " O   Senhor pegou pesado, essa palestra sobre a missa e Eucaristia, normalmente não é um padre quem faz, isso é pra mim  mesmo, tem certeza?"
Peço, desde já orações, pois falar pra jovens pra mim já é um desafio e tanto, e ainda falar sobre a missa... Claro, que posso usar meu testemunho, mas a intenção da palestra é bem mais abrangente... Estou insegura sim, preciso e conto com a oração de todos. Vou rezar também!

Agora, vem o porque estou nisso, quando falo em algum lugar, nem gosto de falar "palestra", porque não me sinto uma palestrante, quando estou falando, às vezes testemunho que sou uma pessoa tímida, no que todos dão gargalhadas. Mas eu sou mesmo, é tudo culpa do Espírito Santo que vira a gente do avesso feito pipoca. Ontem, quando cheguei para essa tal reunião, me encontrei com duas pessoas, uma que é minha amiga de pastoral e uma outra que sumiu, tinha muitos e muitos anos que não a via e ela nem se lembrava de mim, foi quando essa minha amiga respondeu assim: " é... você não deve se lembrar da Imaculada mesmo, porque naquela época, ela nem abria a boca, participava das reuniões e não falava nada, ficava quietinha..."  Demos gargalhadas, porque nem eu mesma me lembrava mais disso, e brinquei com ela que a levaria comigo quando fosse testemunhar que sou tímida e que só vou à frente  porque Cristo me transformou.

O que de verdade quero passar com esse texto, é que quando enterramos o "não consigo", Deus realiza maravilhas através de nós. Nos modifica, nos deixa como ele quer. Agora se falo muito hoje, não é culpa minha...
TUDO POSSO NAQUELE QUE ME FORTALECE. Vou falar pra jovens sim, vou me preparar, vou ler, estudar, fazer a minha parte e confiar que Deus fará muito através de mim.


No funeral do não consigo, não havia tristeza, estavam presentes seus irmãos e todos faziam festa, eram eles:
TUDO POSSO NAQUELE QUE ME FORTALECE
TUDO É POSSÍVEL AO QUE CRÊ
PARA DEUS NÃO HÁ IMPOSSÍVEIS

Ah! leia a reflexão do "enterro do não consigo" no blog da Angela - http://www.angprr.blog.uol.com.br/
Clique aqui e ouça - http://mais.uol.com.br/view/2441114

 

domingo, 18 de abril de 2010

Uma maneira de falar sobre a morte às crianças

Hoje, celebramos a missa de sétimo dia de uma catequista nossa, a sandrinha, o padre fez a homilia normalmente, depois  dirigiu a palavra às crianças, pediu que todas viessem para frente e se asssentassem , para escutar uma historinha. E começou...

Havia  uma lagarta, todos conhecem uma lagarta neh, então, essa lagarta todos os dias,  subia e descia daquela árvore, passava grande parte de seus dias fazendo isso, até que se estressou, porque achava aquilo uma verdadeira chatisse.
Olhava os pássaros, que voavam livremente e ficava cada vez mais indignada com o seu destino e com sua forma. Se achava a mais desprezível de todas as criaturas, pois era feia, repulsiva e ainda estava condenada a rastejar. Que droga de vida!
Um dia, ela cansada daquilo,  com toda rebeldia decidiu que queria morrer, resolveu se isolar, e começou a construir um casulo, e ali ficou por dias. Na verdade ela queria construir o seu túmulo, porque queria mais era morrer. E ainda reclamava com Deus, porque agora, nem rastejar ela podia, fica ali presa, sem poder sair. Muito irritava, ela tranca as portas do casulo, não quer mais viver, e começa a esperar pelo dia de sua morte.
Alguns dias depois, acontece algo lindo, surge daquele casulo uma linda borboleta, com cores vibrantes, exuberante, livre e solta, sai voando por entre as flores. Ela que não sabia que para se tornar uma linda borboleta, aquela lagarta orrenda precisaria desaparecer. Esse é um dos desígnios de Deus para cada um  de nós. A morte é isso.
Sabem aquele lugar, que mais parece uma caixa, nós chamamos de caixão, onde são colocados as pessoas que a gente ama quando  morre, é como se fosse um casulo, mas que logo, logo, essa pessoa ganhará uma vida linda, muito mais linda que a que tinha antes,  igual o que aconteceu com a lagarta. Foi assim com Cristo também , ele morreu, ficou uns dias no túmulo e ressurgiu, lindo, resplandecente. Com uma diferença, a borboleta, nós podemos ver, Cristo ressuscitado não o vemos com os olhos, mas podemos sentir ele no meio de nós e através da eucaristia ele é nosso alimento.
Esse é o sentido da nossa vida, morrer, para viver a vida eterna.

