quarta-feira, 3 de março de 2010

Anunciando a Boa Nova...

 "Li no seu blog sobre a experiência de visitas nas famílias, achei interessante, passei à coordenadora da catequese e decidimos que iríamos pegar o nome e telefone das crianças e que faríamos as visitas nas casas. Mas, chegando  lá o que falar, como vou abordar as famílias?"
Fiquei feliz de ler isso, o mais difícil vocês fizeram que foi tomar a decisão de mudar, de sair do comodismo e se colocar a caminho, de bater à porta... Esse medo, essa insegurança é mais que normal, foi assim com moisés, com os profetas: "Ah, senhor,mande outra pessoa, eu nem sei falar direito!" Foi essa a desculpa de Moisés, e Deus não engoliu, mas colocou uma pessoa junto com ele, seu irmão, nos mostrando que a missão de sair pra anunciar, deve ser em dois, um sendo a fortaleza do outro, aquele que intercede, que complementa, que é testemunha daquilo que falamos...  Essa visita nas famílias pelo fato de já ter sido agendada e esperada, ela se torna menos difícil... Seria, como que a Igreja indo às famílias, acolhendo, oferecendo toda riqueza a que temos direito. A primeira visita não é fácil, romper com esse medo, mas  quando começamos a conversa, vamos nos acalmando, e quem age é o Espírito Santo, e você sai dali meio que tonta, feliz da vida e mais preparada pra segunda... É bom reforçar que essa visita não é para dar catequese, sei que isso é coisa difícil de se pedir a um catequista, você vai apenas reconhecer terreno, ver em que terras está pisando, a menos que a pessoa te peça uma orientação ou manifeste o desejo imediato de receber algum sacramento. Por vezes entramos num campo minado e é preciso pisar com cautela, senão tudo explode. Anuncie sem cobranças, sem achar que tem que mudar tudo numa visita apenas, isso leva tempo. Deixo abaixo alguma orintações, que espero seja útil. Confie, entregue e depois me conte os resultados... Eu gosto de começar lendo a passagem de Isaías 43 , não tem quem não se sente amado ao ouvir essa declaração de amor.

Aqui estão os passos para o Querigma, não necessariamente nessa ordem, conforme o desenrolar da conversa, você vai encaixando, concatenando cada passo, o importante é que a pessoa se sinta amada por Deus, no estado em que ela se encontra, à partir desse amor ela vai enxergando que está longe de Deus, algumas de imediato reconhece e sabe o porque desse afastamento, outras perguntam: "Mas porque não sinto esse amor de Deus?", nesse momento o evangelizador com cautela e sem apontar o dedo, diz que o pecado o impede de sentir o amor de Deus e você entra dando a ela a Boa notícia que Deus já o perdoou, já o libertou por meio de Jesus, que ele precisa ter fé e acreditar, pedir o Espírito Santo, sentir o desejo de viver também em comunidade. É necessário que todo os passos do querigma, venha acompanhado do testemunho do evangelizador, temos que mostrar aos evangelizandos o que Cristo fez na nossa vida e como é bom viver em comunidade.

DEUS TE AMA, com amor incondicional, mas teu PECADO te impede de sentir esse amor. Entretanto, Ele já te perdoou e LIBERTOU pela morte e ressurreição de Cristo Jesus. A única coisa que você deve fazer é crer, ter fé e CONVERTER-SE a fim de receber seu amor, que é o ESPÍRITO SANTO e possa viver na família de Deus, fazendo parte da COMUNIDADE.

Sabemos que tem várias formas de se passar os passos do querigma, nós damos vida e damos cor à eles. O sentido original do Querigma, é de sermos páginas vivas, pessoas que transparecem uma experiência concreta de Cristo, de alguém que desceu do monte porque esteve com Ele e pode testemunhar com sua vida que Ele é o Senhor da sua vida, da sua Igreja e da sua comunidade."


"Não podemos permitir que as pessoas continuem sendo as mesmas, depois de ter encontrado conosco". (Madre Teresa de Calcutá)




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