segunda-feira, 8 de março de 2010

Resgate hoje do catecumenato

Quando  busco os assuntos pra postar,  busco também minha formação, não publico porque já entendo do assunto, mas estou em busca  e colocando aqui nesse blog, outros tem também a oportunidade de ler e se formar... Beijussssssss!!  Imaculada

Sob o impulso do Vaticano II, de muitos estudos acadêmicos e pesquisas históricas, mas principalmente devido a experiências em todas as partes da Igreja, hoje há uma redescoberta do catecumenato. Como vimos, o DGC consagra, para toda a Igreja, a dimensão catecumenal, como essencial para qualquer tipo de catequese, batismal ou pós-batismal, para adultos, jovens e crianças.

 
Há, então, um grande esforço para recuperar o verdadeiro sentido da Iniciação Cristã e atribuir a ele o lugar que lhe corresponde na vida da Igreja. Podemos detectar as seguintes causas desta volta ao catecumenato:

1. Desafios da Família: a secularização e descristianização galopante já não permitem que a família cumpra a sua função, que durante a cristandade exercia, de iniciar à vida cristã. Raras vezes ela se torna um âmbito cristão capaz de formar na fé. Outras instituições assumem sua tarefa educativa.

2. Desafios da Sociedade: profundamente unida à Igreja, ela cumpria, durante o regime de cristandade, a função do catecumenato social. Hoje não se pode pensar numa “iniciação” de forma espontânea. O secularismo e pluralismo cultural levam à debilidade da fé. Nem mesmo a socialização religiosa é capaz de transmitir valores dos antepassados: hoje ninguém é crente por tradição, mas por opção pessoal.

3. Estas mudanças epocais levaram o DGC a falar até de “ambientes pós-cristãos”, diante dos quais é necessária uma postura missionária por parte da Igreja, e conseqüente retorno ao catecumenato.

4. Visão distorcida dos sacramentos: influenciada pelos problemas da sociedade atual, a celebração dos sacramentos recebe influência do ambiente secularizado. Assim, nossos batizados não estão verdadeiramente iniciados na fé ou porque não tiveram uma catequese adequada, ou não concluíram sua iniciação ou porque ela foi insuficiente. Por isso não assumem firmemente os compromissos do seu batismo: são “sub-iniciados” na fé. Há uma falsa concepção do princípio: ex opere operato – feito o rito, aconteceu o sacramento, aconteceu a iniciação...sem falar dos sacramentos celebrados só como atos sociais...

5. Impotência da catequese: a pesar de todas as conquistas do movimento catequético mundial, e particularmente latino-americano nestes últimos 50 anos, a catequese continua com grandes dificuldades para transmitir a fé e iniciar à vida cristã.

6. Acontecimentos eclesiais: algumas conquistas, como já vimos, em âmbito eclesial, impulsionam a catequese para o resgate da dimensão catecumenal: maior conhecimento da obra catequética dos Santos Padres e do catecumenato primitivo, a renovação litúrgica e catequética pós-conciliar, os recentes trabalhos de pesquisa histórica e teológica sobre a iniciação cristã e principalmente a crescente consciência missionária e maternal da Igreja na educação da fé.

Tudo isso leva à profunda convicção de que a iniciação cristã toca o coração da Igreja, pois se refere às realidades profundas da fé, à transmissão da Mensagem Revelada, à manifestação da presença salvadora de Cristo na Igreja, ao apelo à conversão, abandono do pecado e adesão a Deus e à incorporação na vida divina através do batismo.

Leia na íntegra a matéria de Pe. Dr. Luiz Alves de Lima, sdb - http://mais.uol.com.br/view/1631363

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