Bom foi isso, eu tentei colocar o que ouvi do sacerdote, claro que não guardei todas as palavras, mas foi mais ou menos assim... Obeservem nessa imagem, não parece mesmo a imagem de Cristo ressuscitado? Você consegue ver? Parece ter até um grande sorriso... uma expressão de liberdade...

sábado, 17 de abril de 2010

Dinâmica do amigo orante...

Copiei essa dinâmica do blog da Clécia, de Feira de Santana-Ba, acredito que todo catequista blogueiro, tem um único objetivo: evangelizar, se  temos em nossas mãos uma ferramenta que nos permite multiplicar coisas que deram certo, porque não?  Beijus Clécia e Sandra!

Objetivos:
Estimular a oração pelo irmão; Observar e conhecer melhor o colega da catequese.
Faixa etária: Todas.
Essa dinâmica foi uma criança que me ensinou, ela me contou que toda semana a catequista dela a fazia. Vamos aprender!
- Escreva os nomes dos catequizandos em papéis, como se fosse para um sorteio de amigo oculto.
- Realize um sorteio, cada catequizando vai ler e guardar o seu papelzinho mantendo segredo de quem sorteou.
- Os catequizandos devem observar a pessoa sorteada ( é também uma forma de prestar atenção ao outro e se aproximar do mesmo);
- Ao final do encontro o catequista lembra que eles serão o amigo orante de quem eles sortearam, que é importante rezarmos uns pelos outros, mas que durante a semana inteira cada um é mais responsável por quem sorteou.
Minhas sugestões:
A cada semana os amigos orantes podem se revelar no encontro com um abraço e realizarem sempre um novo sorteio. A catequista pode estimular os catequizandos a trazerem mensagens ou um cartões para o amigo orante sorteado.
Um semana repleta da divina misericórida a todos vocês!
Beijos, Clécia!

Fonte.: http://www.catequesecaminhando.blogspot.com/


Quantos são  nossos medos, quanta insegurança, quantas tempestades, água agitada, pessoas desorientadas, atordoadas sem saber que direção tomar, quantas  não conseguindo enfrentar seus medos vivem em profundo pânico, a tão falada "sindrome do pânico", medo do presente, medos guardados do passado, medo do futuro, medo, medo, medo... Ouça o que Jesus te diz no dia de hoje: "Sou Eu, não tenhais medo!" Sinta esse abraço que cura, que acalma qualquer tempestade, que liberta dos seus medos.

E o barco chegou imediatamente à terra para onde iam...

Evangelho segundo S. João 6,16-21.
Ele sobe para o barco. Para atravessar o mar deste mundo até ao fim dos tempos, Cristo sobe para o barco da Sua Igreja para conduzir numa travessia pacífica, até à pátria do céu, aqueles que crêem n'Ele, e fazer cidadãos do Reino aqueles com quem comunga na Sua humanidade. Cristo não precisa certamente do barco, mas o barco precisa de Cristo. De facto, sem este piloto vindo do céu, o barco da Igreja, agitado pelas ondas, nunca chegaria ao porto.
(Evangelho Quotidiano)

Dinâmica o vendedor de frutas

Há muitos anos atrás, tive contato com esse material,  aprendi muito com ele, repasso à vocês...

Para entendermos melhor o que significa a experiência na vida do catequizando podemos recorrer ao seguinte exemplo:
Imaginemos um grupo que deseja conhecer uma fruta nova. Quatro vendedores irão falar sobre ela.

1º  Vendedor - Descreve as características da fruta.
2º Vendedor - Descreve as características da fruta, apresentando uma ilustração da mesma.
3º Vendedor - Descreve as características da fruta, apresenta-a, segurando-a na mão.
4º Vendedor - Descreve as características da fruta, apresenta-a, mostrando a fruta na mão, reparte a fruta para que as pessoas sintam o seu sabor, conversem sobre ela, despertando o desejo de querer mais.

Agora, vamos comparar as atitudes dos vendedores com as atitudes dos catequistas no encontro de catequese: Os vendedores tinham um objetivo: vender a fruta.  Nos encontros, o catequista  também tem um objetivo: apresentar a mensagem do Evangelho.

- O 1º vendedor apenas descreve a fruta. Muitos catequistas apenas descrevem a mensagem em cada encontro.
- O 2º vendedor descreve e apresenta uma ilustração da fruta. Muitos catrequistas descrevem a mensagem e apresentam-na apenas através de recursos audiovisuais.
- O 3º vendedor descreve e mostra a fruta ao grupo. Na catequese, o catequista descreve a mesangem, paresenta ao grupo a sua experiência, considerando-a boa para todos. Essa proposta é válida, por tratar-se de um catequista que tem uma experiência pessoal.
- O 4º vendedor apresenta a fruta e permite  que o comprador a prove. Este é o catequista que apresneta a mensagem e oferece ao grupo a oportunidade da experiência. Considera a sua realidade, permite o envolvimento, a participação, o questionamento, a manifestação de que gosta ou não gosta, o que compreende ou não compreende.

RESUMINDO...
Vamos partir do tema "comunidade" para entendermos melhor como a experiência pode ser vivida no encontro.

1ª expositiva - o catequista fala o tempo todo de comunidade, supondo que o grupo esteja acompanhando. O grupo está quieto, ouvindo.
2ª expositiva, ilustrativa - Fala de comunidade, usando recursos audiovisuais sobre o tema. O grupo ouve e visualiza a mensagem.
3ª expositiva, Concreta - Fala e mostra concretamente, através do grupo, o sentido da comunidade e se coloca como comunidade. O Grupo ouve, visualiza e faz uma certa experiência de participação.
4ª Expositiva, Concreta, Participativa -  usando a experiência da comunidade, o catequista envolve o grupo para reconhecer-se como uma pequena comunidade. O catequizadno participa envolvido com o grupo, percebendo nele o referencial para partilhar dons e carsimas, em benefício da comunidade.

O  QUE QUEREMOS COM ISSO?
Muitas vezes, o catequizando não tem espaço para fazer a experiência dessa mensagem porque sua realidade individual não o favorece, ou seja, fala-se de comunidade na catequese e na sua experiência pessoal não  há a concepção de comunidade: não sabe partilhar, ouvir, etc. Por isso, a catequese é referência de formação humana e cristã a partir do processo de interação FÉ e VIDA. Nesse sentido, percebemos a importância de fazer do grupo dos doze, levando em consideração para os nossos encontros quatro momentos significativos:

1º Momento - CHAMADO - Os discípulos não sabiam para o que estavam sendo chamados. Jesus não lhes diz: Ei! Vamos formar um grupo? Aos poucos foi acontecendo a formação do grupo.
2º Momento - ENVOLVIMENTO - Os discípulos partilham, são orietados, são integrados no grpo e corrgidos por Jesus.
3º Momento - PARTICIPAÇÃO - Os discípulos participam do grupo, criam unidade e sãoenviados por Jesus para a missão.
4º Momento - PERSEVERANÇA - Após a morte de Jesus, apesar das dificuldades, deram continuidade à missão, buscando cativa o povo atravésda sua experiência de grupo.

Nos nossos encontros de catequese, mais do que falar, precisamos promover primeiramente o CHAMADO, ou seja, fazer com que o catequizadno sinta-se sujeito do grupo, chamado para somar com os demais catequizandos. Em consequência disso, acontecerá o ENVOLVIMENTO que conduzirá à PARTICIPAÇÃO e integrando a sua vida à experiência de comunidade.
Na nossa prática temos dificuldades de envolver os catequizandos enquanto grupo. isso acontece porque, muitas vezes, temos um número muito grande de catequizandos numa mesma turma. O ideal seria que nossas turmas não ultrapassassem a quinze catequizandos. Pois, desta forma, criam-se condições para a personalização da catequese, atenção individual, contribuições dos catequizandos, participação maior pela intimidade que acontece no grupo.
É nesse processo saudável dos encontros que o catequizando, acompanhado pelo catequista, poderá fazer da sua vida lugar e fonte da experiência de Deus, tornando-se um cristão com condições para afirmar. "Não sou eu que vivo, mas é Cristo que vive em mim" (Gl 2, 2)

Fonte:  O encontro de Catequese - Marilac Loraine e Léo Marcelo - Ed Vozes

sexta-feira, 16 de abril de 2010

16 de abril

Celebremos com alegria o aniversário de nosso querido Papa Bento XVI. Rezemos por ele e por toda nossa Igreja católica.
Joseph Ratzinger (nome de batismo de Bento XVI) nasceu na Alemanha em 16 de abril de 1927 e foi eleito Papa em 19 de abril de 2005, 17 dias após a morte do papa João Paulo II.